1. Spirit Fanfics >
  2. Acaso ou destino >
  3. Apenas mais um acaso

História Acaso ou destino - Apenas mais um acaso


Escrita por: Byunbibu

Notas do Autor


Olha a atualização quentinha hihihihi
Não estranhem as coincidências, elas vão rolar bastante nessa fic e você vão se apaixonar mais pelo Baek dessa vez, pq vão ver como ele é uma gracinha, apesar de tarado qqq
Enfim, relevem qualquer erro e vamos ler <3

Capítulo 4 - Apenas mais um acaso


Fanfic / Fanfiction Acaso ou destino - Apenas mais um acaso

Acho que definitivamente eu teria que passar mais tempo com o menino. Minha mãe havia piorado, minha irmã convocado a família toda para a leitura do testamento dela (ela nem tinha morrido ainda) e provavelmente ficaria uns bons meses por lá já que o médico disse que era apenas questão de dias para que ela partisse.

Mas isso era de longe um problema para mim, já que o pequeno fez meu dia extremamente feliz mesmo com a notícia de que minha mãe estava para morrer, isso somente me ajudando a fazer as malas, querendo levar seus brinquedos novos e suas roupinhas mais coloridas.

As roupas eu deixei, mas de brinquedo só deixei que levasse um ursinho de pelúcia e um carrinho de corrida.

Eu só não queria me apegar demais a ele, já que seria um problema e tanto, ele tinha um pai e provavelmente não me deixaria ver ele mais depois que eu o entregasse. Ou não, sabe-se lá, mas era melhor prevenir, mesmo já sabendo que isso era inevitável.

- Jong, eu vou te levar em um lugar antes da viagem, ok? – Murmurei assim que fechei a última mala, nosso avião sairia a noite e ainda eram 2h da tarde, então daria para o levar no cemitério e explicar o que aquilo significava.

Entramos no carro assim que consegui arrumar tudo, o caminho até o cemitério foi cercado de um JongHyun cantando todas as músicas que tocavam na rádio e eu me perguntando o que eu estava perdendo sem ouvir músicas. A convivência com ele me faria gostar delas.

Mas assim que chegamos a parte mais afastada da cidade, tanto eu quanto ele nos acalmamos, e ele parecia sentir algo triste se aproximando.

- Appa, eu não gosto daqui... – Murmurou ao olhar em volta. O cemitério não era assustador, mais parecia um jardim do que qualquer outra coisa.

- Eu só quero te mostrar uma coisa, tá? Depois vamos embora. – Fiz um carinho em sua cabeça e logo estacionei, dando a volta para o tirar da cadeirinha de bebê. Andei com ele no colo até encontrar o lugar que eu queria mostrar para ele.

Era um tumulo bonito, bem cuidado e cheio de flores ao redor da placa que mostrava a identificação de quem estava ali, na foto estava a mãe de JongHyun e o menino logo percebeu do que se tratava quando algumas lágrimas brotaram de seus olhinhos.

- A mamãe está ali? – Indagou manhoso enquanto esfregava um dos olhos com as costas das mãos, deitando sua cabeça em meu ombro enquanto fitava o túmulo no chão.

- Está sim, mas quando estiver triste, você pede para vir aqui, ela vai ficar feliz com a sua visita mesmo sem você vê-la. – Fiz um carinho em sua cabeça, e recebi um aceno como resposta, resolvi ali que já era hora de ir embora. Aquele ambiente não era um bom lugar para crianças.

Voltamos e fomos direto para o aeroporto.

Ainda faltava muito tempo para o avião decolar, por isso, assim que fizemos o check-in fomos direto para a cafeteria que havia ali, comendo de tudo e mais um pouco, esse tudo se limitava ao que JongHyun podia comer e eu sinceramente, me arrependi amargamente de ter deixado que ele experimentasse café.

A euforia dele já era grande naturalmente, depois de provar apenas alguns goles de café, e gostar, tive que correr atrás dele algumas vezes pelo aeroporto, e em uma dela, encontrei quem menos esperava por ali.

O tal do Baek do supermercado.

- Nossa, ele te dá bastante trabalho, hein? – Disse sorrindo todo alegre quando JongHyun correu em sua direção e pulando em seu colo.

- Me lembre de nunca mais dar café com açúcar para uma criança. Nunca mesmo. – Respondi secando algumas gotas de suor do meu rosto, enquanto Baek tinha o seu cutucado pelos dedinhos pequenos do menino. Aquilo me fez rir um pouquinho.

- Mas ter filho é a melhor coisa do mundo. Eu espero tanto para o dia que eu possa ter o meu, mas acho que vai demorar, pais gays na Coréia nunca são bem vistos para a adoção, nem sequer entram na lista. – Ele parecia bem triste ao falar aquilo e eu concordava plenamente com ele, era impossível gays terem filhos sem que fosse por barriga de aluguel.

- Ou podem deixar uma criança na porta da sua casa por engano. – Soltei sem nem mesmo notar, mas o tal rapaz me passara confiança o suficiente para querer falar sobre e o fato de que JongHyun sossegou em seu colo, me fez confiar ainda mais nele para tal.

- Como assim? – Indagou completamente perdido e de olhos arregalados, só não permanecendo daquela forma porque JongHyun não parava com seus dedos quietos.

- Vamos tomar um café e eu te conto o que aconteceu para eu ter virado pai de um dia para o outro.

- EBAAAA, CAFÉ. – JongHyun gritou assim que ouvira a palavra, mas ele não teria café, no máximo alguma coisa que cortasse o efeito da bebida de seu corpo.

 

X

 

Graças a Baek, JongHyun estava deitado em seu colo, dormindo feito o bebê que era com uma mamadeira na boca, contendo leite de soja achocolatado morninho. Fora tiro e queda para que dormisse assim que se ajeitasse em um colo confortável, e o do rapaz a minha frente parecia perfeito para isso quando nos sentamos para tomar café.

- Então, alguém deixou JongHyun na porta da minha casa no domingo, tinha apenas uma carta dizendo que o antigo morador daquela casa era o pai dele, mas como eu comprei a casa recentemente, deduziram que era eu. Eu só sei o nome da mãe dele, do pai dele e que moravam ali antes de eu comprar, mas fora isso vai ser impossível encontrar ele por esse mundão. – Expliquei superficialmente, apesar de confiar nele, eu não queria que quisesse meter o dedo nos meus assuntos, pelo menos não por agora.

- Como um pai tem coragem de deixar um filho tão fofo como esse para uma mãe cuidar sozinha? – Indagou mais para JongHyun do que para mim e achei aquilo ainda mais fofo do que quando olhava JongHyun fazendo suas fofuras sozinho.

- Pelo que entendi da carta, o pai nem sabia sobre o bebê, ela criou sozinha por escolha. Mas morreu tem pouquíssimo tempo. – E aquilo pareceu uma luz em sua mente, como se clareasse todas as suas dúvidas.

- Não podemos julgar a história da vida dos outros, nunca sabemos o que pode estar por trás da nossa. – Murmurou sábio, dando uma boa golada em seu café, e finalmente sua atenção voltara para mim. – Mas vamos falar dos vivos agora... Para onde você está indo?

Ah, o flerte, ele estava de volta. E meu sorriso sem vergonha também.

- Para Seul e você?

- Olha que coincidência... Estou indo a trabalho. Quem sabe não nos vemos por lá... – Sussurrou com a voz bem arrastada enquanto empurrava seu celular em minha direção, obviamente pedindo meu número.

E eu que não estava afim de perder nada, logicamente, anotei.

 

 


Notas Finais


Fico só imaginando qual será a reação do Chan quando souber quem é o pai do bebê qqqqq
Twitter: @byunbibu <3 me chamem lá


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...