História Acidente com poções - Drarry - Capítulo IV - O que !???

Harry on …

Depois que eu vi Draco desmaiar, após o café da manhã, eu quis ir até ele e ver se estava tudo bem, mas Ron e Mione me arrastaram para Hogsmeade, sobre o pretexto de que queriam tomar cerveja amanteigada. Mas assim que notei a presença de Gina, entendi o real motivo de tudo aquilo, eles estavam querendo me empurrar para cima dela, desde que descobriram que ela tem uma queda por mim. 

Ah se eles soubessem que estou interessada em coisa melhor. 

Finalmente depois de muitas tentativas falhas de me fazer ficar próximo da ruiva, eu consegui convencer meus amigos que eu precisava voltar para terminar um trabalho. Para o meu azar, Draco já havia sido liberado quando passei na enfermaria. Suspirei derrotado por não ter conseguido vê lo. 

Ainda decepcionado decidi comer alguma coisa no salão principal, eu mal havia começado a comer, quando a porta foi aberta em um estrondo, revelando Pansy Parkinson, com olhar enraivecido de dar medo em qualquer um.

- Harry James Potter !!! Eu vou te matar - Ela grunhiu, vindo até mim a passos rápidos, me puxando pela gravata, de modo que eu me levantasse, e apontou sua varinha rente meu peito, com os olhos transbordando de irritação - Como você ousou ... 

- Já chega Pans - Draco apareceu no salão com os olhos vermelhos e o cabelo bagunçado, surpreendendo os poucos 10 alunos ali presentes.

- Mais … - Ela tentou argumentar.

- Mais nada, solte ele ! - Ele bradou visivelmente irritado. 

Ela suspirou derrotada e me largou.

- Ouse tocar, ou magoar o Draco, e eu mesma lhe matarei com minhas próprias mãos - Ela silabou acidamente em tom de aviso, antes de dar meia volta saindo do salão acompanhada de Draco.

- O que foi isso ? - Neville perguntou.

- Não faço ideia - Revelei em estado de choque por conta do ocorrido.

Depois desse incidente não voltei a ver Draco e Pansy, mas apesar disso, as palavras da Parkinson continuavam a matutar em meus pensamentos.

"- Ouse tocar, ou magoar o Draco, e eu mesma lhe matarei [...]"

O que ela quis dizer com isso ?

Não é possível que Draco tenha lhe contado sobre o que aconteceu na sala precisa, certo ?

Não, ele é orgulhoso demais para contar isso para algum.

Como eu o magoaria ? Nem mesmo somos próximos. E por que eu o magoaria ?

Por Gryffindor, o que está acontecendo ?

Eu preciso descobrir o que foi aquilo no almoço, e eu vou, nem que eu tenha que invadir os dormitórios da Sonserina. 

Com isso em mente, corri para meu dormitório para apanhar a capa da invisibilidade e o mapa do maroto.

- Você não devia estar fazendo aquela trabalho "super importante", que você tinha medo de não conseguir terminar a tempo ? - Hermione brotou do nada, assim que saí do dormitório.

- Ah sim o trabalho - Ri forçado - Olha Mione … eu menti, não tem nem um trabalho, eu já terminei todos que estavam pendentes - Decidi abrir o jogo, ou ao menos parte dele.

- E por que você mentiu ? - Ela semicerrou os olhos em minha direção.

- Porque eu não aguento mais você e o Ron tentando me fazer ficar com a Gina, poxa eu não vejo ela mais do que como uma irmã mais nova, eu agradeço que estejam tentando me ajudar a conseguir alguém, mas eu não quero a Gina - Tudo bem que esse não era meu real motivo para mentir, mas não deixa de ser verdade.

- E por que não disse isso antes ? Podíamos ter parado - Ela me pareceu sentir se culpada.

- Mione, ela é irmã do Ron, e nós dois sabemos que toda a família dele torce para que a Gina e eu fiquemos juntos, eu só não queria magoar ninguém, eu até tentei gostar dela, mas não dá ! - Expliquei, torcendo internamente para que com isso ela me deixasse ir.

- Tudo bem, eu entendo - Ela suspirou ajeitando seu volumoso cabelo.

- Obrigado - Agradeci por ela ser tão compreensiva.

- Está indo para onde ? - Ela me parou, antes mesmo que eu pudesse dar um único passo.

- Dar uma volta - Menti.

- E porque está levando a capa e o mapa junto ? - Ele indagou, parecendo desconfiada.

- Ah é, sabe depois do que houve no almoço, com a Parkinson, isso é meio que uma precaução - Usei a primeira desculpa que me veio a mente.

- Como assim ? O que houve no almoço - Mione questionou aflita.

Só então me lembrei que ela estava em Hogsmeade durante o almoço.

- Bem a Parkinson meio que me ameaçou sem motivo - Expliquei o mais resumido possível.

- Como assim te ameaçou sem motivo ? Você fez algo a ela ? - Os olhos de Hermione se arregalaram.

- É claro que eu não fiz nada Mione ! Eu também não sei porque ela fez aquilo, ta ? Pode perguntar ao Neville ele estava comigo - Disse já impaciente.

Por sorte a menção de que Neville sabia dos detalhes do ocorrido, fez com que ela saísse a sua procura.

Eu finalmente poderia encontrar Draco para tirar tudo aquilo a limpo.

Mas como eu estou meio azarado, acabei trombando com Gina, ao deixar a comunal.

- Oi Ha-Harry, tudo bem ? Eu queria saber se você não quer dar uma volta comigo - Ela disse corada.

- Oi Gina, agora não dá pra conversar, quem sabe outra hora ? Tchau - Dei um jeito de fugir o mais rápido que consegui, mas não sem antes notar a expressão amuada que ela fez.

Quando tive certeza de que não havia ninguém por perto, abri o mapa, murmurando as palavras, "Juro solenemente não fazer nada de bom".

Assim que os desenhos começaram a aparecer sobre o papel, me concentrei em localizar Draco, o encontrando em seu dormitório, e para minha sorte um grupo de sonserinos seguia rumo a comunal. Joguei a capa sobre meus ombros e corri para chegar a tempo de adentrar a sala antes que fechassem a entrada.

Com cuidado para não esbarrar com ninguém, consegui chegar ao dormitório do Malfoy, que felizmente estava com a porta somente encostada, por isso ninguém estranharia a porta se abrindo sozinha.

Ao vê lo meu coração apertou, ele estava todo embolado em lençóis brancos, com a cabeça apoiada no colo da Parkinson, com cara de choro. Me aproximei vagamente, para poder ouvir o que eles diziam.

- Desculpa Dray - Pansy sussurrava.

- Tudo bem Pans - Ele fungou.

- Tem certeza ? - Ela questionou.

- Sim, não se preocupe - Draco forçou um sorriso, e a expressão dela se tornou melancólica.

- Sabe que ele tem o direito de saber, né ? - Ela respirou fundo se preparando para a reação dele.

- Eu sei - Malfoy confessou, a deixando surpresa.

- E então … ? - Ela incentivou.

- Eu não sei como contar - Ele murmurou - E se ele não aceitar ?

- Estamos falando da mesma pessoa ? Ele é o Potter, o santo Potter ! - Ela fez carinho no cabelo dele.

- Eu sei, mas eu tenho medo, eu não quero que ele, ou ela, passe por isso, eu nunca me perdoaria se meu bebê crescesse sendo indesejado pelo próprio pai - Ele se embolou ainda mais nos lençóis.

- Não acho que o Harry conseguiria desprezar o próprio filho - Ela brincou.

Ao ouvir aquilo eu simplesmente paralisei, de modo que a capa caiu no chão. 

- O que !??? - Perguntei assustando ambos.

Harry off ...