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História Accidents Will Happen - Descontrair é sempre tão bom... Né?!


Escrita por: MaylinhaChan

Notas do Autor


Minaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pessoinhas me desculpem a demora pra postar, de verdade mesmo '-' eu fiquei meio doente então isso impediu meus maravilhosos planos de preparar um capítulo cheio de ação pra vocês, então da minha mente meio doente saiu o capitulo de hoje kkk
Sinceramente espero que gostem, e como eu ainda não me recuperei 100% não sei quando sai o próximo cap, mas prometo que não demora ok?
Obrigado pelos comentários pessoal, ainda vou responder todos. E ainda quero agradecer pelos 124 inscritos, isso é muito importante pra mim.. Vlw mesmo <3
Amo vcs

Capítulo 26 - Descontrair é sempre tão bom... Né?!


Fanfic / Fanfiction Accidents Will Happen - Descontrair é sempre tão bom... Né?!

                      Naruto Pov’s On

 

  Cara, como a vida é estranha. Pufff lógico né, se não fosse estranha não seria a vida. Mas olha, eu tenho um melhor amigo, e uma melhor amiga. Esses dois sequer sabiam da existência um do outro, mas o Sasuke se mudou e eles viraram vizinhos, ate ai tudo bem. Afinal, os dois são meus amigos, e eu já planejava apresenta-los, ou quase isso, mas nem foi preciso, eles já se conheciam bem demais.

  Eu não pensei que fosse rolar alguma coisa entre os dois, por que eu convivo com o Sasuke desde pequeno e nunca vi ele se apegar a alguém, nem mesmo com a Karin ele foi assim, e agora depois dela muito menos. Só que.... com a Sakura foi diferente, sempre é diferente com ela, são palavras de quem já amou aquela rosada. Sim! Eu já fui apaixonado pela Sakura, perdidamente, mas ela nunca me olhou dessa forma, pra ela era só amizade, e aos poucos eu fui percebendo que pra mim também era. 

  Agora eu só quero o bem dela, quero protege-la, ficar do lado dela, dar apoio. Mas ai o Sasuke chega e de um dia pro outro já parecem amigos de longa data. Não que eu esteja reclamando, longe disso, mas porra vei, eles se conhecem a menos de um mês e já transam!... é eu percebi isso logo quando os vi juntos na agência. Só mesmo um cego ou um idiota pra não perceber o clima que fica entre eles. É como se eles exalassem a frase: “ vamos nos comer agora que a vida é pra ser vivida.”

- Ei cara. – Um tapa na minha testa me tirou dos meus pensamentos fluídos e totalmente inúteis. Olhei pra cima e encontrei Sasuke me olhando estranho.

- Que foi? – Resmunguei, cruzando os braços.

- E eu que sei?! Você tava todo doido ai sussurrando coisas estranhas.... Ta tudo bem? – Perguntou indo até a mesa no centro da sala, checando a munição da sua pistola e indo até o alvo.

- Uhum... – Respondi olhando pros lados. Eu estava na sala de treinamento mas... como vim parar aqui? Eu em que doidera!

- Tem certeza? – Ele me olhou depois do terceiro tiro, que pegou uma linha a frente no centro do alvo.

- É... eu só tava pensando. – Suspirei e fui até a mesa também, armando minha pistola e me preparando pra atirar. Se eu estava lá, não custa nada testar minha mira.

- No quê? – Sasuke perguntou ainda atento ao alvo, fazendo mais um buraco na estrutura.

- Em você e na Sakura. – Respondi calmo, respirando fundo e apertando o gatilho da arma, acertando a linha em volta do centro. Woow nada mal!

- Como assim? – Dessa vez eu tinha a total atenção de Sasuke voltada para mim, ele tinha abaixado os braços, mas ainda segurava a arma, me olhando confuso.

- Sei lá cara, vocês estão muito próximos não acha? – Suspirei e me posicionei pronto a dar outro tiro ao alvo.

- Naruto eu juro que não estou te entendendo. A gente já ta bem chegado sim... mas isso é algo ruim? – Sasuke também voltou a antiga posição, assim atiramos ao mesmo tempo, mas em ligares diferentes. Meu tiro pegou mais ou menos uns 5 ou 6cm ao lado do centro, enquanto o do Sasuke foi certeiro no centro.

- Não cara, isso é ótimo sabe? Eu fico ate feliz de ela não estar com o babaca do Sasori ou com outro delinquente qualquer por ai, como os antigos namorados dela. Mas não sei não em, vocês se conhecem a menos de um mês e já transaram. – Disse meio estufado. Isso nunca aconteceu comigo, quero dizer, o fato de conhecer alguém a menos de um mês e já ter ido pra cama com ela, por que de virgem.... aiai disso eu não tenho nada. Não pera... só a bunda mesmo, da minha só sai coisa, não entra coisa não.

- E o que tem? – Ele perguntou como se isso não fosse importante. O olhei espantado com essa pergunta.

- Como assim o que tem cara? – Abaixei a arma e andei ate ele, parando a sua frente. – Ela é minha amiga, e você também. Não quero que vocês dois se iludam. – Ou ela se iluda né, é bem mais fácil a Sakura se apaixonar do que o Sasuke.

- E quem vai se iludir aqui? – Sasuke arqueou uma das sobrancelhas e apoiou o peso do corpo na perna direita.

- Vocês ué.... como por exemplo... vai que a Sakura quer transar com você de novo, mas você não quer, ou você quer e ela não quer... O que vão fazer? – Perguntei sério.

- Hahahahaha.... – Sasuke começou a rir e dar tapas na minhas costas. Eu só estava parado o olhando como se ele fosse louco, mas ele nem parecia ligar.

- Qual a graça? – Perguntei confuso.

- Cara... – Sasuke falou quando conseguiu controlar a risada, mas ainda tinha o famoso sorriso de canto, “alá Uchiha”. – Eu e a Sakura... já transamos mais de uma vez.

- O que? – Meus olhos se arregalaram e eu paralisei. Poouurraaa que isso! Já se pegaram mais de uma vez? Caraca que louco.

- Isso que você ouviu. – Sasuke deu dois tapinhas no meu ombro e foi até a mesa, deixando o armamento e os equipamentos por lá. – Vou pra minha sala.

- Vai lá seu tarado desgraçado, eu vou ver se arrumam algum trabalho pra mim. – Também guardei as coisas e fui até a sala de comando, dando duas batidas na porta.

- Entra. – Uma voz esganiçada e baixa soou dentro da sala e então eu abri a porta, entrando no estabelecimento.

- Iaê cara. – Cumprimentei Shikamaru Nara, o nosso “cabeça” da agência.

- Oi... – Ele respondeu sem ânimo. Como sempre o homem mais inteligente, porém é também o mais preguiçoso.

- Algum trabalho novo? Preciso me distrair. – Perguntei me sentando numa cadeira ao seu lado. O moreno cujo estranho penteado lembrava um abacaxi simplesmente deu ombros, bocejando.

- Nada demais. Se você quiser ação os casos se esgotaram, inclusive mandei o ultimo pro Sasuke agora pouco. – Respondeu se espreguiçando e levantando da cadeira, indo ate a cafeteira do outro lado da sala, preparando um café.

- Pro Sasuke? E por que não me mandou? Ele foi transferido a pouco tempo. – Me virei na direção do senhor preguiça, que tomava seu café calmamente.

- Por que eu acho que ele é o mais indicado pro caso. – Deu mais um gole no café e foi ate a mesa de fichas, fuçando algumas e arrumando outras, pegando em especial uma ficha na cor amarela, bem grossa.

- Avá.. – Respondi debochado. Ele suspirou e voltou a se sentar onde estava antes de eu entrar na sala, me jogando a pasta amarela. – O que é isso?

- Da uma olhada. – Respondeu bebericando o líquido fumegante, dentro da caneca do “Suicide police”. Revirei os olhos e abri a ficha, passando as páginas de identificação dos envolvidos no caso, mas uma folha cheia de indícios me chamou atenção.   

 

Nome: Kabuto Yakushi.

Idade: 31 anos.

Nacionalidade: Kyoto.

Pais: Mortos.

Irmãos: Não tem.

Indícios: - envolvimento com drogas;

- contrabando de mulheres e crianças;

- compra e venda ilegal de diamantes e objetos antigos;

- estupro de menor e cárcere privado;

- roubo a banco;

- mandato de assassinato;

- participação em gangues;

- porte ilegal de armas;

- assassinato dos pais;

Residência antiga: uma cabana velha na extremidade

entre as cidades do sul e centro.

Residência atual: Hotel Party

 

- Uau! Esse cara aqui tem bastante indício. – Me pronunciei um tempo depois, checando a ficha completa dele.

- Com certeza. – Shikamaru estava vidrado na tela do computador, parecia pensar em algo.

- Mas... o que isso tem haver com o fato de você ter entregado um caso ao Sasuke? – Perguntei confuso.

- Kabuto foi responsável pela morte de Obito Uchiha, tio do Sasuke, além de ele ter estuprado Rin Uchiha, esposa dele. – O Nara virou a tela do computador, me mostrando um documentário.

 “ Obito e Rin Uchiha são encontrados mortos na passagem de Kyoto. Há indícios de que o casal foi abordado dentro do carro, sendo que Obito foi cruelmente espancado e Rin, estuprada. De acordo com outros viajantes que passavam no mesmo horário, um homem de cabelos acinzentados foi o responsável pelo crime, este homem foi identificado como Kabuto Yakushi, um contrabandista barato e sem escrúpulos. ”

- Além disso, a mesma mulher responsável pela entrevista do documentário foi encontrada morta uma semana depois. E advinha quem matou? – Shikamaru completou depois que eu li a entrevista.

- Kabuto... – Sussurrei, pensativo.

- Isso ai. Na verdade faz um tempo que o Sasuke ta atrás desse cara, mas ele sempre arranja um jeito de escapar. Além do mais, sempre que o Kabuto esta por perto, o pai do Sasuke aparece e ele foge de novo, já que Sasuke tem que se preocupar mais em ‘fugir’ do pai. Mas dessa vez ele esta aqui, bem perto de nós, por isso eu entreguei o caso ao Sasuke. – Comentou, bebericando mais do seu café.

- Vou ver se ele precisa de ajuda. – Me levantei e me despedi do Shikamaru, seguindo o corredor até avistar a porta com o nome em negrito: “Sasuke Uchiha” Dei duas batidas de leve na porta, ignorando a vontade de dar um chute e colocar essa porta á baixo.

- Entra logo baka. – Sua voz estava mais grossa que o normal. Com certeza já havia analisado os papeis do novo caso.

- Como sabia que era eu? – Perguntei quando abri a porta.

- Sou vidente. – Respondeu debochado, virando a cadeira que antes estava de frente a parede, ficando assim frente a mim.

- E eu sou o gênio da lâmpada, vamos lá faça três desejos. – Devolvi o sarcasmo na voz, sentando na poltrona posta em frente a mesa.

- Pois bem. Primeiro: Quero meu pai longe de mim, sem me encher com asneiras. Segundo: Quero pegar o filha da puta do Kabuto e meter ele atrás das grades, e por ultimo e não menos importante, meu terceiro pedido: Quero chegar em casa, tomar um banho, comer alguma coisa, e depois invadir o apartamento da minha vizinha pra não ficar atoa. – Sasuke parecia pensativo, mas ainda tinha o tom divertido na voz.

- Bom meu caro rapaz, devo dizer que este ano você não se comportou bem então na ganha presente. – Sorri abertamente, colocando as mãos atrás da cabeça.

- Ué mas aí passou de gênio da lâmpada a papai noel, e saiba que mal estamos na metade do ano, então não tem como saber se me comportei ou não. – Respondeu brincalhão, colocando os pés acima da mesa e cruzando os braços.

- Cara, se eu fosse sua mãe colocaria seu nome de Sasuke Sarcástico Maldito Grosso Uchiha. – Comentei atordoado, mas ainda sorrindo.

- Ainda bem que não é então, além do mais, o nome é muito grande, teria que resumir melhor. – Sasuke passou a mão no cabelo, nervoso, encarando o teto.

- Ahh... então Sasuke Babaca Uchiha. – Falei sacana. Ouvi uma gargalhada alto  vindo de sua parte, e não me contive em acompanha-lo.

- Assim você machuca meus sentimentos. – O Uchiha pôs a mão acima do coração, fazendo cara de freira, santinha. Ahhááá!! Esse cara quando quer é pior que o capeta. Tenho certeza que ele tem passe livre pro céu, por que com alguém como o Sasuke, frio desse jeito, o inferno ia congelar em menos de um dia.

- Se essa foi sua tentativa de parecer alguém inofensivo e inexperiente, saiba que você falhou totalmente. Repito, to-tal-men-te. – Comentei rindo.

- Seu frouxo. – Sasuke ficou rindo que nem uma orca com asfixia. (?)

- Vem que eu te mostro quem é frouxo. – Respondi entrando na ‘brincadeira’.

- Sai fora sua bixa invertida. Encosta em mim que eu quebro seus dois braços. – Ele ficou sério, fazendo uma ‘banana’ com os braços.

- Uii vem quente que eu to fervendo. – Pisquei safado, como se estivesse dando ‘mole’ pra ele.

- Ah seu filho da puta eu não acredito que tu é gay. Sai fora da minha sala agora seu escroto. – Sasuke mexeu numa gaveta da mesa e tirou de lá a Desert Eagle prateada que eu havia guardado pra ele na minha casa, bem antes de sequestrarem a Sakura.

- Eiei calma ai seu arrombado do caralho é brincadeira. – Me levantei rapidamente quando ele apontou a arma na minha direção. Eu sabia que ele não ia atirar, mas a brincadeira tava tão boa que eu resolvi seguir com ela, pra descontrair um pouco.

- Me prove. – Ele levantou uma sobrancelha, duvidoso e ao mesmo tempo debochado.

- Como? Quer que eu coma uma mulher na sua frente? – Eu já estava abaixado atrás do pequeno sofá da sala, deixando amostra só do meu pescoço pra cima.

- Não cara, uh que horror, a visão do seu pau ia me traumatizar pra vida toda. – Sasuke fez cara de nojo e abaixou a arma, mas assim que eu ia levantar ele a apontou de volta pra mim, me fazendo voltar a posição anterior. – Mas saiba que se eu desconfiar que você esta pensando em liberar esse brioco eu mesmo vou cuidar de arrombar ele, mas ser de tanta bala que você vai levar. Entendeu?

- Uhum. – Engoli seco, acenando que sim.

  Depois de um tempo sem mexer um músculo sequer, nós começamos uma salva de gargalhadas e mais gargalhadas. Com certeza de alguém entrasse por aquela porta agora pensaria que somos loucos, doidões da cabeça, mas isso é tudo verdade então que se exploda tudo.

- Precisa de ajuda? – Perguntei depois que passou nossa sessão ‘altas gargalhadas’.

- Vou investigar primeiro, se eu precisar você vai ser o primeiro pra quem vou pedir ajuda. – Ele respondeu. Sabia muito bem que eu me referia a Kabuto, e por isso assumiu uma pose séria, como um verdadeiro homem de negócios.

- Ok, vou voltar pra minha sala então, qualquer coisa.... – Deixei a frase no ar e fui andando ate a porta, mas antes de sair uma voz me chamou.

- Naruto.. – Me virei lentamente, arqueando uma sobrancelha, esperando o que quer que seja. – Obrigado.

  Sorri e acenei com a cabeça, saindo da sala e voltando pra minha. Mal sentei o rabo na cadeira e meu telefone tocou, chamando minha atenção, o número era desconhecido, então fiquei numa batalha interna decidindo se devia ou não atender a chamada. No fim, meu lado ‘foda-se tudo’ venceu meu lado ‘seja racional e pense um pouco’, me convencendo a atender a ligação.

- Alô? – Um silencio se fez presente do outro lado da linha, eu estava prestes a desligar a chamada quando uma voz angelical invade meus ouvidos.

- N-Naruto. – Hinata!

- Hina? Por que me ligou? – Afastei o celular do ouvido e dei mais uma checada no número, tendo a certeza de que ele não pertencia a Hinata. – E que número é esse?

- E-eu estou perdida. – A perolada respondeu baixo, mas alto o suficiente pra que eu pudesse escutar.

- O quê? Como assim perdida? – Me levantei na hora, já pronto pra pegar minha carteira e ir de encontro a sua pessoa, seja onde for que ela estivesse. – Me diz onde você ta que eu vou te buscar.

- N-não Naruto, não é perdida assim... eu meio que me lembrei de repente que talvez sua moto já estivesse pronta sabe?... depois do acidente. – Sua voz soou baixa demais ao pronunciar a última parte. No entanto eu não ainda não havia entendido onde ela queria chegar.

- E?... – Perguntei estranhando toda aquela situação.

- Então... eu meio que pensei em busca-la pra você sabe? Era o mínimo que eu podia fazer depois de ela ter parado na oficina por culpa minha, mas o cara não me deixa pegar ela, fica dizendo que só o dono pode pegar e blá blá blá. – Resmungou, parecia irritada.

- Mas por que o número desconhecido? – Joguei logo a pergunta que já ameaçava rasgar minha garganta, de tanto que queria se libertar.

- Quando eu ia te ligar, meu celular descarregou, então eu pedi o do moço da oficina emprestado, mas ele cobrou por isso. Velho pilantra..... Ta ta bom senhor já estou acabando... como assim te pagar mais? Ah  vá se danar.... – Um tempo de silêncio se seguiu até que eu pude ouvir um suspiro pesado. – Enfim Naruto, pode vir aqui por favor?

- Claro. Já já chego ai. – Respondi e finalizei a ligação, arrumando minhas coisas e saindo da sala.

  Passei pelo corredor e bati na porta do Sasuke, me despedindo dele. Fiz o mesmo com Shikamaru e com os outros funcionários. Segui pra porta de entrada, pronto pra sair (?) quando uma voz extremamente enjoativa me impediu.

- Aonde vai? Tentando fugir do trabalho? – Me virei devagar, encontrando a cara mais feia e debochada de Deidara, um loiro metido a besta que mais parece minha prima Ino, só que em forma de homem.

- Primeiro que se você saber ver as horas, perceberia que meu turno acabou, já que estou aqui desde cedo. E segundo que não te interessa aonde vou, e não, não estou fugindo do trabalho, pois faço muito mais do que ficar com as pernas pro alto coçando o saco, como você. – Fui curto e grosso, sem dar espaço pra que ele retruque eu simplesmente fui embora, pegando um taxi a caminho da oficina.

 

 

               Hinata Pov’s On

 

  O que você espera dizer a um velho pilantra que cobra por simplesmente emprestar o celular pra uma ligação?! Bom, VOCÊ, eu não sei, mas EU digo: Vá pra casa do caralho!  Eu estava feliz, ESTAVA, até o miserável não me liberar a pegar a moto do Naruto. Poxa eu queria fazer uma boa ação, afinal eu que atropelei ele e é por minha causa que a moto dele se encontra em uma oficina, mas quando eu me vi nessa situação horrorosa, como as de filme, eu quase tive vontade de dirigir ate a ponte e me jogar de lá.

  A pouco tempo eu estava com a Saky, cumprindo meu período de trabalho, lógico que tudo isso depois de fazer milhares e milhares de perguntas sobre ela e o Sasuke. O hospital inteiro só faz comentar sobre esses dois, e até mesmo eu que não tenho nada haver com isso virei alvo das fofocas, por ser melhor amiga da Haruno mas não deixar escapar um A sobre a relação deles.

  Mas voltando a minha ex-felicidade: quando acabou meu turno, eu pensava em voltar pra casa e me afogar na nutella, vendo filmes clichês como Titanic e chorar com partes que eu não deveria, como a parte em que a Rose da aquele cuspão junto com o Jack. Mas aí... Bem AÍ, me veio a lembrança da moto do Naruto. Bom não foi bem uma lembrança, já que eu passei em frente a oficina e vi aquela moto laranja com detalhes em preto, totalmente linda e chamativa.

  Eu, como a boa pessoa que sou... resolvi tentar tirar a moto de lá. Mas agora que eu já liguei pro Naruto e ele provavelmente esta vindo pra cá, uma pergunta martelava na minha cabeça... ‘como exatamente eu iria levar a moto comigo?’ Afinal, eu estou de carro, e não sou ninja pra fazer um clone das sombras, ou no meu caso, um clone da luz.

  E foi nesse momento que eu agradeci pelo velho não ter deixado eu levar a moto, mas ainda estou fula por ele ter cobrado pela ligação, já que meu celular desligou não tinha como ser usado, e eu tive que usar o do velho pra entrar em contato com o Naruto. E por incrível que pareça ele conhece o galego loiro, ate tem o numero dele salvo, mas isso contribuiu pra minha raiva aumentar umas cem vezes mais.  

- Hinata.. – Uma mão grande passou frente aos meu olhos, me acordando do ‘transe’ em que meus pensamentos me deixaram, enquanto eu praguejava aos quatro cantos do mundo sobre aquele velho.

- Ahh o-oi Naruto. – Respondi envergonhada. Tenho certeza que corei, e merda eu nunca me senti tão idiota como agora, mas o sorriso largo do Naruto me fez mudar de ideia tão rápido quanto minha irmã troca de saltos, e olha que não são poucas as vezes que isso acontece.

- Desculpe pelo Jiraya, ele é um velho meio estranho. – O loiro sorriu sem graça, coçando a nuca, mas ainda sorrindo largamente.

- N-não sem problemas, de qualquer forma não tinha como eu levar sua moto já que estou de carro. – Abaixei a cabeça, corando que nem uma seta brilhante de um motel.

- Verdade... – Naruto riu, mas então parou ao ver que eu estava vermelha. – Ei Hina você esta bem? Ta tão vermelha... quer ir ao médico? – Perguntou bem próximo de mim, e quando eu digo próximo, é próximo MESMO, tanto que se eu chegasse só um pouquinho pra frente nossos lábios iam se encontrar.

- N-Não imagina eu to bem. – Me afastei rapidamente, mexendo a mão freneticamente, sentindo meu corpo tremer todo.

- Ok. – Naruto riu e se afastou, indo até o velho pilantra que nos observava de longe. Eles conversaram rapidamente e se despediram com um abraço, depois Naruto voltou, mas trazendo do seu lado sua linda moto laranja. – Ei que tal a gente ir comer um lámen?

- Sério? Não tem que voltar pro trabalho? – Perguntei confusa.

- Não, eu soltei do trabalho agora pouco, você me ligou na hora certa. – Respondeu sorrindo. – Então, vamos?

- Claro... mas eu não sei onde vende lámen por aqui... – Disse meio perdida.

- Hahahaha. Quanto a isso não precisa se preocupar, é só me seguir. – Acenei um sim e fui até meu carro, entrando e me preparando pra ligar o carro, mas minha visão mudou completamente de rumo, parando no loiro colocando o capacete, e depois atravessando a perna na moto, subindo em cima dela, tudo isso de forma sexy e tentadora.

  Involuntariamente eu passei a língua sobre os meus lábios, molhando os mesmos. Acordei do transe quando ouvi a buzina da moto, percebendo que Naruto já estava pronto pra partir, só estava me esperando. Rapidamente liguei meu carro e acelerei, indo pra sei lá onde, mas a moto de Naruto ultrapassou meu carro bem rápido, então eu só decidi segui-lo.

   


Notas Finais


Gostaram???
Pra quem não sabe, a 'banana' é quando a pessoa levanta o braço e cruza com outro, mas como o braço que fica por baixo esta praticamente "segurando" o outro, isso fica parecendo uma banana, por isso o nome pegou.
Bjooosss e até a próxima amores <3


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