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História Acertado as contas com o passado - Romione. - O Interrogatório.


Escrita por: Diegoweasley

Notas do Autor


Boa noite.. Estou me esforçando o máximo para conseguir escrever vários capítulos, porém está cada vez mais difícil de conseguir. Esse capítulos ganharemos algumas pistas, espero que vocês notem.
Boa leitura.

Capítulo 20 - O Interrogatório.


Fanfic / Fanfiction Acertado as contas com o passado - Romione. - O Interrogatório.

Rony ainda não estava acreditando o que havia acontecido. Fazia apenas algumas horas que ele havia deixado Débora na segurança da sua casa, e ele imaginava ser impossível dela ter morrido.

- Rony está tudo bem? - pediu Simas parecendo preocupado. 

 Ele nem sabia como agir numa situação como aquela. Os dois se conheciam há poucos dias, haviam saído juntos para se conhecerem, e agora ela estava morta. Morta. Era impossível dele imaginar quem cometeria uma barbaridade dessa.  

 -.. Rony! - berrou Simas.

- Como ela morreu? - pediu ele sem rodeios.

- Dois tiros, um na cabeça, e um no tórax - agora fora o homem moreno de largas sobrancelhas que falara. - Mas suponho que ela fora torturada antes, devido a todos os hematomas que ela tinha pelo corpo, sem falar nas facadas... Senhor Weasley, eu sou o agente do F.B.I. Mark Tombsom - o agente mostrou seu distintivo -, eu serei o encarregado do caso!

- Ronald Weasley - ele esticou mão cordialmente para o agente. - Vocês já têm algumas suspeitas do que pode ter acontecido?

- Bom Rony, não temos nada ainda - Simas olhou serio para ele. - Mas estamos aqui, porque você foi visto ontem à noite, saindo com ela do três vassouras!

- Você confirma que esteve com ela ? - sibilou Mark, com um semblante serio.

- Sim, ontem à noite saímos para nos conhecermos! - esganiçou o ruivo. 

- Bom Ron, então nós precisamos lhe fazer algumas perguntas..

- Sim claro, vamos entre - Rony fez sinal para que os policiais entrassem, os levando até a sala. - Será que eu posso lhes oferecer algo?

- Um café por favor! - pediu o agente.

- Eu quero um Whisky! - pediu Simas parecendo estar um pouco nervoso.

  O ruivo sorriu ao amigo, e não demorou a trazer tudo o que eles pediram, e se sentou na poltrona de frente ao sofá em que os policiais estavam sentados.

- Sr. Weasley você conhecia a vitima há muito tempo? - indagou Mark, pegando um bloquinho de anotações do seu bolso.  

- Não.. eu conheci há poucos dias, quando a mesma vendeu minha casa!

- O que vocês estavam fazendo juntos, no três vassouras? - perguntou Mark, bebericando seu café. 

- Estávamos nos conhecendo!

- E o que vocês fizeram assim que saíram do pub?

- Eu a levei para casa! - Rony sentiu sua mão tremer, em sinal do nervosismo que estava sentindo. - A deixei em casa, e em torno das duas e quarenta da manha, cheguei em casa!

- Só isso mesmo?

- Nós nos beijamos - disse ele, com o rosto corado.

 Mark olhou serio para as suas anotações, e aquela seriedade toda, estava deixando Rony super preocupado. Não que ele tivesse alguma culpa a temer, contudo, ele estava se sentindo pressionado. E sempre que ele se sentia assim, agia sem pensar, piorando toda a sua situação.

- Bom à hora bate com a que minha testemunha informou, contudo, a testemunha informou que após quinze minutos que você chegou, você tornou a sair! A onde exatamente o senhor foi?

- Voltei ao três vassouras - respondeu o ruivo tentando passar firmeza na sua resposta. - Antes de eu sair de lá, reencontrei uma ex-namorada, e ela estava muito bêbada, e eu fui a sua procura, com medo de que ela fizesse alguma besteira, porém, quando cheguei lá, ela não estava mais.

- Bom, convincente a sua resposta! - exclamou Simas. - Suponho que seja a Lavender, ou era a Hermione?

- As duas! - respondeu o ruivo, com o rosto corado.  

- Opa.. então você diz que Hermione também esteve no três vassouras ontem? - perguntou Simas perplexo, trocando olhares com Mark.

- Sim estava na companhia do seu noivo..

- E ela e chegou a ver você com a Débora?

- Não só me viu, como me chamou pra conversar em particular! - Rony olhou confuso para Simas. - Não cara, não, você conhece a Hermione muito bem.. por mais que ela explodiu o banco da cidade, ela não tem coragem de matar nem uma barata.

- Eu sei cara, mas não podemos deixar passar nada - respondeu Simas, um tanto que constrangido.

  Mark lançou aos dois um olhar de censura, não gostando que a amizade dos dois estivesse atrapalhando a investigação, e disse:

- Como você explica a enorme quantia em dinheiro, que fora depositado em sua conta, na ultima semana?

 Mark o olhou serio, como se o jogasse contra a parede.

- Como eu já disse, Débora vendeu minha casa para um comprador misterioso! - respondeu o ruivo, encolhendo os ombros.

- Mas o valor depositado, daria pra comprar três casas iguais a sua! - argumentou Simas, virando o que sobrou no seu copo em um gole só.

- Sim, eu sei disso, mas segundo Débora, minha casa já estava vendida, e esse comprador anônimo cismou que a queria, e ofereceu três vezes mais por ela..

- Muito estranho.. esse comprador queria mesmo a sua casa! - exclamou Simas.

- Por que você queria vender a casa? - tornou a perguntar o agente, com uma expressão desconfiada em seu rosto.

- Porque eu estava indo embora para Birmingham! - murmurou o ruivo, recebendo olhares reprovativos de Simas.- Assim com Débora, também estava indo para lá!..

- Ia embora e não avisou ninguém! - disse Simas perplexo.

- Er..não Simas, é que eu não estou passando por um período muito bom por aqui - Rony sorriu fraco, com o rosto corado.

- Bom Sr. Weasley..

- Rony.. pode me chamar de Rony - o interrompeu o ruivo. 

- ..bom Rony, Débora também estava indo? - Mark franziu a testa para ele. - Vocês estavam tendo um caso, ou algo parecido?

- Não.. não, estávamos apenas nos conhecendo. 

- Você tinha conhecimento que o nome verdadeiro da Débora, era Emilia Bulstrode? E ela cometeu diversos golpes e fraudes imobiliárias, em Indiana. Ela estava foragida a mais de um ano.

- Não.. eu não sabia de nada disso, como eu disse ao senhor, eu a conheci há pouco tempo.. 

Mark olhou inquisidor pra ele, antes de retirar um papel dobrado do seu terno, o desdobrou, e o entregou .

- Rony o que você me diz sobre esse boletim de ocorrência, registrado pela policia municipal da cidade Alma, Alabama. Registrado no dia cinco de outubro - urrou sombriamente Mark, entregando ao ruivo o papel -, onde o atual noivo, da sua ex-esposa, o sr. Vitor Krum, registrou contra você. Alegando que você estava o perturbando e perturbando a noiva dele - o homem olhou em seu bloquinho rapidamente- Sra. Hermione Granger. 

- Eu não estava a perturbando - se defendeu o ruivo. - Só queria algumas explicações e nada mais!

- O engraçado que o caso foi abafado pela policia.. - comentou Mark olhando para Simas.

- Mark, eles eram casados, e a Hermione o amava - se defendeu Simas. 

- Tudo bem Simas, eu já entendi o nível da amizade de vocês dois! - o agente se virou para o ruivo, e perguntou: - Você se considera uma pessoa psicótica ou neurótico ou perseguidor.

- Não, é claro que não! - rosnou o ruivo. - Eu não estou entendendo onde o senhor quer chegar com isso! 

- Meu caro, eu apenas quero chegar a verdade!

- Rony tem mais alguma coisa suspeita que você se lembra que aconteceu? - agora foi à vez de Simas perguntar.

 Rony mais uma vez apurou sua memória.

- Sim, quando eu estava levando a Débora para a sua casa, nos estávamos sendo seguidos por um Honda Civic preto! - exclamou Rony, com a voz fraca. - Eu entrei em varias ruas diferentes, e acabei o despistando.

- Interessante - sussurrou Mark, anotando algo em seu bloquinho. 

Mark folheou seu bloquinho, mais uma vez, antes de tornar a  falar:

- E o que você me diz sobre um registro de ocorrência, de mil novecentos e noventa  e nove, registrado pelo xerife Bartolomeu Crouch - ele olhou para Simas e sussurrou: - seu antecessor suponho...

- O velho Bartô Louco Crouch - sussurrou Simas concordou com a cabeça. 

- Alegando que você agrediu e violentou a srta. Pansy Parkinson.

- Mark eu estava na festa em que tudo aconteceu - Mark olhou curioso para Simas. - Nos estávamos comemorando a vitória sobre o time do Jacksonville. Rony era o nosso Quarterback, e todas as meninas se jogavam para cima dele.  Pansy não era diferente de toda as outras. Porém, Rony só tinha olhos para uma só. E Pansy não gostou de ser rejeitada, e acabou armando para ele. Mas semanas depois isso foi tudo esclarecido..

- Bom, mas isso deixa claro seu ponto fraco sr. Weasley - Mark sorriu vitorioso. - Mulheres!

- Elas não são meu ponto fraco, apenas eu sou azarado!

 Mark olhou mais uma vez no seu bloquinho, antes de dizer:

- Rony, você serviu o exercito?

- Sim, assim que me machuquei prestes a ganhar uma bolsa de estudos - disse Rony sonhador -, sem ter mais esperanças de um futuro acadêmico, me alistei nos fuzileiros, em busca de algo melhor para a minha vida!

- Bom Ron, essa manha mesmo, eu entrei em contato com o segundo sargento - Mark leu algo do seu bloquinho -, Alastor Moody. E ele afirmou que você fora treinado em táticas de guerrilhas, e  para atirar num alvo de mil e seiscentos metros em movimento.

- O que você quer insinuar com isso! - berrou Rony, começando a ficar nervoso.

- Nada sr. Weasley, só que é muito suspeito você não acha!

- Suspeito como? - pediu o ruivo franzindo a testa.

- Bom seu passado cheio de confusões, com todas essas garotas na sua vida.. Hermione, Pansy, Lavender.. - ele sorriu ironicamente. - Você vendeu sua casa, e estava preste a ir embora, com uma fugitiva.. Sem falar que você foi a ultima pessoa a ver Débora viva..

 Ron achou estranho como o policial sabia tanto a seu respeito, e percebeu que ele tentava o botar contra a parede a todos os instantes.

- Bom sr. Weasley, sugiro que o senhor arrume um bom advogado! -exclamou Mark, com uma voz aguda.          

   *******************************

   Hermione acordou naquela manha um pouco indisposta, devido à noite agitada que tivera. Ela se levantou se espreguiçando sentindo um forte enjôo, mas logo se obrigou a sorriu quando viu pendurado na parede seu antigo pôster dos Backstreet boys.

 Suas narinas foram invadidas, pelo cheiro maravilhoso dos bolinhos que sua mãe fritava no andar de baixo. Aquele era o cheiro da sua infância. Foi quando que inexplicavelmente ela sentiu-se feliz e protegida, quando tomou consciência que estava na casa dos seus pais. Ela adorava estar lá, e não conseguia imaginar como agüentou ficar tanto tempo longe de lá - longe de todos -, nesses anos que morou em Nova York.

  Já fazia alguns dias que ela não via sua mãe, e a saudades estava a matando (diferente de um tempo a trás, onde ela ficara anos sem vela e não sentia nada). Hermione não ligando que ainda estava de pijamas, e com os cabelos armado, abriu a porta rapidamente, e desceu as escadas com muita presa, indo até a cozinha.  

-Mamãe! - Hermione correu até ela, e a abraçou com muita força. - Que saudades!

- Eu também estava! - disse Marta, estranhando a atitude da filha. - Eu vi que você estava dormindo no seu antigo quarto, e resolvi fazer seus bolinhos preferidos...

- A mamãe.. brigado! - agradeceu ela, tornando a abraçar a mãe, sentindo finas lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

- Querida.. o que aconteceu? - se preocupou Marta, vendo as lágrimas no rosto da filha.

- Ah mamãe.. o mundo às vezes é muito complicado! - choramingou a castanha.

- O que foi que o Rony fez dessa vez?..

  Hermione olhou perplexa para a mãe, se admirando como ela a conhecia.

- .. toda vez que você fica assim, e por causa dele - ela sorriu para a filha. - Vamos me diga, o que ele fez dessa vez!..

-Pior que dessa vez fui eu que estraguei tudo mamãe! - esganiçou ela, abaixando os ombros.

 Marta olhou confusa para a filha, como se não estivesse entendendo mais nada.

- Mas vamos falar de outra coisa mamãe - a castanha tentou parecer feliz. - Hoje o Vitor vem me pedir em noivado!

- Hermione querida, eu te conheço melhor do que ninguém.. eu vejo no seu sorriso que você não está feliz!

- Eu não estou mamãe, eu fui muito covarde, não tive coragem de acabar com toda essa farsa de uma vez por todas..

- Converse com o Rony, ele é um bom rapaz, e eu sei que te ama muito! - exclamou Marta, acariciando os cabelos da filha. - Ele pode te ajudar na sua decisão.

- Eu o magoei muito, mamãe! E imagino que agora ele está com outra pessoa!

- Eu duvido que o Rony prefira outra garota.. ele sempre te amou Hermione, desde pequeno ele sempre te amou.

- Mamão por favor, vamos mudar de assunto!

 Hermione pegou uma caneca de café, e o jornal que estava em cima da mesa, ela deu um longo gole no seu café, e quando viu a manchete que ocupava a primeira pagina, ficou perplexa, e cuspiu todo o liquido, no chão.

- O que foi filha? - pediu Marta, olhando preocupada para a filha.

- Mamãe, essa é a garota que o Rony estava saindo! - respondeu a morena apontando para a manchete.

- meu Deus, pobre moça - disse marta se lamentando assim que leu a manchete.

 Foi quando a castanha sentiu um enjoou fora do comum, e correu para o banheiro vomitar

      ******************************

   Vitor estava tomando café, na padaria mais famosa de Alma, quando uma pessoa indesejada se sentou na sua mesa.

- Que você quer? - pediu o Búlgaro, dando uma leve bufada. - Eu já disse que não quero ser visto na sua companhia!

-É assim que você trata os velhos amigos Vitor! - exclamou a pessoa com desdém.

- Suponho que você já fez o que tinha que ser feito?

- Suponho Vitor, que você já tenha feito o que eu lhe pedi? - a pessoa respondeu com outra pergunta.

- Eu nunca vou fazer o que você quer.. eu nunca! 

- Foi muito fácil estrangular a Débora.. Só apertei um pouco seu frágil pescoço, e só soltei quando senti o corpo dela amolecer.. Sabe, é muito provável que alguém que você tanto ame, pague igual à Débora, por essa sua desobediência!

- Não ouse fazer nada a Hermiionii se não..

- Se não o que, você vai pedir pra sua mamãezinha mandar me matar - sussurrou com deboche. - Escute só o que eu vou te dizer Vitor.. você vai fazer tudo o que eu te manda, ou pode dar adeus a sua amada...

 Vitor ficou pensando em silencio por alguns segundos.

- Espera, no jornal, disseram que ela morreu com dois tiros! - indagou o Búlgaro curioso.

- Sim, afinal alguém tinha que levar a culpa, você não acha..

- Você com essas mãos frágil ai, nunca conseguiria estrangular alguém tão facilmente - Vitor olhou com um olhar serio. - Quem te ajudou, quem está por trás de tudo isso?

- Ninguém me ajudou - disse a pessoa mostrando a unha quebrada.

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 Gina havia combinado de se encontrar com a Luna, na padaria Kukemhause no centro da cidade. Ela estacionou seu carro no estacionamento da padaria, e assim que saiu do mesmo, viu uma pessoa que não via há muito tempo.

-Lilá!

- Oi Gina tudo bem? - indagou a loira.

- Na medida do possível, e você.. como está?

- Estou bem.. Viu que tragédia aconteceu?

- Sim eu vi - Gina viu que a loira apertou o chaveiro, destravando o alarme de um carro preto. - Carro novo?

- Sim, papai comprou pra mim! - disse ela pomposa.

- Eu sempre gostei dos carros da linha Honda! - sussurrou a ruiva desanimada.

- Eu também.. mais foi bom te ver Gina, manda um abraço pro seu irmão.

- Sim eu vou mandar! - respondeu ela, fazendo uma careta.

 Gina meio distraída, se virou e acabou esbarrando num homem de chapéu, com o impacto ela cambaleou para trás, e acabou caindo. Quando conseguiu se levantar, viu que o homem já estava longe, caminhando de uma forma muito estranha.

- Ainda bem que ele se preocupou em ver se eu estou bem - sussurrou consigo mesmo.

 Assim que ela adentrou dentro da padaria, viu que a mesma estava praticamente vazia. Foi quando ela viu outra pessoa que a muito tempo não via.

Continua....


Notas Finais


Bom primeiramente eu queria agradecer a quem leu e comentou o capítulo anterior. E espero que leia esse e comentem também.
Espero que vocês não percam nada nesse capitulo ( porém algumas dicas, só funcionaram, se relerem alguns capítulos antigos).
Espero que gostem, assim como eu gostei de escrever.
Boa semana.


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