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História Acasos do Destino - Especial - Percabeth


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Hey! Como vão vocês?

Como prometido esse é o especial de Percabeth!

Os outros especiais serão mais curtos, eu imagino. Vão ser dois casais por especial que vão sair logo!

Espero que gostem

Boa Leitura!

Ps: os personagens são maiores de dezoito anos.

Capítulo 54 - Especial - Percabeth


Annabeth POV

Eu tentava me acalmar olhando a paisagem pela janela, onde podia ver o mar fazendo pequenas ondas de vaivém. A brisa gelada batia em meu rosto enquanto eu terminava de tomar o meu suco de laranja do meu café-da-manhã, que estava maravilhoso.

Nesse momento sinto falta de Percy me abraçando por trás com o nariz em meu cabelo, aspirando meu cheiro devagar. Se ele estivesse aqui provavelmente diria que meu cabelo estava com cheiro de morangos por causa do meu shampoo e eu não conseguiria evitar o sorriso que se abriria em meu rosto com essa simples frase. Depois me beijaria carinhosamente e diria que me ama.

E eu o amava tanto. Estava dependente dele e não me arrependia nem um pouco disso.

Mas infelizmente a tradição dizia que o noivo não poderia ver a noiva antes do casamento, então estávamos separados nesse momento. Solto um longo suspiro me preparando psicologicamente para a agitação que seria hoje.

Tomo um banho demorado e depois me visto com um vestido simples que ia até o meu joelho. Deixo meu cabelo úmido cair sobre as minhas costas para que possa secar naturalmente.

Depois de alguns minutos onde eu apenas brinco com os meus cachos, ouço o som de batidas na porta e me levanto para atendê-la.

- Bom dia Lucy, Ben.

- Bom dia Annie.

Benjamim saiu de trás dela sorrindo timidamente pra mim. Seu cabelo levemente bagunçado e seus olhos com um leve brilho de divertimento.

- Entrem.

Eles entram e Benjamim continua atrás da mãe, escondendo-se com timidez. Sorrio sem perceber com isso, o pequeno era realmente uma graça.

- Meu anjo, dá o presente pra tia Annie – pede Lucy afetuosamente para o menino, que saí de trás dela com uma pequena caixinha nas mãos.

- Tia Annie é pa você – diz esticando o embrulho pra mim.

- Obrigada pequeno – agradeço sorrindo e me abaixando. Ele cora e sorri um pouquinho.

Beijo seu rosto e me ergo enquanto ele corre para atrás de Lucy novamente, abraçando suas pernas.

Desfaço o pequeno laço e abro a caixinha. Dentro havia um belo colar com uma pedra extremamente azul, que lembrava o céu nos dias de sol. Abro a boca totalmente maravilhada com a beleza do objeto.

- Dizem que uma noiva precisa de algo azul – diz Lucy sorrindo pra mim.

- É lindo – murmuro.

- É um presente da minha mãe, ela o usou no seu casamento. Era pra mim ter usado, mas, bem, você sabe – diz com uma leve risada.

- Seu pai já te perdoou? – brinco.

- Depois de fazer todo um drama por não ter levado a única filha para o altar? Sim, ele me perdoou – diz rindo comigo.

- Obrigada Lucy, ele é maravilhoso – agradeço sorrindo. Viro-me rapidamente pra colocar o presente sobre a penteadeira.

- Não agradeça, é seu.

- Mamãe – chama o menino puxando a roupa da mãe.

- O que foi, meu amor? – ela se abaixa ouvindo o que ele quer dizer – Tudo bem, vai com seu pai ou com seu padrinho e os obedeça, okay? E nada de comer doces antes do almoço.

Benjamim acena positivamente com a cabeça beijando o rosto da mãe pra depois sair correndo.

- Ele cresceu tão rápido – digo com nostalgia olhando na direção da porta.

- Cresceu mesmo. Meu pai é um avô muito babão com ele.

Suspiro audivelmente sentando sobre a cadeira em frente ao espelho. Lucy vai para atrás de mim e termina de separar os meus cachos louros sorrindo levemente pra mim.

- Nervosa?

- Um pouco.

- Não se preocupe, vai dar tudo certo. Daqui a pouco Piper e Calipso chegam pra te ajudar com os preparativos do casamento, sabe como elas são.

- Calipso vai querer me matar – murmuro.

- Por quê?

- Eu engordei esses últimos dias – sussurro olhando para os meus dedos.

Lucy é bem mais rápida que o irmão porque percebe de cara o que eu quero dizer. Sua boca se abre levemente.

- Ele já sabe?

- Ainda não, quero fazer surpresa – um sorriso se abre em meus lábios e Lucy sorri também.

- Meu irmão vai ter um ataque de alegria – diz rindo.

- É isso o que eu espero – digo a fazendo sorrir ainda mais.

- Parabéns Annie.

- Obrigada.

- Agora vamos secar esse cabelo – diz pegando um secador e passando a secar cuidadosamente cada cacho dos meus cabelos.

Conversamos sobre uma coisa ou outra enquanto ela arruma meu cabelo e isso me distrai um pouco do nervosismo por conta do casamento. Rimos bastante de coisa aleatórias e Lucy se provou uma grande cunhada e amiga, mesmo com seu jeito reservado de ser, o que me deixava feliz.

Momentos mais tarde Piper e Calipso entraram no quarto. Minha melhor amiga nem se deu o trabalho de bater na porta, já foi entrando e colocando as coisas em cima da cama, como se estivesse mais nervosa que eu. Ela me cumprimenta e começa a falar afobada sobre tudo, o que me obriga a acalmá-la.

- Calma Piper – digo com um grande sorriso. Ela respira profundamente, se acalmando e retomando o fôlego.

- Só estou ansiosa por você.

- Deuses, não quero nem imaginar quando for seu casamento – ela sorri sem graça.

- Vou precisar de vários calmantes e uma taça de champanhe – diz me fazendo rir.

- Não é bom misturar remédio com bebidas, Pips – digo sorrindo largamente.

- Como se você não estivesse nervosa – faz bico.

- Estou mesmo – rio mais um pouco para relaxar.

Depois disso elas começam a me ajudar com a maquiagem e com o cabelo, onde tudo o que posso fazer é me manter parada. Murmuro uma música qualquer pra fingir que não estou muito nervosa com o que ia acontecer logo ao pôr do sol. Eu seria a Sra. Jackson daqui a menos de doze horas, o que estava fazendo minhas mãos tremerem, embora eu conseguisse disfarçar bem. Só esperava não tropeçar, porque não confiava muito nas minhas pernas bambas como estavam.

***

Meu coração parecia bater tão rápido quanto o de um beija-flor.

Lembro que quando era mais nova, uma vez minha mãe leu um livro pra mim e para Malcolm sobre aves e lá se dizia que o coração de um beija-flor bate mais de noventa vezes por segundo e mais de mil e duzentas por minuto, por isso a dieta dele era extremamente calórica para um ser tão pequeno.

Nesse momento eu me sentia como ele, embora soubesse que isso era humanamente impossível. E também podia entender aquela expressão "coração saindo pela boca", porque sentia que o meu sairia se isso fosse possível.

Agarrei-me com força ao braço de meu pai enquanto começávamos a caminhar sobre o tapete branco que se estendia pela areia. Fecho os meus olhos e sinto o cheiro de maresia que preenche o ar, além do som das ondas e da brisa que se estendia no fundo da marcha nupcial. Sorrio levemente e abro meus olhos, logo encontro o seu olhar no meu. A imensidão verde que fazia meu coração pular e o sorriso se abrir tão facilmente em meus lábios.

Percy está lindo, mesmo que o único lugar que eu consiga me focar seja em seus olhos, uma parte do meu cérebro registra a imagem de seu terno preto, de seu cabelo bagunçado e de seu sorriso sarcástico que era tão cativante.

Aos poucos chego perto dele e meu pai me entrega ao meu noivo, sorrindo para nós dois levemente emocionado. Tomo a mão de Percy com a minha sentindo o calor reconfortante e a segurança que ele me passa. Não ouço muito do que o juiz diz, apenas sinto meu coração batendo e zumbindo nos meus ouvidos. Volto a minha atenção quando ouço as perguntas finais.

- Annabeth Chase você aceita Perseu Jackson como seu legítimo esposo?

- Sim – digo baixo mas firme.

- Perseu Jackson você aceita Annabeth Chase como sua legítima esposa?

- Aceito.

Meus olhos se enchem de lágrimas quando trocamos as alianças, meu coração se aquecendo com um sentimento que não posso descrever. Um sentimento tão bom, que só pode ser amor.

- O noivo pode beijar a noiva.

Sorrimos. Coloco minha mão em seu pescoço e o beijo levemente, apenas apreciando a maciez de seus lábios sobre os meus. Suas mãos vão para a minha cintura me puxando pra si enquanto meus dedos se embolam em seu cabelo. Então tudo o que posso ouvir e sentir são nossos corações batendo e nossos lábios colados.

- Eu te amo, Sabidinha – sussurra quando nos separamos.

- Eu te amo, Cabeça de Algas – digo de volta sentindo algumas lágrimas de felicidade escorrerem por meu rosto. Percy sorri limpando meu rosto e beijando minha testa em uma promessa muda.

Seríamos um do outro até que nossos corações parassem de bater.

***

A festa foi um vulto de coisas que se misturam em minha mente. Recebemos vários abraços e felicitações de todos na família, além da troca de lágrimas que tive com a minha mãe - é, eu também fiquei surpresa - que me disse estar muito feliz por mim. Meu sogro e sogra me abraçaram também e disseram algo que me fez chorar mais um pouco. "Eu acabei de ganhar mais uma filha" disseram-me e aquilo aqueceu meu peito de uma forma gostosa.

- Pra onde estamos indo Percy? – pergunto com curiosidade.

- Não seja tão curiosa – diz sorrindo com uma piscadela.

Então fico alguns minutos apenas de olhos fechados, enquanto meu marido dirige por entre as ruas de NY me levando para um lugar que desconheço. Quando chegamos ao nosso tão esperado destino ele abre a porta pra mim e me pega nos braços, fazendo-me rir.

- Fecha os olhos – manda.

Obedeço. Depois apenas posso ouvir quando ele abre uma porta comigo nos braços e logo sinto-me ser colocada no chão, mas ele não me solta. Seus braços rodeiam minha cintura, enquanto seus lábios vão para minha orelha provocando um arrepio que percorre minha nuca.

- Pode abrir – sussurra.

Abro os olhos lentamente, observando um local já conhecido por mim. A luz que vem do lustre ilumina de forma bela o local mobiliado, onde posso sentir o cheiro de coisa nova. Fico por uns instantes maravilhada em como o lugar ficou bonito - mais bonito na verdade, porque antes já era - e em como estou feliz por ele ter me trazido aqui.

- Amanhã vamos para Veneza, mas eu pensei que ficaria mais confortável na nossa noite de núpcias aqui, assim sempre lembraremos dos nossos momentos juntos quando entrarmos em nosso quarto – ele diz com as bochechas se avermelhando, parecendo estar em dúvida se tinha feito a coisa certa.

- Eu acho isso incrível, Percy. Estar aqui, na nossa casa, já é um sonho realizado. Obrigada por me fazer tão feliz – digo colocando meus braços ao redor do seu pescoço e cruzando nossos olhares. Ele sorri timidamente.

- Você que me faz feliz, Sabidinha – diz esfregando nossos narizes carinhosamente.

Selo nossos lábios em um beijo lento e calmo, que começa a se intensificar conforme meus dedos se enroscam em seus cabelos negros. Percy aperta a minha cintura, firme, o que me faz arfar em meio ao beijo. A atmosfera romântica muda para uma mais quente, na qual nossos corpos parecem possuir imãs, atraindo-se um ao outro.

As mãos dele descem até a minha bunda, onde ele aperta com gosto antes de puxar minhas pernas para sua cintura. Ofego baixo intensificando nosso beijo, enquanto ele sobe as escadas comigo em seus braços, eventualmente me prenssando em uma parede pra poder descer seus lábios para o meu pescoço. Depois do que parece uma eternidade, nós chegamos ao nosso quarto.

Percy me joga sobre a cama me olhando de forma quente, como se eu fosse sua presa e aquilo me deixa incrivelmente excitada. Ele sorri de modo malicioso engatinhando sobre a cama, aproximando-se. Beija meus lábios com carinho pra então passar os dedos sobre minhas coxas agora expostas pelo meu vestido, seu toques me arrepiando por inteira.

Minhas mãos deslizam pra baixo de sua camisa, onde toco sua barriga levemente definida. Arranho seu peito de leve causando-lhe leves arrepios, o que me faz sorrir largamente. Percy se afasta um pouco de mim, retirando a camisa e me dando a visão de seu belo corpo.

- Você é lindo, Percy – digo me erguendo e ficando de joelhos a sua frente.

- Você que é, minha esposa – diz um sorriso amoroso sobre os lábios.

Toco seu peito com minhas mãos, acariciando a pele macia. Percy mantinha o corpo bonito, mesmo com toda a correria, além de possuir uma beleza natural invejável. Mas principalmente, cada toque, cada sorriso, cada gesto dele fazia meu corpo se acender de uma forma que eu não imaginava ser possível. Pensava que as coisas começavam a esfriar com o tempo, mas assim como o amor, a chama apaixonante de quando éramos adolescentes permanece viva. Permanece acesa dentro de nós.

Suas mãos retiram meu vestido deixando meu corpo a mostra, acessível às suas mãos, que não tardam a me tocar. Coro, mas não pela vergonha, e sim pela apreciação que vejo em seu olhar, como se eu fosse um dos seus bens mais preciosos.

- Eu te desejo tanto, Annie – sussurra sedutoramente em meu ouvido. Arrepio-me.

- E eu, você – passo meus braços ao redor do seu pescoço olhando para seus olhos.

Ele sorri pervesamente, apertando minha cintura forte, o que me faz arfar e morder os lábios. Inclino a cabeça pra trás dando espaço para aquilo que eu sei que ele quer fazer. Logo sinto seus lábios em meu pescoço, marcando-o com mordidas e chupões. Suspiro erguendo meu rosto para olhá-lo, depois o beijo com certa urgência. Não posso esperar mais, necessito dele dentro de mim.

Sua língua invade a minha boca, brigando com a minha em uma dança sensual e quente. Ele me aperta contra si, esfregando nossos corpos e me deixando mais excitada. Solto meu primeiro gemido quando sinto nossas intimidades pressionadas uma contra outra.

Vou me deitando novamente na cama, assim que ele passa a se inclinar pra frente. Percy retira meu sutiã e depois começa a beijar-me por todo o corpo, até chegar em minha calcinha. Ele se coloca entre minhas pernas dando uma mordidinha na minha coxa. Gemo baixinho com isso.

- Está tão molhada – diz em apreciação. Ele afasta um pouco o tecido da minha intimidade e coloca um dedo dentro de mim, fazendo um gemido alto escapar de meus lábios.

- Percy – digo num suspiro excitado. Ele passa a fazer movimentos circulares dentro de mim, apenas pra me estimular. Rebolo querendo mais, assim que os o ritmo diminui.

- Paciência, Annie. A noite mal começou – diz com a voz divertida e rouca, o que denuncia sua excitação.

- Hum – resmungo sentindo ele tirar o dedo de dentro de mim. Depois o lambe com um sorriso, como se o meu gosto fosse bom. E seu olhar apenas me deixa ainda mais quente.

Sorrio com suas provocações e olho para sua calça, insinuativa. Ele se levanta abrindo o zíper de forma lenta e sorrindo de forma sapeca, depois de aberta a calça ele abaixa toda sua roupa de uma vez, dando-me a visão do seu corpo inteiramente nu.

- Vem cá, Percy – chamo-o com o dedo em forma de provocação.

Ele afasta minhas pernas se colocando entre elas, esfrega sua intimidade na minha me excitando ainda mais. Apoio minhas mãos em seus ombros, apertando forte quando ele me penetra, lentamente. Sinto ele ir até o final, então ele coloca a boca perto de minha orelha, beijando meu lóbulo com carinho.

- Você é tão quente, Annie – diz rouco se movendo um pouco dentro de mim. Gemo.

- Mais rápido, Percy – peço movimentando meus quadris pra sentir mais dele. Ele solta um ofego baixo que me arrepia.

- Mais rápido, meu amor? – provoca dando uma estocada forte dentro de mim. Solto um longo gemido.

- Sim, mais forte também – ele sorri divertido com a minha fala.

Percy segura minhas pernas ao redor da sua cintura, estocando forte e rápido, o que me faz gemer muito alto. Fecho os olhos sentindo. Uma, duas, três estocadas. Então ouço sua voz.

- Abra os olhos, meu amor. Eu quero te ver – pede se afundando dentro de mim, os lábios em minha orelha novamente.

Obedeço encarando suas íris verdes quentes, o brilho delas me deixa enfeitiçada e agora não posso mais deixar de olhá-las. Ele continua num ritmo rápido e lento, variando para que não cheguemos em nosso ápice. Suas faces estão avermelhadas pelo calor e sei que as minhas também estão. Levo minhas mãos aos seus cabelos dando um leve puxão, quando ele faz um movimento mais bruto.

De repente sinto um aperto no meu estômago, aumentando conforme os movimentos. Percy também parece perceber porque intensifica os movimentos dentro de mim, gemendo com os olhos nos meus. Preciso de apenas mais duas estocadas pra sentir minhas paredes se contraírem e meu orgasmo chegar. Percy dá mais uma estocada forte e se derrama dentro de mim, a respiração irregular.

Ficamos um segundos em silêncio, então sinto ele sair de minha intimidade, o que me faz gemer baixinho. Percy se joga ao meu lado, ofegante. Ele sorri se virando pra mim e me puxando para abraçá-lo, nossos corpos se enroscando.

Sorrio lhe dando um selinho rápido, de forma carinhosa. Apoio minha cabeça sobre seu peito e apenas inspiro o seu cheiro de maresia. Logo sinto um cansaço me abater e bocejo manhosamente.

- Eu te amo tanto, minha esposa – sussurra no meu ouvido.

- Eu também te amo muito, meu marido – murmuro sonolenta, mas com um leve sorriso.

E essa declaração parece fazer as coisas mais reais. Nós estávamos casados. E logo seríamos três, uma família. 

Com esse pensamento acabo adormecendo.

***

Na manhã seguinte acordo com as carícias dele sobre meu rosto, uma pequena claridade incomodando meus olhos. Preguiçosamente sorrio para ele me inclinando para sua mão. Percy sorri pra mim, dando-me um beijo suave.

- Bom dia – digo sonolenta.

- Bom dia, Sabidinha.

Percy me ajuda a levantar e me entrega uma blusa para que eu possa me vestir. A camisa tem o cheiro dele, o que me faz refletir que devo usar mais vezes suas roupas.

- Eu trouxe o café.

Ele coloca uma bandeja em cima das minhas pernas com várias coisas que eu gosto. Comemos durante alguns minutos, com ele abraçando de lado. Contudo, quando sinto o cheiro forte do bolo de canela, que eu sempre gostara, minha barriga se contorce me fazendo levantar rapidamente e ir para o banheiro.

Solto tudo o que tinha em meu estômago, ajoelhada diante da privada. Respiro fundo fechando a tampa, apoio o rosto com as mãos.

- Você está bem? – me pergunta com a voz preocupada, sentando-se ao meu lado.

- Estou sim – murmuro.

- Desculpa, eu devo ter feito algo errado. Talvez fosse melhor te levar a um médico, Annie – diz me abraçando.

- Eu estou bem sim, Percy. Não foi culpa sua e não estou doente – olho para os seus olhos que me fitam apreensivos.

- Mas Annie... – tenta, mas eu o interrompo colocando um dedo sobre seus lábios.

- Eu estou saudável, Cabeça de Algas. Tanto que logo não seremos apenas nós dois – digo olhando para minha barriga.

Percy abaixa os olhos para o mesmo lugar que eu e demora alguns segundos pra ele entender. Sua boca se abre e um brilho atinge seus olhos.

- Annie! Ah, você me faz tão feliz! – ele me abraça forte rindo de felicidade, o que me contagia.

- Você também me faz e logo fará a esse pequeno aqui – digo apontando para a minha barriga.

- E aí, pequeno? Ou pequena, nunca se sabe, né? Sabia que eu e a mamãe te amamos? Não sabe o quão feliz eu estou agora, meu amor – diz acariciando minha barriga.

- Ele ainda nem tamanho, Percy. Eu estou apenas de três meses – digo sem ocultar o sorriso de meu rosto.

- Não estrague a minha diversão, Sabidinha – diz fazendo um biquinho, então me abraça.

- Estou vendo que vocês vão me dar trabalho – digo rindo.

- Não seria uma família se não desse. E agora teremos uma vida pra cuidar, Annie. Isso é tão incrível – diz com um suspiro alegre.

- Eu sei, sempre quis ser mãe – digo me aconchegando nos seus braços.

- Você vai ser uma mãe maravilhosa – diz sussurrando.

- E você um ótimo pai – digo olhando em seu rosto.

Percy dá um sorriso tímido e incerto, com dúvida em seus olhos. Eu sabia que ele seria um ótimo pai, porque já era um ótimo tio para Benjamim e um ótimo companheiro. Ele se preocupava e cuidava de quem amava, então eu sabia que essa criança seria muito amada e cuidada. Eu sabia que mesmo que tudo saísse dos eixos, ele daria um jeito de por tudo no lugar. Ele iria nos manter juntos apesar de qualquer coisa, porque eu era a pessoa orgulhosa da relação. Mas ele sempre esteve lá, me esperando e sendo paciente. Era por tudo isso que eu o amava.

Nós iríamos formar uma família juntos e aquilo era algo que fazia com que eu me sentisse inteira. Fazia com que tudo fizesse sentido, como se tivéssemos sido moldados pra ficar junto.

Até que nossos corações parem de bater.


Notas Finais


Ehhhhhh

PERCABETH!!

Espero que tenham gostado, de verdade. Eu tentei deixar esse cap um pouco mais longo e cheio de emoções, além do hentai que eu não estou habituada a escrever, mas espero que esteja a altura, meus amores <3

Beijos no <3 e até o próximo


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