História Abaixe esse som! ;; markhyuck - Eu faço qualquer coisa!

 Donghyuck dançava animado pela casa, seus pais haviam saído, com a desculpa de ir ter uma noite romântica, o deixando sozinho e com uma caixa de som pequena porém potente, o rapaz escolhia as músicas que considerava suas favoritas do seu astro, pouco ligando pros seus vizinhos.

                          Ao contrário do Lee, Mark estava com seu irmão mais novo, seus pais estavam já estavam dormindo. O canadense lia um livro qualquer que havia achado na estante para o pequeno Jeno, de apenas 5 anos, quando uma música extremamente alta invadiu o quarto, assustando os dois.

—O que é isso?— Perguntou, abrindo a janela.—Vem do vizinho. Pode dormir, Nono, daqui a pouco ele abaixa isso.

                        Após mais de uma hora, Mark já deitado na sua cama, olhava pro irmão, que havia conseguido dormir mesmo com todo aquele barulho. O Lee encarava o teto, usava o telefone um pouco, lia um pouco do livro mas não conseguia dormir com aquele barulho ensurdecedor.

                   Saiu do quarto, olhando pelo corredor. Desceu as escadas com calma e saiu de casa, indo bater na casa do vizinho.

—Por que ele não abre a porta?—Disse pra si mesmo, batendo com mais força.

                Já irritado com aquilo, tentou a campainha, continuou batendo e nada.

—VIZINHO!— Gritou, enquanto dava batidas na porta. A mesma foi aberta em minutos e um Donghyuck emburrado apareceu.

—O que você quer?—Encostou na batente da porta, olhando pro rapaz.

—Que você desligue ou abaixe a música.— Disse sério, cruzando os braços.

—Não. Boa noite.—Tentou fechar a porta, vendo o canadense por o pé, o impedindo.

—Eu faço qualquer coisa! Por favor, só abaixe a música.— Entrelaçou os dedos, se abaixando um pouco. O Lee a sua frente deu um sorriso.

—Qualquer coisa?

—Qualquer.

—Até mesmo ser fofo comigo?

—Espera, o quê?—Mark disse, seus olhos estavam arregalados, enquanto Donghyuck continuava com o sorriso nos lábios.

—É só você ser fofo comigo que eu abaixo o volume da caixa.—Pós ambas as mãos atrás do corpo, esperando. O Lee deu um suspiro, encarando o coreano nos olhos.

—Hyuck, você poderia por favor, abaixar um pouco do som para que eu pudesse ter sonhos com meu anjinho?— Tentou afinar a voz, vendo o outro lhe olhar irritado.

—Achei pouco, não abaixarei.— Tentou fechar a porta, sendo interrompido pelo pé do canadense de novo.

—Espera! Eu te dou um beijo na bochecha e você abaixa esse som!— Donghyuck abriu a porta, dando um sorriso.

              Os dois sabiam do amor do coreano pelo Lee, sendo até correspondido. Porém, Mark nunca havia tomado uma iniciativa, deixando até Donghyuck sem acreditar no que o canadense havia lhe dito.

—Então, pode ir.—Abriu a porta, colocando ambas as mãos atrás do corpo. Mark respirou fundo, fechando os olhos e se aproximando lentamente.  O coreano achou engraçado, puxando o Lee para um selinho rápido, separado pelo Lee que ficou em choque.—Pronto, eu abaixo o som.— Disse, puxando o celular e abaixando o som, dando um sorriso para Mark.

—Eu... Beijo... Som...— Disse, sem conseguir formar uma frase, vendo o outro rir.

—Ok, eu te dou outro.— Dessa vez, sem choque algum, os dois deram um beijo rápido, necessitado, só se separando ao que a falta do ar se fez presente. — Até amanhã, Mark.

             O Lee fechou a porta, caindo animado no sofá, dando um sorriso pro nada. O canadense, entretanto, passou a noite acordado, pensando no beijo. Esperava que o coreano aumentasse o som no dia seguinte, para que o ocorrido acontecesse de novo.