Leo já havia subido aquela escada. Ele sabia disso. Além do mais, qual poderia ser o tamanho daquela casa? Não, ele definitivamente já tinha subido aquela escada.
– Guang-Hong! – Tentou chamar outra vez.
Mas não adiantaria. Não adiantava. Quanto tempo se passara? Horas? Ou muito mais que dias?
A porta do primeiro quarto do segundo andar estava fechada, mesmo que ele a tivesse deixado aberta quando saíra de lá.
Ele abriu a porta, outra vez na esperança de conseguir encontrar seu amigo de novo em algum momento daquele lapso repetitivo em que se encontrava.
Quarto vazio.
Leo suspirou.
Caminhou até a janela e tentou puxar as cortinas para ver o lado de fora, mas só se via uma negritude infindável, como se houvesse uma tela opaca bem diante de seus olhos.
Ele sentou-se num canto, derrotado, tentando reunir forças para continuar com aquilo.
Ouviram-se passos na escadaria.
“Ah, sou só eu de novo...”
Não era Guang-Hong. Ou outra pessoa tão azarada em seu destino quanto eles. Tão estúpida em suas escolhas quanto eles.
Leo ergueu o olhar para a porta, mas nada nem ninguém passou por seu campo de visão. Ele podia esperar o quanto quisesse...
Bem, ele teria que esperar...
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