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História Acabe Comigo 2 - Jogo para dois


Escrita por: WillDiniz

Capítulo 17 - Jogo para dois


Na limusine, sentamos próximos um do outro. Minha mão segurava a dele e minha mente ainda girava por causa do que ele dissera um minuto antes. Ele estava considerando casamento? Desde quando? Não devíamos namorar por alguns meses antes de chegar àquele ponto?

Preciso muito conversar com Lisa.

— As coisas mudaram desde a última vez em que saímos publicamente — disse eu. — Agora sou um consultor contratado, não um acompanhante. Como agiremos? O que somos hoje à noite? Porque será um pouco estranho se o seu consultor estiver de mãos dadas com você. Só preciso saber o que espera de mim.

— Você é meu namorado e meu consultor. No que me diz respeito, nada mudou. Sei que não está pronto para a palavra "namorado" e provavelmente eu o assustei agora há pouco ao falar sobre casamento. Mas é assim que me sinto sobre você e sobre o nosso relacionamento e falei sério. — Ele sorriu para mim. — E estou convencido de que, mais cedo ou mais tarde, você pensará da mesma forma.

— Você parece terrivelmente confiante.

— É porque estou. Eu não esperava que isso acontecesse de novo na minha vida, mas aconteceu. Estou feliz por isso. E farei o que for preciso para que veja que estou certo.

Ele se inclinou, beijou-me nos lábios, beijou meu pescoço e baixou a cabeça ainda mais em direção ao meu peito.

— Alex...

— É só um beijo.

— Mas você não pode fazer isso comigo agora. Ficarei um desastre se começar.

Ele segurou um dos meu peito e massageou a ponta do mamilo enquanto beijava minha orelha de leve. A barba por fazer de novo. Isso vai acabar comigo.

— Por favor... — implorei.

— Vai ficar comigo mais tarde? No meu apartamento?

— Você sabe que sim. Mas não aqui. Não posso ficar com a cabeça nas nuvens, que é o que você está fazendo comigo.

Ele colocou a mão no bolso do casaco e tirou um pedaço de papel dobrado. — Isso é para mais tarde — disse ele, entregando-me o papel. — Coloque-o no bolso por enquanto. Sempre que duvidar de como me sinto a seu respeito, leia isso. As palavras de Steinbeck são perfeitas. Copiei uma passagem do livro de cartas dele. Está tudo aí. Tudo o que sinto por você e sobre nós. Leia quando estiver pronto.

Eu queria ler o papel naquele momento, mas ele continuou a beijar meu pescoço. Senti o cheiro do perfume dele que, agora, parecia fazer parte de mim. Algumas vezes, quando eu não estava com Alex, o cheiro dele era uma das coisas de que mais me lembrava. E, naquele instante, ele estava dentro de mim.

— Estamos quase lá — disse eu.

— Você está quase lá?

Eu ri. — Não! Quer dizer, talvez. Se continuar fazendo isso, estarei. Mas estamos quase lá. Nossa, como isso é gostoso. Ok. Pare. Preciso me concentrar. Não posso cair para fora do carro quando chegarmos. E, se não parar com isso, é o que vai acontecer.

— Você acha que consigo me concentrar nesse momento? — perguntou ele. Alex pegou minha mão, pressionou-a entre as pernas e eu senti a ereção dele. Ele me provocava, mas eu podia provocá-lo também. Muito bem, pensei. Vejamos se ele consegue se recompor depressa. Comecei a acariciá-lo sobre a calça e, quando Alex jogou a cabeça para trás, segurei-o com força, dando a ele o mesmo tipo de prazer que me dera.

— Pare — disse ele.

— Por quê?

— Porque já entendi.

— Não quer cair para fora do carro?

— Não sei se posso sair do carro deste jeito.

— Você começou.

— Comecei mesmo. Pode me culpar?

— Só espero que consiga esconder isso quando sair do carro — respondi, soltando-o. — Você vai ficar parecendo uma barraca.

— Posso dizer o mesmo.

— Você é terrível. — Me ajeitei um pouco. Olhei para Alex que estava se ajeitando dentro da calça.

— Está apertada?

— Você nem imagina.

— Na verdade, tenho uma ideia muito boa.

Ele sorriu para mim.

— Deveríamos agir como adultos — disse eu, sorrindo.

— Ah, certo. É mesmo. Bem, dane-se se significa que não podemos fazer isto.

— Quer deixar os abraços para mais tarde?

— Muito engraçadinho. Por falar nisso, quero fazer muito mais do que isso.

— Parece que chegamos — disse eu quando a limusine reduziu a velocidade e parou perto do meio fio. — Está pronto?

— Ainda não estou mole o suficiente.

— Problema seu — disse eu.

— Você deveria me ajudar.

— Sério? Essa coisa tem mente própria. Você devia se sentir orgulhoso. Saia do carro e exiba esse negócio.

— Você é incorrigível.

— Olhe só quem está falando.

O motorista abriu a porta e flashes começaram a explodir na multidão de repórteres e papparazzis parados ao longo do caminho. Estendi a mão para o motorista e tentei sair do carro da forma mais elegante possível, apesar da excitação que sentia. Logo depois, Alex saiu do carro e, apesar de acenar para a multidão, ficou parado atrás de mim pelo que imaginei ser um motivo muito bom.

— Consegue caminhar? — perguntei por sobre o ombro.

— Por muito pouco.

— As ações da Wenn chegariam às nuvens se você revelasse ao mundo o que tem dentro da calça.

— Muito engraçado. Por falar nisso, é seu belo corpo que aparecerá amanhã nas manchetes, meu amor.

— Não me importo. É culpa do percurso até aqui.

Por impulso, eu me virei e beijei-o nos lábios. Nossos corpos foram envolvidos em uma quantidade inimaginável de luz. Homens e mulheres nos chamavam. Eles não me conheciam ainda, mas certamente conheciam Alex e pediram que ele se virasse para um lado e para o outro. Para minha surpresa, ele me manteve a seu lado. Posamos para fotografias e, em seguida, ele devolveu meu beijo de tal forma que eu sabia que muitas daquelas fotografias estariam por toda parte na manhã seguinte.

E o que o conselho da Wenn pensará disso? pensei.



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