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História Adocicado. - Dias de Primavera


Escrita por: seasyneyou

Notas do Autor


BUM
ADVINHA QUEM É TROUXA E POSTOU O CAPÍTULO EDITADO ERRADO? EU MESMA!
USEI MESMO
SPRING DAYS
Aqui é Fast And Furious.
Próximo capítulo vai ser bem fumado, mas tudo faz sentido hehe
Vou morrer aqui um pouco depois do teaser, socorro.

Boa Leitura :3

Capítulo 10 - Dias de Primavera


Fanfic / Fanfiction Adocicado. - Dias de Primavera

Capítulo 10: Dias de Primavera.

~ Y O O N G I ~

Não era como se eu tivesse exatamente escolha de ir para lá.

Seria meio estranho falar que você sente ódio por uma coisa inanimada como um objeto, mas posso afirmar com toda a certeza que aquele pedaço de papel estaria totalmente rasgado em pedacinhos se o nosso coordenador não estivesse parado ali do lado, como quem estivesse se certificando de que tal coisa não acontecesse. Aquilo era inacreditável, uma blasfêmia, não podia acreditar que realmente estava escrito este aviso em letras pretas e vermelhas: “Caros alunos, deveremos informar que depois da última reunião de pais, chegamos ao consenso de transformar o Colégio Krieger em um internato para garotos e garotas. Depois do feriado da semana que vem, alunos a partir do sexto ano deverão se mudar para os dormitórios, o feminino no prédio esquerdo e o masculino no direito. Atenciosamente, Diretoria do Internato Krieger”. Não sei se a pior coisa era o fato de meus pais terem aceitado essa baboseira, ou o fato de eu ter que dividir o quarto com Park Jimin, segundo a lista que estava posta ao lado do aviso. Lá vem toda aquela desculpa de “é porque vocês estão Marcados” que todos os principais coordenadores e professores do novo internato resolvem dar, mas uma coisa é estar Marcado, a outra é amá-lo. Sim, admito ter feito coisas indecentes pensando nele, entretanto isto não prova nada –– bem, prova o quão aquele garoto chama a atenção da minha perversão, por mais que eu tente resistir, parece que a sua inocência continua implorando para ser tirada, porém digamos que isto não é nada só para manter a minha dignidade, muito obrigada.

Desde que Hoseok me dissera sobre Jimin ter se masturbado enquanto gemia o meu nome há três dias, o pequenino de cabelos platinados ainda não viera ao meu encontro, ou sequer trocara uma palavra comigo. Toda vez que nos olhamos, ele simplesmente ficava corado e saía andando rápido, como quem estivesse extremamente incomodado com algo que eu fiz. Esta atitude já estava, contudo, começando a me deixar irritado, de certo modo. Por outro lado, eu queria fazer algo em relação a esta notícia que ouvira –– claramente esse algo era fodê-lo como eu desejava fazer há muito tempo. Não que eu quisesse falar com o Park ou algo do tipo, mas já fui tentar resolver vários problemas sobre o trabalho de duplas que o professor passa com o mais novo, e todas as vezes ele ficava corado e saia correndo logo em seguida.

Então resolvi desistir de tentar falar com o Jimin.

Claro, isso até eu ver aquele maldito papel grudado na parede de entrada do “colégio”.

–– Ei. –– Cutuquei o seu ombro de supetão, fazendo-o dar um salto e se virar em minha direção com as sobrancelhas erguidas.

Eu realmente não havia me tocado da diferença até o Park estar de frente para mim. Seus cabelos agora estavam rosados, em um tom bem claro que misturava-se com a sua pele alva de neném, os lábios bem avermelhados e as bochechas rúbeas. Aquele mesmo pensamento do dia da festa de Chanyeol veio-me a cabeça: ele estava delicioso. A sua essência pareceu-me mais forte subitamente, como se estivesse passado mais perfume do que o de costume.

Agora ele parece adocicado.

–– O-o quê…? –– perguntou depois de um tempo em que eu fiquei quase o devorando com o encarar, embasbacado.

–– Ah… Você viu o anúncio? –– umedeci os lábios com a língua, mordendo o inferior.

–– Vi. –– disse, ríspido. Ergui uma sobrancelha para si, como quem não estava acreditando que ele acabara de falar assim comigo, entretanto aquele seu jeito rude só parecia instigar-me. –– S-se é só isso que tem a dizer, já vou indo…

Lembrei instantaneamente do fato que meu melhor amigo disse sobre os gemidos assim que estava indo embora, segurando no pulso alheio quase como uma reação átimo ao pensamento, o puxando para mais perto de meu corpo enquanto envolvia o braço na base de suas costas, encostando a pontinha do nariz na tez branca do pescoço quase livre dos vergões avermelhados que eu havia feito, sorrindo ao vê-lo se estremecer ali. Havia um tempo desde que sentira aquele cheiro adocicado de perto, um tempo que aparenta ser muito grande para o meu corpo, pois a vontade de lhe beijar estava começando a ficar assustadoramente maior.

–– Você sabe que não pode ficar me evitando para sempre, bebê. –– Depositei um selinho em cima da marca rasa que meus dentes acabaram de fazer na cartilagem de sua orelha.

–– Opa, opa, eu ia convidar vocês para irem a um lugar, mas acho que vou convidar para outro agora. –– Seokjin aproximou-se, causando uma onda de constrangimento em Jimin, apesar de este não entender a segunda intenção do comentário, suas mãos espalmando meu peito para afastar-me.

Revirei os olhos. O Kim nunca viera nos visitar –– pois este já havia concluído o colégio junto com o seu namorado, Namjoon ––, e quando vinha, tinha que interromper um momento que eu quase conseguia arrancar alguns suspiros do de cabelos (agora) rosas.

–– O que foi, hyung? –– perguntei depois de um tempo, tentando acalmar meus nervos.

–– Eu estava querendo chamar alguns amigos para passar a semana de férias em uma casa que o primo da namorada do tio do amigo do meu pai arranjou para mim. Vocês querem vir?

–– Claro, nós vamos. Aonde é a casa? –– Jimin deu pulinhos animados, provavelmente sem perceber que respondera por nós dois. Ele é do tipo que responde as coisas sem pensar duas vezes, nem sequer perguntara se podíamos confiar no primo da namorada do tio do amigo do pai de Seokjin, e só aceitara.

–– Que bom que vão! Fica algumas horas de distância daqui. Vamos naquela van preta da festa do Chanyeol. Passo para buscar vocês amanhã lá na casa de Jimin, duas horas da tarde, então. Estejam prontos até lá. –– Sorriu para nós, virando-se para ir em direção a saída, sem me deixar falar protesto algum sobre aquela ideia toda, que sinceramente não estava me caindo na bem. Antes de ir embora, virou-se de súbito, como quem tivesse lembrado de algo, os lábios carnudos presos em um “O”. –– Vamos eu, o Nam, vocês dois, o Hoseok e o Taehyung. Ah, chame o seu irmão também, Jimin. Deixe o garoto andar um pouco conosco, somos boa influência para ele.

Quase me engasguei com a última parte, vendo-o dar uma piscadela e mandar um beijo com a mão antes de ir para o carro.

–– O Tae Tae também vai! –– Seus olhinhos escuros pareceram brilhar, um sorriso grande abrindo-se em seus lábios. Bufei, revirando os olhos com sua atitude. Ficava todo assim com o Kim mais novo, sempre que descobre que vai ao mesmo lugar que ele, fica todo animado daquele jeito. Por que eles não ficam juntos, então?

Limpei a garganta ao dar-me conta de meus pensamentos ciumentos, estranhando-os por um tempo, até sentir a mão do Park puxar a barra de minha camisa fracamente, encarando os seus pés e as bochechas avermelhadas.

–– Você vai, hyung…? –– ditou baixinho, quase em um sussurro.

–– Vou. –– respondi quase de imediato, dando conta apenas depois que havia falado aquilo de ímpeto pelo fato de não gostar da ideia Kim Taehyung mais Park Jimin juntos.

–– Passe na minha casa amanhã, então. Vamos os três juntos. –– Bateu palmas animadamente, mas logo parou de supetão, fazendo biquinho. Ergui uma sobrancelha com a atitude estranha e avulsa. –– Você sabe que o Tae Tae e o Hobi hyung não estão se falando, não é?

Pisquei algumas vezes, sem entender nada. Talvez a única coisa que eu realmente saiba sobre é dormir, pode me chamar de expert quando se trata de adormecer na hora da aula sem os professores verem.

Entretanto, me assustei com o fato de Hoseok não ter me falado nada sobre ninguém, geralmente ele gosta de compartilhar as coisas comigo.

–– Claro que sei. –– Menti, assentindo com uma certa “violência” com a cabeça. –– O Hosokkie me contou.

–– Pois é, o Tae não sabe quando pedir a resposta para ele. Acho que esta viajem vai ser uma boa oportunidade, não é?

–– Hã… É. Mas pedir a resposta de quê? É porque eu me esqueci. –– Arrisquei, logo notando que Park Jimin é o ser que mais cai nas mentiras por conta de sua inocência e ingenuidade.

–– Se o Hoseok gosta dele ou não. O Tae saiu correndo quando se confessou para ele. –– Arregalei os olhos, o queixo caindo. Foi só aí que o de cabelos rosados tocou-se de que eu estava disfarçando o fato de eu não saber. –– Yoongi! Você disse que sabia!

–– Eu menti. Pessoas mentem. –– Ri de sua cara vermelha e irritada por ter sido feito de trouxa. –– Ficou com raiva, bebê?

–– Cala a boca! –– Deu um tapa em meu braço, mas aquilo só fez cócegas.

–– Agressivo. Está querendo que eu seja mais agressivo quando eu te toco, Jimin? –– provoquei-o apenas para ver sua expressão de pura vergonha.

–– E-e-eu vou p-pra aula!

Sorri vitorioso, seguindo para a sala depois de um tempo.

Mesmo que eu estivesse me divertindo em vê-lo assim, algo ainda incomodava-me sobre aquela viajem. Sabe como é aquela sensação que você sabe que alguma coisa vai dar errado, mas você ainda quer ir experimentar? Era exatamente isto que eu estava sentido.

Claro, nada poderia dar errado.

Não é?

[…]

Foi mais fácil de convencer meus pais de me deixarem ir do que eu esperava.

Quando perguntei se poderia passar uma semana de férias na casa do primo da namorada do tio do amigo do pai de Seokjin, eles simplesmente disseram “Sim, contanto que alguém maior de idade vá junto”, além de, na verdade, quase me obrigarem a ir junto. Já que o Namjoon e seu namorado são maiores de idade, consegui ir para lá numa boa. Por isso que lá estava eu indo para a casa de Park Jimin com uma bolsa nas costas, a cara fechada.

Já era o fim do inverno, quase entrando na primavera, então o clima ainda estava um pouco frio, porém um tanto que seco. O vento soprava forte, trazendo algumas flores consigo, o céu escuro e nublado indicando que choveria mais tarde. De algum modo, trazia uma certa nostalgia da época de nove anos atrás, quando conheci o de cabelos rosados pela primeira vez em uma manhã luminosa de Janeiro, enquanto estava a caminho para o colégio com os meus pais. Lembro-me perfeitamente de andar por aí com minha mãe ao meu lado enquanto procurávamos o Walter II, pois este havia fugido da coleira, quando vi uma criança levar um tiro subitamente, caindo no chão com o sangue jorrando da pequena ferida que havia sido formada no ombro alheio. Passei um tempo olhando para aquela situação, estranhamente não sentindo nada, nem espanto, nem nojo, nem tristeza, nada, até que um grito rompeu meus ouvidos; o de um garotinho assustado. Isso sim me fez sentir algo. De início pensei em ignorar, mesmo naquela idade eu já tinha uma audição precoce e evoluída, então por vez ou outra ouvia pessoas assustadas chorando e acabara me acostumando com tais barulhos. Mas por algum motivo, senti-me atraído por aquela voz fina e um tanto feminina. Falei para minha mãe que correria até o colégio e bum! Conheci Park Jimin.

Não tenho tanta certeza sobre o fato de ter me apaixonado por ele naqueles tempos vergonhosos de infância. Na minha cabeça confusa da época, acreditei que o de cabelos rosados fosse a única pessoa que realmente gostava de mim –– infelizmente, estava mais dor que certo. Eu não era exatamente controlado, tinha um temperamento explosivo, costumava a brigar com outras crianças e quebras as coisas (notável que hoje em dia minha personalidade é o inverso). Por isso sempre ouvia um “Você está me assustando” ou “Você é um demônio” dos coleguinhas de classe da creche. É estranho pensar que Jimin, na verdade, fora a primeira pessoa que conheci que não falou isto para mim, que pulou para me abraçar no minuto em que me conheceu e chorou na curvatura de meu pescoço. Por isso que ficara tão assustado naquela hora, além de tonto por conta de seu cheiro adocicado.

–– Yoongi? –– A voz doce do mais novo em que eu estava devaneando agora a pouco acordou-me. Percebi que estava parado, encarando o chão depois de ter tocado a campainha.

Jimin vestia uma blusa branca listrada de algodão grande demais para seu tamanho pequenino, cobrindo suas mãozinhas delicadas, um casaco azul-claro de lã por cima, uma bermuda jeans com alguns rasgos na mesma, um sapato preto e meias também com listras. Sorri com a visão fofa de seu estilo daquele dia, principalmente com aquele seu novo cabelo rosado.

–– Jin já chegou? –– perguntei, balançando a cabeça para voltar ao mundo real.

–– Já. Estão todos aqui, menos você. –– Deu espaço para que eu observasse todos sentados no sofá, conversando animadamente e parando ao notar que eu havia chegado.

–– Você veio! –– Sorriu Jin, erguendo uma sobrancelha por eu realmente ter concordado com aquela baboseira toda (o que eu não fiz, fui meio que obrigado a vir para cá).

–– Nem pense em dar mais um passo para dentro da casa, Min Yoongi. –– ditou Pil Woo, segurando uma caneca com uma das mãos, e com a outra segurava um livro amarelo com vermelho. –– Dá última vez que eu deixei você entrar, tive que aturar Jimin gemendo o seu nome dentro do quarto enquanto faziam coisas indecentes. E olha o que você fez no pescoço do meu filho!

–– Pai! –– protestou o Park mais novo, a face rúbea, enquanto cobria com as mãos aqueles vergões avermelhados que estavam quase sumindo.

–– Estou louco para fazer isso novamente. –– Ri soprado com a expressão de indignação de Pil Woo.

–– Jimin, suba para o seu quarto, você não vai mais para essa viagem! Nem o seu irmão! –– vociferou, abanando o livro de um lado para o outro como quem está irritado.

–– Opa, essa é a nossa deixa. Vamos, galera! –– disse Jungkook, se levantando de supetão, pegando no pulso do de cabelos rosados e o arrastando junto com todo mundo para dentro da van preta.

–– Ei! Espera! Park Jimin, volte aqui!

–– Fecha a porta, Hoseok. –– Namjoon falou enquanto era espremido para dentro carro por várias crianças apressadas.

Seokjin deu a partida no carro, acelerando antes que Pil Woo nos alcançasse. Logo estávamos arfando ali dentro, rindo ao se lembrar o quão idiota fora aquela situação.

–– Você tinha que provocá-lo, Yoongi? –– falou Jimin, ajeitando-se no assento ao lado de Taehyung, tirando um olhar raivoso dele e um revirar de olhos de mim.

–– Claro. Senão meu nome não seria Min Provocar-Pil-Woo-e-Park-Jimin Yoongi.

–– Nossa que nome estranho. –– comentou o mais novo dali, tirando algumas risadas.

O resto do caminho todo fora em silêncio. Algumas partes animávamos para fazermos gincanas, catávamos e gritávamos, mas logo tudo ficava quieto de novo, principalmente quando começara a chover. Os pingos de chuva caíram pesadamente sob o teto do carro enquanto já estava começando a bater no fim da tarde, quando Seokjin parou o carro de supetão em frente a uma bifurcação dividida em esquerda ou direita, fazendo todos darem um alavanco para frente e batermos o nariz nas cadeiras da frente.

–– O quê? O que foi? –– Namjoon acordou-se de uma vez, saltando do seu assento.

–– Não consigo me lembrar se era esquerda ou direita. Nam, confere aí no papel que está dentro da minha bolsa.

–– Que bolsa?

Todos encaramos o Alfa mais velho dali, começando a nos assustar com tal comentário. Sabemos que a bolsa de Jin é algo essencial para sobrevivermos em algum lugar.

–– Kim Namjoon, a minha bolsa. Aquela que eu disse para você pegar quando formos embora lá da casa do Jimin.

–– Ah, essa bolsa… –– disse, como quem estivesse lembrando-se de tudo, mas era claramente notável que ele havia se esquecido dela. –– Talvez eu não a tenha pegado…

–– O quê?! –– vociferou o Ômega moreno, indignado com o que havia acabado de sair da boca de seu namorado, os olhos brilhando em um azul forte.

Tenso.

No mesmo momento, um trovão sacudiu o céu, fazendo o Park ao lado se estremecer completamente.

–– A culpa não foi minha se o Jungkook saiu me puxando para ir embora logo!

Agora todos estavam encarando o mais novo dali, o ódio queimando nos olhos.

–– Jungkook! –– falamos em uníssono, sem saber muito bem o que faríamos para descobrir o caminho correto agora. Hoseok prosseguiu, tentando manter o resto de paciência que ainda tinha: –– Tentem ligar para Hae Soo para pedir que olhe o endereço e nos mande.

Pegamos todos os celulares para efetuar a ligação, mas o sinal não estava funcionando devido ao temporal inconveniente.

–– O sinal não está pegando. –– disse, bloqueando o celular e colocando-o de volta no para salvar um pouco de bateria que ainda restava neste.

–– Nem no meu. –– murmurou Taehyung, assustado com o fato de estarem perdidos no meio do nada durante uma tempestade sem seus pais ou responsáveis ali.

–– Ótimo, estamos sem sinal. Só temos uma escolha agora. –– Seokjin segurou o volante com mais força, olhando para a bifurcação em sua frente.

–– Qual? –– perguntou Jungkook, também desistindo de usar o celular.

–– Escolher. Vamos para a direita. Porque direita é sucesso.

Assim fomos nesta direção. Não é como se tivéssemos escolha ou algo do tipo, então tudo o que poderíamos fazer era torcer para que fosse a direção certa. No começo, cheguei mesmo a pensar que havíamos acertado, até entrar em uma região um tanto que esquisita. A estrada dava para uma floresta obscura, as copas das árvores fechadas lá no topo, não permitindo a passagem completa dos pingos de chuva. Passamos um tempo naquele lugar –– tal tempo Jimin passou também apertando a minha perna com força, cravando as unhas ali com tanta força que deixariam marcas depois ––, até uma luminosidade de fim de tarde invadir os vidros das janelas do carro.

Uma pradaria. Haviam lagos compridos e extensos cercando todos os lugares, pintando o lugar de um azul-claro, misturado com as nuvens carregadas de chuvas. Arbustos e gramíneas curtas esverdeadas e alaranjadas preenchiam toda a extensão do terreno, a perfeita imagem modelada das montanhas a distância, cobertas com uma névoa tênue leitosa, carregando um cheiro de eucalipto consigo. Mais adiante, encostado com uma colina torta e em frente ao mar infinito que se estendia, havia um pequeno hotel com o letreiro com letras engarrafadas escritas em um branco neon: Omelas.

A chuva havia parado assim que o carro também parou, pois era o fim de estrada. Saímos todos de dentro, sem dizer uma palavra, chocados demais com a bela visão que nos cercava, andando em direção a construção.

Passando pela beirada do inverno frio, até os dias de primavera, até os dias das flores de cerejeira, por favor fique, por favor fique lá um pouco mais.


Notas Finais


OMELAS
Isso mesmo, temos que ler mais um livro graças a (provavelmente) Kim Namjoon.
Isso mesmo, o que Pil Woo estava lendo era Demian.
Isso mesmo, desenhei na minha mesa da sala de aula do colégio: "R.I.P Mey, nascida dia 13.06.2013, falecida dia 13.02.2017" (gente, eu não nasci em 2013, essa é a data de debut do BTS, peloamor)
Vou me jogar aqui e morrer mais um pouquinho até lançar o mv
*3*


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