1. Spirit Fanfics >
  2. Addictive (HIATUS) >
  3. Be Strong

História Addictive (HIATUS) - Be Strong


Escrita por: ilikeitsomuch

Notas do Autor


OLHA QUEM CHEGOU! SIM, SOU EU. É MIRAGEM? NÃO. É REALIDADE, MEU BEM!
Segue abaixo mais um capítulo desse caos em forma de estória. A maioria das Fanfics que você lê termina com lemon? A minha começa com ele. HAHAHAHA é um lemon bem curtinho, até pq estamos no começo, mas já dá pra jogar um pouco de água no fogo dessas periquitas. Um beijo e vejo vocês nas notas finais.

Capítulo 2 - Be Strong


21 de fevereiro.

 

Silhuetas moviam-se no cômodo de pouca claridade. Baekhyun, debruçado sobre o mármore do balcão, impulsionava seu pequeno corpo para frente, à medida que sentia seu interior ser dilacerado pelo membro de Chanyeol. Os urros, suspiros e gemidos incontidos eram a sinfonia libidinosa que enfeitava o momento, contemplados por toda extensão da cozinha recém-reformada.

 

— Mais f-fundo. — pediu o menor, sustentando um tom de voz manhoso e envolvente. Park cravou suas unhas curtas no quadril esguio e beijou suas costas — Assim... mais, Chanyeol.

— Você é insaciável, hyung. — sussurrou ao pé do ouvido alheio. Os pelos de Baekhyun se eriçaram conforme o hálito quente do mais alto tocava sua pele alva — Ensine-me a satisfazê-lo então.

 

As pernas de Byun estremeceram a ponto dele ter que se agarrar ao balcão da cozinha.

 

— N-não é necessário. — levantou a perna direita para facilitar a penetração. Chanyeol alisou a coxa farta, que agora estava no seu domínio, e estocou mais fundo — Ahhh, como você consegue fazer tão bem?

 

Um sorriso sacana brotou no rosto do jogador de basquete. Com o elogio, ele moveu-se mais rápido, alternando entre investidas violentas e serenas, e deslizou a canhota para o pênis esquecido de Baekhyun. O estudante de Jornalismo jogou a cabeça para trás e arfou, ao mesmo tempo em que os dedos ágeis passavam pela fenda da sua glande e espalhavam o próprio pré-gozo por todo o membro. Seu falo rijo fora circundado pela mão extremamente grande do Park, com esta descendo aos testículos e acarinhando a área.

 

— Eu vou gozar, Chanyeol. — alertou ofegante. Seus olhos delineados miraram o mais novo de soslaio, deleitando-se com a visão concentrada de Chanyeol trabalhando para o seu prazer — Caralho!

— Faça isso, hyung. Faça enquanto chama pelo meu nome.

 

Baekhyun não ousou desrespeitar a ordem. Sua voz rouca ecoou pela casa inteira, assim como o som da fricção do seu corpo sendo violado lascivamente por outro homem. As belas pernas do mais baixo estavam afastadas, com Chanyeol atrás de si e entre elas; o rosto, antes tido como exemplo de inocência, agora exibia a pior das faces sexuais do ser humano. Ele podia até mesmo sentir sua alma arder nas chamas do inferno. Arder como seu orifício, sendo este o lugar onde um estudante Arquitetura enterrava-se dentro.

 

Os ponteiros do relógio não souberem dizer ao certo quando Baekhyun se desfez em um orgasmo cheio de espasmos, mas seu sêmen jorrado pelo mármore deixava clara a imagem libertina que se instalara ali. Chanyeol, longe de estar no seu ápice, agarrou o pequeno pelo corpo bambo e exausto, jogando-o sobre onde antes Baekhyun estava apoiado. Abriu suas pernas, cuspiu no indicador e reavivou a lubrificação do ânus alheio, voltando a penetrá-lo com a maior voracidade que encontrou em si mesmo. O mais velho grunhiu de dor e segurou os joelhos – já que ainda tinha o Park dentro do seu corpo, dessa vez por cima – e fechou os olhos para suportar o desgaste físico que já lhe atingia sem cerimônias.

 

Quando os olhos do Byun permitiram que ele pudesse assistir ao segundo round do ato, a visão que ganhou foi a de Chanyeol fazendo uma de suas tão raras expressões de prazer, cuja boca moldava um leve morder de lábio inferior e as pálpebras se uniam por completo. Arrastava-se por um mês aquele acordo de favores sexuais que selou com o mais alto, mas, em certo ponto do sexo comprado, a boca de Chanyeol parecia tentadora.

 

Ele queria beijá-lo.

 

Não podia, uma vez que essa foi o único limite que concordaram em traçar, mas desejava ardentemente lambuzar-se dos lábios avermelhados que se contraíam à sua frente.

 

— E-estou chegando... — Chanyeol anunciou, cortando o transe em que o filho do senador se encontrava. As mãos maiores seguraram a cintura do pequeno e os movimentos aumentaram drasticamente, mesmo que para Baekhyun isso não fosse mais possível — hyung! — chamou com a voz rouca, desfazendo-se em porra no ânus que o acolhia tão bem.

 

 

...

 

A feira central estava lotada. Chanyeol pegou os headfones, que estavam em volta do seu pescoço, e colocou sobre as orelhas anormais, iniciando uma de suas playlists favoritas. Baekhyun parecia entretido nas peças artesanais, esbanjando um sorriso gentil para todos os vendedores. Uma barraca em particular tomou, por fim, a atenção do mais alto. Este se aproximou do local e pegou um acessório que se destacava entre tantos. O mesmo era uma pulseira feita de três tiras de couro marrom, junto de uma pequena medalha de prata que continha os dizeres: “be strong”.  O Park não resistiu em pedir para vê-la de perto.

 

— Achou algo de interessante aí? — Byun perguntou ao perceber o quão maravilhado o outro estava.

— S-sim, mas não posso comprar agora. — devolveu o objeto ao vendedor. Baekhyun sinalizou para que o homem não o guardasse — É sério, hyung. Eu tenho dinheiro. — sorriu amarelo — Você não quer me ver sendo mimado.

— Não seja tolo. — rebateu tirando a carteira do bolso. Chanyeol segurou seu pulso e insistiu para que ele não comprasse a pulseira — Tudo bem. — espalmou as mãos no ar — Você quem sabe, Park Chanyeol. — riu baixo e, adoravelmente, envergonhado. — Independente Park Chanyeol. — acrescentou descontraído.

 

Andaram por mais algumas barracas, aproximando-se do horário do almoço, e escolheram uma tenda de refeições para saciar a fome, maior em Chanyeol, que já dava sinais. Baekhyun largou a mochila sobre a mesa e ajeitou a franja desfiada sobre os olhos, gesto que o Park não evitou de achar atraente. Mesmo que bem pouco e, segundo ele, sem nenhum resquício de homossexualidade e viadagens afins.

 

O almoço terminou quando o jogador de basquete devorou o último pedaço de pão. As pessoas ao redor estavam horrorizadas com a forma que Chanyeol comia, onde a comida saía pelo canto dos lábios engordurados e caía na mesa. Ao contrário do restante, Byun achava graça na cena que via. Suas mãos miúdas sustentaram seu queixo e os olhos continuaram a admirar o mais alto em silêncio. Baekhyun não podia controlar seu gosto de aprovar cada gesto partido de Chanyeol... ou como este era explicitamente natural, independente do ambiente em que estava. Todas as ações expelidas pelo mais alto eram sutis e apaixonantes.

 

Pelo menos para ele.

 

— Vamos embora, hyung? — indagou o Park, mirando o visor do celular — Tenho treino agora.

— Claro. — maneou a cabeça delicadamente. Um sorriso mínimo lhe tomou os lábios — Está satisfeito ou quer mais alguma coisa?

— Uma sobremesa é sempre uma boa pedida.  

— Concordo.

 

Chanyeol se levantou primeiro e foi seguido por Baekhyun, ambos rumando para o caixa. O velho senhor ditou o preço da refeição, incluindo um doce caseiro pedido, e deu o valor total ao mais baixo deles. Byun contou as cédulas e entregou ao homem. Chanyeol passeou com os olhos pelo interior da tenda e observou aos funcionários que trabalhavam no estabelecimento. O que lhe tirou da distração foi a voz exaltada do mesmo homem a quem pagaram pelo almoço:

 

— Se eu estou dizendo que não recebi o dinheiro doce, eu não recebi! — esmurrou a mesa. Baekhyun afastou-se dois passos e engoliu seco — Você me deu o dinheiro apenas do que foi consumido, mas não me pediu sobremesa nenhuma. Atente-se aos fatos.

 

O jogador de basquete ameaçou falar, exasperado como sempre, mas Baekhyun prontificou-se:

 

— Entendo. — postou mais cédulas sobre o balcão e curvou sua postura num grande pedido de desculpas — Perdoe-me, senhor. Não tive a intenção de prejudicá-lo. — sorriu por fim.

 

Resmungando, o vendedor tomou o dinheiro de Baekhyun e jogou-o na caixa registradora. Chanyeol bufou alto e saiu de perto, seguindo a ordem do mais velho, para não encaixar um belo soco na face rabugenta do outro. Com o tão falado doce em mãos, Baekhyun o deu para Chanyeol, mantendo seu belo sorriso retangular no rosto, e ficou aguardando que o mesmo comesse.

 

— Obrigado. — Park murmurou insatisfeito — Você deveria ter me deixado acabar com a raça daquele imbecil. — mordeu a bolota colorida e lambeu os farelos que sobraram na boca — O dinheiro estava certo.

— Deixe-o, Chanyeol. — tirou o olhar do outro e limitou-se a olhar para frente — Não ligo pra coisas assim. Apenas tenha aproveitado a comida maravilhosa, tudo bem?

— Mas que porra... — guardou o embrulho da sobremesa no bolso e aproveitou para aquecer as mãos geladas do frio.

— Não diga palavrões em público.

— Mas você disse, hyung. — sorriu pervertido e aproximou a face da altura do outro — Caralho. — repetiu as palavras que antes foram faladas por Baekhyun. Este último corou violentamente e saiu andando na frente. Chanyeol o alcançou enquanto ria escandaloso — Você é sempre tão calmo?

— Ah... — soltou um riso alto — não. Não queira ver-me irritado. Sou o demônio.

— Claro que é.

 

 

...

 

Os arremessos se concluíam com perfeição. Chanyeol olhou orgulhoso para cada cesta feita nas duas horas que usou para praticar. Kris, seu capitão e melhor amigo, apareceu no momento que beirava o fim do treino para observar o desempenho alheio. O mais alto pôs um boné sobre os cabelos loiros e pegou um lugar na arquibancada, gritando o nome do Park como se fosse uma das garotas que o desejavam:

 

— Park oppa! — afinou a voz — Park oppa, faça uma cesta para o meu coração! — gesticulou ridiculamente afeminado, roubando a concentração do mais novo e o fazendo errar — Ops, Chanyeol oppa, você foi bem mal. Seu capitão sabe disso?

— Cala a boca, Kris! — sorriu de canto — Essa daqui eu vou dedicar para você. Veja e a prenda.

 

A bola foi manuseada com estrelismo e habilidade. Chanyeol quicou-a no chão, tomou distancia e jogou, acertando mais uma das várias cestas que fizera naquele fim de tarde. Wu simulou que suas calças estavam pegando fogo – Park não entendeu muito bem o motivo – e foi ao encontro do amigo.

 

— Vamos beber no alojamento hoje. — propôs. Tomou a bola de Chanyeol e tentou um arremesso, também ganhando um acerto para o seu placar pessoal — Pode beber com a gente?

— Certamente. — Park jogou o cabelo para o lado, livrando-o do suor da testa — Também posso comprar...

— Uh! Park Chanyeol agora tem dinheiro. — estapeou a nuca do outro, lhe roubando a posse de bola mais uma vez — Estaremos lá às oito.

— Às oito.

— Às oito, papagaio.

 

 

...

 

 

Com a música alta e estridente de Yifan, Chanyeol mal conseguia ouvir o que Jongin dizia. Dizia idiotices, presumiu, mas queria ouvir para não faltar com a educação. Sehun já havia extrapolado a cota de álcool e encontrava-se desmaiado na poltrona, restando Tao, Kris, Jongin e Lay para uma conversa pouco agradável. O soar das batidas na porta de madeira quase fizeram o Park agradecer em voz alta, considerando que as conversas de Jongin, sempre baseadas em sexo, não lhe agradavam em demasiado. Wu recepcionou a visita e soltou um grito debochado quando viu que era Baekhyun. O pequeno encolheu os ombros e comprimiu os lábios.

 

Ele não gostava dos amigos de Chanyeol.

Ninguém em sã consciência gostaria.

 

— Aí, Chanyeol! — Kris berrou embriagado. Os pingos de saliva bateram no rosto de Byun, fazendo-o limpar a face com a manga do moletom — Tem uma menininha rica aqui querendo falar com você.

— Deve ser a sua mãe que perdeu o caminho de casa, Yifan. — Tao devolveu — Deixa o menino entrar logo.

— Esse “menino” — o capitão fez aspas com as mãos — é mais velho que todos nós. Não se engane.

— Mas quem diabo está aí? — Chanyeol olhou de espreita, vendo a figura de Baekhyun constrangida diante de Kris — É o meu professor de cálculo, Yifan. Sai daí. — ordenou autoritário.

— Hum... ouviu isso, Jongin? Ele quer deixar a bicha velha entrar aqui. — rebateu debochado, aumentando a raiva de Baekhyun e Chanyeol, mas ambos se calaram — Está traçando a bicha velha, Chanyeol?

— Ele é gosta de boceta. — Kai respondeu pelo camisa sessenta e um. Park assentiu — Esse daí parece que tem uma, mas ouvi boatos de que ele tem um pinto.

 

Baekhyun respirou fundo e deu às costas, largando a corja salivando veneno para o vento. Ao chegar perto da escada que separava os andares do alojamento, escutou sair da boca de Kris:

 

— Cuidado com ele, viu? Esse viado nojento não sabe fazer nada além de se jogar pra cima de todo mundo.

 

Pensou em voltar, enfiar o embrulho que trouxa consigo na boca de Yifan e lhe chutar as partes, mas preferiu respirar fundo e enxugar o suor do rosto tenso. O que realmente surpreendeu o pequeno foi o que veio depois, proferido por quem ele menos imaginava:

 

— Eu sei me cuidar. O que você que eu sou, hyung? Além de muito certo da minha masculinidade, eu não achei meu pau no lixo.

 

Foi o limite. As mãos de Byun alisaram o corrimão gelado, cogitando seriamente em seguir seu caminho e ir embora. Mas ele não conseguiu. Era o demônio, como o próprio havia dito. E Chanyeol, ao desafiar sua ira diabólica daquela maneira, estava pedindo para que ele não relevasse a situação. Na verdade, por mais indefeso que parecesse, aturar desrespeito e colecionar desaforos nunca estava nos planos do aspirante a jornalista. Então, certo do que faria, o mais velho girou sobre os calcanhares e retornou ao quarto. Chanyeol arregalou os olhos – já grandes – e tentou balbuciar qualquer desculpa esfarrapada para justificar sua covardia, mas nem pra isso ele teve tempo. Quando finalmente conseguiu formar uma frase na sua cabeça e tentar colocá-la para fora, Baekhyun lhe enfiou na boca aquilo que o fizera sair naquele horário para ver Chanyeol.

 

— Mas se não quiser, joga no lixo. Ou espera eu passar na sua frente e joga em mim... dá no mesmo, não é? — disparou antes de deixar o quarto do Park.

— Ih, olha lá, Chanyeol! — Kris tornou a gritar — A bicha velha ficou chateada com a rejeição. — gargalhou alto; a voz atingindo além dos limites do alojamento — Esse cara é uma piada!

 

O moreno sorriu forçado e maneou a cabeça positivamente, olhando receoso para o embrulho que antes preenchia sua cavidade bucal. O papel usado era celofane, um dos preferidos do mais alto. Em meio ao discurso pejorativo de Yifan sobre Baekhyun, Chanyeol desfez o laço vermelho e descobriu o que o filho do senador queria lhe dar tão tarde da noite e, com a medalha prata reluzindo diante da luz ruim do quarto, as palavras “be strong” saltaram à vista culpada.

 

Não... ele não é uma piada.

Talvez eu seja.   


Notas Finais


Gostaram? Não? Continuem dando muito amor à FL e eu postarei muito em breve. Nem demorei pra atualizar esse daqui, né? SOU 1 ANJO! HAHAHAHAHAH até a próxima, miguxos. <3333


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...