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História Adeus, Park Jimin (Jikook) - Capítulo único.


Escrita por: Lone_Fan

Notas do Autor


Boa leitura 💚💚💚.

Capítulo 1 - Capítulo único.


Fanfic / Fanfiction Adeus, Park Jimin (Jikook) - Capítulo único.

"O amor é confuso, incerto, às vezes, até doloroso. Eu não pensava que o amor poderia ter um lado negativo, mas nada no mundo é perfeito, não é? E acho que nem mesmo o amor possa ser, tudo tem suas vantagens e desvantagens, você me ensinou isso, Park Jimin. Eu achava que o nosso relacionamento iria durar para sempre, sabe? Achava que nossos sentimentos apenas iriam se intensificar com o passar dos anos, e nunca imaginei que as coisas se tornariam chatas e o "nós" se tornaria um incômodo. Eu me iludi, talvez por não ter muita experiência, afinal, você foi o meu primeiro, o meu primeiro beijo, o primeiro toque, o primeiro com quem passei uma noite de amor, o primeiro com quem namorei, foi você quem me ensinou a amar, Jimin, e eu amei sem limites. Não só te dei o meu coração, como também te dei o meu ar, a minha voz, as minhas forças... O meu mundo girava em torno de você, e pensar nisso agora só me faz ver o quão idiota eu era por me doar tanto, eu me entreguei por completo para que existisse um nós, Jimin, eu confiei que você seria o meu para sempre, eu me joguei de cabeça em algo que era incerto, que podia não durar, e então, de repente, quando eu menos esperava, você viu a necessidade de me dizer adeus. Eu fui um tolo. 

Você me disse que precisava ir, e que eu não deveria insistir que ficasse porque apenas dificultaria as coisas. Desculpa, mas eu ainda não entendo, não consigo, ou talvez não queira entender as suas palavras. "As coisas esfriaram" — o que você queria dizer? —"Eu quero conhecer coisas novas, lugares diferentes" — por que não poderia ser ao meu lado? — "Eu quero conhecer pessoas novas, Jungkook, outra pessoa" — eu não era o suficiente? Parece que enjoou de mim, parece que ter só eu desde começo foi um problema para você. Depois que eu te conheci, nunca olhei para outra pessoa com outros olhos, você já era tudo o que eu queria, tudo o que eu precisava, era um dia melhor que o outro que eu passava do seu lado, eu queria conhecê-lo mais, passar mais tempo junto, fazer palhaçada para ver os seus olhinhos sumirem, e se eu pudesse, passaria todas as minhas horas contigo, uma pena que não era a mesma coisa para você, Park Jimin. Depois de cinco anos, para você, as coisas ficaram monótonas e sem graça, eu não era mais capaz de fazer o seu coração acelerar, nossos beijos, os mesmos que me faziam viajar, para você se tornaram beijos sem sentido, e quando eu dizia que te amava, ao invés de te arrancar um sorriso, isso fazia com que o seu coração se partisse por não poder responder como eu, e isso porque não sentia mais o mesmo, não é?

Eu não te culpo, Jimin, na verdade, agradeço que tenha sido sincero, só está difícil de compreender, de aceitar o que aconteceu, com apenas alguns minutos, demos um fim a um relacionamento de cinco anos, e agora preciso tentar reconstruir a minha vida, queimar nossos beijos, apagar as nossas fotos... Eu preciso te esquecer, e talvez apagar tudo o que tenha a ver com você seja um bom começo para que eu não me lembre de nós, mas a verdade é que eu não tenho certeza se isso vai dar certo. Eu sou uma borboleta perdida, uma borboleta que voou alto demais, e agora que finalmente caiu, não sabe para onde ir. O que eu faço, Jimin? Por que é tão fácil para você e tão difícil para mim? Por que eu fui tão ingênuo a ponto de acreditar em um amor perfeito? Por que fui tão ingênuo a ponto de confiar que você iria ficar para sempre? Por que fui ingênuo ao ponto de pensar que estávamos bem quando era evidente que tinha algo errado? Por que fui ingênuo ao ponto de achar que você iria mudar de ideia e voltar para os meus braços? Eu me iludi, eu sei, e agora eu me sinto tão vazio sem você, Jimin... " — bufei irritado, respirando fundo para controlar as lágrimas que queriam escapar de meus olhos. Já era patético demais estar em um bar escrevendo uma carta que nunca iria ser entregue ao destinatário, chorar seria ainda mais, seria humilhante. 

Respirei fundo mais uma vez, e voltei a pegar a caneta para continuar escrevendo, até ser interrompido. 

— Posso sentar aqui? — perguntou de repente, e eu fecho o meu caderno no susto, levantando o meu olhar para o homem que estava na minha frente. — Eu te pago uma bebida. — falou mostrando um sorriso simpático.

Fiquei observando o homem por alguns segundos. Ele tinha o rosto bonito, os olhinhos de felino, e o sorriso gengival deixava-o com uma aparencia jovem, e os fios verde-menta bagunçados caindo sobre os olhos do baixinho deixava-o até que fofo. Ele estava vestindo uma calça preta de couro, e uma regata da mesma cor que deixava os braços tatuados à mostra, os desenhos coloridos faziam um ótimo contraste com a pele pálida. O homem era realmente bonito, mas eu não estava interessado, e mesmo que estivesse, não era um bom momento para mim. 

— É... não, obrigado, estou muito bem sozinho. — forço um sorriso para o homem, vendo-o revirar os olhos e se afastar. 

Suspirei, abrindo meu caderno novamente, procurando pela folha de papel que eu estava escrevendo, não demorando para achar e ler a última frase que eu escrevi. 

Vazio era como me sentia, e esse vazio aumentava quando eu entrava em meu apertamento. É estranho entrar e não encontrar nada do Jimin, é estranho abrir guarda-roupa que a gente dividia há alguns dias e ver nenhuma peça dele, é estranho não poder reclamar de manhã para o Jimin sair logo do banheiro para eu não me atrasar para a faculdade. Eu estava muito acostumado a minha rotina com ele, agora... tá tudo tão diferente... eu me sinto sozinho... 

Inspirei fundo mais uma vez, soltando o ar de meus pulmões, pronto para voltar a escrever, quando o mesmo homem de minutos atrás se aproxima, colocando dois copos de cerveja na minha mesa e se sentando em minha frente. O olhei sem entender, um pouco indignado. Eu disse que estava bem sozinho, então por que ele voltou?

— O que foi? — perguntou, tomando um gole de um dos copos de cerveja. — Você não para de me encarar como se eu fosse um fantasma. 

— Eu disse que estava bem sozinho...

— Eu ouvi, não sou surdo. — respondeu dando de ombros. — Mas parece que precisa de companhia. 

— Quem disse? — fecho o meu caderno, cruzando os braços encarando o desconhecido de cabelo cor de menta. 

— Vozes da minha cabeça. — respondeu irônico, e com uma risada fraca.

— Quem você acha que é? — perguntei encarando-o com indignação. 

— Min Yoongi. — disse com um tom de deboche. — E você? 

— Olha, eu realmente não estou interessado, então se o senh...

— Não me chame de senhor, vou me sentir mais velho do que eu já sou. — revirou os olhos. — E eu não quero nada contigo, só quero fazer companhia. Vamos, diga-me o seu nome. 

Fiquei encarando o homem por uns dez ou quinze longos segundos, ainda um pouco desconfiado. 

— Jeon Jungkook... — respondi, receoso.

— É um prazer conhecê-lo. — fala forçando um sorriso, empurrando o copo intocado de cerveja em minha direção. — Pode beber, paguei para você. 

— Eu não gosto de cerveja... 

— Sabe, eu tô sabendo que tá aqui já faz um bom tempo, e só bebe limonada, na minha opinião, você está precisando de qualquer coisa que tenha álcool, ficar afogando as mágoas em limonada é deprimente. 

— Pera... como você sabe que... pediu informações minhas para o barman por acaso?

— Talvez. — deu risada. — Algumas coisas.

— O que perguntou? — questionei ainda com os braços cruzados.

— Se você já apareceu por aqui antes, se sabia o seu nome... não consegui muita coisa, mas sei que vem aqui às vezes, e que antes chegava com um garoto ruivinho, mas que esses dias tem aparecido sozinho, aparentemente cansado e triste. 

— Esse barman é um intrometido. — bufei irritado.

— O Hoseok é legal, ele só respondeu as minhas perguntas. — deu de ombros. — O ruivinho te deu um pé na bunda? 

— É... — suspirei longo.

— Sabe aquela frase... "se for para ser será"? Algo assim? Então, eu odeio ela, não serve para animar ninguém, mas faz sentido, não acha? 

— Eu acho que você é um péssimo conselheiro. — rio fraco.

— Mas mesmo assim acho que consegui arrancar o seu primeiro sorriso desta noite. — disse orgulhoso. — Posso perguntar uma coisa? Por que você trouxe uma mochila, caderno e tals... para um bar...?

— Eu não tenho muitos amigos, amigos... próximos, e ir em um bar sozinho é um pouco chato, então sei lá... eu pego para fazer algumas atividades teóricas da minha faculdade, o barulho não me atrapalha, e o ambiente é bom, é um bar meio retrô... e acho legal, sem contar que tem karaokê todas as sextas, uma pena que hoje é quinta. 

— Nunca vi alguém que se sente mais a vontade fazendo dever em um bar do que em casa no silêncio.

— Eu não iria me concentrar no meu apartamento... — suspirei. — E o barulho realmente não me incomoda, na verdade prefiro ele do que o silêncio, então gosto de às vezes fazer atividades em lanchonetes ou até em bares deste tipo... só não gosto de sociolizar...

— Eu estou te incomodando? — perguntou com uma risada fraca.

— Ah... eu estava um pouco ocupado...

— Olha, eu não acho que você estava fazendo uma atividade.

— Eu só tinha um resumo, mas já terminei, estava fazendo outra coisa, então...

— Quer que eu saia? — perguntou, e eu desviei o olhar assentindo com a cabeça. — Bom, uma pena, porque eu não vou.

— O quê!? Mas vo...

— Desculpa, mas a sua cara de cão abandonado de longe consegue me dar ânsia. — comentou, e o encarei com uma expressão emburrada, o que fez o menor rir. — Olha, Jungkook... não sei o que aconteceu no seu relacionamento, mas... ficar vindo para esses lugares para ficar se lamentando sozinho, não vai ajudar. 

— E o que vai me ajudar? — questionei, revirando os olhos.

— Seguir em frente, sair com amigos, mudar a rotina, procurar se divertir, e também focar na sua faculdade se for algo que realmente gosta. Não sei quem era essa pessoa que era o centro da sua vida, mas ela não pode continuar sendo. 

— É... está certo. — mordi o inferior, pensativo, finalmente pegando o copo de cerveja que o menor tinha pagado para mim, e mesmo não gostando muito do tipo da bebida, tomo um gole. 

— Eu sempre estou certo. — falou com um sorriso convencido, também tomando um gole do copo de cerveja que tinha em mãos.

— Tá, tanto faz, certo ou não, eu não tenho amigos próximos, como eu já disse, não sou uma pessoa sociável. 

— Tenho certeza que se a pessoa insistir um pouquinho, consegue ser sua amiga, acho que conheço até alguém que você pode se dar muito bem. Que tal me encontrar aqui amanhã, umas... 21:00h? 

— E depois o quê? Vai me chamar para uma visita ao seu quarto? — perguntei desconfiado, vendo-o cair na gargalhada.

— Taehyung iria me matar. — comentou, ainda rindo.

— Quem é Taehyung? — perguntei curioso, vendo o tatuado parar de rir aos poucos para me responder.

— Meu namorado. — respondeu com um sorriso.

Quando ouvi a resposta, eu senti minhas bochechas ficarem quentes, eu obviamente estava vermelho de vergonha. Por que eu me coloco nessas situações???

— Des...Desculpa, eu não sa..sabia, eu pensei q...

— Que eu estava interessado em você? Olha, você não acha que é muito novo para eu ficar interessado? 

— Eu tenho vinte e dois... — informei, um pouco envergonhado com o homem.

— Nossa, pensei que era mais novo, tipo... sei lá... dezenove? — comentou dando de ombros, tomando mais um gole da cerveja. 

— Quantos anos você tem? — perguntei curioso.

— Trinta e um. — respondeu fazendo eu arregalar os olhos, surpreso com a informação. — Não me olha assim, também não sou tão velho. 

— Eu achava que você tinha no máximo vinte e cinco! 

— Fico feliz de não parecer tão velho. — riu fraco. 

— Você não parece. — forço um sorriso. — Desculpa de verdade, eu não sabia que você tinha namorado, e como chegou do nada...

— Em minha defesa, deixei claro que só queria te fazer companhia. — sorriu sem mostrar os dentes. — E a pessoa que eu falei que eu acho que você se daria bem, é o meu namorado Taehyung, ele é dois anos mais velho que você, eu iria trazê-lo, e o Hoseok poderia nos acompanhar.

— O barman? 

— Que também é o meu namorado. — completou, me deixando um pouco confuso. — Ele não trabalha aqui, só ajuda o pai uma vez ou outra quando tem tempo, ele gosta do ambiente, e confesso que também gosto, e o Taehyung ama, principalmente o karaokê.

— Você namora duas pessoas? É um trisal? — perguntei curioso, recebendo uma confirmação com a cabeça. — Nossa... isso é... incomum. 

— O amor não segue padrões, Jungkook. — deu de ombros. — Por que acha que dizem que o amor é cego? 

Fico pensativo com a frase do mais velho, encarando por alguns segundos antes de tomar coragem para perguntar:

— Yoongi-sshi... o que é o amor? — questionei, esperando uma resposta que quem sabe, pudesse esclarecer todas as minhas dúvidas. 

— Você tem vinte e dois anos ou apenas dois? Por que sinto que acabei de virar pai e que logo você vai me perguntar de onde vem os bebês. 

Dou risada fazendo sinal negativo com a cabeça. Yoongi era engraçado. 

— É... que depois que o Jimin terminou comigo, a palavra amor parece um pouco... confusa, e você deve saber explicar, se tem dois namorados, deve amar em dobro. — falo, vendo o mais velho dar risada com o meu comentário. 

— É, verdade. — riu. — Esse Jimin foi o seu primeiro namorado, Jeon? 

— Ele... foi o meu primeiro em tudo. — suspirei. — Estou confuso, não sei o que aconteceu para tudo desmoronar tão de repente... nenhum dos dois errou, ele só... achou melhor ir. 

— O que você acha que é o amor, Jungkook?

— Bom... eu achava que era um sentimento único, que não se compara com o que você sente por outras pessoas, imagino que seja um sentimento que cresce cada vez mais, um sentimento que não tem fim, eu comparo o amor com o infinito. Mas... o amor do Jimin foi... passageiro? — terminei a minha explicação abaixando o olhar, sentindo meu coração se apertar com minhas últimas palavras.

— O seu amor foi puro, Jeon, puro, e sem limites, eu acho — suspirou. — Não foi? 

— É... eu me entreguei e me joguei no relacionamento com tudo. Fui bobo.

— Talvez tenha sido. — deu de ombros. — O amor é... complexo. Não é uma coisa que pode ser explicada facilmente, e também, não é um conto de fadas. Quando você ama alguém, querendo ou não, você abaixa a guarda, se torna vulnerável, e essa pessoa pode entrar para ver tanto as suas qualidades quanto os seus defeitos, e quando isso acontecer, ela vai decidir se te aceita apesar das suas fragilidades, ou se prefere encontrar outra pessoa. Ninguém é perfeito, mas existem as pessoas que se completam e encaram os defeitos como uma característica que nos torna simplesmente humanos, e não um problema, não um peso. O amor é incerto, um casal, trisal, quarteto, enfim. — riu. — Bem, eles sempre vão ter os momentos altos e baixos do relacionamento, mas só o tempo vai dizer se são capazes de enfrentar tudo juntos, e se não conseguirem, tá tudo bem, nem sempre dá certo, mas não significa que os dias, meses ou anos que passaram juntos tentando fazer dar certo foi um erro ou perda de tempo, porque existem memórias felizes, e tentar sempre vale a pena, Jungkook. Não é difícil amar alguém, seja como parte da família, amigo, ou no sentido romântico, o difícil é essas pessoas amadas irem até o fim do seu lado, e se elas se perdem no meio do caminho, nem sempre é culpa delas, ou nossa, ou por escolha de uma das partes, às vezes as coisas tomam rumos diferentes, por decisões nossas, de outras pessoas, ou apenas porque os caminhos se descruzaram, mas não quer dizer que não existiu amor ou que não existe, Jungkook. É difícil aceitar que certas pessoas não vão poder seguir com a gente até o fim da nossa história, mas na próxima página, quem sabe encontra uma ou duas? Você é muito novo, Jungkook, ainda vai encontrar muitas pessoas, viver outros amores, alguns vão se perder, e talvez em algum momento encontre a pessoa que vai estar até a última página da sua vida, mas infelizmente, não dá para saber quem é, nem quando a gente encontra dá para saber, podemos amá-la muito, mas como eu disse, o amor é incerto, não dá para saber, e por isso temos que aproveitar o presente. Se for para ser, então conseguiremos aproveitar até o fim, ótimo, e se foi mas não era para ser um para sempre, então pelo menos aproveitamos enquanto durou. Por isso o importante é aproveitar o agora, Jungkook. — terminou forçando um sorriso.

— Entendi... você tem razão... mas... e se na minha página final, eu estiver sozinho, Yoongi-sshi? E se não tiver ninguém? 

— Sabe quando dizem que devemos nos amar primeiro para depois amar outra pessoa? — perguntou, e eu assenti com a cabeça para que o menor continuasse. — É porque o amor é incerto, Jungkook, mas o amor por nós mesmos, é o único que não é. — sorriu pequeno, levantando e bagunçando os meus cabelos. — É melhor você ir para casa agora, o Hobi daqui a pouco vai fechar e eu vou ajudá-lo a expulsar os bebuns daqui. — riu fraco. — Se quiser aparecer amanhã, eu e os meus namorados vamos estar aqui, é dia de karaokê, pode ser divertido, mesmo que não vá subir no palco, ver os micos dos outros é sempre bom. 

— Tudo bem. Eu só vou ficar aqui por mais alguns minutos, mas logo vou embora, não se preocupe. E... obrigado por me ignorar e sentar comigo, acho que as suas palavras vão me ajudar a pensar um pouco. 

— Sem problemas, e tenha uma boa noite, Jungkook. 

— Você também, Yoongi-sshi. — desejei vendo o mais velho se afastar e ir para trás do balcão onde estava o barman.

Sorrio pequeno observando-os, até decidir abrir o meu caderno, suspirando cansado ao encontrar a folha de papel com os meus desabafos. Pego a caneta que tinha deixado jogada na mesa, voltando a escrever em um outro parágrafo. 

"Não vai ser fácil sair dessa, não vai ser fácil te esquecer, na verdade, acho que nem é possível esquecer cinco anos inteiros da minha vida, mas acho que posso tentar seguir em frente. Te desejo boa sorte, Jimin, espero que encontre o que não conseguiu ao meu lado, e eu espero poder encontrar o meu caminho. E sinto muito, mas acho que não vou escrever mais cartas, essa é a primeira, e acho que a última. Quando a gente terminou, acho que não consegui falar muito ou dizer adeus, e acho que querendo ou não, preciso me despedir de você de alguma forma antes de tentar seguir com a minha vida." — suspirei longo.

"Adeus, Park Jimin."



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