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História Accidentally Second Season - What is happening here?


Escrita por: NaySaran

Notas do Autor


Hey girls. Não demorei tanto dessa vez, né? Não vou encher muito o saco de vocês aqui, então fiquem com o capítulo.
Boa leitura.

Capítulo 7 - What is happening here?


Fanfic / Fanfiction Accidentally Second Season - What is happening here?

Dois meses depois

- Beca, vamos logo, você vai se atrasar para a aula! - Manu gritou de lá de baixo.

- Já estou indo. - gritei de volta, enquanto descia as escadas tentando calçar meu all star (1) e amarrar o cabelo ao mesmo tempo.

- Eu já peguei sua bolsa, vamos logo. - Manu me apressou. Eu não disse nada, apenas passei na cozinha, peguei uma maçã e parei ao seu lado.

- Vamos? - perguntei respirando com dificuldade.

- Vamos. Nossa, acho que você conseguiu bater seu recorde, se arrumou em cinco minutos.

- Cala a boca, quero ver se fosse você na minha situação. - disse e logo em seguida dei uma mordida em minha maçã. Acordar atrasada não era uma coisa legal, agora, acordar atrasada em pleno dia de prova é horrível. Qual é? Eu tinha todo o direito de estar mal humorada.

- Uh, desculpe-me senhorita estressadinha. - debochou.

- Não provoca Manuela, não provoca.

Logo o táxi chegou e entramos no automóvel. Como a minha faculdade era bem mais perto de casa do que a de Manu, eu desci primeiro. Me despedi dela e saí correndo pelo campus, eu não poderia perder a primeira aula. Atravessei o corredor sem diminuir a velocidade e logo estava na porta da minha sala de aula.

Bati na porta e pedi licença ao professor, que terminava de distribuir as provas.

- Está atrasada, senhorita Smith. - Avá professor.

- Me desculpe.

- Pode entrar, mas espero que isso não se repita mais.

- Não vai se repetir. - ele apenas assentiu. Andei a passos largos até minha carteira e me sentei. O professor me entregou a prova e logo eu já estava a resolvendo.

Admito que ficar acordada até as três da manhã estudando me ajudou bastante, porque me saí muito bem na prova, no entanto, eu estava morrendo de sono.

Assim que entreguei a prova, apoiei a cabeça na minha mão, que era sustentada pelo meu cotovelo em cima da mesa. Meus olhos estavam se fechando quando ouço uma voz conhecida e a porta da sala de aula se abre, revelando a diretora da universidade. Isso ajudou para que eu despertasse.

- Bom dia. - nos cumprimentou cordialmente.

- Bom dia. - respondemos em coro.

- Bom, eu vim aqui falar sobre um assunto que com certeza vai interessar muito vocês. Todos os anos, a Royal Academy faz um pequeno evento de música, não chega a ser um festival, mas uma pequena competição. A primeira fase, normalmente é aqui no colégio, já quem passa para a segunda fase, vai para Los Angeles. Lá, vocês conhecem um produtor musical que vai ouvi-los e escolher apenas um de vocês para assinar um contrato com uma gravadora. O evento acontece daqui a algumas semanas e as inscrições já estão abertas. Conto com a inscrição de vocês, e não se esqueçam, é limitado. Vai ter um papel lá no mural do corredor e quem se interessar pode colocar o nome lá e ficar atento às datas de ensaios. - disse simplesmente e saiu da sala. Não posso me esquecer de dizer que aquilo bastou para um pequeno alvoroço. A empolgação foi tamanha que os alunos só pararam de comentar sobre o assunto na metade da segunda aula, quando a professora ameaçou tirar da sala quem estava conversando.

É lógico que eu também fiquei muito animada com a situação. Um produtor e uma gravadora. Aquilo era um sonho, porém, eu estava no meu primeiro ano de faculdade, não estava preparada para aquilo. Não consegui prestar atenção nas aulas seguintes e enquanto caminhava pelo corredor, passei enfrente o mural onde o papel estava fixado. Já tinham alguns nomes ali, esse povo não perde tempo mesmo.

- Você vai colocar seu nome? - uma voz feminina soa, fazendo-me virar para olhar quem era.

- Não, só estou dando uma olhada. E você?

- Oh, claro que não. Não tenho a mínima vocação para cantar. Meu negócio aqui é tocar guitarra.

- Interessante. Eu sempre quis tocar guitarra. O máximo que eu toco é violão e piano. – murmurei.

- Mas eu já ouvi você tocar e cantar, você canta muito bem, seria uma boa concorrente.

- Ah, não tenho tanta certeza.

- Acho que não me conhece. Meu nome é Katherine e eu faço piano com você.

- Ah, eu já te vi por lá. Sou Rebeca.

- Prazer Rebeca. – sorriu simpaticamente. – Pense melhor, tenho certeza que vai ganhar esse concurso.

- Vou pensar. - sorri.

- Você vai comer alguma coisa?

- Vou, estava indo para o refeitório.

- Quer ir comigo?

- Vamos. - aceitei e fomos até aquele aglomerado de gente. Admito que entre muita gente e um lugar isolado, eu prefiro mil vezes um lugar isolado, no entanto, eu estava com fome e a fome falou bem mais alto naquele momento.

E assim eu fui com Katherine até o refeitório, onde acabamos conversando bastante e nos conhecendo melhor. Aquilo era bom, ter uma nova amiga em um país completamente desconhecido. Katherine era uma garota legal, do tipo de garota que Manu se identificaria. Tenho certeza que se Manu a conhecesse, gostaria dela. Kathy era uma garota legal.

(...)

- Manu, cheguei! - avisei assim que pus os pés no apartamento.

- Oi, como foi a faculdade hoje? - ela saiu da cozinha e veio de encontro comigo.

- Foi interessante.

- Por que interessante?

- Vai ter um concurso de música e a vencedora fecha um contrato com uma gravadora em Los Angeles. – despejei de uma só vez.

- E você vai, né? - seus olhos estavam brilhando. – Ah, mas que pergunta. É claro que você vai. – disse a última parte mais para si mesma do que para mim.

- Não, mas é claro que não.

- Como não? Rebeca, é a sua chance!

- Manu, eu estou no meu primeiro ano de faculdade, como eu já posso querer ir pra tão longe?

- Eu tenho certeza que você dá de mil a zero em muita gente daquela faculdade. Sua voz é incrível.

- Acho que não.

- Você me estressa às vezes, na boa. Se o Harry ficar sabendo disso, ele vai lá colocar o seu nome.

- E é por isso que você vai calar a boquinha e não vai contar nada pra ele.

- Vai sonhando que eu vou deixar o futuro da minha amiga passar na frente dela e não abrir os olhos dela.

- Manu...

- Eu fiz panquecas. Vamos comer se não vai esfriar, vem. - me puxou até a cozinha, não me deixando terminar de falar. Era incrível a capacidade de Manu de mudar de assunto. Enquanto comíamos, conversamos sobre vários assuntos diferentes, no entanto, ela não tocou no assunto do concurso de música e eu agradeci mentalmente por isso. Contei a ela que tinha feito uma nova amiga e tive que suportar um pequeno ataque de ciúmes, mas eu sabia que se Manu conhecesse Katherine, iria gostar dela.

O dia passou rapidamente e logo anoiteceu. Manu disse que conheceu um garoto e que ele a chamou para sair, porém, não quis me dizer o nome dele.

- Mais cedo ou mais tarde você vai ficar sabendo. – disse ela. Eu apenas dei de ombros e voltei minha atenção à TV, onde passava um filme bem cliché de romance, um de meus preferidos. O resto da minha noite foi daquela maneira. Assim que o filme acabou, fui até o meu quarto, onde me joguei na cama e logo adormeci.

As semanas seguintes àquele dia não foram muito movimentadas, até sexta feira.

Eu estava saindo da sala de aula, indo em direção à saída, quando a diretora Williams surge na minha frente.

- Senhorita Smith, foi bom ter te encontrado. Será que pode comparecer à minha sala?

- Posso. - disse apenas. Um frio na espinha me atingiu. Será que alguma coisa tinha acontecido? Assim que passamos pela porta de sua sala, ela pediu para eu me sentar na cadeira em frente à sua mesa.

- Deve estar se perguntando por que eu a chamei aqui, estou certa?

- Sim.

- Bom, eu estava conversando com a sua professora de aquecimento vocal e ela me disse que tinham alguns alunos em sua sala que eram realmente bons, mas que não tinham se inscrito no concurso que teremos e ela acabou citando seu nome. - deu uma pausa. - Ela me mostrou o vídeo que a senhorita enviou junto com a inscrição aqui para a nossa universidade e achei que você realmente tem chances. Não entendi por que ainda não se inscreveu.

- Eu fico muito agradecida pela senhora achar tudo isso da minha voz, mas eu não quis me inscrever.

- Por que não quer se inscrever? – franziu a testa.

- Eu estou no meu primeiro ano da faculdade. Quero concluí-la primeiro e acho que apenas com um ano de faculdade não vou conseguir ser boa o suficiente para ficar entre os finalistas. Acredito que existem muitos outros alunos melhores e mais experientes que eu.

- Na verdade, não posso negar que existem muitos alunos bons aqui, já que são todos muito bem selecionados, no entanto, não é todo dia que os professores e eu ficamos no pé de um aluno. Se você não quer agora, prometa que vai pensar. É uma oportunidade única e você tem capacidade e potencial.

- Eu prometo que vou pensar.

- Ótimo. Eu quero a sua resposta amanhã, tudo bem?

- Tudo bem.

- Pode ir, senhorita Smith. Pense bem, ok?

- Ok. - sorri minimamente e saí da sala.

O caminho até o ponto de ônibus nunca foi tão rápido. Estava tão perdida em meio a pensamentos que quando me dei conta, já estava dentro do veículo, quase chegando no ponto em que iria descer.

Desci do ônibus e caminhei até meu prédio. Entrei no elevador, que já se encontrava parado no térreo e subi até o terceiro andar. A porta do meu apartamento estava destrancada. Estranhei aquilo, porque mesmo quando Manu está em casa, ela tranca a porta. Só se naquele dia ela tivesse se esquecido. Dei de ombros e empurrei a porta. Como sempre, joguei minha bolsa de qualquer jeito no sofá e fui até a cozinha tomar um copo de água.

- Beca? - Manu perguntou um pouco espantada.

- Oi. - disse simplesmente, então eu a olhei de cima a baixo. Ela vestia uma blusa masculina, que batia exatamente no meio de suas coxas. Arqueei as sobrancelhas.

- Eu posso explicar isso, é que...

- Tudo bem Manu, você tem todo o direito de ser feliz. – a interrompi, enquanto andava em direção à geladeira, para pegar água.

- Não Beca, eu preciso te contar uma coisa. - sua expressão era assustada e culpada.

- Manuela, não me diga que você contou para alguém. - meu corpo gelou. Eu estava tão pressionada com o que a diretora tinha me falado que logo imaginei que Manu tinha contado para Harry sobre minha decisão de não me inscrever no concurso de música. - Você não contou para o Harry, contou?

- Nã...

- Contou o que? - uma voz grossa preencheu o ambiente, o que me fez assustar e olhar para o ser humano atrás de mim. Arregalei os olhos ao ver quem era e que estava apenas de boxer. Não, aquilo não estava acontecendo.

- Era sobre isso que eu queria te falar. - Manu tentou se explicar, mas eu estava perplexa demais para escutar qualquer coisa que ela proferisse.


Notas Finais


(1): http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_40/set?id=129978489
Espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar :3
Até o próximo.


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