História Abraço-casa - Capitulo único; o abraço de jonghyun era reconfortante

Jonghyun estava sentado no sofá, assistindo TV, quando ouviu alguém bater na porta. Eram 3 da manhã e só havia uma pessoa que aparecia em sua casa aquela hora.

— O que aconteceu? — Perguntou enquanto abria a porta, se deparando com Kibum visivelmente abalado.

— Eu… — Começou a falar, com a voz trêmula e os olhos marejados.  — Eu posso ficar aqui por uns dias?

— Você sabe que sim. — Respondeu, dando espaço para o mais novo entrar.

Kibum adentrou o apartamento de Jonghyun, indo direto para o sofá e se sentando no mesmo, sendo acompanhado do outro Kim. 

— As coisas andam difíceis, sabe? — Suspira. — Eu não sei até quando vou aguentar sem transbordar todos esses sentimentos ruins e, sinto que se eu guardar as coisas por mais tempo vou acabar quebrando. —  Jonghyun ouviu Kibum atentamente, não desviando o olhar nem por 1 segundo. 

— Você pode transbordar, não problema algum. É muito melhor do que guardar mais do que o seu coração suporta e, se você não se sentir confortável em esvaziar o seu coração, pode contar comigo para recolher cada pedacinho dele. — disse com um sorriso enquanto puxava Kibum levemente, fazendo-o se recostar em seu peito para, em seguida, rodear o corpo do outro com os braços, em um abraço reconfortante. — Quer me dizer o motivo específico para vir aqui hoje? 

— Eu não me sinto bom o suficiente para nada, Jong, e sei que todos têm o mesmo pensamento sobre mim. Eu sou insuficiente. — Desabafou em meio a soluços e lágrimas que escorriam pelo seu rosto, incansavelmente.

— Não se atreva a dizer isso nunca mais, 'ok? — Repreendeu o melhor amigo, apertando o abraço para lhe passar segurança. — Está tudo bem se sentir assim às vezes. Todo mundo se sente assim uma hora ou outra, só não se deixe acreditar que isso é uma verdade. Você é a pessoa mais incrível que eu conheço, Bum, nos conhecemos há tanto tempo e, por isso, eu posso afirmar que você é muito mais do que suficiente. Não se auto sabote, por favor. Eu te amo.

— Eu te amo, Jong. Obrigada por deixar com que eu fique aqui por alguns dias, mais uma vez.

— É como você diz: meu abraço é tão reconfortante quanto uma casa. — sorriu, fazendo cafuné no amigo. — Pode voltar aqui quantas vezes quiser e pedir para ficar por alguns dias quando as coisas não estiverem bem.