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História Across Time - Capitulo 9


Escrita por: Scorpio_Desu

Notas do Autor


extraaa

Capítulo 9 - Capitulo 9


Fanfic / Fanfiction Across Time - Capitulo 9

Levou longos 10 minutos para chegar ao final da fenda, era muito funda e escura, utilizou seu cosmo para localizar Milo, Seu cosmo estava fraco, muito fraco, ele devia estar muito ferido, correu para onde ele se encontrava, ao adentrar mais profundamente na gruta, não conseguiu contar um arquejo maravilhado, havia luz embaixo da terra, como se aquele lugar fosse além temporal, ou uma dimensão paralela, perdeu alguns segundos embasbacado, quando um gemido atraiu sua atenção, Milo estava encostado em uma arvore, havia sangue em seus lábios e ele estava muito ferido, mesmo quase inconsciente, conseguira se arrastar até aquele ponto, o cordão dourado brilhava em sua mão ensanguentada.

-Não vou desistir- Milo repetia lentamente, entre engasgos com o sangue- você vai ver Camus, eu serei um cavaleiro- dito isso ele desmaiou.

Camus passou horas ali velando pelo pequeno, não poderia toca-lo, não poderia aquece-lo, mas estava ali presente, apenas observando seu amado ressonar, o Cosmo já havia dado conta da maioria dos ferimentos, ele não corria perigo de vida, ele ainda estava fraco e desnutrido, estava preocupado, como ele sobreviveria sozinho naquele ambiente hostil?

Um Som alto se fez presente, lhe arrancando se seus devaneios, se lhe colocando em posição de ataque, mas que diferença faria? Não podiam senti-lo e nem podia fazer nada para proteger o pequeno, o Barulho ficou mais alto e estava se aproximando, a terra tremeu quando viu uma criatura imensa pular na frente de si, era um escorpião Rubro com os olhos como safiras demoníacas que parecia irromper chamas delas, ela poderia facilmente ter 3 andares de tamanho, seu corpo tremeu, jamais se sentiu aterrorizado daquela maneira, era imenso, pela primeira vez em sua vida, se sentiu como uma presa do escorpião, buscou com o olhar assustado por Milo e o viu acordado com o olhos arregalados em direção a besta, Milo estava estático e tentou se mover lentamente, no momento que seu braço se moveu a criatura avançou violentamente sobre ele, No instante que o gigante ferrão foi fincado a centímetros de onde Milo estivera, Milo Correra para longe da besta, a criatura se pôs em uma perseguição atrás da presa.

Camus correu atrás do Menino e da Criatura, Milo corria por entre as arvores enquanto a criatura destruía cada uma delas implacável em sua perseguição, no mesmo instante que sentiu o colar se aquecer foi puxado violentamente pelo vórtice.

 

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A noite estava calma, e fresca, mesmo com o calor típico da Grécia, a beira do mar era algo extremamente agradável, devia se sentir feliz por estar de volta a sua família, mas era tudo tão diferente, seu mestre já não era o homem frio de outrora, tanto que no momento tentava salvar o namorado, Milo agora era o namorado do seu mestre, isso em si já era algo inimaginável para si, Hyoga, bom Hyoga agora namorava, e o que eles tinham? Foi esquecido completamente, amava aquele garoto imbecil, e agora não tinha mais nada, não tinha seu mestre, não tinha seu Oga, e ainda tirava algo do seu mestre sem que notasse, era a desgraça daquele templo, era uma desgraça de cavaleiro, uma desgraça de filho, por causa dele, um membro da elite da Deus havia sumido, sua segurança estava seriamente desfalcada sem dois dos seus cavaleiros, sim ele era uma desgraça,

A cada pensamento uma pedra voava pela superfície da agua cortando as ondas, 5, 6 ,7 ondas, tentaria jogar mais forte, queria ver ela quicar mais vezes, queria ficar a noite toda ali, não queria voltar para o templo de aquário, não queria presenciar mais algum momento romântico do ex amante, não queria ter que conviver com ele, será que Poseidon o aceitaria de volta? Será que poderia voltar para de baixo d’agua?

- Uma moeda por seus pensamentos-

Com um susto se virou e fitou aquele que lhe interrompera os pensamentos.

-A oi Kanon- sorriu sem jeito- quanto tempo.

-Oi, sim faz muito tempo -  ele se jogou e sentou na areia próximo a mim- me faz companhia? – ele me convidou batendo a mão na areia ao seu lado.

-Ahn claro – me sentei ao lado dele, ficamos um bom tempo apenas admirando o oceano e como a luz brilhava, o céu estava limpo e não haviam nuvens, era possível ver as estrelas, restavam apenas 10 estrelas das 15 de escorpião, sentiu uma pressão forte no peito, era culpa sua, escorpião estava desaparecendo e nem a Deusa saberia dizer quais as consequências disso, o que aconteceria com o equilíbrio cósmico, escorpião jamais renasceria e tudo estaria perdido, jamais existiria um cavaleiro para ocupar se lugar, o equilíbrio seria quebrado e se isso desestabilizasse a orbita dos planetas, tudo era tão delicadamente balanceado, céus estava destruindo tantas vidas.

-Não pense nisso-

-Como sabe o que estou pensando-

-Posso sentir seu cosmo oscilar, a culpa não é sua, o Milo é um desmiolado – ele riu tristemente.

-Ele sempre foi assim?

-Assim como?

-sabe, desmiolado? – perguntei com vergonha, era estranho tratar um cavaleiro de patente maior dessa maneira, e ele era o namorado do meu Mestre, Nossa, isso ainda é estranho.

-bom ele sempre foi agitado, bagunceiro, e sim sempre foi desmiolado – ele pareceu viajar em lembranças, então um sorriso triste se fez presente nos lábios- ele sempre teve um coração enorme, jamais mediu esforços para ajudar a quem precisasse, sem dúvida é um cara decente.

-Você ama ele – antes que pudesse segurar a pergunta pulou dos meu lábios, me recriminei no mesmo instante.

-Bom de certa forma sim, mas não de jeito romântico, se é o que está pensando, Milo só tem olhos para o Camus, sempre teve – de novo aquele olhar triste.

-Você acha que ele vai voltar?

-Tenho certeza – ele se levantou e bateu as mãos na bunda para retirar a areia- bom melhor voltarmos –ele estendeu a mão em minha direção e a segurei, era tão grande e quente, me sentia bem perto dele, mesmo quando éramos marinas, ele sempre me fez bem, passamos o caminho todo até as doze casas conversando banalidades, era legal a forma como me sentia confortável perto dele, não existia pressão alguma, era apenas divertido e confortável, quando chegamos perto das doze casa encontramos o cavaleiro de escorpião fazendo uma caminhada.

-Eai Aiolia, perdendo a banha é- Kanon começou a tirar sarro da cara do amigo, não consegui conter uma risada, ele me lançou um olhar de lado, e logo senti meu rosto esquentar, desde quando ele era tão bonito?

-Banha é o caralho apenas perdi o sono – respondeu ríspido

-pensando no Milo é?

-Que Milo?

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Mal aterrissei e me pus a correr, aonde estava Milo? Não conseguia sentir seu cosmo, aquele ambiente parecia o mesmo, então não devia ter passado tanto tempo, ele poderia estar machucado, Pelos deuses aonde ele estava, foi quando ouvi um grito e reconheci como dele, corri em sua direção, arvores, muitas arvores, pulei por sobre rochas altas e pontiagudas, haviam criaturas estranham naquele lugar, frutas com aspectos pavorosos que pareciam ter dentes e flores com aromas estranhos, continuei correndo a toda velocidade, me aproximando cada vez mais de onde escutara os gritos, estavam cada vez mais altos, conseguia ouvir passadas altas e fortes, alguma criatura o estava atacando, Deus Proteja meu Milo.

Qual não foi meu espanto a me deparar com aquela cena, Milo não estava sendo atacado, ele estava atacando a criatura, um escorpião negro de dois andares, pinças muito menores do que o rubro, Milo atacava a criatura com força, a cada golpe da criatura ele desviada com velocidade e lhe acertava chutes certeiros, em um golpe a criatura tentou pega-lo com as poderosas pinças, Camus sentiu seu coração falhar, mas no segundo que a pinças iriam se fechar em sua cintura, ele salgou e desceu com uma cotovelada quebrando-as sem piedade, a criatura urrou e desferiu golpes violentos com o ferrão, ele desviava e saltava para os lados, com um chute forte ele arrancou o ferrão da criatura, ela sem poder se movem sem ter como se defender, se rendeu e ficou parada, Milo então matou a criatura, e se pôs a comer o bicho.

Camus estava embascado, ele estava maior e mais forte, isso explicaria a total falta de técnica do amante, ele lutava violentamente com uma selvageria característica, era fantástico como um garoto podia ter se aprimorado dessa maneira sozinho, e em um ambiente tão hostil, ele lutava com aqueles escorpiões de maneira selvagem, e mantinha um sorriso zombeteiro no rosto a cada ataque empregado contra os inimigos.

Ele se tornada forte sozinho, como um verdadeiro escorpião, ele se adaptara a situação e aprendeu com ela, viveu na situação em que ele jamais imaginaria, aquele lugar, ele jamais tinha lhe falado nada sobre ele, não existia precedentes sobre ele, jamais tinha lido nada nos livros, a ilha de Milos guardava um tesouro fantástico e escondido, ela era conhecida como a ilha dos escorpiões, mas o que ninguém sabia que ela era a ilha dos escorpiões, escorpiões gigantes.

Observou Milo caminhar e pular pelas arvores, e correr de outros escorpiões, aparentemente ele só atacou aquele para se alimentar, ele está muito grande, já devia ter seus 14, estava parecendo como na época em que se reencontraram, mas porque Milo continuava ali, ele já era forte o suficiente para subir pela fenda e voltar ao santuário. Ele seguia rastros e pegava terra do chão, está seguindo algo, procurava algo, mas o que?

Passou muito tempo, ele continuava sério em busca do que estava procurando, quando um sorriso trespassou seus lábios, um sorriso que eu conhecia bem, aquele de que ele destinava as suas presas, ele correu no meio da floresta, tão rápido, ele saltava  e corria, suas pernas tencionadas era possível ver o suor escorrer por sua pele e o brilhar em seus cabelos sedosos, estavam mais belos do que nunca, ele estava radiante, correndo atrás da presa, como posso me apaixonar por esse homem de novo, e nessas condições.

Ele se aproximou de uma cratera e sem pestanejar se atirou dentro dela, o segui e me pus ao seu lado, logo meu coração saltou uma batida, aquele escorpião gigante estava a minha frente, ele parecia maior e diversas marcas e cicatrizes em suas pinças e corpo se faziam presentes, algo reluziu, então pude ver preço ao ferrão da criatura, estava o colar, Milo o o olhava atento, então era isso, ele buscava pela criatura para pegar seu colar de volta.

Milo e a criatura se analisavam em defensiva, nenhuma ousava o primeiro ataque, eles se estudavam como velhos inimigos que se enfrentavam a anos em um embater interminável, lentamente eles andavam de lado, um estudando o movimento do outro, foi mais rápido que os meu olhos e só vi quando a pinça gigante, muito maior do que quando Milo era pequeno, esmagou o chão aonde Milo estava.

-MILOO- 

Ouvi a criatura urrar quando me virei Milo estava sob ela, um chute certeiro a atingiu na lateral, com um movimento rápido ela se virou derrubado Milo de si e batendo nele com calda, o jogando no meio das pedras, o baque foi forte e sangue fugiu de seus lábios, o ferrão foi certeiro em sua direção e Desviou com agilidade, seu corpo dançava a cada ataque, seus olhos estava elétricos com o ataque do inimigo, um sorriso doentio se fazia presente, a batalha era ferrenha e nenhum dos dois dava indicio de cansaço,  com o dedo em riste Milo desferiu a primeira agulhada, com um urro a criatura levantou suas pinças e quando elas iriam se chocar contra a cabeça de Milo, seus olhos se tornaram rubros e ele ditou.

-Restrição –

No mesmo instante a criatura tremeu e estacou no lugar, seu corpo não se movia , com as pinças para cima ela fitava Milo, como sua presa que encontra seu caçador, ela era a fraca, Milo caminhou lentamente até ela, ela lentamente recolheu as pinças e o ferrão se encolhendo e tremendo, ela encontrada seu mestre, naquele momento Milo estava selvagem, seu cabelo bagunçado e seu corpo suado salpicado de sangue e sujeira,  lentamente Milo se aproximou e pegou o colar que estava no ferrão mesmo a criatura não parando de tremer ao seu toque.

-Finalmente – ele pegou a peça e a aproximou dos lábios.

Nesse momento um brilho forte se fez presente o fazendo fechar os olhos tal era a intensidade da luz dourada.

No Mesmo Local aonde estava o escorpião Rubro, Agora se encontrava a armadura de escorpião.

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Restam 9 estrelas.


Notas Finais


então pessoal, aqui ela ja chega em sua reta final, *3*
foi a primeira vez que fiz alguma ação, gostaria que opinaçem pq foi algo dificil, e por favor me digam se ficou confuso, eu leio mt livro com confrontos mas escrever uma cena assim ja outros quinhentos XD.
agora as coisas vão ficar melhores pro Mizinho sz


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