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História Academia Vingadores - Verity


Escrita por: blackImpala67

Capítulo 2 - Verity


Fanfic / Fanfiction Academia Vingadores - Verity

Verity foi para trás devagar tentando voltar sem chamar a atenção de Loki.

“por favor, não vire”. – pensava ela indo para trás. Der repente pisou em um sabonete e escorregou para trás caindo de costas e batendo a cabeça no chão. Seus últimos pensamentos antes de apagar foram. – “onde foi que eu errei.”

 

1 ano e 6 meses atrás.

Nova Iorque.

 

“onde eu estava com a cabeça?” – pensou Verity sentada em uma mesa olhando para um papel escrito numero 6. – “isso é cilada, eu devo estar muito desesperada para vir a um lugar como esse.”

- oi. – disse um homem sentando a frente dela. – você é muito bonita. Então... Encontros relâmpagos, heim? É bem estranho. É o seu primeiro também? Queria dizer primeiramente que isso é novo para mim. Bem... estou solteiro já faz um tempo e...

- não, não está. Fora. – disse Verity levando um copo de suco de morango a boca. – anda se manda.

- mas... o que? – indagou ele confuso.

- anda, vaza! Essa também não é sua primeira vez. Sem vergonha.

- mas... – Ele se retirou sem entender nada.

- mas fazemos muitos trabalhos em prol...

- não, não fazem.

- qual é... Certo algumas...

- não.

Ele levantou se retirando. – que seja, preciso beber.

- idiota.

Outro veio.

- oi, como vai belezinha. Meu nome é Ray... – dizia ele enquanto puxava a cadeira para sentar-se.

- não, não é. – disse ela com raiva. – cai fora daqui! Se manda logo.

Outro rapaz veio em seguida.

- uau, o que... Estamos... Perdão, mas estamos de colsplay agora?

Ele franziu a testa – não sei, estamos? – disse ele.

Ela esboçou um sorriso bebendo um gole do suco. – bem... Um de nós definitivamente está. Que roupas são essas? E esses chifres? É uma tiara? É de ouro mesmo? Ou só parece?

- é um elmo.

- bem, sei que um de nós com certeza está. – ela pegou o copo de suco tomando outro gole. – por que da fantasia? Esta tendo uma convenção... O que ela deveria ser?

- tem sempre uma em algum lugar.

Ela o encarou por um momento. As roupas verdes estranhas parecidas vindas de filme ou livros de histórias a intrigavam. Pareciam reais de mais para ser apenas uma fantasia. – quem é você?

- eu sou Loki de asgard, filho de Odin e Frigga. Adotado para ser mais exato. Deus nórdico da trapaça, muitas vezes renomeado de deus das mentiras, do mal, pai das mentiras e traquinagens, mentiroso, desgraçado, o maldito e por ai vai... Estou em uma missão especial dada pela mãe de todos, sou basicamente um espião de asgard na terra. Se obtiver triunfo nessas missões dadas pela mãe de todos terei minha recompensar que é limpar meu nome, no caso meus crimes passados de todos os registros divinos e da existência obtendo assim uma nova vida e um novo começo nesse bravo mundo novo.

Verity ficou quieta, um pouco abismada.

- eu sei, é a mentira mais doida e ridícula...

- não. – disse ela.

- o que?

- qual... qual seria essa missão?

- você... Realmente...

- sim. Então, qual seria?

- bom, a primeira é sobre uma deusa chamada lorelei.

- quem seria essa... Lorelei?

- bom para inicio é ela é irmã mais nova de minha mestre, Amora ou Encantor a feiticeira. Inimiga ocasional de asgard, ex-amante de Thor... E minha. Mas Thor estava enfeitiçado na época.

- e você?

- não estava.

- aham... Continue. Encantor ainda acredita que foi por magia também. E minha missão é... Bom, para explicar primeiro devo explicar como cheguei ate esse ponto.

- então diga.

- a mãe de todos, ou seja, minha mãe apareceu para mim a três semanas quando ela apareceu para mim.

- tipo... Fisicamente? Ou como uma aura? ou...

- não dentro de uma vasilha com ponche.

- o que?

- ela e mais três cabeças, eram 3 de ponche sobre voando meu apartamento melando meu carpete novo.

3 semanas antes.

 

- é chegada a hora de todos os desertores de asgard que vagam em midgard voltarem. – disse Frigga surgindo no ponche em cima de uma mesa.

- o que você faz ai dentro? – perguntou Loki. – mãe, meus novos vizinhos vão chegar logo. Não acho que vão gostar de beber uma cabeça voadora. O que eu vou dizer? Por favor, entrem! Experimentem ponche de cabeça da minha mãe, tem sabor de frutas e fala, e talvez tenha um toque refrescante de hidromel.

- novos vizinhos? Como assim... O que você fez?

- bem... Pode ser que eu tenha mudado de apartamento, pessoas fazem isso.

- ah, sim.

- mas pode ser que eu tenha usado mágica para fazer isso com todo o apartamento e muda-lo para outro prédio. – disse ele coçando o pescoço com um sorriso meio sem graça.

- oh deus, não.

Mais duas cabeças surgiram. Inunn e Gaea.

- para alguém que deveria chamar pouca atenção você chama muita. – disse Inunn.

- pelo menos tentem ficar na vasilha. – disse Loki tentando acompanhar as cabeças pelo apartamento segurando a vasilha de ponche. – levou um tempo para terminar de limpar o apartamento.

- não está curioso para saber onde está Lorelei, Loki? – disse Gaea. – pelo o que me recordo vocês dois eram muito íntimos.

- é, éramos. – disse Loki relembrando das noites que passou com Lorelei em seu leito no passado. – mais ou menos... Até admito que os fantasmas de certas memórias agradáveis permanecem, principalmente ao ouvir seu nome.

- você pode até ser uma nova encarnação de Loki, o deus da trapaça. – disse Frigga. – mais você ainda é Loki. Sendo o único capaz de trazer Lorelei de volta para asgard onde ela pertence. Se o fizer sua recompensa será grandiosa. – disse Frigga antes de sair do ponche deixando-o cair sobre o carpete.

Loki soltou a vasilha sentando-se no chão. – tomara que seja um carpete novo. – disse ele se jogando para trás.

 

- e o que aconteceu depois? – perguntou Verity.

- depois? Tentei limpar a bagunça, mas o tapete estava arruinado. Acabei cancelando a recepção, mas tudo bem, semana que vem consigo vizinhos novos.

- me referia a sua missão.

- ah, isso. O que acha? A uma jornada para achar Lorelei, o que me levou a linda paris. acha-la foi a parte fácil. Odiados e trapaceiros sujos irmãos mais novos pensam igual. Eu tinha informações, fontes que ninguém em asgard pensaria em usar.

- quer dizer...

- jornais e internet. Comecei procurando por seu modo de agir, eu a conheço bem então sabia o que procurar. Afinal é necessário um trapaceiro para achar outro. Todas as pistas me levaram ao um cassino para super-ricaços, presas perfeitas para Lorelei. O alvo era um cofre com um bilhão de euros, e a travessura... bom, todo anos ela forma uma equipe de super ladras escolhidas a dedo em trajes apertados para roubar o inroubavel e então desaparecer... pelo menos até acabar o dinheiro gastos em luxos e caprichos dignos de deuses. Ai era só fazer novamente.

2 semanas atrás.

- é hora do show meninas. – disse lorelei retirando um grande chapéu de madame negro soltando seus longos e sedosos cabelos avermelhados acompanhada de mais duas lindas jovens, uma de cabelos loiros e uma de cabelos pretos. – quem pediu um pouco de magia?

As três foram até o centro do cassino, cada uma com uma arma nas mãos. Elas apontaram diretamente para os seguranças que logo sacaram suas armas na direção delas.

- ninguém se mexe. – disse a garota de cabelos loiros.

Lorelei olhou envolta na multidão que estava assustada e parecia não acreditar no que estava acontecendo, porem, ao longe avistou uma silueta de um homem que a observava nas sombras e parecia não temer. Ela estranhou, porem prosseguiu. – Prontas? – perguntou Lorelei com um sorriso. – excelente. Ela fez um gesto com a cabeça e as três desapareceram deixando para trás as armas e os chapéus.

- o que aconteceu? – perguntavam na multidão.

- deve ter sido um show?

- é deve ter sido.

 Enquanto isso no caminho para o cofre.

- as ilusões foram ótimas. – disse a jovem loira. – adorei a parte do chapéu.

- belo jeito de chamar a atenção. – disse a jovem de cabelos negros. – tem classe.

- aquela ilusão não vai distraí-los por muito tempo. – disse Lorelei. – Tara, ande. Trikixe rápido a porta do cofre, não temos muito tempo.

- certo. – a moça de cabelos negros, Trikixe aproximou-se da porta do cofre com um aparelho e conectou-o a porta. – vai levar uns minutinhos.

- damas. – disse um homem saindo das sombras com uma arma apontada para elas. – acho que o jogo acabou. Armas no chão agora!

 

 

- uau. – disse Verityi imersa na historia. – então você era o cara que as surpreendeu?

- o que? Não. Por que eu usaria uma arma?

- mas...

- deixa eu te contar uma coisa sobre feitiços e ilusões. Primeiro, usar magia e como usar um aparelho elétrico, gasta energia e pode ter interferências e às vezes pode explodir na sua mão. E elas também causam interferências uma nas outras, se eu tentasse usar uma ilusão perto que lorelei iria reagir com a dela avisando-a de minha presença. Ainda sim como os midgardianos dizem, em um encontro seja você mesmo.

 

2 semanas atrás.

 

- Max Martel, Interpol. – disse o homem saindo das sombras mostrando o distintivo. – vocês estão presas. Foi uma bela distração, um bom truque meninas, mas acabou.

A jovem loira puxou uma arma apontando para o homem. – você está morto...

- não Dayse. – disse lorelei aproximando-se do homem devagar, como uma serpente deslizando até a presa. Seus olhos azuis tornaram-se rosados e luminosos, pareciam cristais rosa á refletir a luz. – podemos resolver de outra forma. Não é mesmo, Max...

- o que você... – Max parou baixando a arma encantando, Lorelei parecia uma deusa radiante que se aproximava. Nunca havia desejado tanto alguém como desejava Lorelei naquele momento. Ela passou as mãos sobre seus ombros largos subindo ao seu rosto.

- olhe nos meus olhos Max. – disse ela. – você não nos machucaria, não é Max.

- nunca. – respondeu ele completamente enfeitiçado. – nunca...

- bom menino. – ela o beijou e o deixou enquanto voltava para junto das outras garotas.

Max Martel caiu ao chão completamente abobalhado e sem condições de pensar ou agir. – “não posso prendê-la... como poderia? Eu a amo” – pensou ele no chão babando.

- ele vai sonhar sonhos de romance por uma hora ou duas, é melhor se apressar. Como anda...

- está aberta. – disse Trikixie abrindo a porta do cofre.

- boa garota. – disse Lorelei. – Daisy, pegue o amuleto da invisibilidade e vai trazendo o carro.

- sim senhora. – Daisy se retirou enquanto Lorelei e Trikixie invadiam o cofre para roubar.

- agora vamos limpar esse lugar e viver como rainhas...

- porta aberta. – disse Trikixie ao passar pela porta com Lorelei. – e porta fecha

- o que? Trikixie?

- o que foi? Agora podemos conversar um pouco.

- Trikixie a hacker...  você é quem disse ser, não é?

- não sei, me diga você. Alguns dizem que sou cheios de truques. – Trikixie começou a transforma-se em Loki. – bem melhor assim, aquelas roupas são muito apertadas.

 

 

 

- para tudo! – disse Verity. – você era a garota de cabelos escuros?

- sim.

- mas você disse...

- não era ilusão, alô.. transmorfo. Sou sempre eu mesmo. Posso mudar a forma física para a de alguma realidade pelo tempo que eu desejar.

- qualquer coisa?

- sim.

- cachorro, garoto, pássaro, peixe, cavalo...?

- também, na verdade já me transformei em uma egúa uma vez, mas é outra longa história, apesar de jamais desejar fazer aquilo novamente... Os resultados foram... Bom, digamos que nunca mais espero passar por aquilo de novo. Posso continuar?

- desculpe.

 

 

2 semanas atrás...

 

- interessante. – disse Loreley olhando para Loki a sua frente. – passei duas semanas com “Trikixie”, o antigo Loki jamais ficou nessa forma por tanto tempo.

- talvez eu não seja exatamente o Loki que você conheceu.

Ela sorriu passando a mão no cabelo. – não é tão esperto, certamente. Ouvi dizer que se tornou um cãozinho adestrado de asgard, mas achei que fosse enganado. Vejo que não. Que desperdício, você era tão interessante. Eu me lembro do tempo em que você já havia tentado esse lado bonzinho, ainda sim você era mais interessante. Tinha algo de verdadeiro.

- está sendo cruel... o que não é surpresa. – disse ele sentando-se em cima de um monte de dinheiro. – mas temos tempo para...

Lorelei o olhou de cima abaixo. – não se lembrava de como você era. Renascer te faz bem.

- você ficou... Sempre foi muito bonita, mas para alguém com nova vida tem costumes antigos.

- queria que eu me tornasse cachorrinha de asgard como você? – ela sorriu. – você não é a sombra do que foi. Você era mau, orgulhoso, fazia o que tinha que fazer para seus objetivos, sex... Mas agora se tornou uma princesinha que acata as ordens da mamãe, uma cadelinha esperando que joguem um osso fedido de gratidão.

Loki levantou-se e cruzou os braços a olhando com um sorriso.

- não vai dizer nada?

- também senti saudades.

Ela se aproximou um pouco dele o olhando diretamente nos olhos. – está com medo. – disse ela. – medo de voltar a ser o que era. Posso ver em seus olhos, tem medo de não conseguir mudar... Seus olhos sempre me atraíram, são como pedras preciosas. Queria tê-los para mim desde o dia em que te vi. – ela se aproximou mais um pouco aproximando seu rosto e esticando suas mãos passando por seu rosto dele. – você lembra-se? Lembra-se do que passamos? Do que fazíamos? – sussurrou com um sorriso aproximando-se do ouvido de Loki. – eu não esqueci... De nenhum momento que tivemos juntos. Não sou o tipo de garota fácil de esquecer, sei que também se lembra... Podemos ter outros, você só precisa para de agir como um cãozinho da mamãe e vir comigo, podemos viver como reis.

- não vou voltar a ser o que era, quero mudar e...

- e ser como Thor? – ela sorriu se afastando. – você?

- não como Thor, mas não quero ser como o antigo Loki.

- entendo. – disse ela virando de costas. – você quer mudar, fugir de quem era e se tornar um novo Loki. Um Loki amado, um herói amado. – ela retirou uma pequena pedrinha de um bolso sem que Loki percebesse. – nunca pensei em ver esse dia chegar, é uma pena e um grande desperdício. Mas, Loki querido, acredita mesmo que vai conseguir? Que vai se livrar de quem você era? Acredita mesmo que, mesmo que consiga, acredita mesmo que vão te levar a serio? Que vão confiar em você? Mesmo que você passe o resto dessa nova vida trabalhando e apagando quem você foi, acredita que eles vão esquecer? Que vão te aceitar? – ela virou para ele. – não importa o que faça e o quanto se esforce para eles você sempre será Loki o trapaceiro e mentiroso e nunca mudará. No primeiro erro eles te darão as costas ou te mataram nada muda de verdade, principalmente o que os outros veem. Somos quem somos e quem devemos ser.

- eu não acredito nisso. – disse Loki.

- é por isso que eu achava o outro Loki mais esperto. – Lorelei jogou a pedrinha no chão atrás dela abrindo um portal. – diga-me Loki, achou mesmo que eu não teria um plano de fuga ou dois na manga?

- Lorelei, espera... – de repente Loki caiu de joelhos sentindo uma forte tontura. – o que...

- ah é, e achou que eu não me iria certificar que você não iria me impedir? Humm? Pobre Loki cãozinho, tão ingênuo que dá dó. Mas adorei rever você, e não se preocupe esse feitiço que coloquei em você quando o toquei não dura muito mais que alguns minutos, tempo mais que suficientes para mim. – ela foi até o portal  e virou para ele mandando um beijo. – talvez na próxima vez que no encontrarmos você tenha tirado sua coleira cãozinho lindo. – ela entrou desaparecendo.

O corpo de Loki voltou ao normal e ele se levantou suspirando fundo. – merda. – disse ele coçando a cabeça. Loki olhou em volta e pegou uma bolsa de dinheiro e começou a enche-la. – já que estou aqui. – disse ele.

 

 

- uau. – disse Verity. – você ainda pegou o dinheiro?

- sim.

- quanto?

- digamos que o que eu consegui que é o suficiente para não precisar me preocupar com dinheiro por anos à frente.

- mas e agora? Ela fugiu.

- bom agora Lorelei vai precisar reconstruir suas reservas de dinheiro, o que significa que ela se voltará para golpes clássicos.

- golpes clássicos?

-  encantar solteirões ou homens casados ricos e perdidos em encontros relampagos. – ele sorriu para Verity como se soubesse de algo que ela não percebeu. – mas olha só, tem um detalhe dessa vez. Eu usei uma ilusão.

- uma ilusão?

- todos daqui me veem como um divorciado de 40 anos chamado Kevin, todos é certo você. Engraçado não acha?

- espera você não está achando que eu sou...

- o que? Não! – ele apontou sutilmente para um casal à esquerda. – Lorelei é muito esperta, mas eu plantei uma carteira naquele cara com meu cartão de visitas. Ela está ali na outra mesa, loira falsa de vestido preto e jaqueta. Tente não encarar.

Verity olhou sutilmente para o lado e viu um casal, um homem mais velho com uma linda jovem loira. O homem entregava a carteira para a jovem com um grande sorriso bobo no rosto.

- o que ela fez

- enfeitiçou, mas ela é gentil até. – disse Loki olhando para Verity. – de qualquer forma você foi a única dentre todos desse lugar que conseguiu me ver de verdade apesar. Curioso.

Verity desviou o olhar de Loki em um suspiro segurando a emoção presa na graganta. – meu nome é Verity Willians, eu tenho um dom que para mim é uma maldição. Ninguém pode mentir para mim. Desde criança eu sempre soube quando havia mentiras, mesmo em filme e livros. É frustrante as vezes. Então me sento às vezes lendo matemática e física, qualquer coisa que sei que é verdade. E tento fingir que isso é o suficiente. Minto para mim mesma que posso viver com isso dessa forma. Mas de uns tempos pra cá tem sido muito difícil, eu... Eu não consigo... – Verity se esforçava para não chorar, jamais tinha compartilhado essas coisas com alguém antes e não sabia por que se sentia tão a vontade para dizer isso a Loki.

Loki pegou a mão de Verity a segurando e olhando em seus olhos castanhos. – seja forte Verity. Existem pessoas nesse mudo que nunca mentiram para você... eu não, obviamente. Mas sei que elas existem, e que um dia você conseguirá confiar em alguém. Eu prometo.

Ea sorriu para ele. – obrigada... Isso foi muito doce.

- só não espalha. – disse ele sorrindo para ela.

- então... Eu vou te ver de novo?

Ele olhou para Lorelei saindo o olhando como um sinal para acompanha-la.

- provavelmente. – disse ele se levantando e dando um beijo na mão de Verite. – podemos até viver no mesmo prédio, você parece a vizinha perfeita... Mas agora se me der licença tenho assuntos a resolver. Eu tenho uma missão a cumprir.

 

Lorelei esperava do lado de fora do estabelecimento segurando o cartão que Loki havia implantado na carteira. – Loki o cãozinho. – disse ela olhando para o cartão que tinha apenas escrito “Woof!”

- você realmente esta trabalhando para a mãe? Ou decidiu tirar a coleira?

- de fato acabo de falhar em uma missão muito importante para levar você de volta, aparentemente você conseguiu escapar.

Lorelei sorriu segurando o braço de Loki. – ai está o trapaceiro vigarista que eu lembro-me e adoro, sabia que era só um teatrinho. Vai me dizer o motivo de estar atrás de mim então? se não é para me trancar em asgard é para que então? Sentiu saudades? Ou só gosta de me ter por perto?

- eu digo logo, antes vamos para um lugar mais reservado. Por hora digamos que tenho um golpe que fará o do cassino parecer um encontro ruim

- falando de encontros parecia estar se dando bem lá dentro.

- você não me viu no ano novo. – disse ele.

- você parecia estar bem evolvido lá, quem era a garota misteriosa que prendeu sua atenção?

- isso é ciúme? – perguntou ele com deboche.

- até parece? – disse Lorelei. – digamos que seja curiosidade.

- apenas curiosidade também, nada mais. – disse ele. – já ate a apaguei da minha mente.

 Verity estava escondida atrás da porta dos fundos os ouvia próxima deles. Ela sorriu fechando a porta. – mentiroso.

 

 

Dias atuais.

 

Verity abriu os olhos devagar, sua cabeça estava doendo e ainda estava tonta, mesmo assim levantou-se. – o que aconteceu? – perguntou ela enquanto passava a mão sobre a cabeça. – Loki... – ela tentou levantar e percebeu que estava na banheira. – o que eu estou fazendo aqui? – de repente um bilhete caiu sobre sua perna. – o que é isso? – ela o pegou.

Estava escrito: “a água quente acabou.”

- o que? – De repente o chuveiro ligou deixando a água fria cair sobre ela a despertando de vez.

- Filho da PUTA!!! – gritou ela quase saltando da banheira.

 

A alguns quilômetros dali, jato da S.H.I.E.L.D.

 

- segundo o relatório que nos foi dado esse Loki tem uma provável moradia fixa em nova Iorque. – disse capitão America vestido em um tipo de roupa militar azul com uma jaqueta com uma estrela nas costas. Seu escudo entregue por Nick Fury estava ao seu lado enquanto ele folheava as folhas do dossiê. – tirando um possível assalto a um cassino, não a razões para irmos atrás dele.

- não a razões? – indagou Tony colocando um tipo de pulseira no pulso e escondendo por baixo da jaqueta vermelha que usava. – acho que ameaça e uma razão muito forte.

- o que estou tentando dizer é que não deveríamos chegar atacando. Vamos falar com ele...

- espera, você quer conversar com ele? Eu to ouvindo direito? Quer conversar com o deus nórdico da trapaça? – Tony pegou uma espécie de mochila de ferro vermelha e colocou nas costas. – aquele cara vai nos matar antes de você abrir a boca para fazê-lo se entediar, picolé.

- e você quer chegar lá explodindo tudo? Tem pessoas naquele prédio, civis que ficaram no fogo cruzado.

- colocamos todos para fora antes de atacar.

- ele vai nos ver e podemos perder a oportunidade...

- de que? Que bater um papinho...

- Chega! – esbravejou a vespa. – estão agindo como crianças. Pessoal somos uma equipe, essa é nossa primeira e possivelmente mortal missão. Temos que nos unir.

- eu concordo com a Hope. – disse Sam. – temos que para de ficar brigando entre nós e nos focar na missão.

- os dois estão certos. – disse gavião arqueiro saindo do banco de copiloto. – o Diretor Fury nos deu as ordens. Vamos entrar e pegar o alvo, para isso precisamos de um plano que não cause danos aos civis e as propriedades.

- ele disse como? – perguntou Tony.

- não. Ele só nos disse para seguir suas ordens e que Deus nos ajude.

- ele disse isso?

- inclusive “Deus nos ajude”.

- poxa..

- então Stark, quais são as ordens? – perguntou viúva negra.

- bom... Primeiro...

Uma serie de indicadores no painel do jato começaram a piscar.

- pessoal. – chamou viúva negra. – acho que vamos ter companhia.



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