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História Acidente do Destino - O Reencontro


Escrita por: KogaRin , LuisaPoison e Calixto84

Notas do Autor


Oie,
Pessoas, atrasei a postagem mas de hoje não passa...
Então, boa leitura 😁

Capítulo 16 - O Reencontro


Líbia...

Milo e Aiolos estavam no quarto da pequena pousada em que estavam hospedados. O sagitariano observava o amigo, que estava deitado com um dos braços embaixo da cabeça e fitava o teto com os olhos parados.

– Ei Milo, o que está acontecendo? Não estou te reconhecendo. Milo? Milo? Miloooooo???

– O que? – o escorpiano respondeu meio irritado, mas depois se acalmou. – Ah, desculpa, estava distraído.

– Eu percebi. – soltou um riso jocoso. – Desde que chegamos está assim. O que houve? – Aiolos se sentou na cama de frente ao escorpiano.

– Só estou com algo me intrigando. – Milo continuava contemplando o teto.

– É algo relacionado com a dona de lindos olhos azuis? – o sagitariano perguntou malicioso.

– Está tão na cara assim? – virou o corpo de lado e apoiou a cabeça na mão, encarando o amigo.

– Milo, eu sou praticamente seu irmão mais velho, sei bem quando tem alguma parada diferente contigo. – Aiolos levantou uma das sobrancelhas, mas continuou no tom de brincadeira para que o escorpiano relaxasse. – E a cara de preocupado que fazia lá no salão do mestre, olhando a moça no seu colo, te condenou, cara. – riu. – Nunca tinha te visto tão preocupado. Mas manda aí, o que aconteceu entre vocês dois?

Milo sorriu para o mais velho e se deu por vencido.

– Na hora que estávamos subindo as escadarias, depois delas serem libertas, ela estava muito mal, dizia coisas desconexas. – passou a mão nos cabelos em um gesto nervoso. – Cara, ela estava fervendo em meus braços, temia ela ter um treco no meu colo, até que…

O sagitariano curioso jogou seu corpo para frente curtindo a história do mais novo.

– Até que?

– Ela me abraçou e disse que me amava. – soltou o ar pesadamente. – Fico pensando se ela disse isso só porque estava delirando. – olhou para os olhos do mais velho como se estivesse pedindo uma luz.

– É o que seu coração diz? – perguntou e viu o outro sacudir a cabeça em negativa. – Você quer que isso seja verdade? Digo, o que você sentiu na hora que ouviu?

– Meu coração acelerou. Queria que isso fosse verdade sim. – falou meio constrangido por se sentir infantil, mas com Aiolos podia mostrar esse seu lado mais inseguro. – De início fiquei intrigado com a presença dela, mas conforme fui conversando com ela, fui percebendo que ela estava mexendo comigo. – disse com cara de bobo.

Aiolos piscou algumas vezes, era difícil ver Milo tão transparente. Levantou-se sentando na cama de Milo e colocando a mão em seu ombro para lhe dar mais confiança, dizendo em seguida:

– Então, amigo, só digo para você falar o que sente. Se abrir para ela e ver no que isso vai dar. – sorriu com os olhos fechados. – Agora deixa eu dormir que amanhã começamos cedo. Boa noite, escorpião apaixonado. – voltando para sua cama, o sagitariano apagou a luz e se ajeitou para dormir, deixando um Milo pensando em suas palavras.


x.x.x.x.x


15 dias depois...

Shion estava em seu escritório assinando alguns papéis quando ouviu batidas na porta.

– Entrem, Cavaleiros! – o ariano falou olhando para o calhamaço que ainda deveria ler e assinar.

– Mestre? Com licença! – os dois Cavaleiros entraram no escritório particular do Grande Mestre.

– Sentem-se, Milo, Aiolos! Como foi o andamento da missão? Quinze dias para conseguir um tratado de paz, foi bastante, hein?!

– Meu senhor, com todo o respeito, abrandar um conflito entre a Síria e a Líbia não foi nada fácil, ainda mais que existem outros grupos de manifestantes contra os governos. – Milo dizia sério.

– Bem, mas no final deu tudo certo! Parabéns, nobres Cavaleiros! Ainda bem que chegaram a tempo do Luau de desculpas.

– Luau? Não achei que viveria para ver o Grande Mestre dar uma festa destas. – Aiolos dizia se divertindo. – Para aquelas meninas de Athena?

– Sim, para elas mesmas… – Shion dizia com a calma costumeira.

– Bom, então se o senhor nos der licença, temos que ir.

– Vocês não existem, garotos. Vão, vão... Até mais tarde!


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Luísa e Calisto estavam na casa de praia de Saori. A casa era próxima a areia, era como uma casa de veraneio da deusa, era enorme mas com uma decoração simples e praiana. Ikki e Shiryu ajudavam a trazer grandes troncos para colocar em volta da fogueira, enquanto Hyoga e Camus ajudavam a fazer coolers de gelo para guardar as bebidas.

– Isso que é trabalho em grupo! – Luísa dizia organizando os descartáveis para levar para a varanda. – Será que a Koga vai conseguir fazer os doces? Do jeito que aqueles dois não se largam, sei não… – olhou para a amiga que estava pensativa.

– Hum? Falou comigo? – Calisto estava arrumando a fiação para ligar os instrumentos para a banda de Rodório que iria tocar durante a noite.

– Iiih... Tá pensando no Medusão, é? – brincou com a canceriana que parecia avoada.

– É... a gente estava se conhecendo até que ele espalhou aquela da ratinha. Acho que peguei pesado na retaliação. – riu sem graça.

– Ah, amiga, ele foi um babaca, ele mereceu!

– É, eu sei… mas mudando de assunto, você ficou sabendo que o Milo voltou da missão? Camus me disse hoje no café da manhã.

Luísa arregalou os olhos azuis e virou-se para a amiga.

– Não estava sabendo. Tu já o viu? – seu coração batia acelerado, estava muito ansiosa em rever Milo e, claro, com muita saudade dele.

– Não, ele mal chegou e foi prestar contas para o Shion. Mas ele vem, com certeza!

– Tomara, eu...queria vê-lo de novo. – Luísa sorriu para amiga.

– Eu sei que sim. – Calisto pousou a mão por cima do ombro da amiga sorrindo de volta.


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A lua cheia já estava no alto do céu, esplendorosa, a praia estava toda iluminada por tochas e pela grande fogueira. Os cavaleiros e amazonas conversavam animadamente ao som da banda que tocava de modo acústico. As três amigas dançavam alegremente com os pés na beirinha d'água, tomando seus drinks coloridos feitos por Hyoga.

– Agora siiiim! Nem parece que há quinze dias atrás estávamos naquela prisão maldita. – Luísa dizia sem parar de dançar.

– Gente! – Calisto dava risada de si mesma, já começava a sentir os efeitos do drink, pois não estava acostumada a beber. – Eu rezei para Athena me trazer chocolates! Que vergonha! Será que ela ouviu?

– Com certeza, e se fingiu de surda né. – Koga dançava de frente às garotas quando sentiu um forte braço enlaçar sua cintura e lhe beijar o pescoço.

– Meninas, vou roubar minha Bombom. Até mais! – Kanon girou a virginiana no lugar e pegou ela no colo.

– Nossa que homão! Deu até calor... – a canceriana dizia se abanando.

As duas se olharam e riram, até que Calisto olhou por trás de Luísa e viu alguém se aproximando.

– Lu, vou pegar mais uma dessa. – apontou para o caneco vazio com o canudo colorido.

– Cali, olha lá. Vê se não vai dar vexame, hein? – a escorpiana estava achando graça da amiga que já estava tontinha.

– Eu, dar vexame?! Pufff, esse é quase meu sobrenome. – a pessoa que se aproximava já estava a um passo de distância de Luísa. – Bom, já volto ameeeega. Byeeee!

– Boa noite, Luísa. – o homem que estava atrás dela, sussurrou em seu ouvido.

– Aiiiii, de onde tu surgiu?! – deu um pulinho e levou a mão até o peito por causa do susto.

– Nossa, é assim que me recebe depois de quinze dias sem me ver? Vejo que está melhor! – Milo disse, contendo o riso com a cara de assustada de Luísa.

– Desculpa, é que tu tem o dom de me assustar, fica assim, surgindo do nada. Parece o Gasparzinho! – então, sorriu para ele. – Como foi de missão? - na verdade ela queria se jogar nos braços dele e dizer o quanto sentiu sua falta, mas se controlou.

– Foi um pouco trabalhosa, mas no fim deu tudo certo. – falou sério sem tirar os olhos dela.

– Que bom! À propósito, eu nem tive chance de te agradecer por ter me carregado. Não lembro de muita coisa, somente flashes, por isso as gurias me falaram. – olhou para o lado, para desconectar do olhar hipnotizante de Milo que se aproximava mais, ficando de frente e fazendo-a olhar em seus olhos novamente.

A declaração que ela tinha feito ficou martelando durante todo o tempo da missão. Precisava saber se ela havia dito só por estar delirando ou se era verdade. Ergueu a mão e afastou uma mecha do cabelo dela pois o vento soprava mais forte, colocando-o atrás da orelha.

Luisa deixou ele a tocar fechando os olhos brevemente, sentindo o coração acelerar, era incrível como ele a desestabilizava sem precisar fazer muito.

– Posso fazer uma pergunta? – o grego perguntou por fim, ao que Luisa abriu os olhos e assentiu, sentindo o coração vir na boca. – Você escreveu alguma coisa sobre mim, nessas tais fics?

– O-o quê? Por que está me perguntando isso? – o coração acelerou mais ainda. – E-eu escrevi sobre um monte de personagens. – tentou fugir da pergunta.

– Não foi isso que eu perguntei, Luísa. Perguntei se você escreveu sobre mim! – a partir da resposta da escorpiana, talvez Milo encontrasse uma brecha para saber mais sobre os sentimentos dela, se eram mesmo verdadeiros.

Ela se sentia desconcertada com a pergunta, tentou desviar o olhar novamente, mas ele não deixou. Como falar que já tinha escrito sim com ele e inclusive em uma delas eles eram um casal e tiveram uma filha? Seus olhos se arregalaram e sua garganta secou. Estava numa tremenda saia justa e não sabia como sair dela.

– B-bom, – respirou fundo, tentando ordenar os pensamentos. – Escrevi sim, uma porque tu sempre foi meu favorito e a outra porque… – se calou ao perceber que quase revelou para ele que o amava. Ele se aproximou mais dela.

– E a outra porque…? – instigou enquanto afagou levemente a bochecha que já tinha um tom avermelhado. Ele já tinha sua resposta, mas queria ouvir dela.

– Céus, Milo! Por que isso? – tentou fugir do assunto mais uma vez.

– Por que está fugindo da pergunta? – o olhar dele se tornava mais hipnotizante ainda.

– Porque é difícil explicar. – conseguiu responder após vários segundos.

Ele enlaçou a cintura de Luisa, aproximando seu corpo ao dela e deixando a escorpiana acelerada.

– É só repetir o que já me disse enquanto te carregava. – sussurrou no ouvido dela, fazendo com que sua pele se arrepiasse e depois afastou o rosto para fitá-la.

Luísa sentiu seu coração parar uma batida, seus olhos ficaram turvos tentando buscar esta memória. “Como assim repetir?” O que tinha dito para ele que não lembrava? Então um flash se passou por sua mente, colocou a mão na boca e focou nos olhos penetrantes de Milo.

– Luísa?

Agora não teria mais como voltar atrás, abriu e fechou os lábios várias vezes, não conseguia emitir nenhum som, ainda mais estando tão perto dele.

– E-eu te amo. – conseguiu responder por fim e, antes que pudesse raciocinar com as palavras que acabou de proferir, deslumbrou um sorriso aberto do escorpiano, que voltou a colocar a mão no seu rosto e se aproximou baixando o rosto e falando baixinho em seus ouvidos:

– Era tudo que eu queria ouvir… – e antes que ela respondesse, selou seus lábios nos dela, num beijo suave que a surpreendeu.

Milo deu um selinho e depois se afastou para olhar o rosto corado de Luísa. Ela estava linda à luz do luar e permanecendo de olhos fechados. Voltou a beijá-la, se aprofundando num beijo lento e calmo. O dourado pediu passagem, sendo concedido prontamente por ela. Quando as línguas se tocaram, Luisa sentiu o chão sob seus pés desaparecer como se estivesse flutuando, suas mãos que estavam em volta do pescoço do grego apertaram a camisa dele e Milo a trouxe mais junto a si. A mão livre dele se enveredou pelos cabelos macios indo parar na nuca de Luisa e aprofundando o beijo.

Embora o beijo estivesse mais possessivo, ele a provava completamente, viciado no sabor daqueles lábios macios, a explosão de sentimentos que sentia era indescritível. Já havia estado com várias mulheres, mas nenhuma tinha feito se sentir daquele jeito.

Para Luisa não era muito diferente. Sentia seu corpo estremecer e um arrepio gostoso percorrer seu corpo, o coração acelerado, a sensação de várias borboletas voando em seu estômago. Muitas vezes sonhou com esse momento, agora estava realizando esse sonho e estava sendo muito melhor do que sempre imaginou.

A contra gosto, Milo separou os lábios e manteve as testas unidas, os olhos dela brilhavam intensamente e um sorriso largo desenhava seus lábios, dali ele soube que queria muito mais.


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Kanon puxava Koga pelas mãos, haviam entrado num trilha que tinha na praia. Koga ficou um pouquinho assustada pois a mata era fechada, mas percebia que ele sabia o caminho para sei lá onde de cor.

– Não vai me contar para onde está me levando? – Koga dizia tirando alguns arbustos da frente.

– Calma moça bonita, você vai ver, é surpresa. – ele se divertia com a curiosidade da virginiana, até que saíram da mata fechada e chegaram num lugar bastante bucólico.

Koga olhou para Kanon e ele somente lhe sorriu. O céu estrelado estava dando um toque especial naquela noite, o som da banda na praia ao fundo e, à frente, uma pequena casinha simples, mas muito bem cuidada.

– De quem é essa casa, Kanon? – Koga perguntou curiosa.

Kanon puxou uma correntinha do pescoço que continha uma chave pendurada, destrancou a porta e a abriu dando passagem para a moça, que entrou olhando para todos os lados.

– Essa casa é minha e de Saga, nascemos aqui. – Kanon dizia, trancando novamente a porta e se direcionando às janelas de madeira para abrir um pouco a casa.

Koga colocou as duas mãos no rosto, não acreditando que estava dentro da casa onde os Gêmeos haviam nascido. Para seu deleite de fã se aproximou de um armário rústico onde continha algumas pilhas de pratos de tamanhos diferentes e alguns copos, e um porta retrato mais antigo com a foto dos pais deles. Não tinha como errar, pois eles eram a cara do pai, o porte a cor dos cabelos. Apenas os olhos cor de jade, doces e gentis eram da mãe, que tinha o cabelo escuro e um sorriso lindo. Cada um segurando um filho que não deviam ter mais que dois anos de idade.

– Ela era linda, não é mesmo? – Koga se surpreendeu com a voz do Marina um pouco mais atrás, ele estava encostado no braço do sofá com os braços cruzados.

– Muito linda mesmo! Vocês têm os olhos dela.

Kanon sorriu triste, se erguendo novamente e, se juntando a amada, pegou o porta retrato com carinho passando os dedos calejados no rosto dos pais.

– Ele faleceu depois que ficou muito doente e ela foi logo depois. Diziam para nós que ela havia morrido de amor. – ele suspirou e fechou os olhos para controlar suas emoções. – Por muito tempo eu condenei ela, não entendia como podia ter morrido de amor sendo que havia a nós dois. Ela não nos amava então?

Koga negativava com a cabeça, sentida com o relato de Kanon.

– É lógico que te amava. – ela passou os dedos por trás da orelha dele, tirando a mecha que caia por cima de seus olhos. – Deve ter sido alguma outra coisa que a levou embora. – Como toda virginiana prática, Koga não acreditava nestas desculpas que davam para as crianças.

Kanon suspirou pesado continuando.

– Logo que meu pai morreu, algumas semanas depois, nossa mãe nos levou para Shion. A minha tia-avó servia ao Santuário e pediu para que o Grande Mestre nos acolhesse. Na época não entendemos nada, ficamos muito aflitos, a gente tinha certeza que ela iria voltar para nos buscar, mas isso nunca aconteceu. Alguns meses depois soubemos de sua morte.

– Nossa Kanon, que triste. – Koga passou o dedo na face do geminiano para enxugar uma lágrima que tinha fugido.

– Muitos anos depois soubemos que eles haviam sido infectados por um vírus que, na época, não tinha tratamento. Na verdade, ela nos tirou de lá para nos salvar, Koga, e eu... eu pensei tão mal dela, eu tinha tanta raiva, eu a condenei tantas vezes... Ah, Koga, tenho tantos pecados, eu não sei como pode olhar pra mim sabendo de tantos deles, mas... – ele se afastou um pouco, secando o rosto e se ajeitando melhor. – Eu te trouxe aqui pois acredito que este é o único lugar que você não sabia eu quero estar pra você íntegro, sem segredos, eu quero ser seu de corpo e alma.

Koga se arrepiou inteirinha com as palavras tão verdadeiras e fortes do General, e sem pensar se jogou nos braços dele, lhe enchendo de beijinhos e o fazendo sorrir e rir, pois quase caíram para trás.

– Eu gosto de te ver assim, Kanon, sorrindo pra mim. Eles o amavam demais, você e ao seu irmão, isso que importa!

– Sim é verdade. – ele pegou o rosto dela e a beijou com mais intensidade.

O beijo foi ficando mais intenso, mais saboroso, até que quando viu os dois já estavam no quarto que seriam dos gêmeos, onde tinha uma cama de viúva e eles caíram juntos fazendo a cama ranger.

– Anjão, essa cama vai quebrar. – Koga disse preocupada, enquanto sentia seu pescoço ser atacado.

– Hummm, eu tava precisando comprar uma nova mesmo... agora vem! – puxou ela para cima de si.

– Você é muito safado, sabia? – falou a virginiana, já tirando a camiseta do loiro e se deliciando com a visão bem trabalhada e musculosa do gêmeo. – Agora eu quero provar cada gominho dessa barriga. – passou a língua bem devagar nos caminhos que os músculos faziam ao que ele suspirou profundamente jogando a cabeça para trás.

– Ah, morena, sou todo seu. – falou num sussurro enquanto sentia o botão da calça jeans ser aberto e o zíper ser baixado. – ...hummm, não tenha pressa... – Kanon sentiu a boca aveludada da virginiana em seu membro. Ela fazia com que seu corpo eletrizasse cada vez mais. – Pelos deuses, Koga, onde aprendeu a fazer isso? Vai me fazer gozar antes de... hummmm... de te dar prazer.

Koga levantou o rosto para ver as expressões de deleite que o gêmeo fazia sem parar de usar suas mãos, mordia os próprios lábios pois vê-lo tão entregue a deixava com ainda mais tesão.

– Bombom, você não sabe quem está provocando! – em um movimento rápido, o Dragão Marinho puxou sua amada e a virou para ficar por cima, mas os dois eram altos e a cama pequena demais para o casal que acabou caindo no chão, Koga soltou um risinho ao sentir o geminiano tão afoito, receando tê-la machucado com a queda. – Está tudo bem, meu amor?

Koga, que ria, abriu os olhos ao ouvir a declaração do mais velho. – D-do... do que me chamou?

Kanon abriu o sorriso mais lindo que tinha para ela e a beijou esquentando novamente o clima.

– Meu amor… – falou simplesmente, roubando um beijo atrás do outro da morena, sem deixá-la responder.

O casal se divertiu juntos naquele clima de paixão e cumplicidade.


Enquanto isso no luau...

Calisto viu Luísa conversando com Milo e ficou feliz pela amiga, queria muito que o casal desse certo. Koga e Kanon, o casal coelho, pra variar, sumiu, deixando-a só.

– Bom, se não tenho companhia, eu tenho a bebida.

Foi em direção ao bar improvisado por Hyoga e Ikki que serviam todos os tipos de bebida e viu Saori dançar juntinho de Seiya. Aqueles dois… só cego para não enxergar o amor que tinham um pelo outro, pensava.

– Hyoga! Tem mais daquele drink colorido?

– Vê lá, Calisto... É forte, tem certeza que quer mais um? - o Cavaleiro de Cisne ria da cara de brava da canceriana.

– Se eu não aguentasse eu pedia leite! Pode mandar um duplo!

– Deuses! – Hyoga revirou os olhos. Ainda bem que tinha um monte de gente lá para olhar a amiga.

Algum tempo se passou e a canceriana estava largada na areia. Não sabia dizer quanto tempo ficou daquele jeito, mas era incrível como naquela dimensão as estrelas tinham vida própria, giravam pelo cosmo, um espetáculo.

Quase todo mundo já havia ido embora, a banda já tinha partido e só algumas pessoas estavam ajudando com o lixo e a arrumação da casa.

– Hyoga? Não é a Calisto que está ali deitada? – Aiolos perguntou com algumas sacolas de lixo.

– É sim, está totalmente lelé! – deu risada, lavando a coqueteleira. – Acredita que ela veio aqui e tomou cinco doses de Black Russian?!

– Puff, nem eu que sou mais forte!

– Que está pegando? – Máscara da Morte se aproximou com seu cigarro apoiado nos lábios e também com algumas sacolas de lixo.

– A tua colega de signo tá bebinha estirada ali na praia. – Aiolos apontou rindo para Calisto, que balbuciava coisas desconexas. – Bom, vou levar esse lixo lá pra fora e depois, boa noite, amigos, vou tombar na minha cama!

– É, eu também vou fazer o mesmo. – Hyoga fechou a torneira e limpou a mão no avental. – Até, Mask.

Máscara da Morte, por sua vez, ficou olhando em direção a canceriana, que começou a gargalhar sozinha mexendo os braços de um lado para o outro.

– Maddona mia! Ela está muito mal! – largou as sacolas e apagou o cigarro no cinzeiro que tinha no balcão, se aproximando da canceriana, e a cutucou com o pé. – Hey, ragazza! Tá doidona é?

– AHAHAHAHAHAHAHA, zeee não é o Zebastião?

Máscara da Morte franziu o cenho.

– Non, meu nome é Máscara da Morte. – falou enfático se agachando ao lado de Calisto. – Garota, você tem que ir para sua casa!

Calisto se levantou e, apoiando os cotovelos na areia, olhou para Máscara da Morte, vendo uns quatro exemplares do Cavaleiro de Câncer.

– Nozza Mázcara, não zabia que vozê tinha tantoz irmãozzz? – riu, cambaleando seu corpo de um lado para o outro.

– Madonna, dai-me paciência... Garota, vamos! Eu te ajudo a levantar. – segurou ela pelo braço, erguendo-a.

– Tá parezendo que tô num navio... tá tudo balanzando. – Calisto jogava seu corpo para frente e para trás.

– Você está bêbada, isso sim! Agora venha, vou te levar para a casa do Camus. – ele foi indo na frente, quando parou o passo percebendo que ela não o estava acompanhando. Se virou e suspirou forte ao ver que ela voltou a se deitar na areia. – Athena, o que eu faço? – esfregou as mãos no rosto, voltando-se para Calisto. – Hey ragazza? Ma che... dormiu?! – chacoalhou algumas vezes a canceriana até ela abrir os olhos.

– Paiiiii, deizaaa eu dormir mais zinco minutozzz?? – ela se virou de lado e se aconchegou na areia.

– Cáspita, e lá eu tenho idade pra ser seu pai?! Acorda, garota! Ah, que se dane! – pegou a canceriana no colo e saiu em direção às doze casas.


Continua…


Notas Finais


Ah, até que enfim a Luísa cedeu e se declarou de "livre e espontânea pressão" não é mesmo? Mas foi lindo! Ainda mais com aquele Milo todo decidido 😍

E a dona Calisto, hein?! Foi levada pelo Sebastião, digo, Mask hehehe

Até a próxima, pessoas 😘❤


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