História Accidentally - Parque

O dia havia se passado e eu já estava em casa, ela estava vazia e oque eu fiz foi subir as escadas e deitar na minha cama.  O telefone tocou e depois de dois toques eu acabei atendendo, Mathias como sempre. 

Telefone ON~
- E ai Any, onde você está agora? 
- Em casa porque? 
- Por nada, e ai está afim de sair com as garotas hoje? 
- Não estou afim, desculpe
O silêncio se fez e ele fez um som com a boca '' Hunf ''.
- Mesmo se eu te dissesse que Milena está aqui? 
- Ela está com vocês?
- Sim, quando você saiu correndo dela ela nos convidou para ir ao parque, ela não queria ficar em casa porque iria ficar sozinha e não iria ter muito oque fazer, e se não acredita escute

O telefone ficou quieto apenas com algumas vozes ao fundo, depois de um tempo a voz doce que entrou no fundo do meu cerébro naquele momento me disse Olá

- Olá... 
- O - olá Mih
- V - vem para o parque..., estou me sentindo um pouco sozinha e não gostaria de ficar no vacuo com seu amigo aqui...
- Quer mesmo que eu vá? 
- Q - quero...
- Então eu vou, poderia esperar por mim?

-Sim...

(Recomendável para dar um ar ousado para essa parte a seguir escutar a musica Camila - De Mí na parte 0:41 enquanto está lendo tá pra ter um ar mais romance e.e, adoro essas coisas) 

Quando desligamos o telefone  respirei  fundo me acalmando, meu coração havia acelerado de alguma maneira.[...] Depois de ter me arrumado para ir peguei as chaves de casa o celular e sai fechando a porta. Caminhei durante um tempo até parar em uma loja e resolver entrar, estava frio e talvez eu pudesse dar algo para ela como um Cachecol e então eu peguei com cuidado e ela embrulhou para mim com uma caixa e eu paguei saindo o mais rápido que eu conseguisse e um pouco longe avistar a garota que em cima da cadeira de rodas estava, quando me aproximei mais eu vi que ela estava com outro cachecol e me desanimei em entregar oque eu havia comprado. Tentei esconder atrás de mim e parei na frente de todos dando um Olá um pouco sem graça, afinal eu não sabia que alguém já teria dado para ela, então Mathias sorriu de canto e entendeu oque havia se passando em meus olhos, ele me conhecia mais que todos e eu amava ele por isso e eu tinha um dos melhores amigos que alguém poderia ter mas ainda não tinha me tocado nisso, ou tinha e nunca demonstrei. 

- Any oque é isso que você segura? 
- A- ah, isso? eeh... nada.
- Você iria dar para quem? para a Miih não é? 
Ela me olhou sem graça porém sorrindo mas isso não mudou minha cara de tristeza por ela já estar usando um. 

- Eu iria dar mas ela já tem algo parecido com isso, não tem porque dar. 

Fui em direção a lata de lixo para jogar fora mesmo tendo custado dinheiro e ouvi o barulho das folhas quebrando, Milena havia segurado minha mão antes de jogar fora mostrando o mesmo sorriso e pegou da minha mão com cuidado e abriu o '' presente '', eu havia colocado as mãos no bolso da blusa de frio de tanto ''desespero'' e ela pegou o cachecol. 

- Obrigada Any...
- Magina, sem problemas... 

Ela retirou o cachecol dela e colocou o que eu havia dado, eu fiquei espantada porém feliz. Ela puxou meu braço de vagar e eu cheguei perto dela e ela colocou o cachecol dela no meu pescoço e eu pude sentir seu cheiro nele, por um momento eu a peguei no colo e a abracei, seus pés não tocavam o chão pois era mais baixa que eu, depois de alguns segundos abraçando forte seu corpo mesmo não querendo saber se estava machucando ou não, depois de um tempo eu a coloquei na cadeira de rodas de novo e ela limpou os olhos como se estivesse prestes a ''abrir o berreiro'' ou melhor dizendo chorar. 
Por um momento nos olhamos, olho no olho e eu senti algo na barriga. No coração e na barriga e não era fome!, até que Fernanda nos acordou do transe. 

- Parem de ficar se olhando, isso da nojo. 

Eu olhei para Miih de novo e ela para mim e começamos a rir, então fui atrás dela e comecei a empurrar sua cadeira de rodas enquanto todos nós andávamos pelo parque, as folhas caiam das árvores e todos contávamos algo e dávamos risada. Nunca notei que naquela tarde eu estava mais feliz do que nunca, deixei que eles continuassem a andar e eu e Miih irmos para uma direção diferente, eu estava afim de comer Pipoca e.e e eu comprei junto com um refrigerante de latinha porque né fome bateu, peguei Miih nos braços a sentando e eu ficar ao seu lado, estendi a pipoca e começamos a comer juntas e começamos a conversar. 

- Obrigada por me ajudar sempre Any. 
- Não precisa agradecer... quando você sente que alguém é importante você sente uma vontade de ajudar, eu pareço uma louca.
- Louca não, você sempre me carrega sem reclamar e me fez me sentir melhor e a ter amigos... eu tenho sim porque agradecer...
- Talvez quem deva te agradecer ainda sou eu... 

Eu a olhava sorrindo, chegamos perto do rosto uma da outra quase tocando uma a outra quando Fernanda e a companhia limitada chegou e estragou o ''momento''. Eu e Miih ficamos um pouco sem graça e nos afastamos um pouco uma da outra, senti meu corpo desanimar com isso e me levantei pegando Miih nos braços e colocando à de volta em sua cadeira de rodas. 

- Vamos pra minha casa? 
- Vamos, é a mais perto que tem daqui e quero um lugar quente pra ficar. 

Eles começaram a andar enquanto eu empurrava a cadeira de rodas da Milena, depois de alguns minutos chegamos na minha casa e minha mãe já estava em casa. 

- Cheguei mãe.
- Olá, trouxe amigos?
- Sim eu trouxe, posso subir? 
- Sim, mas posso saber quem são?
- Essa é Letícia, essa é a Fernanda, o Mathias você já o conhece e essa é a.... Milena. 
- Sim claro, então podem subir. 

Balancei a cabeça para ''dizer'' um Ok e meu irmão apareceu, deu Olá a todos e sorriu e eu senti que aquele maldito sorriso era para Milena, sempre temos essa mania de achar que tudo é para as pessoas que a gente gosta né porém foi pra ela mesmo. Ela sorriu de volta e ele parecia que tinha se curado naquela hora e se ofereceu para subir, não deixei é claro e eu quase o mando para o hospital de novo. Peguei Milena nos braços e deixamos sua cadeira de rodas lá em baixo, entramos no quarto e eu a sentei em minha cama e fechei a porta. [...] Depois de algumas horas todos nós estávamos um pouco cansados, haviam ido embora e eu fui tomar um banho rápido, o shorts curto preto e a camiseta cinza regata e a toalha no pescoço com o cabelo um pouco molhado e sem os chinelos, quando me dei conta me aproximei da cama Milena estava dormindo lá e eu tranquei a porta. Peguei seu celular e conversei com sua mãe por ela, pedi que ela pudesse dormir em minha casa e que iria pegar as roupas ai, ela acabou deixando depois de muita insistência e disse que mandaria seu filho mais novo vir me entregar passando o meu endereço, disse ok e desliguei o telefone dela colocando o meu e o dela para carregar, desci as escadas e falei com minha mãe e ela concordou. [...] Eu a olhava dormir, quando tive coragem toquei em seu cabelo lentamente e beijei sua bochecha logo em seguida a mesma acordou passando as mãos nos olhos e se levantando pegando em suas pernas para sentar direito na cama.

 
- Não se assuste, está na minha casa. 
- Minha mãe vai me matar.
- Já falei com ela, seu uniforme está ali junto ao meu e amanhã te acordo. 
- Obrigada por fazer isso...
Apaguei a luz  e fui em sua direção sorrindo, iria dormir perto dela :O em minha cabeça eu pirava de felicidade.
- Não tem problema não. Deitei ao seu lado mesmo tendo feito uma cama no chão e a cobri, acabamos adormecendo [...] 

                                POVS MILENA ON~
Estávamos no parque e então Mathias pegou seu telefone e foi ligar para Any, eu havia pedido que ele ligasse e ela depois de alguns toques atendeu, ele pediu que ela viesse até o parque e ela não queria vir... até ele me passar o telefone eu falar com ela:

- O - ola Any...
- O - Olá Mih
- V - vem para o parque..., estou me sentindo um pouco sozinha e não gostaria de ficar segurando vela..., vem... 
- Quer mesmo que eu vá?
- Q - Quero...
- Então eu vou, poderia esperar por mim?...
- S- sim...

Ela desligou o telefone e eu entreguei para Mathias, eu o agradeci e sorrindo esperava ansiosa Any chegar, a garota de cabelos loiros não tinha curtido minha presença e não parecia gostar de mim e ela sempre estava de cara feia quando eu também estava por perto... Talvez ela goste da Any? Não Milena pare de pensar essas coisas. [...] Depois de um tempo percebi a longe que Any estava se aproximando e abri um sorriso, quando me viu fechou a cara e fez um rosto triste e chateado e por um momento acreditei que ela não queria ficar mais conosco, Mathias se pronunciou e ela continuou com a cara triste me olhando , ela começou a andar em direção a lixeira e eu girei as rodas da cadeira até chegar nela e segurar seu braço, não queria que ela fizesse isso e peguei o presente que Mathias disse que era para mim abrindo - o, Peguei o cachecol em mãos e eu o amei!, e eu nunca tinha recebido um daqueles, aquele cachecol que eu usava era para dar para ela mas queria dar com o meu cheiro e naquele mesmo dia. Pensamos iguais não é, ela cheirou o cachecol como uma maluca e sorri colocando o cachecol na frente, ela me puxou e me abraçou com força e admito que eu gostei, eu pude sentir seu cheiro mais de perto e isso já poderia bastar para uma garota agora cadeirante. Começamos a andar e ela foi para outro lado de seus amigos para comprar pipoca. [...] Ela havia me sentado naquele banco e me estendeu a pipoca, começamos a comer juntas e conversar até que começamos a aproximar nossos rostos, eu não sabia oque estava fazendo mas que eu queria aquilo, nossa respiração estava um pouco ofegante... bom a minha estava mais que de costume, mas a mesma garota que me olhava feio a minutos atrás atrapalhou oque iriamos fazer e acabamos nos afastando. Depois de andar mais um tempo resolvemos ir para casa da Any [...] Conheci sua mãe que era uma mulher muito gentil e sorridente, Any me pegou nos braços de novo e subiu para o quarto me sentando na cama, ficamos todos conversando até eu acabar dormindo eu estava cansada por causa da aula.[...] Acordei olhando ela nos olhos e depois passando as mãos nos meus, perguntei onde eu estava a ela respondeu docemente que já havia falado com minha mãe e minha roupa estava junto a da dela para pegarmos amanhã ao ir a aula, ela estava com o cabelo molhado e a toalha nas costas, ela se deitou ao meu lado e acabou dormindo primeiro.[...] No meio da noite acordei porque ela havia me puxado e me abraçado enquanto dormia, me aconcheguei mais e dormi novamente, porque eu sentia que aquele momento era o melhor da minha vida?. 
                                                   POVS Miih OFF~