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História Abismo - Camren - O destino sempre se encarrega...


Escrita por: StrongerMore

Notas do Autor


Alebitario, recém li tua mensagem lá no outro site. Não me denuncia que sou eu mesma, hehehehehe. Obrigada pela preocupação de minha fic estar sendo plagiada, isso é muito importante para quem escreve. Capítulo para ti. :D

Capítulo 32 - O destino sempre se encarrega...


Voltaram para a sala junto aos demais e seguiram conversando e tomando champanha até tarde. Clara se recolheu cedo para deixar “os jovens” mais à vontade, como se isso fosse possível, vez que ela os acompanhava à altura nas conversas e nos drinques.

 

POV Lauren

 

Não conseguia desfazer o sorriso que havia preenchido meu rosto, e Camila estava da mesma forma. Ficava boba a observando e o som de sua risada e as expressões que fazia quando achava algo engraçado me preenchiam inteiramente. Eu estava verdadeiramente bancando uma boba completamente apaixonada, mas não me importava nem um pouco em demostrar isso.

Já era tarde e resolvemos ir nos deitar, no dia seguinte levantaríamos cedo para preparar o churrasco e Ben com certeza não dormiria até tarde, tendo todos em casa.

Me levantei e puxei Camila pela mão a conduzindo até o quarto, ela estava mole de tanto sono e por causa do pouco que bebeu. Fui até o banheiro e me troquei. Me deitei de barriga para cima e fechei os olhos enquanto esperava Camila se trocar e sair do banheiro.

Acho que cochilei, pois não a vi voltar para o quarto. Só senti seu peso sobre mim enquanto ela se deitava em meu corpo. Abri os olhos e vi aquelas duas orbes castanhas me encarando e aquele sorriso que eu tanto amava em seu rosto. Pelo jeito o sono tinha sumido por completo.

- Oi. – ela disse, apenas.

- Oi. – respondi levando a mão para acariciar seu rosto, passando em seguida o dedo por seus lábios carnudos.

- Você é linda. – falou roçando o nariz em meu rosto.

- Você é mais.

- Você é cheirosa. – disse cheirando meu pescoço e eu estava gostando muito daquilo tudo.

- Você é muito mais.

- Você é gostosa. – mordiscou meu pescoço, passando a língua em seguida.

- Mas eu prefiro o seu gosto. – falei virando-me na cama e ficando por cima dela.

Tomei seus lábios em um beijo cheio de desejo. Rompi aquele contato e passei o nariz pela mandíbula da minha latina, baixando lentamente em direção ao seu pescoço. Subi em direção a sua orelha e mordisquei o lóbulo, dando um leve chupão logo abaixo.

- Eu falei mais cedo que você seria castigada, não foi? – recebi um gemido como resposta ao começar a dar beijos molhados em toda a extensão de seu pescoço.

Beijei seus ombros demoradamente, passando brevemente sua língua a fim de sentir seu sabor. Fiz os mesmos movimentos em seu peito até chegar ao decote da camisola.

- Huumm, deliciosa. Mas ainda não é o gosto que quero sentir. – falei afastando-me e tirando a camisola de Camila, que me olhava cheia de volúpia.

Voltei a ir em direção ao corpo moreno e lambi a auréola de um dos seios e depois do outro, sugando-os em seguida. Prossegui em direção ao abdômen, dando mordiscadas, beijos, lambidas e chupões.

Alisava as curvas sensuais de Camila e apertava suas coxas. Subi uma das mãos e segurei um dos seios, apertando-o com certa força, mas nada que a machucasse, arrancando um suspiro entredentes.

A latina arqueava cada vez mais seu corpo, ansiava por um contato mais profundo. Precisava daquilo. Dava gemidos quase que doloridos.

- Laureeenn, mais rápido. – pediu em ânsias.

Diante daquele pedido sôfrego esbocei um sorriso, mas sem desviar meus lábios do corpo da minha esposa.

- Está com pressa, amor? – disse levando um dedo até a intimidade de Camila e o passando por cima, fazendo-a gemer alto e arquear o corpo suplicando pelo aumento daquele contato - Eu falei que você seria castigada. Agora vai ter que aguentar.

Segui distribuindo carinhos em sua barriga, beijando sua pélvis. Levantei um pouco a cabeça e afastei as pernas de Camila, olhando-a nos olhos. Vi que estava quase em desespero, beirando o limite.

Voltei a me inclinar sobre seu corpo e me posicionei entre suas pernas. Baixei a cabeça vagarosamente e passei a língua em sua virilha. Vendo a reação que teve olhei para seu centro de prazer e passei a língua por cima deste, apreciando o gosto do líquido que já escapava dali em abundância.

Abri a sua intimidade com o auxílio dos dedos e vislumbrei o clitóris pulsante, túrgido de prazer. Dei um leve beijo naquele local e em seguida passei a chupá-lo delicadamente, enquanto passava o dedo em sua entrada, fazendo movimentos circulares.

Lambi toda a extensão encharcada e circundei a vagina de Camila com a língua, penetrando-a sem aviso. Fazia movimentos rápidos, enquanto seguia estimulando seu clitóris com o polegar. De vez em quando tirava a língua de seu interior e a chupava. Sentia as paredes internas se fechando cada vez mais.

Camila rebolava enlouquecidamente em minha boca. Coloquei minha língua mais uma vez dentro dela e fiz movimentos para que alcançasse mais fundo, atingindo seu ponto de prazer.

Movimentei minha língua em círculos e a senti sendo sugada para em seguida receber o gozo após um grito de Camila. Limpei toda sua intimidade com a língua e subi beijando seu corpo até chegar a sua boca e lhe dar um beijo apaixonado.

- Melhor gosto de todos. – falei ao me separar dela, que não respondeu de tão fraca que havia ficado com o poderoso orgasmo que tivera.

Me deu um selinho e se aninhou em meu peito quase dormindo. Ela nua e eu totalmente vestida.

- Você está muito vestida. – murmurou antes de pegar no sono.

Acordei na manhã seguinte às seis e meia, por mais que tivesse ido dormir tarde não conseguiria pegar no sono novamente. Camila ainda estava nua agarrada a mim e só aquela visão estava me deixando acesa.

Afastei-me lentamente dela e tirei minha roupa, ficando em pé de igualdade. Me aproximei de minha bela adormecida e dei um suave beijo em seus lábios, tentando acordá-la. Mas não surtiu muito efeito. Baixei a cabeça beijando seu pescoço, me detendo um tempo ali, recebendo um pequeno gemido como resposta.

Sorri de lado e abocanhei seu seio direito, enquanto massageava o esquerdo com a mão. Ela passou a se mexer embaixo de mim e a gemer, indicando que estava desperta. Senti quando pegou meu rosto e puxou-o em sua direção me dando um digno beijo de bom dia.

- Bom dia, minha taradinha. – falou entre um beijo e outro.

- Bom dia. – disse, selando seus lábios com carinho - Sua taradinha mesmo, você é que me deixa assim, louca de desejo logo de manhã. Me sinto uma adolescente que não consegue se controlar. Acordo todo dia excitada pensando em você. – disse olhando em seus olhos.

- Então vem cá e vamos aplacar esse teu fogo. – falou me puxando totalmente sobre ela e abrindo as pernas para eu me posicionar entre elas.

Não me fiz de rogada e ainda admirando aqueles olhos chocolate posicionei meu pênis em sua entrada e a preenchi bem lentamente, como forma de aumentar nosso prazer.

Passei a fazer movimentos contínuos em seu interior, passando a beijá-la e a acariciar seu corpo. Ela ora alisava, ora apertava e ora arranhava minhas costas. Sentia que estava quase lá, mas queria prolongar aquele momento para que chegássemos juntas ao auge.

Desci os beijos para o seu pescoço e ela, com os lábios livres de meus beijos, passou a gemer quase gritando, me excitando ainda mais. Beijei um de seus ombros e levantei o rosto novamente para observá-la. Seus olhos brilhavam e já não conseguia fechar a boca, gemendo desesperadamente. Mordi meu lábio inferior e intensifiquei as estocadas, percebendo que ela estava tão perto quanto eu.

Arqueou seu quadril ainda mais para aumentar o nosso contato. O suor escorria de nossos rostos. Fiz um movimento mais forte e ela deu um grito, gozando em mim. Com aquela visão também cheguei ao meu orgasmo e me derramei dentro dela.

Permanecemos deitadas, abraçadas, quietas, curtindo a companhia uma da outra. Ela fazia carinho em meus cabelos enquanto eu descansava a cabeça em seu ombro.

- Vamos tomar um banho? – me perguntou depois de um tempo, ainda me fazendo carinho.

- Vamos, antes que o Ben acorde. – disse sem querer sair dali, mas nosso filhote acordaria dali a pouco com toda energia reposta.

Me mexi lentamente, afastando-nos e me levantei. Estendi a mão para ela que choramingou ao pegá-la, mas também acabou levantando. Ficamos em pé e juntamos nossos corpos nus frente a frente, era o encaixe perfeito. Nos beijamos vagarosamente até que ela se afastou e me puxou em direção ao banheiro.

Entramos no box e ficamos algum tempo nos beijando e conversando enquanto a água morna escorria por nossos corpos. Eram simplesmente carinhos, nada além disso, sem qualquer urgência ou necessidade sexual.

Terminamos nosso banho, nos arrumamos e fomos ver Ben. Entramos em seu quarto e ele ainda dormia, resolvemos deixar que ele descansasse mais um pouco, ele havia se agitado muito ontem e hoje não seria diferente.

Fomos direto para a cozinha, onde entramos abraçadas, nos deparando com minha mãe já preparando o café da manhã. Quando nos viu sorriu e veio em nossa direção.

POV Lauren – Fim

 

- Não sabe como ficou feliz em ver vocês assim. – disse juntando-se ao abraço – Nunca foi segredo que eu gostei da Camila como uma filha desde a primeira vez que a vi, assim como foi com a Sophia. E eu tenho certeza que vocês vão fazer minhas meninas muito felizes. – falou olhando para Camila.

- Se depender de mim a Lauren vai ser a mulher mais feliz do mundo. – disse lançando um olhar apaixonado para a mulher.

- Vocês são tão lindas juntas. Parece que o destino fez de tudo para uni-las. Lembro-me de uma vez quando vocês eram ainda crianças e Mike e eu conhecemos seus pais em um churrasco de amigos em comum, Camila. Seus pais eram pessoas maravilhosas. As meninas e eu acompanhávamos meu marido que tinha vindo a NY a negócios. – quanto mais Clara falava mais Camila e Lauren arregalavam os olhos e ficavam sem entender onde ela ia chegar – Você e as meninas fizeram amizade quase que instantaneamente, a Tay até brincou com outras crianças, mas a Lauren não desgrudou de você sequer por um instante e vocês até choraram quando se despediram.

- E-eu não lembro disso. – falou Camila num sussurro.

- Nem eu. – completou Lauren

As duas se olhavam espantadas. Então aquela ligação delas vinha de muito mais tempo do que elas supunham e o destino deu um jeito de reaproximá-las. Sem dúvidas era o que se poderia chamar de amor à primeira vista.

- Você e a Tay deviam ser um pouco mais velhas que o Ben, Camila. Pensando em tudo que aconteceu acabo tendo certeza o destino ainda tem muitos planos para vocês.

Seguiram conversando sobre aquelas ‘coincidências’ até que o resto do pessoal foi se juntando a elas para tomarem o café. Contaram a todos aquela história que Clara narrou e ficaram tão espantados quanto elas.

Troy e Jason estavam combinando de fazerem o churrasco e os demais prestavam atenção neles, quando Ben entrou na cozinha bocejando.

- Filhote di Mamiii. – Camila levantou pegando-o no colo e lhe enchendo o rosto de beijos – Acordou, dorminhoco?

- Sim, Mami. Acordei. – disse fechando os olhos e apoiando a cabeça no ombro da mãe, que riu.

- Tem certeza? – ele concordou com a cabeça – Então fica no colo da Mamãe enquanto a Mami prepara o seu leite.

Entregou o filho para Lauren que repetiu o gesto da esposa, enchendo-o de beijos. Apertou-o nos braços e mordeu de leve a pequena barriguinha.

- Coisa fofa da Mamãe. Não sei como posso amar tanto uma coisinha tão pequena como você. – falou brincando.

- Porque eu sou seu filho. – respondeu entre risadas. Sua mãe sempre fazia aquelas cenas de manhã e ele adorava aquilo.

- Será mesmo? Vamos examinar para ter certeza. – passou a fazer que examinava o menino – Cabelinho castanho, confere. Olhinho verdinho, confere. Narizinho arrebitado, confere. Barriguinha branquinha, confere. – e passou a fazer cócegas no lugar, arrancando gargalhadas do filho – É... agora tenho 100% de certeza que é mesmo meu filho.

Ben se abraçou na mãe ainda rindo, enquanto Camila se aproximava com o leite já pronto.

- Quer dizer que a senhora ainda tinha dúvidas, Jauregui? – disse com falsa indignação, abaixando na altura do ouvido de Lauren só para que ela ouvisse – Vai ficar de castigo por isso...

- Não amor, eu só estava brincando. Eu nunca tive dúvidas. – falou em desespero.

- Nossa Jauregui, já está assim? Já vi quem é que manda na relação. – falou Veronica rindo.

- Veronica, deixa as meninas. – repreendeu Lucia e Veronica ficou quieta.

- E na de vocês também dá para ver bem quem manda, né Vero? – revidou Lauren com um sorriso debochado nos lábios, levando um olhar torto de Camila.

Camila pegou Ben do colo de Lauren assim que ele terminou de tomar seu café e se dirigiu ao quarto do filho para que ele trocasse de roupa. Não esperava ser seguida de perto pela morena, que abraçou os dois por trás assim que entraram no quarto, surpreendendo-os.

- Ai Mamãe, você me assustou. – reclamou, mas estava rindo.

- Desculpa, filho. Não foi minha intensão.

Camila deixou-o no banheiro escovando os dentes e foi ver uma roupa, mais uma vez se surpreendeu quando a morena abraçou-a por trás, agora enterrando o nariz em seus cabelos.

- Você não estava falando sério quando disse que ia me castigar, não é? – perguntou, roçando o quadril no bumbum da latina – Eu estava só brincando com nosso filho.

- Para, Lauren, o Ben já vai entrar aqui. – reclamou, mas tinha um sorriso nos lábios.

- Ué, não estou fazendo nada, só te abraçando. – falou ainda mantendo o movimento.

- Eu sei que era só brincadeira, sua tarada. – falou virando de frente para Lauren – E agora para com isso.

Tentou se afastar, mas a morena a prendeu pela cintura e roubou um beijo. Se desvencilhou de Lauren e foi em direção do filho que entrava no quarto.

- Vem, bebê da Mami. Vamos colocar sua sunguinha e uma roupa por cima, na hora que você quiser entrar na piscina é só tirar. – falou terminando de vestir o garoto – Agora vai lá com a Vovó que a Mami vai por um biquíni. Não esquece da bóia se você for entrar na água, heim.

Entrou no quarto mais uma vez seguida pela morena. Pegou um biquíni com estampa floral e colocou-o sobre a cama, começando a se despir para vesti-lo. Lauren virou-se em direção a Camila assim que escolheu o que iria colocar e não esperava se deparar com a latina sem blusa e já tirando o sutiã.

Foi até a porta enquanto a outra estava distraída desabotoando a bermuda e a trancou. Caminhou em direção a Camila que percebeu a intenção da morena assim que viu o desejo brilhando em seus olhos.

- Já Lauren? – perguntou maliciosa massageando os próprios seios para provocar a esposa.

- Somos recém casadas, isso é perfeitamente normal. – falou tirando a blusa e o sutiã, e em seguida a bermuda junto com sua cueca, mostrando seu pênis quase rígido.

- Acho que estou virando ninfomaníaca. – disse a latina se aproximando de Lauren e acelerando a ereção desta com movimentos contínuos em seu membro.

- Desde que você satisfaça seu desejo só comigo, não vejo problema nenhum.

- E com quem mais ia ser? Tendo uma morena gostosa dessas na minha cama só para mim, ninguém mais no mundo tem chance.

- Acho bom mesmo. – disse beijando o pescoço de Camila.

- Eu te amo.

- Eu te amo mais. – disse já baixando a bermuda e a calcinha que a latina vestia.

- Vamos ter que ser rápidas, daqui a pouco alguém vem nos chamar. E Will e Emma também já devem estar chegando. – falou entre beijos.

- Uma rapidinha, é? Por mim não tem problema nenhum. Sendo com você com certeza será satisfação garantida para ambas as partes. – riu e caiu na cama sobre Camila e mais uma vez se amaram.

Com certeza aquela não seria a última vez no dia que aquilo aconteceria.



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