História A Whole New World - Klance - Prólogo

Klance A.U - Aladdin -

Em um reino longínquo, em meio ao deserto, existia de tudo.

Magia e riquezas; maldade e desejos; e claro, a ambição...

A ambição reside em um ser específico; feiticeiro e conselheiro real. Seu nome é Lotor.

Ele procura há anos por uma caverna recheada de tesouros. Tesouro este que o deixaria mais rico que o próprio governante do reino, a quem ele não hesita em trair em momento algum. Mas não são os ouros, rubis, diamantes ou esmeraldas que o interessam, mas sim, a lâmpada.

Lendas antigas contam que dentro dela mora um ser poderoso, capaz de realizar o que quiser ao amo; claro que, com algumas pequenas condições. Este ser, é o Gênio.

Lotor sonha em pegar essa lâmpada, para que o Gênio realize seus desejos. Os seus mais sombrios e maléficos desejos...

Ele engana ladrões com a promessa de que todo o tesouro será deles, mas com a condição de que apenas a lâmpada terá sua posse.

Com o desejo de grandeza e poder, todos acreditam e fazem o que lhes é dito. Mas não é tão fácil quanto aparenta…

A caverna é mágica e amaldiçoada. Com a condição de que apenas uma alma pura, um diamante bruto, é digno de adentrá-la. E ao adentrá-la, apenas a lâmpada pode ser tocada e levada; se algo mais for tocado, quem entrou está destinado à morte. E acredite, não tem como sobreviver.

Quem não tem essas características, até pode entrar. Mas de lá não sai nunca mais…

Lotor se vê frustrado em todos esses anos de tentativas falhas, jurando a si mesmo que um dia, colocaria as mãos naquele tesouro especial.

Takashi ou só Shiro, é o sultão. Ele governa o reino com sabedoria e devoção; o povo o amava, ele é um bom governante. Mas, está no ponto de arrancar os cabelos ou vê-los ficar cada vez mais brancos. Queria que o motivo fosse simples, mas não. 

Seu filho — que na verdade era seu irmão de sangue, mas o criou como um filho — estava o deixando louco! Tudo porque não queria arranjar uma pretendente. Foram dois anos tentando achar, até Shiro ter uma conversa séria e descobrir que seu pequeno — também — é gay. E com isso, a busca continuou; agora para um pretendente.

Achando que as coisas iriam melhorar, se sentiu iludido e patético ao ver todos os príncipes de outros reinos serem expulsos ou só saírem de lá às pressas, por insultos ou, assustados. Não sabia mais o que fazer, além de suspirar derrotado. Não queria forçar o filho a nada, mas a lei era que o sucessor precisava escolher um pretendente até os dezesseis anos e bom… faltavam apenas três dias para atingir essa idade.

Keith é o príncipe. Ele só queria ter liberdade, poder sair, ir além dos muros do castelo. Se sentia preso e sua única companhia — tirando Shiro — era Kosmo, seu cão; que estava mais para um lobo por seu tamanho, mas isso é por ele ser um husky.

O motivo de todos os caras saírem assustados do castelo, era justamente por ele. Kosmo sempre o protegia deles. E, quanto às moças, elas só conversavam e Keith era honesto; elas eram compreensivas — nem todas — e aceitavam. A minoria a contragosto, mas aceitavam.

Ele não queria preocupar e nem decepcionar seu pai, mas, não gosta de ser forçado a nada. E, o forçar a se casar, era algo que excedia todos os limites impostos por si. Perdeu as contas de quantas vezes discutiu com Shiro sobre isso, e também, nem contou as vezes em que deixou claro que até faria isso, mas não forçado; e sim, por se apaixonar de verdade. Algo meloso demais para si, mas foi o único jeito de fazer seu pai aceitar de uma vez.

Lance morava no reino; na aldeia do outro lado dos portões do castelo.

Ele não era um dos mais afortunados. Na verdade, ele não tinha nada. Como muitos daqueles que moram ali; tem nem o que comer ou ao menos um teto, ele entrava nesse grupo. A diferença, era que ele até tinha um lugar onde morar; e para comer, bom… ele pegava. Não, não pensem que ele roubava, essa palavra é muito forte — não que os guardas reais se importem com isso, pois usam até demais —.

Lance tem um melhor amigo. Seu nome é Hunk, e ele um macaquinho, que o ajuda e sempre participa das aventuras arriscadas e malucas consigo. 

Ele só não queria passar por tudo o que passa. Não queria ser chamado de ladrão nunca mais, mas isso parece que é pedir demais para o alguém que ele era...

Complicações, emoções e aventuras.

Paixões, angústias e medo.

Mentiras, verdades e descobertas.

São coisas demais para serem ditas de uma vez só, então vamos com calma para contar a história.

Sem mais delongas, bem-vindos à Agrabah.