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História Ace of Gold - FILME - Highway To Heaven - Pt. 2


Escrita por: Day_McKagan

Notas do Autor


XENTEEEE!!! 1.000.000.000 DE DESCULPAS PELA DEMORAAAA! É que assim, bateu a preguiça e a falta de inspiração X_X Fora que desenhar meus personagens com o mouse do Notebook é horrível, e só agora me bateu coragem de fazer. To tentando comprar uma Mesa Digitalizadora, vamos ver se consigo! õ/ Mas até lá, continuo sofrendo TT__TT
shuashausaushau

Sem mais delongas, espero que gostem :3

Boa Leitura! ;)


£ Edit: 25/01/2020 £
1 - Erros ortográficos.
2 - Imagem de capa.

Capítulo 40 - FILME - Highway To Heaven - Pt. 2


Fanfic / Fanfiction Ace of Gold - FILME - Highway To Heaven - Pt. 2

– Kami-sama está na busca de um meio mais pacífico de guerrear, sem prejudicar tanto o mundo. – concluí.

– Existe um meio. – começou Myah-san.

– Diga, por favor! Alguma coisa que amenize essa guerra! – falei, quase em desespero, ao lembrar dos meus companheiros que já tombaram em combate.

– Diga à Kami-sama que vamos resolver essa Guerra... por meio do futebol.

– Futebol? – perguntei, surpreso.

– Myah, resolver uma guerra de Anjos e Demônios usando o futebol? Não é um pouco de loucura? – perguntou Natsumi-san.

– Não, ela tem razão. – começou Endou-san, sorrindo. – O futebol é uma maneira perfeita de lutar, sem prejudicar muitas pessoas.

– Isso mesmo. – começou Haym-san. – Será perfeito. Vamos ajudá-lo, Angelo.

– Eu agradeço muito a vocês. Garanto que Miguel-san gostará da ideia.

– Desde o início você está falando desse tal de Miguel. – começou Kidou-san. – Está falando do Arcanjo?

– Isso mesmo. – falei

– Ainda está chovendo muito, então por enquanto podemos treinar no estádio da Teikoku Gakuen. – sugeriu Genda-san.

– É uma boa ideia. – falou Sakuma-san.

– Angelo, tente contatar seus superiores e dê o recado. – começou Myah-san. – Quem quiser ajudar do seu lado será bem-vindo. 

Apenas acenei positivamente com a cabeça.

– Descanse o que precisar. – esse foi Endou-san. – Estaremos na Teikoku, em treinamento. Quando puder, apareça por lá.

***

Endou POV ON

Pegamos a Inazuma Caravan e seguimos para a Teikoku Gakuen, para usarmos o seu estádio e treinar. Bom, treinar é um termo meio forte, por se dizer, pois ninguém parecia muito concentrado. Ainda era um choque para todos nós essa história de guerra entre Anjos e Demônios, e muitos de nós estavam apavorados. Eu mesmo estava meio nervoso, mas não posso mentir dizendo que não estou ansioso para jogar futebol com anjos de verdade. Vai ser emocionante, sem dúvida.

– Ei! O que estão fazendo? – ouvi Kazumi gritar. Quando olhei, eu a vi aplicando sermão em Kurimatsu, Handa, Max e os demais do primeiro ano. – Isso é um treino importante! Se concentrem!

– É fácil dizer! Estamos entrando de cabeça em uma guerra entre Anjos e Demônios. Isso assusta, se quer saber. – falou Max.

– Eu sei que assusta, mas se render é pior, não acham? – insistiu, por sua vez, Deza-chan.

– Desculpem, mas nós estamos fora dessa história. – falou Handa.

Meus olhos se arregalaram, enquanto eu via Handa, Max, Shishido, Kageno, Shouri e Kurimatsu se afastarem.

– Ah... O que eu faço? Estou com medo... – falou Kabeyama, enquanto tremia as pernas, até que Myah apareceu ao seu lado, dando um tapinha em suas costas.

– Kabeyama-kun, eu sei que está com medo. Todos nós estamos. Não vamos te impedir se quiser ir para casa, mas garanto que sua ajuda será fundamental para nosso time.

Kabeyama pareceu hesitar por alguns instantes, até engolir em seco e estufar o peito.

– Mesmo com medo eu vou ficar e ajudar! – falou ele.

Todos nós acabamos sorrindo, mas eu acabei ficando meio triste pelos demais que foram embora. Até que senti a mão de Someoka pousar em meu ombro, e junto dele estavam Kidou, Goenji, Haym e Fubuki.

– Pode parecer rude, mas esta batalha não é para eles. – falou Goenji.

– Além do mais, eles não foram embora. Apenas se retiraram desta batalha. – falou Kidou, sorrindo.

– Vamos vencer por eles. – completou Someoka.

– Tem razão. – falei, sorrindo. – Vamos nos esforçar.

Foi então que um raio branco caiu no centro do campo, mas por incrível que pareça, o raio não queimou a grama. Todos nós ficamos espantados por alguns instantes, até ver surgir duas pessoas em meio àquela luz. Uma delas era Angelo, e junto dele estava um outro garoto, alguns centímetros mais alto, mas parecia ser muito mais velho, não em termos de aparência, mas sim de postura. Possuía cabelos longos, presos em um rabo de cavalo, na cor loiro claro, olhos azuis e sérios, e vestia roupas iguais às de Angelo, apenas que sua blusa descia como um sobretudo. Como o aspirante à Querubim, todas as suas vestes eram brancas.

– Pessoal, eu lhes apresento meu superior. Este é o Arcanjo Miguel-san. – falou Angelo.

Miguel nada falou. Ele apenas nos olhou. Um por um. Parecia estar enxergando até nossa alma. Engoli em seco, enquanto uma gota de suor escorria por minha testa. Eu podia sentir nele uma poderosa aura, uma aura tão forte que mal me deixava respirar direito. Ele é poderoso. Não é por menos, ele é o Arcanjo Miguel afinal de contas.

– São esses? – falou Miguel, por fim.

– São sim, Miguel-san.

– Não serão capazes de nos ajudar. – falou simplesmente, e então se virou contra nós, enquanto uma espécie de porta de luz se abria e ele se preparava para partir.

– Hã? Mas, Miguel-san- – Angelo tentou argumentar.

– Meio rude da sua parte, Miguel-san, nos julgar apenas olhando em nossos olhos.

Meus olhos se arregalaram com tal fala. Miguel encarou a pessoa que havia falado, por sobre os ombros, e estreitou os olhos. Não sou um perito nisso, mas acho que ele não gostou nada, nada de ser contrariado desse jeito.

– Quem ousa se dirigir a mim dessa maneira? Quem é você? – perguntou ele.

– Meu nome é Isao Myah. – falou ela, enquanto cruzava os braços. – Pensei que soubesse.

– Sou um Arcanjo, e não telepata. – falou Miguel, enquanto se virava na direção dela.

– Então como pode saber que não somos capazes de ajudar? – perguntou Myah, sorrindo.

Meu Santo Endou Daisuke! O que deu nessa maluca? Desafiando o Arcanjo Miguel desse jeito? Todos nós estávamos de queixo caído, sem palavras. Essa garota vai acabar nos metendo em confusão! Foi então que Haym caminhou até seu lado. Sua expressão facial era meio séria. Achei que ele fosse pará-la, mas não. Sua expressão de seriedade se voltava ao Arcanjo!

– Nos dê uma chance, Miguel-san. Tenho certeza de que poderemos ser úteis de alguma forma. – falou Haym. – O Futebol será a chave para essa guerra, e somos bons nisso. Poderemos propor essa ideia aos nossos inimigos, e ensinarmos vocês a praticar esse esporte. 

Miguel ficou sério por alguns instantes. Parecia pensativo. Será que é muito tarde para começar a rezar?

Miguel POV ON

Aquela garota ousou me desafiar. Quem essa humana pensa que é? Eles não passam de meros mortais, como serão úteis na nossa guerra contra o Inferno? Passei a encará-la com seriedade. Um rápido borrão apareceu diante dos meus olhos. Uma mulher de cabelos loiros, brilhantes e dançantes surgiu diante de mim, com vestes brancas e luminosas, em meio as nuvens do paraíso. Só de ver sua imagem, eu me sentia bem. Mas a questão é: por que ela resolveu aparecer aqui? E agora?

– Miguel... Dê uma chance aos humanos... Eles podem ajudar... – falou ela, antes de desaparecer.

Assim que sua imagem desapareceu, novamente pude encarar aquela garota mortal. Meus olhos se arregalaram por alguns instantes. Aquele rosto, aqueles cabelos, aqueles olhos... Aquele semblante... Me são muito familiares...

– Tudo bem. – Acabei falando. – Vamos dar uma chance.

– Obrigada, Miguel-san. – falou ela, sorrindo. – Faremos o possível.

– Por hora... – comecei. – Me mostrem esse tal de futebol.

– Hã? Não me diga que não sabe o que é futebol? – Ouvi o goleiro de bandana falar. Se não me engano, ele se chama Endou. – Será um prazer ensinar a você esse esporte maravilhoso!

Ele pareceu empolgado com isso, e digo empolgado mesmo. Permaneci na lateral do campo, junto de Angelo, enquanto os mortais se reuniam no centro e começaram a jogar. Eles corriam, riam, disputavam a bola e se divertiam com ela. Seus semblantes felizes pelo simples fato de estarem correndo atrás daquele objeto redondo, como se fossem uns sedentos por um pedaço de comida.

– É divertido, não é? O futebol. – ouvi Angelo dizer.

– Não sei ao certo. Pra mim eles parecem uns bobos. – respondi.

– Não precisa responder agora. – ouvi a garota Myah dizer, próximo a mim. Ela ajustava seu laço na cabeça, parecia ter saído do vestiário, de onde foi pôr seu uniforme do time. – Quando tudo isso acabar com a vitória dos mocinhos, você vai estar amando esse esporte.

Ao dizer isso, ela adentrou o campo e se uniu a seus companheiros. Fiquei encarando-a por alguns segundos. Por que aquela garota me deixa sem palavras?

– Miguel-san... – Angelo me chamou. – Não acha a Myah-san parecida com ela?

Fiquei ligeiramente surpreso com tais palavras, e o olhei com o canto dos olhos por alguns segundos, antes de voltar a olhar o campo.

– Apenas fisicamente. E é apenas uma mera coincidência, Angelo. – falei, com seriedade.

Coincidência ou não, ela se parece muito com ela...

Meus olhos então se arregalaram.

No céu, sobre o centro do campo, uma luz negra brotou do nada, no mesmo segundo que um raio negro caiu no solo, queimando meio metro da grama. Por sorte, ninguém estava por perto no momento do impacto, e ninguém se feriu. Todos estavam em estado de choque com o que havia acontecido, enquanto eu, encarava o ser que surgia em meio àquela pequena cortina de fumaça. Mesmo que minha visão estivesse meio ofuscada pela poeira, eu conseguia ver nitidamente um sorriso perverso no rosto do sujeito. Vestes negras, cabelos de igual cor, curtos e arrepiados, olhos em vermelho vivo e monstruosos, botas vermelhas escuro. Desde sempre, um péssimo gosto.

– Ora, ora, ora... Miguel-kun, então era aqui que você se escondia? – falou ele.

– Não estava me escondendo, muito pelo contrário. – falei, tentando me manter sereno.

– Uau, mas que gatinho! – ouvi uma das garotas dizer, acho que se chamava Rika.

– Muito obrigado pela parte que me toca, senhorita. – ele sorriu, de maneira odiosa.

– Quem é você?! – perguntou Endou, meio nervoso.

– Miguel-kun, por que não me apresenta aos seus amiguinhos mortais? – perguntou, em tom de deboche.

– Eles não são meus amigos. – falei simplesmente.

– Ahh... Que seja. – ele suspirou, dando de ombros. – Sou apenas um humilde servidor. Um servo devoto que foi subjugado por amar demais seu Senhor. – A essa altura, os olhares de todos se espantaram. Já devem ter deduzido quem era.

– O nome dele é Lúcifer. – falei de uma vez.

Dessa vez, os olhos dos humanos se arregalaram.

– Owwn... Miguel-kun... Você cortou meu teatro. Você nunca me deixa brincar como eu quero. – ele fez tom de manha.

– Cale-se, Lúcifer. Diga o que quer, e desapareça!

– O que eu quero? Você sabe o que eu quero. – ele sorriu. – Mas por hora, eu achei que fossem vocês que queriam falar comigo. – falou, enquanto estalava os dedos e fazia surgir atrás dele uma poltrona feita de ossos, extremamente demoníaco. – Vamos, digam. Sou um homem muito ocupado. – concluiu, ao se sentar na poltrona, cruzando as pernas e apoiando o cotovelo esquerdo no apoio, segurando o rosto com a palma da mão.

– Viemos lhe propor um tratado de guerra. – comecei.

– Continue. – pareceu pouco interessado.

– Descobrimos um jeito de guerrear de maneira pacífica, sem prejudicar nenhum dos mundos. O vencedor, leva o que quer. – falei.

– Parece ser um pouco interessante. Eu disse, um pouco. – falou Lúcifer, enquanto tirava cera do ouvido com o dedo. – Que maneira de guerrear seria esta?

– Futebol. – a tal de Myah acabou falando antes de mim.

– Não se meta, garota. – falei, meio impaciente.

– A ideia foi minha, e eu falo quando eu quiser.

Apenas franzi o cenho.

– Futebol? – ouvi Lúcifer dizer. Ele sorriu. – Você por acaso estará jogando?

– É claro. – respondeu ela, com frieza.

Lúcifer sorriu mais uma vez, enquanto se levantava de sua poltrona e fazia seu corpo desaparecer em forma de fumaça, para logo aparecer centímetros à frente da garota humana. Ela pareceu meio surpresa, e seus olhos se arregalaram. Lúcifer segurou seu queixo suavemente com os dedos da mão direita, enquanto à fazia encará-lo. Ela suou frio por alguns instantes. A energia perversa de Lúcifer deve estar sendo pesada demais para ela, mas é um espanto que ela não estivesse inconsciente só de olhá-lo daquela distância...

– Se essa divindade estará jogando, posso considerar a proposta. – falou ele, enquanto sorria.

– Myah-chan! – gritou o tal Haym.

Olhei de soslaio para os mortais. Todos estavam paralisados, mas alguns deles chamaram minha atenção. Eles pareciam querer avançar na direção de Lúcifer, mas estavam apavorados demais para fazer algo. Estes eram... Deixe-me frisar... Haym, Goenji, Kidou, Fudou, Someoka, Tsunami, Hiroto, Fubuki... Ah... E Endou. Voltei a olhar para Lúcifer. Meus olhos se estreitaram. Tratei de me pôr entre eles, enquanto protegia a humana atrás de mim.

– Afaste-se da mortal, Lúcifer. – falei, com seriedade.

– Miguel-kun, como sempre, cortando meu barato. – falou, dando de ombros. – Pois bem. Irei levar a proposta para meus subordinados. Amanhã, neste mesmo horário, trarei a resposta. Por hoje, as batalhas serão interrompidas. 

– Ótimo. – falei simplesmente.

Ele então desapareceu na forma de um raio negro, que subiu aos céus e desapareceu antes de atingir o teto do estádio. Olhei para trás, na direção da humana. Ela estava com os lábios entreabertos, e os olhos meios arregalados. Mais uma vez, a imagem dela me veio à mente por alguns segundos. Por que raios isso acontecia? Tratei de me recompor.

– Humana, você está bem?

Não obtive resposta de imediato. Ela apenas piscou algumas vezes, e acenou que sim com a cabeça.

– Sim... Estou bem.

– Myah! – pude ouvir alguns gritarem, e correrem até ela.

– Não se preocupem... Ele não me fez nada. – falou ela, sorrindo, algo que pareceu tranquilizar os demais. – Então, Miguel-san, vai nos ajudar?

Fiquei pensativo por alguns segundos.

– Vou chamar alguns amigos. Vamos, Angelo.

– Sim, Miguel-san.

Disse apenas, e desaparecemos na forma de um raio branco.

Miguel POV OFF

***

Em uma imensidão negra, Lúcifer encontrava-se pensativo, de braços cruzados, encarando seu próprio reflexo em uma espécie de lagoa de águas escuras, semelhante a um sangue envelhecido. Ele estava sério, até confuso.

– Que sensação é essa? – perguntou ao vento.



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