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História Acertado as contas com o passado - Romione. - O Assasinato - Parte I


Escrita por: Diegoweasley

Notas do Autor


Boa noite.
Mais um capitulo cheio de mistérios, que sei que vocês vão adorar.
Então, vocês já imaginam quem matou Córmaco? E a Débora?
Talvez alguns dos seus pensamentos mudem depois desse capitulo.
Peço desculpas, mais uma vez ficou enorme.
Boa leitura!

Capítulo 30 - O Assasinato - Parte I


Fanfic / Fanfiction Acertado as contas com o passado - Romione. - O Assasinato - Parte I

 

 

  Hermione e a procuradora Penélope estavam a caminho da Toca para a reunião com Córmaco, na verdade elas já estavam praticamente atrasadas, e a procuradora acelerava a toda velocidade; ambas ansiosas para que tudo que ele dissesse ajudasse a livrar Rony desse impasse. Mclaggen havia dito que tinha conhecimento de provas que poderiam ajudar em muito a provar a inocência de Rony, no entanto, a morena estava com o pé atrás. No passado Córmaco infernizou muito a vida dela e dos seus amigos, que ficava difícil ela acreditar que agora ele estivesse agindo de boa fé.

   Assim que desceram um moro e a morena pode avistar a enorme casa dos Weasley, diversas lembranças felizes se passaram em seus pensamentos. Lembranças de um tempo onde ela fora muito feliz na companhia do grande amor da sua vida. E por um minuto ela ficou com um gostinho de poder voltar no tempo, para poder reviver todos aqueles momentos maravilhosos novamente.

   Ela se martirizou por não ter confiado no ruivo, e principalmente por ter tomado algumas decisões que mudaram por completo não apenas a sua vida, como a de Rony. Hoje ela percebeu que fora injusta com ele, os dois estavam arrasados, e que antes dela ter tomado aquela triste decisão, ela ao menos deveria ter conversado com ele, ela tinha certeza que as coisas seriam diferente. Talvez os dois ainda estivessem juntos, com uma pensa de filhos. Ela sorriu com o pensamento.

  Contudo, como voltar no tempo nunca seria possível, apenas cabia a ela então mudar o seu presente tomando algumas decisões que garantiriam que no seu futuro ela fosse muito feliz. Ela sabia que teria que lutar com todas as suas forças para que ela e Rony ficassem juntos de uma vez por todas. Ela estava disposta a tudo mesmo que eles precisassem fugir do estado, ou até mesmo dos pais, diferente de anos atrás, ela e Rose o seguiriam para onde ele fosse. Ela tinha certeza de que todos os sacrifícios valeriam a pena.

  A morena sentiu seu coração acelerar, ela estava muito ansiosa para ver o ruivo que ela tanto amava, que ela mal esperou Penélope estacionar o carro, e já desembarcou correndo ansiosa para a casa dos Weasley, Penélope teve que correr para alcançá-la. No entanto, assim que ela e Penélope entraram pela porta da cozinha deram de cara com uma Lavender Brown muito sorridente, conversando com Artur e Fred.   

-Você não falou que ela vinha – Hermione sussurrou para que apenas Penélope pudesse escutar.

-Você não perguntou, oras – sussurrou a procuradora revirando os olhos.

Hermione sentiu seu estomago embrulhar vendo a loira tão a vontade assim na casa dos seus sogros – sim, mesmo estando separada de Rony, ela ainda considerava Artur e Molly como seus amados sogros. A morena foi até a loira e a mesma pareceu não se sentir intimidada com a sua presença.

-Lilá!

-Granger!

  As duas não ousaram desviar os olhos uma da outra. Até parecia que as duas estavam travando uma espécie de competição, aquela que piscasse primeiro perdia.

-Hermione querida! – exclamou Molly, percebendo o clima estranho a puxando para um abraço.

  E mesmo assim Hermione não desviou os olhos de Lilá, por qual na sua juventude tivera muitas brigas e desavenças, pelo fato da loira sempre querer tudo o que era dela. E o bem principal era Rony. E falando nele ela o procurou com os olhos por toda a sala, e quando finalmente seus olhares se cruzaram, ela sentiu borboletas em seu estomago notando como ele estava bonito. Os cabelos ruivos dele estavam bem penteados como há anos ela não via, ele vestia uma camisa social xadrez azul e preto, sua calça era um jeans azul escura e um tênis marrom. Ele estava uma copia exata de quando eles começaram a namorar, só que agora com trinta e dois anos. E o estomago dela embrulhou imaginando que talvez ele estivesse assim por causa da Lilá.

  Molly olhou para sua barriga espantada, logo em seguida algumas lágrimas começaram a escorrer no rosto da ânsia, mas Hermione soube na hora que eram lágrimas de felicidades. 

-Eu não acredito que vo-você está grávida?- berrou Molly, chamando a atenção de todos. - Eu não acredito... Finalmente Deus ouviu suas preces querida... – a ânsia olhou desconcertada para ela - seu noivo deve estar muito feliz!

   Hermione olhou extremamente constrangida para o ruivo que apenas a fitava com um brilho diferente nos olhos, e vendo aquele brilho ela teve que se conter para não gritar para todos que estavam presentes naquela sala que sim, o filho que ela estava esperando era um Weasley, e o pai dele era o Weasley mais bonito de todos.

-Não é maravilhoso Artur, finalmente nossa Hermione será mamãe – Molly se virou para Rony, e lançou a ele um olhar de consolo, fato que não passou despercebido pela morena.

-Já pensou no nome Hermione? – pediu Artur, sorrindo com carinho.

-Rose, esse será o nome – Hermione percebeu que do rosto da sua ex-sogra se encharcou de lágrimas. – Algum problema Molly?

-Eu estou bem minha querida, apenas fiquei emocionada...

 Artur olhou para a esposa como se pedisse autorização para alguma coisa, e a ânsia ainda estando muito emocionada, apenas concordou com a cabeça.

-Molly noites atrás sonhou com uma pequena garotinha chamada Rose Weasley – começou Artur, falando no seu tradicional tom paternal. – Sua filha Hermione, e o pai dela era o R...

-Rony! – completou a morena, perplexa.

-Exatamente. Molly tinha esperanças de que esse sonho se realizasse, mas...

  A voz de Artur foi morrendo aos poucos, e a castanha sentiu seu coração apertar por privar seus sogros desse presente que Deus lhe deu.  A morena apoiou suas duas mãos em cima da sua barriga sentindo que ali havia uma energia diferente, até parecia que Rose queria participar da conversa, queria que seus avôs soubessem da sua existência.

-Se-senhora Weasley, eu posso saber o que essa garotinha lhe disse? – a morena perguntou um tanto que receosa. Molly olhou esperançosa para ela, até parecia que a ânsia sentia que a pequena garotinha que crescia dentro do seu ventre, era sim sua neta.   

-Que amava o papai e a mamãe dela, que os dois passariam por milhares de provações, mas mesmo assim os dois ficariam juntos, juntos para todo o sempre! – disse Molly, com a voz embargada.

 Todos pareceram ficar emocionados com as palavras ditas pela ânsia, e a morena não se controlou mais, se debulhando em lágrimas.  Ela e Molly se olharam dentro dos olhos e Hermione não hesitou em concordar com a cabeça, fato que deixou Molly irradiante.

-Que sonho mais lindo!

 As duas se abraçaram, e a morena se sentiu muito bem. Ela precisava daquele carinho, daquela aceitação.

-Muito lindo seu sonho dona Molly, mas é uma pena que ele nunca se realizara – disse Lilá, jogando um balde de água fria em todos que olhavam esperançosos para Rony e Hermione. –Hermione está grávida, e logo se casara!

-Nunca diga nunca minha jovem – retrucou Molly, deixando Lilá muito corada. –Quando duas pessoas nasceram para ficarem juntas, mesmo que se passe uma eternidade, ficaram juntas.

 Hermione não pode deixar de sorrir para sogra.

-Bom, acho que já é sete horas, e o Mclaggen mentiu mais uma vez – se intrometeu Percy, que até o momento ninguém havia reparado que estava ali.

-Quem é você? – pediu Penélope, um tanto que curiosa.

  Rony revirou os olhos pela maneira intrometida  do irmão. -Esse é meu irmão Pe...

-Percy Weasley – completou o garoto, de uma forma muito pomposa. –E você?

-Penélope Clearwater – respondeu a garota, estendendo sua mão para ele. –Sou a procurado do Condado!

-Muito prazer... Mas como eu ia dizendo Mclaggen aprontou mais uma das suas!

-Calma Percy, ele pode ter se atrasado – comentou Gina, tentando manter as esperanças de todos.

  Foi quando ouviram roncos de carros do lado de fora, e todos correram para a porta e janelas da Toca, esperançosos de que Córmaco havia chegado. Mas o que todos viram não foi nada muito animador.

 Hermione sentiu seu coração apertar reconhecendo de longe um dos três carros, aproveitando que todos estavam distraídos, sentindo um desespero sem fim, fez de tudo para desaparecer dali.

 ************************

  Rony olhava atento pela janela, mas a sua esperança havia morrido notando que nenhuma das pessoas pareciam ser Córmaco Mclaggen.  E ele se obrigou a concordar com Percy de que Mclaggen mais uma vez havia pregado uma peça neles.

  Foi quando sem ao menos bater apareceram no batente na aporta o Tenente Mark Thompson, Yaxley, Draco Malfoy, Doutor Malinske e o que deixou Rony mais irritado, Vitor Krum.

-O que querem aqui! – berrou o ruivo, olhando de esguelha para Vitor.

-Rony Weasley – censurou Molly.

-Onde está minha noiva? – pediu o Búlgaro, lançando um olhar mortal para o ruivo.

Todos olharam para os lados dando a falta da morena, e Vitor pareceu enraivecido pressentindo que ela estava ali.

-O senhor Krum a acusou de seqüestro, Procuradora Penélope – disse Mark, fazendo todos os presentes se virar para ela. – Você em conjunto com o senhor Ronald Weasley... Pelo qual se for averiguado as suas ligações com o crime, eu serei obrigado a prendê-lo novamente!

Rony arregalou os olhos para o investigador. – Eu não seqüestrei ninguém... E outra, eu não preciso seqüestrá-la, ela vem até mim por vontade própria!

  Aquilo pareceu deixar Vitor muito irritado, tão irritado a ponto de partiu para cima de Rony, no entanto, Mark e Yaxley o seguraram.

-Essa vaga... veio até a minha casa dizendo que iria levar a minha esposa para reconhecer uns suspeitos – disse Vitor, apontando o dedo para Penélope.

-Isso não é jeito de se falar com uma dama – rosnou Percy, recebendo um olhar da procuradora em agradecimento.

-Mesa suas palavras antes de falar comigo – disse a procuradora muito irritada.

-É verdade o que ele disse... Procuradora? – pediu Yaxley, franzindo a testa para ela.

-Sim, era verdade!

-E quem era esse suspeito? – indagou Mark, olhando sombriamente para Penélope.

-Córmaco Mclaggen, mas como vocês podem observar ele não veio.

-Fomos enganados por ele! – murmurou Gina, de ombros abaixados.

-Bom como não foi provado nada, o senhor não poderá prender meu cliente! – disse de repente Dr.Malinske a Mark Thompson.

-Por enquanto não. Mas eu tenho certeza de que logo ele estará atrás das grades!

-Onde está a minha noiva, seu assassino de uma figa? – berrou Vitor, com sangue nos olhos.

-Procuradora Penélope, você disse que veio até aqui com...

-Hermiionii Gragir – completou Vitor.

-isso, por acaso você sabe onde ela está? – concluiu Yaxley, lançando a ela um olhar indagador.

-Ela estava aqui até agora a pouco, mas de repente ela sumiu! – respondeu Penélope, com sinceridade. 

-Tenente Thompson, na escuta!

 Todos se viraram para Mark Thompson quando o ouviram falar pelo rádio.

-Prossiga central!

-Alguns mendigos encontraram um corpo atrás da velha fabrica de fertilizante – disse a voz pelo rádio.

-Repita, por favor – pediu o Tenente, perplexo.

-Alguns mendigos vieram até a delegacia alegando haver um corpo atrás da velha fabrica de fertilizante.

Rony ficou perplexo, em toda a sua vida ele nunca ouvira falar em um assassinato em Alma, e agora já era o segundo.

-O xerife Simas foi até Tuscaloosa, por isso decidi avisar o senhor!

-Fez bem Juliana. Estamos indo para o local agora! Comunique com a central de Tuscaloosa e peça que ele nos mande a equipe forense!

-Sim Senhor.

-Precisamos ir Yaxley – Mark se virou para Penélope. – Precisamos que venha conosco.

Assim que os três saíram, Draco veio até o ruivo, e disse:

-Cara eu e o doutor Malinske estávamos na delegacia, quando esse descontado do noivo da Hermione veio alegando que você e a procuradora haviam seqüestrado a Hermione, por isso viemos atrás deles!

-Não se preocupe Draco, eu não a seqüestrei! – falou Rony com sarcasmo. Ele ainda não havia conseguido perdoar o loiro por tudo o que ele já fez a ele e a Hermione.

-Onde está a minha noiva! – berrou Krum novamente, indo de encontro até onde ele e Draco estavam.  

-Nos não sabemos – berrou Fred, que até o então observava tudo calado.

-Se você que é o noivo dela não sabe, imagina nós que não a vemos há anos – comentou Jorge, fazendo uma careta para o Búlgaro.

-Cale a boca seus dois débeis mentais! – rosnou Krum, cuspindo fogo pelas ventas. –Vou pedir mais uma vez, onde está a Hermiionii?

-Eu não acredito que ele está nos ofendendo dentro da nossa própria casa – falou Fred, sorrindo debochado. – O que você acha que devemos fazer com ele Jorge!

-Eu acho que devemos botá-lo para fora. Você não acha maninho? – pediu Jorge para Rony.

-Eu acho que vocês dois estão extremamente certos! – falou Rony, em um tom descontraído.

  Fred foi até o Búlgaro e deu para ele segurar uma pequena bolinha, Vitor olhou curioso para mesma, que do nada explodiu, pintando a cara de Vitor de verde.

-Essas são as nossas novas bombas de tinta pinta cara – falou Fred com orgulho.

-Adorei! –exclamou Gina.

-Tirem isso de mim – berrou Vitor, não conseguindo abrir os olhos.

Fred pegou em um braço de Vitor e Jorge em outro e os dois o levaram para fora da Toca.

-Você acha que pode vir na nossa casa e berrar conosco como se fosse o dono do mundo, você está muito que enganado – trovejou Fred muito irritado.

Os dois largaram Vitor do lado de fora da casa, e o Búlgaro olhou com muito ódio para os dois.

-Nos sabemos o que você anda fazendo com a Hermione se covarde!

  Rony veio até a porta e sua vontade era de dar um soco na cara do Búlgaro, mas estando na situação que ele estava não podia se envolver.

-Você é um covarde Reasley, teve que chamar seus irmãos para resolver o seu problema. Por isso a Hermiionii te largou – debochou Krum, limpando a tinta em seus olhos. –Ela me disse que você sempre foi um fraco... um covarde!

-Que não seja por isso! – Rony se virou enraivecido para os irmãos. – Eu e o Vitor precisamos resolver nossas indiferenças, por favor, não se metam!

-É claro maninho – disseram Fred e Jorge em unisom, sorrindo para o Búlgaro.

 Rony correu até Vitor e acertou um soco na cara dele, e logo depois acertou um chute nas pernas dele o derrubando.

-Isso é por tudo o que você fez para a Hermione, seu covarde.

 Vitor se levantou rapidamente. – É só isso que você consegue fazer?

 Rony acertou mais um soco nele. Mas ele estranhou que Krum se quer revidava.

**************************

  Penélope, Mark e Yaxley chegaram atrás da fabrica de fertilizantes em minutos, e o que encontraram não foi nada animador. Havia um corpo jogado próximo a uns velhos tambores, o corpo estava coberto de sangue e sujeira. Os três vestiram luvas de borracha, e começaram a investigação.

-Pelo que parece o assassinato aconteceu a poucas horas! – disse Yaxley.

-Você consegue identificar a causa da morte? – pediu Penélope, se sentindo enjoada vendo a quantidade de sangue.

-Difícil – respondeu Mark, afastando algumas madeiras que estavam por cima do corpo – a marca de facadas, e também um tiro certeiro na cabeça.

-Realmente o assassino, ou assassina estava com muita raiva da nossa vitima! – disse Yaxley, olhando sombriamente para a procuradora.

-Porque você imagina que possa ser uma assassina Yaxley?

-Porque não podemos dispensar nenhuma possibilidade! – Yaxley mexeu um pouco o corpo da vitima para o lado, e puxou do bolso traseiro a carteira.

 Penélope pareceu ver algo brilhoso no chão.

-Yaxley, por favor, mova o corpo novamente – ele franziu a testa para ela. – Confie em mim!

 Assim que Yaxley moveu o copo, Penélope viu que o brilho que ela viu se tratava de um brinco dourado, que ela tinha certeza que já tinha o visto em algum lugar. Ela o ensacou e guardou como evidencia.

Yaxley abriu a carteira e disse:

 -A vitima se chama Córmaco Mclaggen.

Penélope se espantou. 

***************************

  Havia se passado três dias desde a reunião, e a noticia sobre a morte de Córmaco Mclaggen se espalhou por toda a cidade deixando todos perplexos. Havia vários boatos e suposições que corriam pela boca do povo, alguns diziam que Córmaco morreu por uma divida de jogo; outros diziam que ele se envolveu com a namorada do líder de uma gangue. Já outros falavam que ele fora morto por ter mexido com a pessoa errada, mas para Rony só havia uma verdade, era que ele sabia de mais, e era o único que podia provar a sua inocência.

-Coitado do Mclaggen – falou Luna, com os ombros abaixados.

- Eu me sinto culpado, se ele não tentasse me ajudar, talvez ele não estivesse morto – murmurou o ruivo, cabisbaixo.

-Rony, eu não consigo falar com o Harry a mais de uma semana – disse Gina, com a voz embargada. –Ele foi para Nova York em busca de algumas pistas que pudesse colocar o noivo da Hermione atrás das grades, e não voltou mais!

-Agora eu estou me sentindo culpada pelo sumiço do Harry, já que fui eu que o mandei para lá – falou Hermione pela primeira vez em horas, ela estava muito calada, pensativa.

 Rony sorriu notando que agora ela estava até mais corada, forte, por estar recebendo um tratamento especial dado pela senhora Weasley.

  Desde a reunião, Hermione, assim como seu pai e sua mãe estavam escondidos na Toca. Após Penélope confidencia ao ruivo o que Vitor fez com ela, ele não permitiu que Hermione voltasse para o lado do Búlgaro, obrigando ela a se hospedar no seu antigo quarto.

-Eu conheço o Harry, crescemos juntos, ele sabe se virar muito bem. Tenho certeza que logo ele dará noticias – disse Rony, tentando ser esperançoso para acalmar sua irmã, no entanto, ele mesmo não acreditava naquilo.

-Eu rezo que sim... Já estou morrendo de saudades dele. 

-Eu não me perdoaria se alguma coisa acontecesse com ele por minha culpa! – murmurou Hermione, muito preocupada.

-Nada vai acontecer. Logo ele vai estar ai – Rony engoliu em seco só de imaginar que alguma coisa acontecesse ao seu amigo.

 Todos ficaram em silencio, perdidos em seus pensamentos, quando Gina se pronunciou.

-Vamos até o meu quarto, Luna?

-Fazer o que no seu quarto? – Gina fez um gesto com as mãos nada discreto, como se dissesse que ela queria deixar Rony e Hermione a sós. – A... er... vamos sim!

  Assim que as duas saíram do quarto, Rony não se controlou avançando em cima da morena. Hermione instintivamente retribuiu o beijo, se perguntando como ela conseguiu agüentar tanto tempo sem poder sentir aquele gosto maravilhoso, gosto do amor verdadeiro.

-Eu nem acredito que você está novamente no meu antigo quarto – eles sorriram um para o outro. – Eu estou me sentindo como a anos atrás, quando começamos a namorar.

-Ron, você não sabe como eu queria poder voltar no tempo e fazer tudo diferente... Livrando nos dois disso tudo.

-Eu também... mas eu sei de uma coisa que pode fazer nos dois voltar no tempo, mesmo não saindo do lugar!

-O que? – ela indagou curiosa.

-Repetindo tudo aquilo de bom que nós fazíamos há anos atrás! – disse ele, lançando a ela um olhar malicioso. Tão malicioso que nenhum dos dois se controlou mais, querendo compartilhar um com o outro todo o seu amor e desejo. – Eu te amo!

 Rony avançou pra cima dela a beijando com muito fervor. Arrancando suspiros dela.

-Eu também te amo – gemeu a morena, entregue ao amor que ela sentia por ele.

*******************************

  Mark, Penélope e Yaxley repassavam todas as suas informações para desvendar o verdadeiro motivo, para achar o verdadeiro culpado pela morte de Córmaco Mclaggen. Mesmo sendo olhada com total desconfiança por Mark e Yaxley, a procuradora exigiu participar das investigações.

-A autópsia disse que a vitima levou cinco facadas e três tiros, um certeiro na cabeça, um no tórax, e outro no braço esquerdo – comentou Penélope. – Eles disseram também que os tiros foram à queima roupa. Então por que será que depois de acertar Mclaggen na cabeça, o autor dos disparos precisou atirou mais duas vezes?

 Todos ficaram pensativos.

-Talvez ele acertou primeiro no tórax e no braço, e só depois acertou a cabeça – disse Yaxley, parecendo estar um pouco nervoso.

-Mas os tiros foram dados a nem um metro de distancia. O atirador nunca erraria um tiro assim! – retrucou Penélope. – E porque as facadas!

-A vitima deveria conhecer o autor o a autora dos disparos – disse Mark, com sabedoria. – Primeiro o autor acertou as facadas, mas percebendo que Córmaco não havia morrido, estando muito nervoso, acertou os tiros no tórax, e no braço. Pela que a autópsia disse o tiro no tórax fora pelas costas, isso indica que Córmaco já estava caído. E a vitima sendo resistente a tudo isso, com certeza Mclaggen ainda assim tentou se levantar, obrigando o nosso assassino a acertar um tiro na cabeça!

Penélope ficou impressionada com a dedução de Mark.

-Agora a pergunta é quem queria tanto assim ver Mclaggen morto tanto assim?

-A hora da morte foi entre sete e sete e meia, não foi? – disse Yaxley, de uma forma sombria. –Mas todos nossos suspeitos estavam naquela reunião!

-E a senhorita Hermione? – pediu Mark, franzindo a sobrancelha para ela.

-Ela estava comigo! – respondeu Penélope, suspirando cansada.

-Mas quando chegamos lá ela desapareceu – disse Yaxley.

-Não sei, acho que não daria tempo dela vir até a fabrica em tempo recorde para matar alguém...

- Todos têm um álibi forte! – sussurrou Yaxley, pensativo. 

-Então me explique quem matou esse garoto. Nem todo mundo foi a essa reunião. Descubram quem não foi a reunião, que vocês descobriram o verdadeiro assassino.

 Os três estavam absortos em seus pensamentos que não viram Juliana parada no batente da porta, há algum tempo, ela teve que pigarrear alto para que todos a notassem.

-Senhor – Mark se virou atento para ela. – O resultado da autopsia chegou, e foram encontrados outros traços de DNA na roupa da nossa vitima!

-Excelente! – exclamou Mark, sorrindo esperançoso.

Continua.........


Notas Finais


Então pessoal o que acharam?
Eu sei que estou postando bem menos capítulos das fanfic, mas é que estou muito atarefado kkkk. Prometo postar com mais frequência. E mais uma vez peço desculpas pelo titulo kkk
Alguém já tem algum palpite que quem está por trás de tudo isso?
Deixem suas opiniões nos comentários kkkk.
Boa noite!


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