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História Academia Black - 22: Dias atuais.


Escrita por: Lady__Nix

Capítulo 26 - 22: Dias atuais.


Na Manhã Seguinte

Katharina acordou-se atordoada com tudo que havia “acontecido”. Rapidamente ela forçou seu corpo a levantar, a mesma estava ofegante, sua cabeça girava, sua boca estava seca e seu coração parecia ter sido arrancado do seu peito. Mas ele ainda estava ali, batendo dentro de si. Ela olhou para o lado e viu o gato da Ivy, o Príncipe, deitado enrolado no próprio corpo. Viu também Versace o cachorro da raça Husky Siberiano. Ele tinha pelos na cor de ferrugem — assim como sua dona —, pensou Katharina, e a parte de baixo do seu corpo a pelagem era claro. Ao lado dele, dormia a pequena Chanel, da raça Chaw Chaw. Então Katharina resolveu olhar para a cama, viu a Armani, a cobra cor de rosa da Ivy rastejando sobre a cama o que era bom, já que aquilo significava que a amiga estava lá.

Katharina viu a amiga sentada, com a cabeça apoiada nos joelhos, ela estava sentada em posição fetal. Suas mãos pálidas acariciava a pele viscosa da cobra.

— Você está bem? — perguntou-lhe a ruiva ainda acariciando a cobra que além da pele exótica, tinha olhos azuis esbranquiçado.

— Eu que pergunto! — Katharina foi a até a amiga mantendo distanciar. Mesmo a Armani sendo uma cobra de temperamento calmo, ela não gostava. — Eu tive um pesadelo, sonhei que você estava morta.

— Você também? — Ivy riu. — Eu tive algo parecido, mas além de mim... Estavam mortos o Ming, o Hiroshi e a...

— Atena?

— Como você sabe? — perguntou a metade demônio e metade anjo.

— Você acredita se eu disser que eu estava lá? — Ivy arregalou os olhos. — Você morreu tentando proteger a academia, junto com a Atena.

— Não... Não foi isso. — Ivy deu um sorriso abafado. — Eu morri tentando salvar a Atena da própria madrasta.

— Não foi isso que ela me disse. — disse Katharina lembrando-se de tudo.

Principalmente dos gritos de horror, do estralar do fogo na pele daquele que morriam queimados. Das imagens do Milard e das garotas de debatendo na forca, os galhos vivos atacando os alunos, da terra se abrindo diante de seus pés e dos cânticos que serviam como feitiço para atacar todos.

— Você viu ela? — perguntou Ivy.

— Eu estou dizendo, eu estava lá... — ela lembrou-se do corpo falecido e pálido da ruiva, mais pálido ainda. — Ivy! Você estava com uma flecha nas costas e a tal de Oon

— Oonagh. — Ivy ficou de pé. — Agora você consegue invadir sonhos?

— Se for assim, invadi o sonho de muitos aqui.

— Quem mais?

— Chloë, Lauren, Cara, Laura... Milard. Todo mundo, Ivy. Eu vi todo mundo morrer, vi minha própria morte. — disse Katharina. — James, foi puxado para o inferno.

— Como você morreu?

— Castiel arrancou meu coração... — ao colocar a mão sobre o peito, Katharina sentiu algo estranho e por isso correu até o espelho a ao rasgar a blusa que estava, havia uma marca onde fica seu coração. — Que porra é essa?

— O que? — Ivy foi até ela. — Que porra é essa? — a ruiva também viu a marca.

Katharina olhou para a ruiva que deu de ombros, Ivy afastou-se voltando para o quarto, foi quando Katharina percebeu algo.

— Ivy, suas costas! — observou Katharina.

— O que?

— Tem uma cicatriz. — antes que a Ivy pudesse falar algo, ambas ouviram um batido na porta.

Um não, vários! Ivy que estava mais perto foi abrir, assim que a porta deu de cara com a Cara e com a Lauren. Ambas estavam assustadas, usavam calças e jaquetas o que era estranho, porque o dia lá fora estava quente.

— Você precisa nos ajudar. — falou Cara olhando para a Ivy.

— O que aconteceu?

— Acordamos assim hoje. — Lauren tirou a jaqueta revelando a pele vermelha, irritada como se tivesse sido queimada.

— Vocês sonharam que morreram queimadas? — perguntou Katharina mesmo sabendo a resposta.

— Sim, em uma fogueira no meio do gramado! — respondeu Cara ainda assustada.

Aquilo foi o suficiente para Ivy e Katharina se olharem.

— O que merda aconteceu? — perguntou Ivy.

— Do que vocês estão falando? — perguntou Cara. — Espera, eu vi você no meu sonho... pesadelo, no caso.

— Vocês estavam na fogueira. — disse Katharina. — Assim como a tia Margareth, Laura, Amélia, Daka e Crystal. Mais a frente havia uma forca, onde estavam Selena, Milard, Felicity e Kathlynn. Antes de eu morrer, eu tentei salvar todos. Mas não consegui.

— Então isso foi um pesadelo coletivo? — perguntou Cara.

— E se isso for um pesadelo? Se ainda estivermos dormindo? — Lauren sentou-se. — E se realmente morremos e estamos em um mundo paralelo?

— Difícil dizer.

— Como você morreu? — perguntou ela olhando para Ivy.

— Flecha com sangue de judas.

— E você? — a feiticeira olhou para Katharina.

— Não importa. — respondeu ela áspera.

“ Katharina Black, compareça a sala da diretoria. Katharina Black... ”

— E vamos ver o que aconteceu.

Ivy e Katharina vestiram-se rapidamente. Ivy não tinha feridas de queimadura para esconder, por isso ela vestiu um macacão e por cima, uma blusa social que estava como um sobretudo para o macacão curto. Já a Katharina vestido apenas um moletom preto e tênis.

— Se isso realmente for verdade, será que todos nós fomos afetados? — perguntou Ivy.

Agora estavam apenas as duas indo em direção a sala da Margareth.

— Austin. — Katharina rapidamente enfiou a mão no bolso e tirou o celular.

— Awn que fofo você preocupando com o Austin!

— Não... Não é isso. — no registro de chamadas estava a última pessoa com qual Katharina havia de comunicado. — Austin?

— Katty! O que manda? — o jovem parecia está bem.

— Está tudo bem?

— Sim.

— Vocês dormiram bem? Quero dizer, algo de anormal aconteceu?

— Não. Dormimos bem, tirando uns ratos e os roncos do Riky — “eu não ronco!” Katharina ouviu Riky se defender. — Estamos bem. Aliás, o Liam ronca mais alto que...

— É! — Katharina desligou o telefone. — Eles estão bem.

— Então isso não afetou todos?

— Não sei... — Katharina estava tão distraída que nem percebeu que no meio do corredor, onde vários alunos transitavam Jason vinham em sua direção e acabaram esbarrando. — Desculpa!

— Tudo bem. — disse ele.

Katharina o olhou e viu que seu rosto estava com alguns arranhões, como se espinhos ou vidros tivessem lhe fedido.

— Você está bem? — perguntou ela.

— Sim e por que não estaria? — respondeu o jovem.

— Você esbarrou ou bateu em algo?

— Você conta?

— É porque eu achava que tinha visto algo roxo no seu rosto. — diz Katharina.

— Deve ter sujado de geleia. — ele respirou fundo. — Você é a Katharina, não é?

— Como você...

— Você tem cheiro de café fresco. — disse ele arrancando um sorriso da Katharina. — Você é amiga do Luan, né?

— Não diria amigos... Digamos que nos suportarmos até certo ponto.

— Amizade de altos e baixos, sei como é. — Jason sorriu. — Eu queria saber se você o viu?

— Ele dormiu fora com um amigo, vários na verdade.

— Hmm... Legal. — Jason ficou cabisbaixo por não saber o que é ter a liberdade de ir e vir sem alguém o guiando.

— Algum problema? Você está se sentindo bem? — perguntou Ivy.

— Eu não sabia que os alunos da academia eram tão prestativos.

— E não são. — murmurou Ivy.

— Eu estou bem, de verdade. — Jason esticou sua bengala. — Até mais vê.

— Até. — disse Ivy. — As marcas são iguais?

— Cicatriz é cicatriz! E ontem ele estava bem, eu o vi no refeitório na hora do almoço.

— Ele disse que não caiu.

— E não sabe como o rosto amanheceu hoje pela manhã, já que ele é cego. — disse Katharina.

— Então até o exato momento temos quatro seres sobrenaturais e um humano.

— Sete seres. — Katharina olhou para o lado e viu Ming e Hiroshi. Ambos também usavam roupas normais.

O Ming estava usando uma blusa branca e larga no local da cintura, já a calça tinha algumas decorações na barra, e tênis branco. Já o Hiroshi, uma blusa listrada, tendo por cima um casaco azul, usando luvas pretas de couro. Ele usa uma calça jeans preta e um tênis branco.

— A gente ouviu... — Katharina abraçou o Hiroshi. — O-o que você está fazendo?

— Está desconfortável? — perguntou Katharina.

— U-um pouco. — respondeu ele.

— É real! — Katharina se afastou dele o empurrando de leve. — Estamos acordados.

— Vocês podem explicar o que está acontecendo? — pediu Ming ainda sem entender o que havia acabado de acontecer.

Então Katharina contou tudo. Contou que viu todos mortos, que viu todos da academia morrerem em sua frente, um várias vezes como sombras humanas atacavam a escola. Que ele tentava salvar todos, mas alguém a matava e duas sombras paravam a sua frente, matando quem havia matado ela.

Mas ela não sabia se aquelas sombras eram amigas ou não.

— Isso você não havia contado. — protestou Ivy.

— Mas agora sabe.

— Só os que são como nós que foram atacados? — perguntou Ming.

— Não. — respondeu Ivy. — Jason Clark, ele é humano e estava cheio de cicatriz.

— Ele pode ter se machucado. — disse Hiroshi.

— Mas aí que tá! A gente perguntou e ele disse que estava bem, nenhuma queda ou algo do tipo. — disse Katharina.

— Então isso afetou todos? — Ming sussurrou já que 3 humanos haviam passado por eles.

— Talvez não todos. — Katharina puxou Ivy e Hiroshi para o canto e Hiroshi puxou Ming. — A gente ligou para o Austin hoje pela manhã, e ele disse que a única coisa que os perturbou a noite, foi o ronco do Riky e do Liam.

— E eles não dormiram na academia. — disse Ivy.

— Então foi todos que estavam na academia?

— O que vocês tão sussurrando aí? — perguntou Isabella se aproximando deles.

— Você está bem? — perguntou Ming.

— Sim, por que não estaria? — rebateu ela séria.

— Você teve pesadelos ou algo do tipo? — perguntou Katharina.

— Não. — disse ela.

— Onde está o Alexandro? — perguntou Katharina.

— Pra que você quer saber?

— Garota, colabora!

— Não dormiu na academia... Isso é permitido, né? — disse Isabelle.

— É. — respondeu Katharina olhando para um lindo colar que Isabelle tinha em seu pescoço.


No dormitório masculino, Castiel acordou-se como se sua cama estivesse em chamas. Ele olhou para o lado e encontrou Milard com uma xicara de chá e um semblante nada bom. Em um único pulo, o anjo caído estava fora da cama, como um transe profundo andou até a porta, mas antes que ele pudesse sair, Milard o segurou.

— Ei, esta tudo bem? — perguntou o feiticeiro segurando aquele que um dia já foi seu amigo.

— Katharina... você sabe dela?

— A alguns minutos... — Castiel olhou para o lado e viu Laura ali, sentada na cama do Milard. — Margareth chamou o nome dela pelo alto falante.

— Aurora? O que você faz aqui?

— Tive pesadelos.

— E você acha que o meu quarto é o quarto da mamãe que você pode vir quando tem pesadelos? — disse Castiel irônico.

— Não. — disse Laura. — Mas quando sua coloca de quarto também tem pesadelos, quando o Mi teve e pelo visto... Você também.

— Tem haver com a Katharina? — com um aceno leve de cabeça, Castiel respondeu a pergunta do Milard.

— Ela também estava no meu pesadelo... Estava morrendo. — disse Castiel.

— Não importa o que você diga... A Katharina não quer lhe ver e se por acaso você aparecer na frente dela, ela te mata e eu já estou cansada de salvar a sua pele. — disse Laura. — Você e a Katharina se conhecem ao que? Cento e trinta anos? E quantas vezes a Katharina tentou te matar por alguma merda que você fez?

— Um bilhão de vezes. — falou Milard. — Eu contei.

— Não sejam exagerados. — disse Castiel com um sorrisinho afiado.

— A questão é que a gente não vai te salvar, sempre que você fizer merda. — disse Laura. — Você invocar demônios para mata-la foi a gota d'água.

— Eu não... eu não vou ficar aqui me explicando para vocês. — Castiel pegou sua jaqueta, tênis e saiu.

— Esse cara um dia já foi humano?

— Sim... e um humano maravilhoso.

Castiel correu em direção a sala da Margareth, esbarrando por todos que estavam em sua frente. Ele ignorou o fato da polícia está nos corredores e qualquer atitude poderia ser considerada suspeita. Quando chegou na sala da diretora, somente ela estava lá. Nenhum sinal da Katharina, Edward ou qualquer outra pessoa.

— Algum problema, senhor Reed?

— Katharina, onde ela está?

— Vindo. — respondeu Margareth. — Você está bem?

— Não! Ultimamente nada está bem nesse lugar. — dissera Castiel.

Logo Katharina, Ivy, Isabella, Ming e Hiroshi chegaram. Katharina não conseguiu conter a cara de nojo ao olhar para o anjo caído.

— Que fofo! O casal unido... estão tentando esconder mais alguma mentira?

— Katharina, não começa. — falou Margareth.

— O que está havendo aqui? — perguntou Isabella sem entender e como Ming e Hiroshi também não sabiam, apenas deram de ombros.

— O que você quer? — Ming ficou surpreso com modo que Katharina falava com a diretora.

— Parece que uma onda de pesadelos atacou a academia. — disse Margareth, já de pé.

— Eu sei. — disse Katharina, convicta. — Agora falta saber o que causou...

— Margareth... — James adentrou a sala, juntamente com Crystal e Emma. — Pelo visto todo mundo esta aqui pelo mesmo motivo.

— Entra na fila. — disse Castiel.

— O que será que aconteceu? — perguntou Margareth.

— Posso lhe explicar o que aconteceu... — Katharina sentou-se. — Você selou a academia sem saber o quem ou o que estava aqui dentro...

— Foi uma medida de proteção.

— Medida essa que acabou ferrando todos aqui de dentro. — disse Katharina.

— Todos não... — Crystal falou. — Talvez só os seres sobrenaturais. Eu acabei de ver o Jakson, ele é humano e esta bem.

— Interessante. — disse Katharina.

— Por que tudo pra você é interessante? — questionou James.

— Não é da sua conta. — rebateu Katharina.

— Margo... — mas uma vez a porta foi aberta e dessa vez pelo Edward. — Vejo que esta ocupada.

— O que aconteceu?

— A policia quer fala com você. — anunciou ele.

— Já estou indo. — com isso, Edward saiu. — Vocês tem alguma solução?

— Sim... de permissão para descermos as barreiras. — disse Ming.

— Assim... — todos olharam para Katharina. — Austin e todos que estão lá fora, poderão voltar e o que esta aqui, poderá sair.

— O que? Eles estavam lá fora e ninguém me disse nada? — Margareth respirou fundo. — Katharina e Ming... reúnam a Atena, Daka, a Lauren e o Milard e tirem a merda essas barreiras.

— Já estou aqui! — disse Lauren e Cara adentrando a sala.

— Ótimo! Os outros, vejam se esta tudo bem com todos que vocês conhecem. — dito isso ela saiu.

— Katharina...

— O que? — ela olhou para o James.

— Se aqui foi um pesadelo, ou real... eu agradeço por ter tentado me salvar.

— Eu sei que você faria o mesmo por mim.

— Não, eu não faria. — disse ele saindo em seguida.

— Nossa! — Isabella riu. — Eu sabia que quase ninguém gostava de você, mas isso é demais.

— Garota, vai procurar seu irmão vai! — exclamou Ivy.

Com um estalar de língua irritada Isabella saiu da sala.

— Nos também vamos indo. — disse Ming e Hiroshi.

— Já encontro vocês. — disse Katharina.

Eles assentiram e saíram da sala.

— Emma, preciso que você e as fadas examinem a terra. — disse Katharina. — Ver quem não é da academia e está aqui.

— Certo. — a garota fada saiu.

— Eu vou ver se estão todos bem. — Crystal saiu logo atrás.

— Katharina...

— Phesmatus! — Katharina não deixou Castiel se aproximar, ela o atacou.

— Meu deus! — exclamou Lauren. — Katy, solta ele!

Castiel estava sendo erguido no ar.

— Você quer saber quem me matou? Foi ele! — exclamou Katharina. — Enquanto todos vocês foram mortos por sei lá o que, eu fui morta pelo Castiel.

— O que? — Cara olhou para ele.

— Eu não quis fazer aquilo... — disse ele.

— Imaginem se aquilo fosse realmente real? Todos estaríamos mortos, porque o Castiel havia matado a única que poderia ajudar.

— O que está havendo com você?! — Ivy se aproximou dele.

— Eu não posso dizer!

— Não se preocupe. — Katharina se aproximou dele ficando ao lado da Ivy. — Eu vou descobrir.

— O que você vai fazer? — perguntou Castiel.

Pontem Praesidio. Anchora Imortalibus... — Katharina começou.

— O que ela vai fazer? — perguntou Castiel.

— Invadir sua mente. — respondeu Lauren.

Per menta mi heava cor anmina. Pontem Praesidio. Anchora Imortalibus...

Não! Ela não pode fazer isso! — Castiel começou a se debater. — Ela não pode ver o que tem aqui dentro. NÃO!



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