História Abrace-me - A Lanchonete {parte 1}

Resolvemos parar em uma lanchonete na estrada. Ela era linda, para o meu gosto, amo coisas góticas. O nome do lugar era Darkness House, logo que entramos, me apaixonei, a decoração era feita com velas, cores vermelhas e pretas, algumas mesas eram feitas com a estrutura de um caixão, UAU, realmente muito perfeito. 

- Boa tarde! Meu nome é Ravena, é um prazer vos ter conosco.- Uma moça com poucas tatuagens diz sorrindo. Seu cabelo era ruivo flamejante, ela estava com um delineado de gatinho, bochechas rosadas e um batom vermelho matte.- O que vão querer?- pergunta ainda sorridente, seu sorriso é muito contagiante.

- Boa tarde Ravena! Eu vou querer seu número- Edu diz sorrindo. Eu e Marina olhamos-nos surpresas, porém pouco maliciosas. Desviei o olhar e olhei para Ravena, ela estava com as bochechas coradas, mas estava anotando o número do telefone num guardanapo. 

- Wow!!!!- Deixo escapar.

A Marina ri e Eduardo me olha com um ódio mortal, o que me faz rir como uma capivara se afogando.

Após alguns minutos, pedimos nossas refeições e aguardamos ela conversando. 

Ravena trás um café para mim, nele havia um desenho de coração, o aroma era bom e ele parecia delicioso.

- Eu não pedi o café, por mais que seja tentadora a vontade de tomá-lo, não fui eu que pedi- Eu digo olhando-a decepcionada.

- Foi o moço que está mesa da frente.- Diz apontando- Aquele ali, ele que comprou o café para ti.

- Aww, obrigada...

Ravena se retira e meus amigos me olham rindo com sorrisos maliciosos. Eu me levanto, pego o café e junto-me ao rapaz em sua mesa.

- Heyy. Qual seu nome?- Pergunto para ir diretamente ao meu interesse, o café.

- Oi, meu nome é Nathan..- ele faz uma pausa e abre um sorriso fofo.- E você, como se chama?

- Mackenzie.

Nathan é um garoto muito fofo, seu sorriso é lindo, seus olhos são castanhos e seu cabelo é loiro. Ele está usando um suéter azul marinho com uma calça jeans preta. Esse menino é fofo, mas não faz meu "tipo"...

Nós ficamos conversando por uns cinco minutos, ele é muito engraçado, adoraria tê-lo como amigo. 

- Quantos anos você tem Mah?- Nathan pergunta com um sorriso discreto.

- Pela estatura do corpo e pelo rosto suponho que seja 17 e que seu aniversário de 18 anos está bem próximo.- Um homem grande senta-se na mesa, ele é alto, esbelto. Seu cabelo negro como a noite e é na medida dos ombros ombros, seus olhos são cinzas, realmente lindos. Seus lábios são carnudos e parecem macios, o que me deixa com uma vontade imensa de beijá-lo. Ele tem piercings pela face, todos caem muito bem com sua aparência. O moço está com uma blusa meia manga branca, o que faz com que suas tatuagens fiquem pouco visíveis às pessoas. Adoro sua voz, ela é grossa, o que faz com que eu tenha um arrepio pelo corpo inteiro.

Vejo que Nathan está me encarando, então volto meu olhar para ele.

- Exatamente isso..- Digo olhando-o fixamente.

Ele abre a boca como se fosse dizer algo mas antes que ele diga-o me levanto e falo:

- Muito obrigada pela conversa e pelo café Nathan, mas meus amigos estão à minha espera, tenho que ir.

- Só porque eu cheguei agora.. aaã, não sei teu nome- Diz com um sorriso malicioso, puta merda, que sorriso!- Vou te chamar de tomate porque você tá bem vermelha agora- Diz aos risos

- Meu nome é Mackenzie..e o seu?

- Math.

- Então meninos, foi um prazer vos conhecer, mas como já disse-lhes, meus amigos estão a minha espera- Digo com um sorriso.

- Por favor, chame-os para se sentarem conosco- Nathan fiz

- É Tomate, vos chame!- Diz sorrindo. Meu Senhor amado, esse sorriso.

- Aaã, ok!

Volto para minha mesa e explico tudo para Edu e para Marina, peço que eles não aceitem o convite, pois estou com muita vergonha do Math.

- Vergonha de que Mackenzie?- Edu pergunta e Marina completa

- Acho que é vergonha de admitir que está doida para beijá-lo- Os dois riem e eu apenas faço um gesto indelicado com meu dedo do meio.

Ele se levantam e eu fico olhando para eles numa tentativa de implorar para que eles fiquem, mas eles vão e se sentam na mesa de Nathan.  Que ódio, vou matar eles quando sairmos daqui.