1. Spirit Fanfics >
  2. Achados e perdidos (Imagine Lee Felix - Stray Kids) >
  3. SN tem um lar

História Achados e perdidos (Imagine Lee Felix - Stray Kids) - SN tem um lar


Escrita por: hotSweetKZOO

Notas do Autor


Olá! Desculpe a demora!

Eu sei que passou um ano desde a última vez que eu atualizei essa fic. Desculpe. Mas eu irei continuar custe o que custar.


Boa leitura.

Capítulo 7 - SN tem um lar


Fanfic / Fanfiction Achados e perdidos (Imagine Lee Felix - Stray Kids) - SN tem um lar

SN passou morando cinco meses na casa de Niuzi até aprender a viver na cidade enquanto seguia os ensinamentos da família. Como fazendeiros, a família ia e voltava de caminhonete várias vezes, então sabiam muitas coisas sobre a cidade grande. O bebê aprendeu a andar rápido e repetir algumas palavras já que agora tem seu um ano e dois meses.

SN estava sentada na cadeira perto do pasto enquanto o marido da Niuzi arrumava as malas da jovem.

Tem certeza que 'ocê' vai saber se virar na cidade? Olha, fazer uma identidade não é fácil. ㅡ Disse o seu José que logo recebeu um beliscão de sua esposa.

Terei que fazer isso, né? Eu quero muito ter esse menino pra mim. ㅡ Respondeu com a criança em seus braços que sorria para ela.

'cê' tá morando aqui há uns 'mês'... Já decidiu que nome dará pra ele? ㅡ Niuzi coçou seu cotovelo com os olhos preocupados.

Se chamará Pedro. ㅡ Sorriu sem olhar para a mulher atrás.

Ih, Jé! O nome do menino. Uma graça. ㅡ Disse sorrindo para o marido.

Nome de menino levado! É bom ficar de olho nele, hein? Já tenho muito 'fiu' nessa casa. ㅡ José disse com humor e passou uma palma uma na hora para limpar a sujeira. ㅡ Já podemos ir. ㅡ Só precisou dizer isso para SN ergue-se da cadeira.

Tenha cuidado, 'fia'. Sabe, com os 'mesê' que ficou aqui, já é como uma fia. Então se cuide. Se puder, volte se precisar da gente, tá? ㅡ A senhora deu suas últimas palavras para a jovem.

Nunca esquecerei vocês. ㅡ Disse para eles.

Ela entrou no carro com o pequeno Pedro e o motorista deu a partida. SN olhou para trás percebendo o quão mais distante ficava à velocidade do carro, vendo o casal que foi como país para ela se distanciando até perde-los de vista.

SN olhava a paisagem enquanto o bebê dormia em seus braços, preocupando-se com seu futuro e se conseguiria se adaptar à vida nova. Ela nem ao menos sabia como irá se sustentar com o menino. Terá que arrumar um emprego para que a adoção seja feita, mas não sabe se encontrará cedo ou tarde.

Ao pensar, olhou para o motorista do táxi e se arriscou em perguntar:

Com licença. O senhor sabe tem algum lugar contratando funcionários? ㅡ Se ergueu para frente ao perguntar.

Hum... Acho que não, dona. Sinto muito. ㅡ Franziu os lábios enquanto tentava pensar.

Com um olhar triste, voltou suas costas ao peito do assento.

Tudo bem. ㅡ Calou-se até o término da viagem.


No fim da viagem SN desceu do carro e estava indo para longe, porém o motorista saiu do mesmo e veio correndo em sua direção. 

Moça! Espere. Lembrei de algo. Minha irmã mais velha é psicóloga e terapeuta e está à procura de uma assistente. Ela tem uma clínica apenas dela que fica na própria casa. Há duas semanas ela tinha dito que precisava de alguém que ajudasse em coisas na casa, organizar horários e essas coisas. ㅡ O homem percebeu o olhar de curiosidade da mulher à sua frente, então continuou: ㅡ Sua sorte é que estamos abaixo da cada dela. Olhe para cima. Naquele andar ali mora ela. Vá lá e peça o emprego. ㅡ Terminou de falar.

SN olhou para o prédio alto bem impressionada. Nunca tinha visto um prédio tão grande em sua vida. Quando olhou para trás o homem já estava tirando o carro de onde havia estacionado.

Obrigada, viu?! ㅡ Gritou até ele acenar com a mão.

SN deixou o Pedro no chão e andou segurando sua pequena mão até o elevador do prédio. Niuzi nunca falou sobre elevadores para ela, então claro que ela não sabia o que apertar. Então naquele momento apareceu um homem vestido de terno.

Moça, está tudo bem? Quer ajuda? ㅡ Entrou no elevador junto com ela.

É que eu vim do interior e não sei mexer no elevador. Pode me ajudar? ㅡ Perguntou timidamente. 

Você nunca andou de elevador? ㅡ Perguntou surpreso. Logo arrumou os óculos que estavam escorregando em seu nariz. ㅡ Bem, então terei que acompanhar você. Não posso simplesmente apertar um botão e deixá-la sozinha. Deixe-me apresentar, ok? Me chamo Yang Jeongin. ㅡ Estendeu a mão para ela que o cumprimentou ainda tímida.

Prazer, me chamo SN Y-hanna. ㅡ Disse para o rapaz bem vestido.

Que nome... único, não? Tão incomum, mas bonito. ㅡ Sorriu para ela.

Ah, obrigada. ㅡ Mostrou bem os dentes para ele.

Então, para aonde você vai? ㅡ Preparou seu indicador à tabela de números.

Bem, desejo ir ao apartamento de uma psicóloga que mora aqui. ㅡ Jeongin olhou para ela com interesse.

Ah, que consciência! Meu chefe é paciente dela e está com ela agora mesmo. E eu já estava indo pra lá. ㅡ Apertou um dos botões.

Jeongin observava com cuidado a estranha que conheceu, reparando como ela se divertida como uma criança enquanto subia de elevador, algo tão comum e frequente na vida dele sendo algo que ela vivencia pela primeira vez. E quando estava reparando nela de cima a baixo, notou a criança ao lado dela.

Oh, você tem um filho? ㅡ Abriu a boca em forma de "O" quando reparou a presença de uma criança.

Em breve. ㅡ A garota respondeu com orgulho.

Como assim? ㅡ Jeongin inclinou a cabeça.

É uma longa história. Ele foi abandonado, assim como eu fui, e agora eu adorarei ele. Apenas preciso ter como me sustentar para poder fazer isso... Na verdade, um monte de coisa. ㅡ Explicou à vontade para o desconhecido.

Nossa, lamento. Eu não consigo entender como há tanta gente cruel nesse mundo ao ponto de abandonar crianças... ㅡ Estalou a boca. 

Por isso que nunca abandonarei esse menino. Eu quero encontrar essa psicóloga pois fiquei sabendo que ela precisa de uma assistente. ㅡ Passou a mão no cabelo.

Ah, sim. Entendo. Ela é uma mulher gentil. Talvez você consiga pois não precisa ter formação colegial para o emprego de assistente pelo qual Cíntia está procurando. ㅡ A confiança nas palavras de Jeongin a fez abrir bem os olhos para saber mais.

A conversa estava tão interessante que nem perceberam quando as portas do elevador se abriram.

Então o nome dela é Cíntia, não é? Mas afinal, se você quiser me responder, por que seu chefe está aqui? Eu acho que uma pessoa que vive uma vida bem sucedida não tem chances de precisar de um apoio mental. ㅡ Jeongin pensou como responder a garota ignorante.

"Ignorante" do significado original, do famoso "Só sei que nada sei": o saber de que não sabe de nada, e não saber de nada é ignorância, falta de conhecimento e não grosseria.

Jeongin não interpretou mal, até porque ele entendia que SN não era experiente na vida na cidade, então respondeu com calma:

Bem, moça, ao pensar assim estamos enagados. Pensar que as pessoas com muito dinheiro não tenha problemas acaba nos tornando em cegos. Sabe, a pobreza pode gerar depressão sim, pois ela faz a pessoa ter ansiedade, se preocupar com dívidas e com outras coisas. Mas ter dinheiro demais não preenche o que dinheiro nenhum pode comprar: a felicidade. ㅡ Disse suavemente.

Que belas palavras. Bom, acho que eu devo aprender muito ainda. Mas por que seu chefe está aqui? ㅡ Voltou a perguntar.

Que mulher curiosa você é! Mas vou lhe responder. ㅡ Deu uma bronca na brincadeira. Jeongin se aproximou e cochichou: ㅡ Sabe, meu chefe é filho adotivo. Quando criança, ele foi encontrado ferido e foi levando ao hospital. Todos perguntavam de sua origem, mas ele perdeu toda a sua memória que nem seque sabe seu verdadeiro nome. Por isso, toda semana ele vem aqui para tentar lembrar de seu passado. Parece que as memórias antes do acidente tentam se manifestar a cada momento. ㅡ Se afastou da garota que estava mais curiosa ainda sobre a vida desse chefe.

Meu Deus! Que horror... ㅡ Colocou a mão na boca.

Isso mesmo, senhorita. A única coisa que ele lembra, mais ou menos, é de uma consoante. ㅡ Continuou.

Que consoante? ㅡ Os olhos de SN não tinham mais como se dilatar.

A consoante é...

ㅡ Jeongin! ㅡ Uma voz masculina chamou por ele de longe, interrompendo totalmente.

Ah, eu tenho que ir, meu chefe está me chamando lá dentro. Nem reparei que a porta já estava aberta. ㅡ Jeongin saiu e deu um tchau para o bebê que estava quieto ao lado de SN.

SN ainda estava curiosa para saber. Ao olhar para o menino que estava chupando os próprios dedos, deixou aquilo pra lá para se concentrar em apenas arranjar o quê para sustenta-lo.

Saiu do elevador e foi seguindo Jeongin até a única porta que estava aberta com um anúncio de atendimento. O apartamento era bonito. A cor das paredes era creme e o local era bem iluminado com a luz do sol que entrava pela janela. Haviam dois sofás brancos e grandes com mesinhas à frente de cada. Era tão aconchegante. A moça passeava com a criança pelo ambiente para ver alguns quadros comprados em leilão e tentar decifrar seus significados, que tão concentrada que nem notou as três pessoas passarem atrás dela.

Lhe vejo em outra sessão. ㅡ Uma voz madura feminina ecoou a sala.

Obrigado. ㅡ Uma outra voz masculina foi ouvida e não identificada.

Yongbok estava lá e ele que respondeu. Ele não viu SN ali, assim como ela não o viu. Yong passou pela porta indo embora e Jeongin estava indo logo atrás. A moça até virou-se com sua curiosidade, porém apenas conseguiu ver Jeongin passando pela porta enquanto olhava para ela com um sorriso.

A psicóloga notou a sua presença e foi até ela para atendê-la.

Bom dia, posso ajudar? ㅡ Deu um sorriso gengival amigável.

Ah, bom dia. Eu acabei de chegar na cidade com o seu irmão que é táxi e ele me disse que você estava à procura de uma assistente. ㅡ Expressou-se com suas mãos.

Oh, pode sentar! Venha, venha, venha! Eu estava procurando mesmo, porém a maioria das pessoas preferem os empregos formais e acabaram recusando. ㅡ A mulher loira de cabelos curtos deu uma pausa para analisar a mulher mais nova e continuou: ㅡ Bem, me fale mais sobre você. Vi que você é jovem e bonita... Devia estar trabalhando em algo melhor do que vir querer ser assistente. ㅡ Observou.

Bem, eu nunca frequentei uma escola. A minha vida desde a infância foi trágica: meus pais me abandonaram numa floresta onde fui escrava de um homem mau por anos, o único amigo que eu tinha fugiu e me deixou para trás e tive que me virar para encontrar um lar para o Pedrinho. ㅡ SN esticou a mão para apontar para o menino que estava brincando atrás do sofá.

Meu Deus... Isso tudo aconteceu com você? Já chamou a polícia? Você deve denuncia-lo! ㅡ Levantou com determinação.

Não, por favor! Eu quero recuperar minhas forças para fazer isso. E também, acho que não quero me envolver mais com ele. Quero esquece-lo. ㅡ Segurou a psicóloga pela mão.

Você está com medo. É normal ter medo, mas você não pode viver nisso sempre. Olhe, eu irei te aceitar aqui. Eu sou uma mulher de 60 anos e não consigo fazer muitas coisas sozinha. Não se preocupe com moradia, pode ficar em casa o tempo que quiser. ㅡ A doutora segurou firme a mão de SN que negava com a cabeça.

Não, não. Me deixar trabalhar pra você já está bom. Seria muito abuso eu aceitar seu convite. ㅡ SN se levantou.

Não irei aceitar "não" como resposta. Você tem até uma criança para cuidar e não tem onde ficar. Você tem documentos? Certidão? RG? ㅡ A mulher a convenceu em ficar.

SN não esperaria menos de uma pessoa que entende a mente humana.

Não. ㅡ Admitiu derrotada.

Fique aqui. Posso te ajudar a conseguir documentos já que o governo decidiu auxiliar pessoas sem registro familiar. ㅡ Segurou a menina pelos ombros.

É mesmo? ㅡ Um sorriso se abriu nos lábios de SN.







Notas Finais


Desculpe a longa demora.

Espero que tenha sentido saudades e gostado da história.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...