1. Spirit Fanfics >
  2. Aceito... Espere, o quê?! >
  3. Competição

História Aceito... Espere, o quê?! - Competição


Escrita por: Nana1027

Notas do Autor


Oya oya oya minna! Tudo bem? Espero que sim!
Cá vai mais um capítulo, finalmente a competição da nossa Lucy e Natsu aaaaaaaaaa xD Realmente gostei muito de escrever estes dois capitulos, espero que gostem de ler XD
Obrigada pelos favoritos e comentários!😁
Boa leitura e até já!✌

Capítulo 8 - Competição


Erza apitou dando início à nossa competição que iria durar 5 minutos, bastante simples, quem marcasse mais cestos ganhava.

 

 

Sou mais baixa que Natsu, a chance de defender os seus lançamentos é baixíssima, a minha estratégia será ganhar a bola assim que ele marcar, quando marcar, e fazer o lançamento, e acho que irei me aproveitar da sua obsessão por mim... Sei que não se mistura pessoal com profissional mas uma provocação ou outra não ira doer. Não. Não irei precisar disso, eu sobrevivi à Titania no secundário, com certeza sobrevivo a essa cabeça de algodão doce.

 

Natsu começa a driblar a bola olhando para mim, do que ele está à espera?

 

-Tem a certeza que quer jogar de calça jeans e t-shirt? Isso não deve ser muito confortável, posso lhe emprestar o meu equipamento se você quiser. - diz baixo, sorrindo.

 

-Corte o bate-papo e joga, 17.

 

Ele riu e começou a se mover, tão rápido que foi difícil acompanhar com o olhar, mas ser mais baixa tem as suas vantagens, passei por baixo do braço dele roubando a bola, estou um pouco longe do cesto porém tenho de tentar. Faço o lançamento alto, preciso me certificar que ele não bloqueia, senão será o meu fim. Natsu salta e tenta bloquear mas a bola acaba passando ligeiramente acima da ponta dos seus dedos e entra no cesto.

 

Algo não está certo.

 

-Pare com essa brincadeira. - digo apanhando a bola, colocando-a por baixo do braço.

 

-Oi? - Natsu faz-se de desentendido, todos os que estavam a comentaram se calaram.

 

-Nós dois, e qualquer outra pessoa que te tenha visto jogar, sabemos que você teria defendido esse lance facilmente. - atiro-lhe a bola ao estômago onde ele a apanha e segura - Se quiser pegar leve volte para de onde você veio. - chego mais perto dele - Jogue me mostrando o que fez você ganhar uma bolsa aqui.

 

-Ah a loira ficou puta... - ouvi Erza suspirar no meio dos garotos.

 

-Tudo bem. Pode vir chorar no meu ombro depois. - Natsu ri se colocando em posição.

 

-Antes chorar no inferno.

 

Assim que acabei de falar Natsu passou por mim e fez um lançamento certeiro. Rápido. Estupidamente rápido. Muito mais do que aquilo que tinha sido no jogo.

 

Olho para trás, incrédula, vejo-o olhando para mim, com a bola debaixo do braço, os seus olhos quase em chamas, todo ele exibe uma aura quente, quente demais, poderosa.

 

-Então, Luce? Contente?

 

Está tirando sarro de mim garoto?

 

-Você nem imagina. - respondo mostrando um sorriso sincero - Vamos ver você pegar fogo, Salamander.

 

Voltamos então ao jogo. Natsu ainda tinha a bola, tentou fintar me mas consegui, com bastante dificuldade admito, acompanhar os seus passos. Durante o jogo eu observei-o, aprendi os seus padrões. Sei quando vai saltar, fintar ou lançar, agora só preciso acompanhar.

 

Durante a finta ele balança o corpo mais para a esquerda, significa que irá saltar. Salto praticamente ao mesmo tempo que ele, pela sua expressão percebo que ficou surpreendido. Ele está a inclinar-se para a frente! Vai lançar, preciso defender! Estico os braços o mais que posso e toco ligeiramente a bola, espero que seja suficiente para afetar a trajetória.

 

Algo que não calculei foi como iríamos voltar ao chão, Lucinda você realmente não consegue acabar o pensamento, neh garota?

 

Isto resultou em eu cair encima de Natsu, ficando os dois completamente deitados ao chão. Ainda meio tonta olho para trás, se aquela bola entra eu... Titania apita e a bola entra. Natsu ganhou.

 

-Merda. - deixo escapar.

 

-Vitória do Salamander  2 a 1! - anuncia Erza - Bom jogo pessoal, obrigada a todos, estão dispensados. - então começaram a ir embora.

 

-Não que eu não goste de te ter encima de mim Luce mas também preciso ir.

 

Olho para baixo, ah é mesmo, esqueci disso. Levanto-me sacudindo as calças e dirijo-me ao banco onde deixei a mochila.

 

-Como você fez aquilo? - não preciso olhar para saber quem fez a pergunta mas olho na mesma.

 

-Fiz o quê? - cruzo os braços e fico olhando o suor caindo da testa de Natsu, escorrendo pelo seu rosto, ele não está suando só do nosso jogo obviamente, ainda está cansado do jogo anterior.

 

-Você sabia exatamente o que eu ia fazer e quando. Como você fez isso?

 

-Te observei. Apenas isso.

 

-Não, não. - insiste - Aquilo que você fez não foi simplesmente saber observar. Por quanto tempo você jogou?

 

-Do ensino básico ao 10°ano.

 

-Porque não continuou até ao fim do ensino secundário?

 

Ai de novo com as perguntas...

 

-Não é da sua conta. - respondo colocando a mochila às costas começando a sair.

 

-Apenas... - paro e espero que continue - Pode vir treinar a gente mais vezes?

 

-Tenho mais que fazer na vida. - continuo a caminhar - Bom jogo, 17.

 

Saio do ginásio e tomo caminho à saída da faculdade. Não estou com paciência para mais nada. Só quero ir para casa.

 

Mas admito que foi refrescante... Voltar a estar na quadra depois de tanto tempo... Tinha saudades e... Agora isso deixa-me triste.

 

Chego a casa e vejo que Levy ainda não está, claro que não está, hoje tinhamos mais 1 aula.

 

Deito-me na cama e pego o celular, dígito o único número que sei de memória e carrego no verde.

 

???: Estou sim?

 

Lucy: Oi, mãe.

 

Layla: Meu anjo! Tudo bem? Já acabou as aulas por hoje?

 

Lucy: Não. Na verdade não. Saí mais cedo.

 

Layla: O que se passa querida? Não é algo que você costuma fazer, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

 

 

Talvez não devesse falar mas agora realmente preciso da minha mãe...

 

Expliquei toda a situação do Natsu e o que se passou nesses últimos dias.

 

Layla: Nossa... Obrigada por falar comigo sobre isto Lucy, e, na minha opinião, talvez seja algo bom? Claro que compreendo o pânico mas se você realmente viu algo nesse garoto talvez ele mereça uma chance?

 

Lucy: Eu não sei mamãe...

 

Layla: Lucy você se privou de tanta coisa. Talvez seja hora de começar a viver de novo, e aposto que a Levy está comigo nesta, quer dizer, faz quanto tempo que você não pegava numa bola de basquete?

 

Lucy: Desde o último treino... No 10°ano...

 

Layla: Meu amor faz quase 3 anos, está na hora de deixar de ser espetadora e começar a ser a personagem principal.

 

Lucy: Mas é difícil mãe... Mas sei que têm razão, todos vocês tem razão... Obrigada mãe.

 

Layla: De nada, eu não vou falar nada para seu pai, esteja descansada, ele iria apenas surtar e não há necessidade disso. Te amo querida, se cuida.

 

Lucy: Também te amo mãe.

 

E desligo.

 

Não me considero garota da mamãe mas digo, com orgulho, que somos muito próximas e por vezes ela faz-me falta mais perto. Só nos vemos ao fim de semana, quando volto, de vez enquando, a casa. Nessa altura vejo também o vovô e a vovó. Adoro-os, são os mais queridos, os que mais me apoiaram na entrada para a Universidade, apoiaram em tudo na verdade, são os meus anjos da guarda. Apesar de vovó ter a língua afiada por vezes.

 

Deitada na cama acabo por cochilar.

 

-Loira. Loira. Loira.

 

Ouço ao longe.

 

-O que quer? - pergunto à azulada, voltando-me na cama.

 

-Não foi na aula retardada, fiquei preocupada. - Levy senta-se a meu lado - Se passou alguma coisa?

 

-Nem por isso. - olho-a.

 

-Vamos garota, fala para tia.

 

-Me lembrei de mais um pouco daquela noite... E joguei basquete, quer dizer, mais ou menos.

 

Com isto os seus olhos reluzem.

 

-A sério?! Mas isso é ótimo! - exclama - O que você lembrou?

 

-Eu realmente lhe pedi ajuda... Parecia uma cachorra abandonada... Foi humilhante Levy. - faço uma careta me lembrando.

 

-Não diga isso. Pedir ajuda não é algo vergonhoso, é das coisas mais corajosas que alguém pode fazer. - acaricia a minha face - E então? Lembrou de você aceitando o pedido?

 

-Mhm. - assenti - Acho que chorei, não do pedido, do que eu falei antes, e depois de aceitar acho que a gente...

 

-Que vocês...? - pergunta curiosa.

 

-Acho que a gente se... Beijou.

 

-E como isso lhe fez sentir? - olha-me carinhosamente.

 

-Eu não sei... Disso não lembro mas... Não gosto da ideia. - admito.

 

Pensar em beijar alguém ainda me traz um gosto amargo à boca, não beijo ninguém desde ele. Pergunto-me como me senti. Será que esse gosto também veio e o ignorei? Ou não terá sequer aparecido?

 

Não irei perguntar nada a Natsu, quero descobrir sozinha, pouco a pouco, conforme me for lembrando.

 

-Ele ficaria feliz, sabe? Por ver você viver novamente, jogando basquete novamente, beijar novamente. - Levy me beija na testa - Vista algo confortável. Vamos ver um filme merda. - pisca-me o olho e retira-se do quarto.

 

-Obrigada. - sussuro quase.

 

Será que ela tem razão? Gostava de lhe perguntar, mas não posso. Nem sequer me despedi, não tenho direito disso...

 

O meu celular vibra uma vez. Checo e vejo que recebi uma mensagem, de Natsu.

 

Natsu: Tudo bem? Gajeel me disse que Levy andava preocupada porque você faltou à aula.

 

Resolvo responder.

 

Lucy: Estou viva.

 

Segundos depois a resposta.

 

Natsu: Viva não quer dizer "bem". Me liga se precisar alguma coisa, ou bata com a vassoura no teto, devo conseguir ouvir.

 

Rio um pouco. Ele não é parvo, de todo, ele me entendeu naquela noite, será que ele próprio também passou por algo parecido?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por mais que queira saber não lhe posso perguntar. Não é nada da minha conta. Estaria a ser hipócrita.


Notas Finais


E foi isto! Espero que tenham gostado!
Lucy falou para a mãe o que se está passando, terá sido boa ideia?
De novo, muito obrigada por tudo! Qualquer coisa é só comentar ou mandar mensagem :)
Se cuidem e fiquem em casa!!
Até ao próximo capítulo e sejam felizes!💓😁


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...