1. Spirit Fanfics >
  2. Abnormal Lovers >
  3. O pressentimento dos Ackermans

História Abnormal Lovers - O pressentimento dos Ackermans


Escrita por: Buntaichou-Zoe

Notas do Autor


Olá meus amores tudo bem? :333
Espero que sim.

Ah, queria agradecer pelos favoritos e comentários do capítulo anterior, que sem dúvida sempre renovam minhas forças e me deixam muito, muito feliz. Obrigado mesmo ♡♥

Boa leitura meus amores

Capítulo 20 - O pressentimento dos Ackermans


Fanfic / Fanfiction Abnormal Lovers - O pressentimento dos Ackermans

Levi dirigiu o carro por 8 horas, até chegar em seu destino, a Pensilvânia. Chovia muito e, devido ao horário e cansaço, decidiu passar a noite em um hotel à beira da estrada. Era um lugar com instalações razoáveis, e embora estivesse exausto, o moreno não deixou de fazer uma minuciosa limpeza no quarto e trocar os lençóis da cama. 

— Hanji pode tomar banho primeiro, ainda tenho que pedir o jantar. — disse ele com o telefone do hotel em mãos.  

— Tá, estou indo... — ela assentiu positivamente com a cabeça, e se dirigi ao banheiro, embora não estivesse muito entusiasmada para aquilo. Estava mais interessada no jantar, afinal estava faminta. 

Alguns segundos depois.... 

— Leviiiiiiiiiiii!!!!!!! 

— Hanji? 

 Levi arregala os olhos e corre ao banheiro desesperado. Ao entrar no banheiro encontra a namorada nua e encolhida na banheira com uma cara assustada.   

— O que houve? Aconteceu alguma coisa? — perguntou o moreno com um tom  preocupado. Ele bem sabia que não poderia se tratar de um bicho ou algo do tipo, Hanji não era esse tipo de garota. 

— Estou com medo Levi, tinha alguma coisa na janela!  E esse hotel...é um lugar esquisito demais! 

— Tsc, esquisita é você quatro olhos, não vejo nada demais. — diz ele averiguando a janela e fazendo pouco caso daquilo.  

— Esse banheiro iluminado por velas, parece um daqueles filmes de terror antigos! E Você prestou atenção na cara da dona desse hotel? Ela não parece confiável! — reclamou Hanji cruzando os braços, emburrada. Tinha se esquecido que os olhos de Levi, estavam acompanhando cada movimento dela. 

— A dona do hotel disse que por causa da tempestade, alguns cômodos estão sem energia...bom, já que está tão desconfiada desse lugar... posso tomar banho com você, se quiser. — sugeriu ele a fitando com um sorriso de canto.  

— C-Certo. — disse a morena, quebrando o silêncio. 

— Hm?  

— V-Vamos tomar banho juntos... — gagueja ela, evitando olhar para ele. Estava sentido o rosto arder. Mas desejava que ele ficasse. 

Levi se aproxima da banheira e se agacha ao lado dela, acariciando o rosto de Hanji. 

— Ei, retardada, posso ficar de costas enquanto termina de tomar banh- 

Ele não termina de dizer "banho", é interrompido por Hanji que o envolve com os dois braços ao redor de seu pescoço e o beija delicadamente. Desta vez, ela realmente o surpreendeu com a guarda baixa. Levi, não esperava por aquilo. 

— Levi, a água está ótima. — disse ela com um singelo sorriso nos lábios. 

Ele sorri de volta e logo começa a se despir. Depois, entra na cuidadosamente, se sentando do outro lado da banheira.  

— Vem logo quatro olhos, esfregue minhas costas. 

Hanji entrelaçou as pernas entre a cintura de Levi e passou a esfregar suas costas, inclinando se sobre ele até seus cabelos úmidos roçarem sobre as costas do moreno. Adorou ver o quanto ele se arrepiava, cada vez que ela o tocava. 

— Ei, quando será minha vez? — perguntou ele, com ânsia de tocá-la também. 

— Shii, eu ainda não acabei...  — ciciou Hanji. 

Ele suspira, revirando os olhos. 

 Hanji sorri, enquanto aplica beijos pelas costas dele. Levi geme baixo.  

— Pronto, agora, esfregue as minhas. — sugeriu ela. 

— Como quiser, quatro olhos de merda. 

Ele esfregou as costas da morena devagar, enquanto beijava lentamente o pescoço dela, deixando chupões fortes e demorados. 

 Levi percorre suas mãos por todo corpo de Hanji, a fazendo arfar a cada toque. 

O moreno desliza sua mão pela coxa de Hanji, enquanto a trazia para si. De repente, estava em todo lugar. Levi deu um leve riso ao sentir a namorada cravar suas unhas em suas costas ao mesmo tempo em que ele adentrava em sua intimidade. 

Hanji sentia um misto de sensações naquele momento. Logo, a dor havia se transformado em prazer, e tudo se tornou completamente excitante e intenso. Cada olhar, cada gesto e cada toque. 

— Amo você... 

Sussurrou Levi ao ouvido de Hanji, enquanto ambos se moviam ao mesmo ritmo. Ele ainda não havia dito aquilo, não abertamente. A morena também murmura um "eu te amo", o segurando com força pela nuca. Não podia mais viver sem ele, não podia. Flexionou os quadris contra os dele, à medida que ele entrava e saia dela com voracidade. Os beijos dele, eram cada vez mais famintos e cheios de desejo. 

Os dois se esqueceram de tudo, de seus problemas, suas dúvidas e medos enquanto se entregavam um ao outro. 

 

 

— 

 

 

Algumas horas depois, Hanji desperta abrindo os olhos com dificuldade devido a luz do sol que entrava através das cortinas entreabertas. Eram 8:05 da manhã, quando se lembrou que não havia jantado na noite anterior, e seu estômago prontamente começa a protestar. Ao olhar para o lado, viu que Levi estava deitado de costas, trêmulo e suando frio. 

— Levi!!! Acorda, voc- 

— MÃE!!!!!!!! — gritou o moreno se levantando subitamente. O suor escorria de sua testa enquanto ofegava com um semblante aterrorizado.  

— Levi, tudo bem? — perguntou ela aflita. Levi notou a preocupação nos olhos da namorada e prendeu uma das mechas do cabelo dela, atrás da orelha. 

— F-Foi só um pesadelo. Me desculpe, se eu te assustei. 

— Foi... com a sua mãe, não é? 

Ele apenas assentiu com a cabeça. 

— Na verdade me lembrei da morte dela... do tiro. As pessoas que estavam lá... são como um borrão na minha cabeça, não consigo me lembrar. 

Hanji esfregou as costas de Levi, sem dizer uma palavra. Ela bem sabia como que aquelas lembranças eram dolorosas para ele.  

— Er... você está com fome? — indagou ela tentando mudar propositalmente de assunto. 

— Um pouco. 

— Isso é ótimo podemos pedir alguma coisa e... que foi? Que cara é essa? — diz ela arqueando uma das sobrancelhas, desconfiada. Ele estava sorrindo? 

— E você, está bem? — perguntou o moreno ainda estampando um pequeno sorriso. 

— Estou dolorida. — respondeu. 

— Ah... bem isso é normal já qu- 

— Aaaah meu estômago dói tanto que mal posso me mexer. — reclamou Hanji fazendo biquinho. 

Levi revirou os olhos. 

— Estava se referindo ao seu estômago, idiota? Pensei que fosse em "outros lugares". 

— Oh, "outros lugares"... isso também. Está doendo mesmo, mas nada dói mais que fome! 

— Pra alguém que não comeu, você está bem animada essa manhã. — comentou ele, se aproximando de Hanji para beijar seu pescoço. 

— Tenho bons motivos pra isso... — disse ela o abraçando por trás. — E também estou ansiosa, sobre o que vamos descobrir hoje... 

— Sim... hoje vamos descobrir algo. Talvez, algo que pode mudar tudo. 

— Você acha? 

— Esquece, é só um pressentimento. Vamos comer. 

— Yahoo! Vou me vestir rapidinho.   

Hanji saltou da cama entusiasmada. Na verdade, não foi a única a se animar tão de repente. 

 

 

— 

 

 

Annie acordou sem saber que horas eram. Alguém batia à porta, e ela piscou várias vezes para espantar o sono, antes de se dirigir vagarosamente até a porta. Logo, sua cara ficou carregada de ódio. 

— Bom dia, minha querida sobrinha. Eu a acordei? — perguntou René Le Roux, em tom cínico. 

— O que quer aqui?  

— Apenas queria ver como estava, e mais importante... — ele agarra com força o braço da jovem. — Quero saber porque a minha doce sobrinha está demorando tanto para concretizar sua vingança. Acaso se apegou demais as pessoas por aqui? Ou não me diga... não quer mais matar o seu irmãozinho bastardo? 

— Me solta!!! Está me machucando!!! — gritou Annie, arrancando com força o braço das mãos de René. — Eu vou me vingar, só preciso de um tempo... — acrescentou ela desviando o olhar. 

— É melhor que não demore muito, se não, você e seus amiguinhos vão fazer companhia a sua mãe. 

— Maldito. — bufou a loira. 

— Bem, preciso ir. Seu avô está sumido demais desde que tive uma pequena discussão com ele. E isso não é nada bom. Tenha um bom dia querida. 

Annie bate à porta com toda força, na cara do tio. O dia já não havia começado muito bem. 

Depois de derramar algumas lágrimas de puro rancor, a jovem faz sua higiene matinal e se arruma. Precisava caminhar um pouco e aclarar sua mente. 

 Resolver correr um pouco, contudo acabou esbarrando em alguém. Ela esboçou um modesto sorriso. Era Armin. 

— Me desculpe, por sempre esbarrar em você. — disse ela com o rosto ruborizado. 

— N-Não eu também não estava prestando atenção e... você está bem? — perguntou o loiro notando os olhos vermelhos da garota. Concluindo então que talvez ela tivesse chorado a pouco tempo. 

— Estou. Eu só... 

— Desculpe Annie, tudo bem se não quiser falar. 

— Você é uma pessoa incrível, sabia?  

— E-Eu? 

— Sim. Quer caminhar comigo? — propôs a loira.  

— C-Claro! 

 

Annie gostava de estar ao lado de Armin, ele a fazia se sentir especial. Porém sabia que ele poderia vir a se tornar uma peça importante em tudo aquilo. Uma ponte para seu objetivo talvez. 

 

 

Na casa de Eren, Mikasa demonstrava impaciência enquanto mexia no celular. Parecia realmente preocupada com algo. E isso logo fora percebido por todos ali presentes. Connie cutucou o amigo, para que o mesmo fosse sondar o que havia de errado com a companheira do Grêmio. 

— Mikasa, o que você tem hoje? Você não é assim.— perguntou Eren, colocando uma das mãos levemente nas costas da jovem. 

— O Armin, me mandou uma mensagem. Disse que vai se atrasar porque está com aquela garota estranha que eu te contei. A tal Annie. 

— Mikasa, pare de desconfiar de tudo e de todos. Parece até o capitão. Está tudo bem, o Armin só está se divertindo um pouco, ok? — Eren acariciou os cabelos da jovem, tentando tranquilizá-la. E, embora ela tenha amado aquele gesto, não conseguia ficar calma. Tinha algo de errado com aquela garota. Era quase como um pressentimento. 

— Porque não esquece isso um pouco, o Connie trouxe alguns livros vamo- 

— Eren, se aquela garota tentar fazer mal ao Armin... ela vai se arrepender. — afirmou Mikasa com um olhar gélido. 

Eren engoliu seco. Mikasa realmente era assustadora quando queria. 

— Tá legal, agora relaxa. Vem, vamos estudar um pouco, foi pra isso que viemos aqui afinal de contas, não foi? — ele a puxou pela mão a deixando ruborizada repentinamente. A garota resolveu acatar o conselho de Eren, pelo menos por hora. 

 

 

— 

 

 

 

Ainda restava pouco mais de uma semana para que Kenny saísse do hospital. E, Apesar de não suportar mais ficar naquela cama, outra coisa o preocupava mais no momento, Levi.  

Ficou sabendo através da parceira que o sobrinho havia viajado junto com a namorada, sem dizer para onde. O que aumentava em dobro seu desejo de sair logo de seu leito. 

— Merda, que moleque insolente, saindo sei lá pra onde sem avisar. Justo quando aquele anão dos infernos está por aí, tocando terror. — reclamou Kenny deitado de costas para Traute Carven, com o rosto apoiado em uma das mãos. 

— Não adianta ficar assim, você não pode fazer nada por enquanto. Além do mais, o Levi não é um garoto irresponsável, vai ficar tudo bem. — diz a loira tentando tranquilizá-lo. 

— Ele quer matar o garoto... 

— Hã? 

— Eu sei que quer. — completou ele. 

— Kenny! Para está me assustando com essa cara de certeza, idiota! Isso é... 

— Besteira? Maluquice? Pode chamar do que quiser loira, mas pra mim, isso é um pressentimento. 

— Pressentimento? 

— Sabe, isso não foi diferente na morte da Kuchel. Eu realmente senti que algo de errado iria acontecer naquele dia. Me arrependo de não ter sido mais cuidadoso naquela época...mas dessa vez, vai ser diferente. 

— Sim, vamos pegar ele. — diz Traute sorrindo. Ela sentia que Kenny verdadeiramente desejava proteger Levi, embora negasse com todas as suas forças. A loira queria muito dar seu melhor para ajuda-lo naquilo. Queria protegê-lo. 

— Escuta loira, preciso de um favor. 

— Qual? 

— Descubra onde aquele pirralho de merda foi. Só pra que eu posso deitar no meu travesseiro em paz, sem ter medo de que a Kuchel venha me assombrar, ok? 

— Claro, pode deixar. 

 

Traute saiu do quarto do parceiro. Não seria muito complicado descobrir aquilo, afinal ela tinha uma pequena ideia de onde conseguir aquela informação. 

 

 

— 

 

 

 

Após a briga com o filho, Pierre se hospedou em um hotel, perto do corpo de investigação do FBI. Enquanto tomava seu chá, esperava irrequieto por seu fiel subordinado. O qual se comprometeu a trazer o resultado do DNA em menos de 24 horas. 

Ouviu a porta bater e prontamente a atendeu. 

— Mil perdões senhor, pela demora. Aqui está o resultado. 

— Tudo bem. Obrigado Maxine. — disse o velho senhor pegando o envelope com as mãos trêmulas. Finalmente suas dúvidas seriam sanadas. 

Pierre analisou o conteúdo minuciosamente e logo projetou em seu rosto um largo e gentil sorriso. 

— É meu neto. Maxine, aquele garoto é meu neto! — afirma Pierre emocionado. No fundo aquilo só serviu como uma confirmação do que ele já sentia. 

— Isso é maravilhoso senhor. Mas, o que fará agora? 

— Não sei bem, mas vou proteger meu neto. Principalmente de René, ele não pode saber de nada por enquanto. Tem algumas coisas que preciso investigar antes. 

— Sim senhor. 

— Ah, mais uma coisa. Fique de olho em Levi. 

Maxine acena positivamente, e sai do quarto de hotel. Agora se posicionaria para sua próxima missão.  

 

 

— 

 

 

Quase ao fim daquela tarde, Levi e Hanji chegaram finalmente na casa do filho do senhor Martinez. O moreno tocou a campainha e rapidamente foi atendido por um homem com um semblante melancólico. 

— Senhor Ryan Martinez? 

— Sim, sou eu. Você é?... 

— Levi Ackerman, telefonei pra você, na quinta-feira passada. 

— Ah, sim. Entrem, por favor. 

 

Os dois entram na bela casa e são convidados a se sentar.  

— Bem, não quis falar por telefone, a morte do meu pai me abalou completamente. 

— Sim, eu entendo.  

 — Curiosamente meu pai havia me telefonado antes de morrer fazendo a mesma pergunta, a qual você me fez, meu jovem. 

— Antes de morrer? 

— Sim, me perguntou se eu me recordava de ter vendido Picossulfato sódico, e se me lembrava do rosto da pessoa. 

— E, você se lembra? 

— Melhor que isso. 

— Hã? 

— Tenho a gravação da câmera de segurança daquele dia. Era isso que eu ia entregar ao meu pai...  

— Podemos vê-la senhor Martinez? — perguntou Hanji curiosa. 

— Claro, só um minuto. 

 

Ryan traz o DVD contendo as imagens e imediatamente inicia a reprodução. Levi arregala os olhos, e seu rosto transparecia o mesmo terror de quando Hanji o viu acordar pela manhã, parecia ter reconhecido a pessoa da gravação. 

 

— Essa é... 

 

Continua... 

 

 


Notas Finais


E então Gostaram?
>--< Me conte por favor, sua opinião é importante pra mim e para o desenvolvimento da história :33
E pra saber se estão gostando também :33

Obrigada apoio, pelo carinho e por ler até aqui >--<
até o próximo :333
Kissus da Tia Zoe.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...