História A You - SungJae e problemas

Aquilo me assustou e me pegou desprevinida, porque ele estava me beijando?

Não reagi fiquei ali parada encarando –o

E quando ele abriu os olhos me encarou com ternura enquanto se afastava.

-Por que fez isso? – sussurrei

-Você não percebeu eu gosto de você Alice você é a garota mais incrível que um cara pode pedir, eu estou apaixonado por você – disse ele

-Eu...eu – droga por que não consigo responder – Eu preciso ir – falei pegando as minhas coisas e saindo em disparada do refeitório.

Só parei pra tomar folego quando alcancei o portão, e droga por que fui fazer aquilo, agora meu peito doía.

Peguei a bombinha e inspirei algumas vezes até recuperar boa parte do ar.

Droga Alice quando um cara se declara pra você, você diz alguma coisa não foge.

Quando senti que estava bem sai da faculdade, não me importava em perder as duas ultimas aulas, queria apenas um tempo pra pensar, era estranho pensar que SungJae  gostava de mim, ele sempre foi imparcial, e não sei se posso corresponder.

Mas o que ele sente é paixão, isso quer dizer que logo passara, se ele me amasse talvez as coisas fossem diferentes, mais não era assim era?

Amor é algo durador e para sempre, paixão é um sentimento que logo se esvai depois que se consegue o que quer, e eu não quero isso entre mim e o SungJae .

Segui pra uma cafeteria que ficava a alguns metros de onde eu estava, quando cheguei la pedi chocolate quente e me sentei em uma mesa e fiquei apenas olhando pra rua sem realmente prestar atenção.

-Alice– escutei uma voz familiar

-Junggyu – falei me virando e dando de cara com ele.

-O que faz aqui? – perguntou ele

-Bem eu...eu...

-Por que esta matando aula? – perguntou ele

-Não me senti bem – menti

-E porque não me ligou? – perguntou ele se sentando a minha frente

-Não queria incomodar então vim pra ca – respondi – Chocolate quente sempre me deixa melhor – falei com um pequeno sorriso

-Aish em pequena – disse ele – Vem eu ti levo pra casa – disse ele

-Mas e o seu ensaio? – perguntei

-Acabamos de terminar – disse ele – Vamos?

-Claro – falei me levantando

 Seguimos pra casa, e assim que chegamos a entrada, tinha um carro preto parado la, olhei pra Junggyu que estava tão confuso quanto eu.

Quando nos aproximamos, dois homens vestindo ternos escuros se aproximaram.

-Quem são vocês? – perguntou Junggyu 

-Trabalhamos pros pais da senhorita Alice – disse um dos homens – E os pais dela pediram para que viéssemos busca –la

-Pra que? – perguntei

-Pra leva –la pra Paris, aonde eles se encontram – disse o homem

-Oppa? – falei segurando a mão de Junggyu com força

-Que estranho, meus pais não comentaram nada, e seus pais também não falaram nada – disse Junggyu desconfiado

-Eles não tiveram tempo de comunicar – disse o outro homem

-Mas tiveram tempo de manda –los? – perguntei

De repente escutamos um carro frear bruscamente, assim que me virei vi SungJae sair do veiculo com uma expressão que ia de preocupada a confusa.

-SungJae o que faz aqui? – perguntei

-Eu fiquei preocupado voce sumiu no ultimo tempo – disse ele

-Quem são os engomadinhos? – perguntou ele

-Aparentemente pessoas que trabalham pros meus pais – suspirei

-Alice porque não liga pra eles – disse Junggyu 

-Pros meus pais? – perguntei

-Sim – respondeu ele

-A essa hora eles devem estar dormindo – falei

-Mas liga mesmo assim precisamos confirmar se eles trabalham pros seus pais – disse Junggyu 

-Acho que eles não trabalham não – disse SungJae levantando as mãos

-Porque? – perguntei direcionando meu olhar aos dois homens vendo as armas.

-Só pode ser uma piada – disse Junggyu levantando as mãos.

-Vamos seja uma boa garota e entra no carro – disse o cara sinalizando com a arma pra mim

-O-oppa – sussurrei sentindo o pânico

-Não precisam levar ela, a gente paga o quanto vocês quiserem – disse Junggyu 

-Não negociamos com crianças – disse um deles vindo em minha direção e segurando meu braço me afastando dos garotos

-Ela esta doente – disse SungJae – Existem outras maneiras de fazer isso

-Como meu colega disse, não negociamos com crianças – disse o outro –Vocês terão notícias nossas, e se chamarem a polícia mandaremos ela aos pedaços – disse ele jogando um celular que caiu entre os meninos.

-Junggyu – chamei sentindo as lagrimas enquanto o cara me jogava pra dentro do carro

-Tudo ficara bem – disse Junggyu um pouco antes de o carro sair cantando pneu.