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História Adam é um bom garoto ? - Desejos ocultos


Escrita por: Susula

Notas do Autor


oiiiiiiiii pessoal, uma atrasadinha de um dia, mas cheguei de viagem e tava muito morta pra postar, mas o que importa é que to aq hj :3

Capítulo 5 - Desejos ocultos


Estava de frente para a casa de Lucy, mas não para o que realmente queria fazer, colocar uma bomba lá e deixar que ela e o Tio idiota morressem, mas sim para a minha primeira aula de reforço, era tão ridículo tudo isso.

Bati na porta e uma senhora gorda e com cara de amável atendeu.

– Ora, não é o filho do prefeito, Brian né?

– Não senhora, sou o Adam.

– A claro, meu irmão esta no estúdio nos fundos.

Se não tivesse experiência com irmãos extremamente diferentes estranharia que uma senhora tão delicada e agradável fosse irmã daquilo.

fui ate os fundos e logo vi uma construção separada, era apenas um quadrado com muitas janelas, imaginei que fosse o tal estúdio, estava localizado embaixo de uma grande arvore com um balanço onde Lucy estava sentada balançando de leve, ela segurava uma xícara e bebericava enquanto me olhava me aproximar.

– Oi.

Ela disse, com a cara mais inocente do mundo.

– Sua serpente venenosa, por que fez isso?

– Vai por mim, é para seu bem, já ate esta mostrando sua verdadeira natureza não é? Adam já não é um bom menino tanto assim.

Eu fiquei vermelho, senti meu rosto queimar, mas fiquei quieto por que realmente não sabia como responder aquilo. Então ela falou novamente.

– Bom, quanto ao nosso acordo, ai vai a primeira ordem.

– O que pretende sua viborazinha ?

– Eu quero... Que você... concorde com qualquer proposta hoje.

– Como assim? Tipo aquele filme, sim senhor?

– Exatamente. Se te convidarem para pular de uma ponte, você vai. Se te chamarem para uma festa, você vai. Entendeu direitinho?

– O que você e aquele cara pretendem com isso?

– Háá, verdade, segunda ordem, você não vai poder falar do nosso acordo para ninguém. Principalmente para meu Tio ok. De maneira nenhum, ele pode saber do acordo a não ser por mim entendeu?

– Novamente, o que você quer com isso?

– O que eu quero? Bom, digamos que vai saber daqui um tempo...

Nesse momento o Tio dela saiu do estúdio, estava sem camisa e de jeans sujo de tinta, alias, ele inteiro estava sujo de tinta.

– Adam, que bom te ver, entre.

Ele disse e entrou de novo.

Eu comecei a segui-lo mas antes disso Lucy disse.

– Ultima ordem de hoje Adam, Responda a todas as perguntas com sinceridade, vou estar aqui fora... Observando entendeu.

Eu assenti e entrei no estúdio, devia ser bem iluminado, mas estava completamente escuro no momento, a não ser por luzes negras. E no centro do local havia uma mesa que só consegui notar pelos respingos de tinta que brilha no escuro e na luz negra, e a frente haviam três telas, duas estavam completamente cobertas por cores vibrantes e brilhantes, me deixavam tonto e hipnotizado ao mesmo tempo, e era uma das coisas mais lindas que já havia visto, e a do meio estava em branco.

– Gostou? Uma boate da cidade vizinha encomendou para a abertura desta, ela se chama Pais das maravilhas.

– Combinam, com esse tipo de lugar.

– Obrigada, mas consegue notar o que elas transmitem?

– Alucinações e dor de cabeça?

– Quase isso. A primeira, ela tem traços esfumaçados e misturados, como se fosse fumaça multicolorida, consegue ver?

– Sim, realmente.

– Já usou drogas Adam?

– Claro que não.

– Continue assim. Mas muitos jovens da sua idade são fascinados por elas. Drogas confundem os sentidos, principalmente os alucinógenos, que são alguns dos mais vendidos em lugares como esses, a musica alta, a escuridão, o neon, tudo ajuda na "viagem". E o que quero mostrar com ela é que eles podem ter sensações parecidas sem estragar seus corpos, apenas usando seus sentidos naturais como visão .

– Interessante, mas já pensou que ela pode fazer com que tenham vontade de tomar uma dose?

– É claro, mas é um risco que posso tenho que correr, infelizmente.

– E a outra?

– O que sente nela?

– Matemática?

JJ riu e apertou meu ombro, antes de concordar.

– Sim, são formas geométricas, misturadas e borradas. Mas elas instigam mecânica, movimentos rítmicos, como na dança, que é o objetivo geral desses lugares, dançar, se mexer, no compasso da musica.

– Realmente, ela dá vontade de mexer.

– Fico feliz que goste, por que vai me ajudar na próxima.

– E sobre o que ela vai ser?

– O que se encontra em uma boate alem de empolgação e movimento Adam?

– Não sei, nunca fui em uma.

– Bom saber . Ela se trata de desejo Adam, de reprodução, o segundo instinto mais básico de qualquer ser vivo. E um vicio humano. Sei que você é virgem, esta estampado na sua cara. Quase posso ver uma aureola sobre você. Mas isso não significa que não tenha desejos, talvez ate mais que os outros, já que os seus estão reprimidos.

Eu corei novamente com o comentário, como ele podia ter tanta falta de tato eu nunca saberia provavelmente.

– Eu... não sei se posso fazer isso...

– Eu imaginei que diria isso. Para que tipo de pessoa você sente atração?

– Como assim?

– Você é gay Adam? Ou Heterosexual? Talvez Bi?

Eu realmente não iria responder aquela pergunta, mas foi então que vi um leve movimento na janela... Lucy...

– Eu... Não sei...

– Como não sabe?

– Não sei, nunca tive atração dessa forma por ninguém.

– Bom, nunca teve ninguém que você... Você sabe... olhasse mais?

– Eu... nunca me senti muito interessado pelas pessoas da cidade...

– Entendo. Bom, tenho um sistema que pode ajudar. Esta disposto? É parecido com o outro.

Eu realmente fiquei apavorado com a idéia, e ao mesmo tempo nunca fiquei tão excitado por algo. É parecido com a primeira vez que se vê um filme de terror, você esta completamente apavorado mas mau consegue esperar pelo próximo.

– Eu... estou...

– Entendo, vou explicar como vai ser, e depois pode decidir direito. Vou amarrar uma venda em seus olhos, e tocar seu corpo, não se preocupe sobre assedio, sou profissional e você é um garoto ainda.

Ele riu um pouco. Eu não entendi a graça.

– Bom, eu vou tocar em você, e você não vai ver, ou escutar nada, já que vou ligar o som.

Ele apontou para um canto da sala, e vi respingos de tinta por lá, não conseguia ver mais nada, mas imaginei que fosse o som.

– E enquanto te toco, quero que imagine uma pessoa, uma pessoa que sinta atração, normalmente com o estimulo a pessoa vira naturalmente, então não se force em alguém, só deixe fluir, talvez nem mesmo imagine alguém que conheça. Ainda esta disposto?

Meu coração estava a mil, parecia que havia corrido uma maratona. Eu sentia a adrenalina subindo pelo meu corpo em ondas que me faziam tremer. Meu corpo estava tenso, como antes de uma corrida. E antes mesmo que meu cérebro registrasse minha boca disse.

– Sim, estou.

– Muito bem, vamos começar. sente-se de frente para a tela .

Eu puxei uma cadeira e me sentei. Ele colocou a venda em meus olhos, a cada instante a excitação do momento me invadia em ondas, em breve a musica começou, era uma espécie de batida eletrônica com gemidos, ofegos e outras coisas sexuais. (Kanzaky - Love)

A espera era esmagadora, eu tinha que me controlar para não começar a ofegar. Antes mesmo dele me tocar.

Só notei que ele havia voltado para perto de mim quando tocou meu ombro, e eu pulei de susto.

– Calma. Primeiro se esta mesmo de acordo com isso retire a camisa e abra a calça, tem que estar confortável para isso.

Eu me levantei meio bambo, ele me ajudou a me equilibrar, e eu retirei a camisa e abri a calça, depois ele me ajudou a me sentar novamente.

– OK, agora vou aumentar a musica, e você não vai escutar mais nada. Tudo bem?

Eu acenei, não conseguiria falar de qualquer maneira. Cada vez que o volume aumentava meu coração falhava uma batida, esperando qualquer movimento dele.

Quando ele finalmente me tocou eu não me assustei tanto quanto antes, mas ainda foi como se choques elétricos saíssem de seus dedos para meu corpo.

Ele começou com uma massagem nos ombros, aquelas mãos longas e magras não eram boas só com pinceis.

Eu comecei a relaxar, e deixei minha cabeça pender para trás e meu corpo se acomodar na cadeira.

Então as mãos dele deslizaram ate o cós da minha calça, e por um instante achei que ele colocaria suas mãos dentro desta, mas então ele subiu novamente, só que me arranhando. Arrepiossairam da minha virilha para a minha coluna e para cada lugar onde suas unhas tocaram, eu joguei meu corpo para a frente, um reflexo. Mas apenas deixei espaço para ele atacar minhas costas.

Mais arrepios passaram por mim, e eu senti minhas cordas vocais vibrarem, mas não escutei o som que fiz.

Ele continuou dançando com suas mãos sobre meu corpo, arranhando, apertando, beliscando, de tudo um pouco.

Então ele começou a soprar em certos lugares enquanto fazia a dança das mãos possuídas sobre mim, eu me remexia, arfava e falava algo, mas não sabia o que era ou mesmo escutava o som, só aquela musica que fazia meu corpo vibrar.

Então eu senti algo molhado nas suas mãos, ele estava passando algo sobre mim, estava frio e me fez tremer ainda mais, e só piorou quando ele soprava o local.

Ele então aumentou sua área de contato para as minhas coxas, e eu quase enlouqueci com o contato.

Foi então que a "imagem" que ele falou começou a se formar, cabelos escuros curtos, mãos longas, agachado entre minhas pernas, tocando, e mordendo a parte de dentro delas.

Não era bem uma imagem, eu sabia que não via nada, era como quando se le um livro interessante e basicamente consegue-se ver o que acontece, mas a venda deixava tudo ainda mais vivido.

A "imagem" vestia uma camisa xadrez vermelha, mas não conseguia ver seu rosto direito, mais precisamente seus olhos.

Mas uma coisa eu notei, não era uma garota e eu incrivelmente não liguei para isso. A imagem lambeu os próprios lábios e deu um sorriso quase predatório, então minha calça desapareceu, e a imagem lambeu meu membro, mas eu não me assustei, pelo contrario, era bom.

A imagem continuou a chupar meu penis, longas e lentas, levando o um centímetro de cada vez e então voltando para trás, foi então que percebi que estava gemendo, mesmo sem conseguir escutar.

A cada instante os choques da minha virilha a coluna ficavam mais fortes, eu ofegava mais e foi então que senti como se algo tivesse sido expulso de mim, eu havia tido um orgasmo. E foi então que percebi, a pessoa que eu desejava, a pessoa que estava sugando meu penis era ninguem menos que meu odioso professor de Artes.

Eu pulei da cadeira e me afastei, acertei uma das telas e acabei caindo.

A musica parou e Jhon acendeu as luzes, eu pisquei com a luminosidade repentina.

– Adam... Tudo bem? Se machucou?

– Você... Você disse que não tacaria minhas... Partes intimas...

– Eu não toquei.

– Sim, você tocou.

– Não não toquei.

Eu senti a irritação em sua voz, mas eu também estava irritado. E envergonhado, e excitado, e mais tantas coisas que nem consigo nomear.

– Mas... eu senti...

– Não, você acabou de ter uma fantasia sexual, devo admitir, extremamente vivida. Nuca vi alguém ter um orgasmo só com isso.

Eu senti novamente minha pele aquecer, mas não de tesão e sim de vergonha.

– Mas...

– Se não acredita em mim, por que não olha no espelho ali?

Ele apontou para o outro lado da sala, e finalmente achei o som, e ao seu lado um espelho, e o que vi me espantou.

Eu estava corado, suado com as pupilas dilatadas e olhos vidrados. Parecia um daqueles garotos com abstinência que se via na televisão. Mas eu ainda tinha uma cor saudável na pele, e esta estava coberta de tinta. Mais precisamente de desenhos estilo tatuagens tribais, mas eu sabia que eles brilhariam nas luzes negras de uma boate.

– desculpe, mas minha alma de artista não pode se conter.

Ele disse ao lado de meu olvido, sua voz também estava rouca e ele também estava ofegando levemente.

As marcas de tinta pegavam todo meu tórax e minhas cochas, mas não passavam nem perto da minha virilha, ou da minha cueca com uma grande mancha molhada que me fez ficar ainda mais envergonhado.

Eu abaixei o rosto enquanto esse ficava ainda mais vermelho. Jhon tocou minha cabeça e embaralhou mais ainda meu cabelo, como havia feito com Lucy na noite passada.

– Ei, não tenha vergonha. Foi algo lindo, gostaria de ter filmado. É esse o lado bom da arte, liberar suas emoções e desejos sem olhar a sua volta.

Mesmo com ele falando aquilo, eu sentia uma vontade enorme de chorar e correr de vergonha.

– Eu... tenho que ir...

Comecei a abotoar a alça e fui pegar a camiseta na mesa mas Jhon disse.

– Sabe... Acho melhor passar no banheiro.

Ele estava apontando para a parede atrás dele onde tinha uma porta quase camuflada a parede.

Eu fui ate lá e me limpei. Saindo de lá não vi ninguém no estúdio, sai pela lateral da casa para que ninguém me visse.

Encarar esses lados obscuros meus era assustador, mas ao mesmo tempo excitante. E assim como a pintura de Jhon representava a sensação das drogas eu estava ficando viciado nesses encontros .


Notas Finais


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