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História Acabe Comigo 2 - Faça amor comigo


Escrita por: WillDiniz

Capítulo 11 - Faça amor comigo


No jantar, o cardápio tinha rolinhos de lagosta e batatas fritas. Fomos para a cidade e comprei dois rolinhos para cada em um restaurante antes que Alex tivesse tempo de pegar a carteira. Em seguida, nós os levamos para a casa.

Quando Alex abriu a geladeira, notei que alguém o enchera até em cima. Ele procurou por alguns momentos e pegou uma garrafa de champanhe. Eu a reconheci imediatamente depois de trabalhar no db Bistro. O rótulo laranja o denunciou. Veuve Clicquot. Stephen me deu uma prova dele uma vez. Disse a ele que só conhecia o champanhe mais barato.

— É só o que posso pagar — dissera eu.

— Você trabalhará muito melhor depois de experimentar isso — respondera Stephen.

Como sempre, Stephen estava certo. O champanhe era leve e inebriante.

Alex abriu a garrafa, pegou duas taças de champanhe antigas de um dos armários e serviu a bebida. Do fundo do pé oco da taça, as bolhas subiam até o topo e estouravam.

— Ao Maine — disse ele, erguendo o copo.

— Ao Maine — concordei. — E à lagosta. Olhe como esses rolinhos são enormes. Estou com água na boca. Se Blackwell soubesse o que vou comer, ela me daria um chute no traseiro.

— Ela gostaria de ter o seu traseiro.

— Só ela?

— Acho que você sabe que não.

Nós tocamos os copos, bebemos e começamos a comer.

— É tão doce — disse eu.

— E não tem maionese demais.

— É assim que devem ser feitos. Só um pouquinho de maionese. As pessoas normalmente os estragam enchendo-os de maionese.

— Somente alguns poucos lugares em Nova Iorque sabem fazê-los da forma certa.

— Eles realmente fazem certo?

— Alguns lugares sim. E eles servem lagosta do Maine. A lagosta de verdade.

— Então nós temos que ir lá.

Ele sorriu e entregou-me um guardanapo.

— Estou um caos, não estou?

— Tem um pouco de maionese no seu queixo, mas eu não diria que está totalmente arruinado.

Eu me limpei. — Eu pediria perdão, mas estaria mentindo. Estou adorando isso. Que coisa gostosa.

— Lembra-se da primeira vez em que comeu lagosta?

— Não, não lembro. Eu tive sorte, cresci comendo lagosta. Meu tio Vaughn pescava lagostas e comíamos sempre que tínhamos vontade. Minha infância foi cheia de lagosta. Uma ironia. Éramos absolutamente pobres, mas, por causa do tio Vaughn, comíamos como reis. Algumas vezes, quando meu tio sabia que eu precisava ficar longe do monstro que era o irmão dele, levava-me nas pescarias. Você devia ver a quantidade enorme de gaivotas que o barco atraía. Era uma loucura.

— E provavelmente nada seguro.

— Você tem razão. Mas não era tão ruim assim. A maioria ficava afastada. Mas havia centenas delas. Eu tenho saudade daquela época. Você teria gostado do meu tio. Meu desejo era que ele fosse o meu pai.

* * *

Mais tarde, depois de limparmos a cozinha, levamos o restante do champanhe para a sala de estar. Alex o colocou em um balde cheio de gelo e assistimos ao pôr do sol.

— Adoro a silhueta de Manhattan, mas nada se compara a isso — disse Alex.

— É muito pacífico.

Ele encheu novamente as taças de champanhe, colocou a garrafa de volta no balde e ergueu o braço para que eu pudesse me aproximar e repousar a cabeça no peito dele.

Ficamos lá por várias horas e, muito antes que o sol finalmente desaparecesse da vista, eu sabia o que aconteceria em breve. E eu não queria aquilo. O que aconteceria era que iríamos dormir — em quartos separados. Algo que eu não queria.

Aquele dia fora uma mistura de diversão e verdades, mas nada especialmente erótico, apesar de estar deitado perto dele naquele momento fosse algo muito bom. Ainda assim, nada acontecera entre nós que sugeria que talvez acabássemos juntos na cama. Eu não buscava sexo, mas não diria não naquele instante porque estava mais do que pronto para estar com ele. Eu buscava intimidade. Não tínhamos ido para lá para dormirmos separados. Pelo menos, eu não. Eu fora para estar com ele de todas as formas possíveis, o que incluía dormir com ele. Sabia que, quando voltássemos para Nova Iorque, o tipo de paraíso que estávamos vivendo chegaria a um fim abrupto. Enquanto pudesse, queria aproveitar ao máximo nosso tempo juntos.

— O que planejou para amanhã? — perguntei.

— Mais disso. Talvez no dia seguinte possamos ir à cidade, fazer compras e jantar em algum lugar. Talvez em um restaurante agradável. Talvez não. Para mim, um restaurante pequeno serviria.

— Para mim também. Parece perfeito.

— Deveríamos dormir um pouco — disse ele.

Relutantemente, ergui o corpo para longe dele, levantei e espreguicei-me. Eu senti os olhos dele em mim e percebi que ele também não queria se afastar. Pensei no que diria a ele e senti-me ridículo. Vejo você amanhã de manhã, Alex? Por favor. Eu decidi que não. — Quer dormir comigo essa noite?

— Dividir a cama com você?

— Sim.

— Tem certeza disso?

— Eu não teria perguntado se não tivesse. Não quero ficar longe de você hoje. Na verdade, não quero ficar longe de você enquanto estivermos aqui. Eu me sentiria só naquela cama imensa e, de qualquer forma, ficaria pensando em você no outro quarto.

— Eu também.

— Então vamos nos livrar dessa frustração. Está pronto para ir para a cama?

* * *

No quarto, a atmosfera ficou repleta de ansiedade.

— Em que lado da cama você gosta de dormir? — perguntou ele.

— No direito.

Ele sorriu. — É todo seu. Eu prefiro o esquerdo.

Fomos cada um para o seu lado da cama e Alex pigarreou.

— Realmente não sei como dizer isso — comentou ele.

— Dizer o quê?

— Isso é constrangedor.

— Nada deveria ser constrangedor entre nós a essas alturas.

— Eu geralmente durmo nu.

Senti um calor ao pensar naquilo, mas me esforcei para refreá-lo. A ideia de vê-lo nu me deixou excitado. — E quem o está impedindo?

— Tem certeza disso?

— Quero que se sinta confortável e durma bem. — Eu mesmo percebi minha voz hesitando. Puta merda, vou ver Alex nu.

— Você não parece muito seguro disso.

Não sei o que deu em mim, provavelmente anos de repressão alimentados pela urgência de ir em frente, mas, por algum motivo, puxei a blusa sobre a cabeça. Joguei-a sobre uma cadeira próxima e, depois, tirei o restante das roupas, ficando só de cueca. Como era a primeira vez, havia um certo limite, mas chegar àquele ponto me deu uma sensação de libertação. Parei em frente a ele e vi-o olhando para meu corpo com lascívia e desejo estampados no rosto. O olhar dele desceu por todo o meu corpo, que ele nunca vira tão exposto, e, em seguida, voltou ao meu peito antes de encontrar os meus olhos.

— Você é lindo — disse ele em voz baixa.

Sorri com uma sensação de trepidação e ansiedade enquanto esperava que ele fizesse o mesmo. Não demorou muito para que ele entendesse, mas fiquei imaginando até onde iria. Ficaria de cuecas ou tiraria tudo?

Ele puxou a camisa sobre a cabeça e largou-a no chão. Logo depois, tirou a calça jeans, que também ficou jogada no chão. Ele hesitou por um momento e fez-se um longo silêncio entre nós. Mas ele foi adiante e tirou a cueca, jogando-a de lado, e ficando parado diante de mim, nu.

Assim como ele estudara meu corpo, absorvi cada centímetro dele e, finalmente, vi o que eu sabia que seria um desafio. Ele era realmente grande. E grosso. Parecia perfeitamente proporcional, como todo o restante do corpo.

E, assim que olhei para ele, começou a intumescer.

Antes que eu pudesse olhar melhor, deitei na cama e ele me seguiu. Os lençóis estavam frios e macios. O colchão era firme e confortável. Pedi a Alex que se deitasse de lado e pressionei meu corpo quase nu contra as costas dele para que ele não ficasse contra o meu. Se ele fizesse isso, eu sabia que não aguentaria. Passei o braço pela cintura dele e gentilmente acariciei-lhe o abdômen, enquanto beijava o ombro dele. Não demorou muito para que a cabeça do pênis dele encostasse na minha mão. Naquele momento, quase senti a energia pulsando entre nós porque, obviamente, ele sabia o que estava acontecendo. Quando não aguentei mais, apertei seu membro com a mão e, ao fazer isso, senti o corpo inteiro transformando- se em uma bola de calor. Eu senti o tamanho dele na mão, com a grossura de um punho, latejando. O fato de que pretendia ir adiante era extremamente excitante, um território inexplorado. Eu o acariciei gentilmente e senti meu pau ficando duro quase imediatamente.

— Dylan — disse ele.

— Sim, Alex?

— Se continuar fazendo isso...

— Não pretendo parar agora.

— Ok, então está bem.

Com uma agilidade que me surpreendeu, ele se virou na cama, arrancando os lençóis que nos cobriam, e ficou sobre mim, prendendo-me firmemente contra o colchão com as mãos.

O pênis dele repousava pesadamente sobre a minha barriga. Arquejei com a mudança súbita de posição. Mas, à luz do luar, vi o olhar ansioso e senti a urgência no toque dele ao remover a minha cueca em um movimento rápido.

— Espero que não esteja cansado — disse ele — porque ficará acordado por horas.

— Alex...

— Eu disse a você que sua primeira vez seria especial. E falei sério. Mas você precisará de muita energia para isso. Sua primeira vez será algo de que se lembrará com carinho pelo resto da vida. Vou garantir isso. Você verá.

Ele beijou gentilmente a minha boca, aprofundando o beijo até que eu mal conseguia respirar. Senti novamente a barba por fazer, que arranhou meu rosto e depois o pescoço à medida que ele descia. Sons baixos saíram da garganta dele até que encontrou um dos meus mamilos e cobriu-o com a boca.

Lá, ele parou.

— Eu já disse isso duas vezes e agora vou provar. Quase sem tocar em você, farei com que goze. Depois, você gozará de outras maneiras hoje à noite. Durante toda a noite. Está pronto para isso?

Senti como se meu corpo não fosse aguentar muito mais, e tínhamos apenas começado, o que era ridículo. Estremeci sob o toque dele. Lutei contra o tremor quando ele baixou a boca até minha orelha, pressionando o peito bem de leve contra os meus mamilos e começou a esfregar os próprios mamilos neles enquanto sussurrava tudo o que pretendia fazer comigo.

Era insuportável. Uma sobrecarga de sensações. Lutei contra Alex, mas ele me disse que era em vão. De novo e de novo, ele esfregou os mamilos contra os meus. De novo e de novo, ele me disse coisas impensáveis. De novo e de novo, ele me forçou até um limite que eu não sabia que existia, só ouvira falar. Mas aquele limite era bruto e inesperado. O rosto dele abaixou e a barba arranhou minha pele nua, fazendo-me estremecer sobre a cama a ponto de eu achar que explodiria.

— Alex — disse eu.

Ele não respondeu. Simplesmente continuou a fazer o que estava fazendo. Os mesmos movimentos sem parar. Mal tocando em mim, o que parecia ser a parte mais cruel. Eu queria as mãos dele sobre mim, mas ele estava determinado a me negar isso. Aquilo era tão próximo de uma sessão de tortura que tive vontade de bater nele.

Foi naquele ponto que perdi o controle. Senti como se não pudesse me conter por mais tempo. Queria bater nele pelo que fazia comigo. Queria flutuar acima do corpo até o teto e olhar para nós dois, lá embaixo, para que pudesse testemunhar o que ele fazia comigo. Queria fugir. Queria ficar. Mas, acima de tudo, queria gozar.

E então, com uma única palavra inesperada, ele disse: — Agora!

Algo que eu nunca sentira antes invadiu meu corpo e gritei com tanto prazer que continuei tremendo mesmo depois de terminar. Fiquei deitado na cama, trêmulo. Olhei para ele, depois para a escuridão do teto, onde quisera estar um momento antes, e não acreditei no que tinha acabado de sentir. Ia muito além do que esperara. Mas, obviamente, ele tinha mais coisas em mente.

— Eu lhe disse — falou ele. — Posso fazer com que chegue ao orgasmo praticamente sem tocar em você.

— Isso foi incrível — disse eu.

— Foi só o começo.

Ele deslizou dos meu peiti para a barriga. Afastou ligeiramente as minhas pernas, hesitou e afastou as coxas ainda mais. A cabeça dele desapareceu de vista, mas senti a língua dele deslizar por meu pau. Não pude acreditar que a boca dele estava lá embaixo nem no que ele fazia lá. Não pude acreditar que um dia me abriria tanto para um homem. Ele lambeu meeu paj, pressionou em volta dele e percorreu novamente com a língua. Saboreou por longos momentos antes de cobri-lo com a boca e chupá-lo até que gritei novamente.

— O que está fazendo comigo?

— Tudo aquilo de que você se privou.

— É demais.

— Você já disse isso. E nem começamos ainda.

Eu o ouvi cuspir na mão e soube o que aquilo queria dizer. Ele estava lubrificando-se. Senti o braço dele subindo e descendo. Ele ergueu meus quadris um pouco e perguntou-me se eu estava pronto.

— Se não estiver pronto agora, nunca estarei. — Não pude evitar uma risada curta, mas era uma risada nervosa, quase insana. Era uma risada cheia de incerteza por causa do inesperado. Era uma risada com um traço de medo.

Será que vai doer?

Senti a ponta do pênis dele sendo pressionada contra mim e fiquei surpreso porque não parecia que doeria. Ele pressionou ainda mais e a sensação era de aperto, mas boa. Ele me preparara para isso. Passara uma hora garantindo que eu estivesse pronta pra ele. Sabia exatamente o que estava fazendo, provavelmente porque sabia que, por causa do tamanho do pênis, poderia causar muita dor.

Lentamente, centímetro a centímetro, ele se moveu dentro de mim até que senti dor. Arquejei quando tive uma sensação estranha, uma espécie de carne cedendo e, em seguida prazer totam. Ambos sabíamos o que aquilo significava e, por um momento, ele parou. Os olhos dele procuraram os meus, a alma dele um espelho da minha.

— Você está...?

— Não pare — respondi.

Alex foi mais fundo, o que fez com que eu me encolhesse e agarrasse os ombros dele enquanto ele se movia para a frente e para trás. O ritmo dele era uniforme e forte. Os olhos dele não se afastaram dos meus. Absorvi cada investida que balançava a cama com uma mistura de dor e prazer, principalmente prazer. Graças a Deus pelo prazer. Derreti em volta dele e, em certo momento, comecei a responder às investidas dele com as minhas próprias. Quando eu estava loucamente excitado, joguei a cabeça para trás e ele falou novamente: — Agora!

A ordem me sobressaltou de tal forma que gozei. E gozei novamente. E mais uma vez. De alguma forma, cada orgasmo deixava o quarto, banhado pelo luar, ainda mais escuro. Joguei as mãos sobre o rosto enquanto ele continuava a pulsar dentro de mim. Senti como se estivesse fora dali, sem fazer parte do meu corpo. Eu flutuava logo acima, o que não fazia o menor sentido, pois o agarrava ferozmente para me apoiar. Eu agarrava os ombros dele com tanta força que sabia que estava fisicamente preso a ele, mas uma parte minha flutuava pelo espaço. Eu estava em outro lugar. Ele continuou a investir, abaixando a cabeça para sugar meus mamilos ou para enterrar a boca em meus lábios, enquanto o suor pingava em mim. Ele era como uma máquina, preciso e eficiente. Sem exaustão, continuava a entrar em mim, sempre verificando minha expressão para ver se eu o acompanhava. Quanto tempo conseguia durar? Certamente, não demoraria muito mais.

Mas foi muito mais tempo do que eu esperara. Trinta minutos depois, quando o corpo dele finalmente estremeceu ao gozar, soltando um gemido alto, ambos exaustos, percebi que não tinha ideia do que teria pela frente.

Ele ainda estava sobre mim. — Agora você é meu namorado? — perguntou ele.

Eu não respondi. Apesar de, no fundo do coração, eu ser namorado dele, não estava pronto para me comprometer ainda. Era uma palavra que tinha uma carga enorme. Uma vez meu pai me dissera que eu nunca encontraria alguém. Dissera que, caso algum dia conseguisse encontrar alguém, essa pessoa me deixaria assim que descobrisse que eu nada mais era que um senvergonha imundo, exatamente como a minha mãe. Isso não fizera sentido para mim na época, mas, quando estava bêbado, era ele quem não fazia sentido. Mas as palavras grudaram na minha mente e, até aquele ponto na minha vida, ainda não conseguira me livrar delas.

Minha cabeça girava, mas Alex não pretendia desistir.

— Muito bem. Cedo demais. Mas você é meu?

— Só se você for meu.

— Isso iguala as coisas novamente, não é?

— Eu sinto muito.

— Não peça desculpas — disse ele baixinho. — Eu sou seu. Sou seu há algum tempo. Completamente seu.

— Faça amor comigo de novo.

De alguma forma, ele fez. Ficou ereto no que pareceu segundos. Depois, deslizou para dentro de mim e eu não soube mais quem era nem onde estava enquanto ele me movia pela cama em posições que nunca imaginei. Mas eu sabia que aquilo era certo. Sabia que eu era dele e que ele era meu. E sabia que, em alguma parte do meu ser, enquanto ele continuava movendo-se e sussurrando coisas alimentadas pela paixão, que não havia mais como voltar atrás.

Apesar de ser selvagem na cama, nenhuma única vez deixei de confiar nele. Alex parecia saber de forma intuitiva exatamente como posicionar o corpo para que eu tivesse o máximo de prazer.

Ficamos acordados até tão tarde que vi a manhã começar a nascer. E, quando gozei novamente, o corpo exausto por causa das convulsões de mais um orgasmo, ele gentilmente saiu de cima de mim, virou meu corpo de lado e colocou o braço em volta da minha cintura. Rapidamente, caí em um sono profundo.



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