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História Acasos do Destino - Capítulo 43


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Demigods!! Como vão?
Eu queria me desculpar por não postar antes, mas estou com semana de prova e está tudo muito corrido.
Sorry.
Enfim...
Deduzo que gostaram do estilo do último cap, por isso vou continuar assim...
Boa Leitura!

Capítulo 43 - Capítulo 43


Malcolm POV

Passar o dia com Ashley não estava exatamente nos meus planos, mas não tinha como negar que eu tinha gostado. Trabalho de Geografia, mal começou as aulas e eu já tínhamos trabalho para o dia seguinte.

- Você pode passar o dia em casa? – pergunto quando saímos da sala e ela parece pensativa por uns instantes.

- Eu preciso ver com meus pais – ela passa a mexer numa mecha do cabelo e percebo que isso é um hábito nervoso.

- Depois você me diz – ela assente com a cabeça e saí de perto indo até seu armário.

Quando já estávamos pra ir embora, ela me procurou de novo. Ashley me parou segurando de leve meu braço, depois me soltando parecendo constrangida.

- Meus pais deixaram, já que é para o trabalho – assinto e pego em sua mão a puxando para o lugar onde meu carro estava estacionado.

- Podemos ir no meu carro – ela apenas concorda com o rosto corado.

- Tudo bem – diz simplesmente e entra no banco do carona.

A minha sorte é que eu tinha feito dezesseis no começo do ano, o que me fazia poder ter um carro já. No caminho todo até minha casa ela ficava olhando para os lados, pela janela, para seu celular, menos pra mim. Sua timidez estava me deixando maluco, porque exatamente eu não sei.

Assim que começamos fazer o trabalho ela relaxou um pouco, parecia que quando ela tinha algum assunto ela ficava menos tímida e isso me fazia sorrir.

- Está acabando – diz e sei que daqui a pouco ela vai ficar toda tímida de novo.

- Você quer assistir alguma coisa depois? – ela me olha e em seguida assente.

- Tipo o quê? – pergunta enquanto está escrevendo os últimos detalhes do trabalho.

- Não sei, uma comédia romântica ou filme de terror – eu gostava dos dois, então era a seu critério.

- Filme de terror – diz firme e isso me faz pensar que ou ela gosta muito de filmes de terror, ou ela odeia comédia romântica.

- Okay – concordo.

Ashley não tinha medo nenhum desses filmes, mas em uma hora ela se assustou e agarrou meu braço com força, depois me soltou. Ela sorriu minimamente pra mim e isso me fez sorrir de volta.

Mas o mais estranho de tudo era a vontade que eu tive de trazer ela para meus braços e aconchegá-la perto de mim, de cuidar e mimar. Eu apenas queria sentir ela perto de mim, mas não era apenas atração, era uma sensação diferente.

- Ah – ela se assusta de novo apertando meu braço e eu não resisto, a puxo pra perto de mim. Ashley recua num primeiro momento, mas depois relaxa e me deixa abraça-la.

Seu cheiro era gostoso, era docinho e por um instante eu coloquei meu nariz em seu cabelo sentindo um pouco mais seu aroma. Ela não reclamou, na verdade até se inclinou mais pra mim num claro gesto de que estava gostando.

Então não parecia mais que estávamos assistindo um filme de terror. Ela estava tão perto de mim que era como se tivéssemos assistindo um romance ou apenas estávamos abraçados no sofá, o que não fazia meu estilo.

Toco a sua bochecha e sinto sua pele macia sobre meus dedos, ela fecha os olhos e deixa que eu acaricie seu rosto.

Por quê eu a quero tanto? Por quê sinto que ela tão importante pra mim?

Sua mão toca meu rosto em baixo dos meus olhos e nos meus lábios. Não resisto durante muito tempo, com uma mão puxo sua cintura e deixo que nossos lábios se juntem em um beijo calmo e doce.

Ela não me nega, me corresponde com a mesma vontade que a minha. Posso sentir um frio percorrer minha barriga e fico pensando se eu sentiria algo melhor que isso, melhor do que estar com ela e de repente não tenho resposta.

Nos separamos com o fôlego raso e nossas testas ficam coladas enquanto acaricio sua boca agora vermelha. Sua pele clara está quente sobre minha mão a deixando ainda mais linda aos meus olhos.

- Malcolm – murmura e isso me faz sorrir. O tom calmo faz meu coração acelerar mais ainda, porque posso perceber como ela fala de mim com carinho.

- Ashley – dou-lhe um selinho demorado e vejo como ela fecha os olhos, apenas apreciando.

- Eu preciso ir embora.

- É.

- Mas eu não quero.

- Eu também – pego uma mecha do seu cabelo e coloco atrás de sua orelha. Eu sabia que ela tinha que ir, mas sentia que poderia tê-la ao meu lado por muito e muito tempo e não enjoaria.

- Estou começando a gostar de você e não sei se isso é bom – ela não olha pra mim quando fala, desvia os olhos pra janela.

- Acho que eu também – sei que estou negando o que sinto.

- Podemos esquecer que isso aconteceu? – pergunta me fazendo corar.

- Tudo bem – não posso evitar o meu tom magoado.

- Olha, o problema é apenas comigo, talvez eu consiga te contar um dia – isso me desarma.

Se fosse outra garota, eu sabia que já teria a beijado de novo, mas a questão era que tinha perdido a minha coragem. Isso apenas aconteceu, mas não sei se significa algo.

- Acho melhor eu te levar embora – ela assente sem olhar pra mim. Ashley parece mais envergonhada do que nunca, sua cabeça está baixa e é como se houvesse um conflito dentro dela, que a deixava confusa.

***

Estamos em frente à sua casa. Ela não falou comigo o caminho inteiro, mas eu também estava perdido nos meus pensamentos. Essa atitude dela me machucava, mas não era por causa do evidente fora, era algo mais.

- Me desculpa – ela olha em meus olhos pela primeira vez desde que o beijo aconteceu.

- Eu que deveria, eu te beijei – ela fecha os olhos parecendo confusa de novo.

- Malcolm – murmura e se inclina pra mim.

- Eu... – ela me beija, apenas um selinho na verdade, mas está carregado de sentimentos.

- Ficamos quites agora – ela sorri quando se separa de mim.

Luke POV

Eu estava na minha casa com minha mãe, meus irmãos e meu pai. Por algum motivo, eles queriam conhecer Thalia e isso me deixava nervoso, porque meus irmãos eram meio idiotas às vezes e não queria que a assustasse.

- Fica calmo Luke – diz meu pai, Hermes. Ele e minha mãe estavam casados a muitos anos e se as pessoas diziam que eu era calmo é porque não conheciam meu pai.

- Foi mal, estou nervoso – coço minha nuca e me sento um pouco no sofá.

- Eu sei que está, apenas relaxe – diz e eu concordo com ele.

- Não quero que os dois assustem ela – murmuro.

Travis e Connor não eram exatamente meus irmãos, eles eram meus primos, mas quando os pais deles morreram, eles passaram a viver com a gente. Eu era muito novo, por isso não me lembro direito, mas sempre os vi como sendo meus irmãos mais novos. É por isso que todos os chamam de Stoll, mesmo que eles sejam registrados como Castellan. Era o sobrenome do pai deles.

- Eu fiz um acordo com eles – diz meu pai com um sorriso travesso e isso me deixa curioso.

- O quê é?

- Digamos que você meu único filho apaixonado – arregalo meus olhos e depois começo a rir.

- Deuses, eles estão apaixonados?! – pergunto incrédulo.

- Sim, por duas garotas que são primas. Se não me engano o nome delas são Miranda e Katie Gardner – diz e isso faz com que meu sorriso aumente.

- Isso é tão inesperado – sorrio.

- Não se preocupe que eles não farão nada muito estranho, mas não garanto que não farão piadas – assinto. Com piadas eu podia lidar, mas as pegadinhas dos meus irmãos eram criativas até demais, isso que me preocupava.

- Tudo bem – ele sorri, sereno.

Nisso a campainha toca e eu meio que corro pra atender. Thalia estava tão bonita com sua camisa preta de mangas compridas e decote V. Ela estava simples, sua maquiagem não estava muito carregada, mas ela continuava minha namorada punk.

- Oi – diz tímida e isso me faz sorrir.

Thalia Grace tímida?! É um sonho.

- Olá – puxo ela suavemente para meus braços e a beijo. Seus braços circulam minha cintura e ela apoia a cabeça no meu peito quando nos separamos.

- Finalmente conhecemos a azarada – começou.

Travis e Connor estavam vindo na nossa direção com aquele sorriso típico de que quer aprontar, mas não pode. Thalia apenas ergueu uma sobrancelha pra eles como se estivesse intrigada.

- Ignora, eles são assim mesmo – ela ri de meu comentário e solta os braços de minha cintura, apenas entrelaça nossos dedos enquanto eu a levo até a sala.

- Olá – ela diz quando paramos de frente para meu pai.

- É um prazer conhecer a garota que Luke tanto fala – ela ergue uma sobrancelha de novo pra mim, mas dessa vez parece divertida. Coro.

- É um prazer senhor – diz Thalia meio formal e eu fico imaginando onde está minha namorada que não gosta de formalidades.

- É um prazer senhorita – Travis e Connor fazem uma reverência exagerada e Thalia apenas ri deles.

- Me sinto lisonjeada – ela retribui o cumprimento, brincalhona.

- Meu nome é Travis...

- ...e sou Connor...

- Stoll – completam em uníssono.

- Apenas Thalia, pra mim já está ótimo – diz e meus irmãos sorriem. Pelo visto eles gostaram dela.

- Vamos comer – chama minha mãe e quando vê Thalia, ela sorri. As duas se cumprimentam e nós nos sentamos na mesa de jantar.

- Então... – começa Travis.

- ...como foi tirar a virgindade do nosso irmão? – pergunta Connor inocente. Engasgo com a minha comida e sei que estou da cor de um tomate.

- Bem, para um virgem até que ele tinha muita experiência – Thalia sorri pra mim e aperta minha coxa por baixo da mesa, bem perto daquela região. Se eu pudesse ficar mais vermelho, tenho certeza que ficaria.

- Você é a primeira garota que ele nos apresenta, ou até mesmo fala. Já estávamos achando que nosso irmão era gay e não assumia – diz Travis casual e meus pais apenas abafam a risada com as mãos.

Deuses, que vergonha! Eu ainda mato meus irmãos.

- Posso afirmar que não tem nada de gay – os meus irmãos riem quando ela diz isso e eu apenas fico imaginando se teria algum lugar pra mim me esconder.

Por outro lado eu estava feliz, Thalia tinha gostado da minha família e dos meus pais e vice e versa. E isso era tudo que eu precisava saber e ter agora.

Jason POV

- Me conta, eu preciso saber – pede pela milésima vez, acho. Eu não queria contar que eu tinha sido um idiota, ou que tinha praticamente sido desiludido pela minha primeira namorada.

- Não Piper – estou irritado, mas não é com ela, é comigo.

Por quê ela queria saber dessa merda? Reyna, era pra mim, um assunto encerrado, assim como Drew.

- Você precisa entender que eu preciso saber que você confia em mim – seus olhos estão faiscando quando olha para meu rosto.

- Não, isso é passado – digo firme fazendo-a suspirar.

- E ainda te afeta – rebate e então não tenho o que dizer, porque sei que é verdade.

Sento-me na minha cama em um movimento brusco e respiro algumas vezes antes de começar a contar. Piper olha em meus olhos e acaricia meu rosto em um gesto carinhoso.

- Por favor – pede baixinho.

- Reyna me traiu e eu a amava muito. Quando terminamos eu bebi a noite inteira até não conseguir discernir as coisas direito. A Drew estava no bar também e me convenceu de que eu devia fazer o mesmo que a minha ex, foi por isso que ficamos – explico devagar e desvio os olhos dela, para não saber sua reação.

- Olha pra mim, Jason – volto meu rosto pra ela e vejo que ela está sorrindo pra mim, triste.

- Não gosto de falar de coisas ruins – murmuro olhando em seus olhos e acariciando o seu rosto suavemente.

- Eu gosto de saber que você confia em mim – ela fecha os olhos e me dá um selinho, que eu sei que significa que ela também confia em mim.

- Eu confio em você, mas prefiro falar de coisas boas, como a gente – ela ri e eu a acompanho.

Pipes parecia ainda mais bonita hoje. Seu cabelo estava solto, seus olhos mudavam de cor e sua expressão era tranquila. Ela não usava maquiagem e, pra mim, não precisava, porque ela era linda desse jeito, apenas a minha Pipes.

- Você já gostou da Drew? – pergunta de repente.

- Não – afirmo e isso a faz sorrir novamente.

- Tudo bem, chega disso – ela sobe em meu colo e me beija, ardente.

Nossas bocas estão afoitas uma na outra, suas mãos seguram meu cabelo e as minhas sua cintura. Deslizo minhas mãos para suas pernas e aperto suavemente sentindo ela se remexer em meu colo.

- Jay – diz meu nome em um pequeno gemido.

- Pipes – puxo seu corpo pra mais perto do meu.

- Acho que devíamos ir comer.

- Huh-huh – resmungo com meus lábios em seu pescoço.

- É sério – diz tentando soar brava. Rio disso e a tiro do meu colo devagar.

- Eu sei, não fica brava, linda – ela faz um biquinho fofo.

- Eu não estou brava – murmura.

- Sei - sou sarcástico.

Então uma ideia me ocorre, algo que eu vivo fazendo com a minha prima, o que a irrita sempre. Jogo ela sobre meu ombro e a seguro como se fosse uma boneca.

- Jason! – grita rindo.

- Oh, fique quietinha – dou um tapa leve em sua bunda e ela se contorce.

- Hum... estou reconsiderando voltarmos pro quarto – solto uma risada ao chegarmos na cozinha.

- Agora você vai comer, porque estava tão empenhada em me fazer falar, que nem comeu nada – digo a sentando na bancada da cozinha.

- Nossa, que mandão – puxa-me pelo pescoço e me beija. Aperto sua cintura com meus braços sentindo o tecido de sua blusa.

- Sou mesmo – murmuro quando nos separamos.

- E o que vamos comer, senhor mandão? – brinca.

- Macarrão que eu farei – beijo-a rapidamente antes de me virar para começar a fazer as coisas.

Sinto dois braços circulando minha cintura e seu nariz esfrega por cima de minha camisa, mas posso sentir o arrepio que segue por minha coluna.

- Eu vou te ajudar – solta minha cintura seguindo pra geladeira.

- Tudo bem – concordo.

Piper fica de lado perto de mim, concentrada no que eu lhe disse pra fazer. Seu nariz fica franzido quando ela está pensando e é tão bonitinho que a minha vontade é de parar o que estou fazendo e pegá-lá em meus braços.

Quando terminamos de cozinhar, me sinto orgulhoso de mim mesmo, já que não a agarrei no meio da cozinha durante todo o processo. Vejo ela sorrir pra mim, parecendo entender o motivo do meu "orgulho" aparente.

Ela caminha até mim e toca meu peito com as duas mãos, deixando meus olhos perto dos seus.

- Depois? – sugere.

- Depois – afirmo, porque sei que preciso dela em meus braços logo.

Nico POV

Eu estava me sentindo mais leve do que nunca me senti. Finalmente, eu me sentia em paz comigo mesmo, como sempre quis. Eu amo Will, eu o tenho como namorado e amigo e isso é mais do que eu poderia imaginar pra mim.

Passei tanto tempo com medo do que a minha família ia dizer de mim, mas agora me sinto bem, me sinto feliz. E não posso deixar mais de sorrir quando estou perto do louro, de alguma forma ele me mudou. Me fez acreditar mais em mim mesmo, me fez amar.

- Aonde vamos? – pergunto enquanto estamos dentro do carro. Ele sorri daquele jeito pra mim, aquele sorriso que faz meu coração acelerar.

- Vou te apresentar pro meu pai – diz casual. Eu demoro um pouco pra processar o que ele disse e quando o faço, arregalo meus olhos.

- E você me diz isso agora?! – quase grito com ele. Ele continua sorrindo e isso começa a me irritar.
Idiota louro que fica sorrindo e que eu amo.

- Não precisa se preocupar, meu pai vai te adorar – diz me tranquilizando. Solto um bufo frustrado e tento me acalmar.

- Você podia ter me avisado antes – digo com a voz mais leve. Ele faz uma careta engraçada pra mim.

- Você ia fugir – ele tinha razão. Ele me conhecia muito bem, eu faria isso. Isso não quer dizer que não estava irritado. Quando ele disse que íamos jantar fora, eu não imaginei que fosse jantar com o pai dele.

- Provavelmente – ele ri como se dissesse "Eu sei". Acabo rindo um pouco junto a ele, como eu disse, eu não conseguia não sorrir perto dele.

- Vai ser legal – ele para o carro perto de uma casa grande. Era uma casa bonita, tinha luzes brancas e a frente era da mesma cor.

- Casa bonita – digo quando chegamos a porta.

- Casa de médico – sorrio com isso.

Se o pai dele era tão exagerado como o filho, não imagino como seja por dentro. Um homem alto atende a porta. Primeira coisa:  ele é muito parecido com Will, no caso ao contrário. Os olhos eram os mesmos e os cabelos também, mas o sorriso não. Tinham o mesmo nariz e aquela expressão de calma com divertimento.

- Você deve ser Nico. Will fala muito de você – diz sorrindo simpático. Ele estende a mão e eu aperto, mas em um ato inesperado, ele me puxa pra ele me dando um abraço. Me afasto depois com um sorriso constrangido.

- É um prazer te conhecer, senhor Apolo – ele apenas continua sorrindo.

- Nada de senhor – ele se vira para Will e o abraça – Quanto tempo, filho – ele bagunça o cabelo dele.

- Também senti saudades - involuntariamente eu sorrio com a cena. Will estava feliz e se ele estava, eu também estava. Era simples, era como a física: toda ação tem sua reação, eu reagia a ele e ele a mim.

Nunca pensei que alguém se tornaria tão importante na minha vida, mas Will era quem eu amava e isso me tornava completo. Era como se eu tivesse vivido pela metade todo esse tempo e agora estivesse inteiro.

- Entrem, entrem – diz Apolo com um sorriso no rosto.

Eu e Will seguimos juntos até à sala de jantar, um espaço grande e confortável, onde tinha uma mesa comprida com pratos pra três pessoas, mas cabiam muito mais ali.

- Sua casa é muito bonita – elogio enquanto nos sentamos.
Evito usar vocativos, porque chamá-lo de Apolo não era muito... adequado e de senhor também não.

- Obrigado, mas fico muito tempo aqui sozinho – diz e Will sorri constrangido.

- Entendo – digo. Eu não era de fazer comentários muito grandes.

- E como vai no trabalho? - pergunta Will ao pai e eles acabam se envolvendo em um papo de médico. Eu até agradecia por isso, já que ainda não era muito de puxar papo com as pessoas.

Às vezes, eu tentava prestar atenção, mas a maior parte eu não entendia. Ainda sim estava confortável ali, mesmo não falando muito, eu me sentia bem. Nós comemos e eu até conversei um pouco, mas pouco mesmo. Durante todo o jantar, eu fiquei apenas os observando como interagiam.

- Nico? – pergunta Will depois de um tempo e eu acabo balançando a cabeça confuso.

- Oi – digo ainda meio perdido.

- Você estava muito pensativo – diz e eu acabo sorrindo.

- Um pouco – digo apenas.

- Então Nico, como é sua família? – penso por um momento.

- Hum, eu gosto dela – digo estranhando a pergunta.

- Eu conheci alguns de seus primos e eles são bem simpáticos – diz Apolo me fazendo ficar confuso. A expressão de Will é meio alarmada, como se ele estivesse com medo do que o pai iria falar.

- Quem conheceu? – pergunto, mas não desvio meus olhos de Will.

- Os jovens Jackson – responde –, quer dizer, Percy e Lucy – sorri pra mim.

- Claro – lembro que Will disse que conheceu Lucy quando Percy pegou uma infecção, ou algo assim. Isso me faz relaxar, porque comecei a imaginar que ele escondia algo de mim.

- Pai, eu preciso levar o Nico – diz Will.

- Sim, sim – acena com a cabeça. Ele se vira pra mim – Foi um prazer conhecê-lo.

- Digo o mesmo – ele me dá um abraço caloroso, o que definitivamente não combina comigo.

- Tchau pai – os dois se abraçam também.

Seguimos até a porta e quando estamos no carro Apolo acena pra gente de longe.


Notas Finais


O que posso dizer desse capítulo?
Malcolm é muito fofo, não? Descobrindo como é se apaixonar own♡♡
Jason é muito fofo também, aí gente nem tenho o que dizer...
Os Stoll!! Lindos, MDS, tão engraçados!
E o Nico com Apolo e Will?? Cutes <3 <3
Beijão♡
Até o Próximo!


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