História Adolescência "perdida" - Prazeres da vida

Adolescência "perdida"

Capitulo 07

O sinal avisando o começo do intervalo havia tocado, e todos já começavam a levantar sem nem mesmo o professor autorizar. Naruto se levantou e ficou ao lado de Sakura, a esperando mas ela ainda estava copiando o que o professor passou no quadro. Vendo a inquietação do irmão ela disse.

- Pode ir Naruto, agorinha vou e me encontro com você e com a Hinata. - sorriu para a doce menina que estava ao lado do namorado.

- Tem certeza? É que bem... Hum...

- Tenho. - olhou para os lados conferindo que estavam sozinhos na sala - Podem ir. Sério estou melhor.

- Mas você não me falou o que aconteceu loira.

- Não quero falar agora.

- Tem certeza que não quer que a gente espere Saky ?

-Tenho sim Hina. Ainda estou na metade, além disso nem estou com fome.

- Tudo bem então - assim os dois foram, e ali estava ela, no fundo daquela sala, quebrada por dentro, as lembranças a atacavam sem piedade, e ela só tem vontade de sair gritando, mas não seria tão infantil para tal ato.

A matéria já estava toda copiada em seu caderno, apenas deu uma desculpa qualquer para não sair dali, já bastava os olhares dos colegas da turma, não suportaria a escola toda. Procurou em sua mochila o pequenino caderno sem linhas, era seu refúgio, a maneira que tinha de se expressar, ao desenhar coisas desconexas, ou nem tanto, ela se sentia livre. Era realmente uma paixão, a cada traço negro na fina folha branca, era um suspiro cheio de emoções.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho na porta, e para o seu alivio não era o repugnante Suigetsu e sim o maravilhoso Sasuke.

- Acertei. - ele resmungou dando um sorrisinho.

- Hm?

- Sabia que te encontraria sentada em algum canto fazendo alguma coisa pra desviar os pensamentos.

- Ó então além de ostentar músculos você também é adivinha? - ela zombou.

- Sim, e é isso que me intriga. - ele falou sério puxando uma cadeira para perto da mesa dela e se sentando.

- Como assim? - ela o olhou.

- Todas as pessoas na nossa idade são um livro aberto, consigo presumir os atos de cada um, basta prestar atenção mas você ...

- Eu?

- Essa é a única vez que acerto algo sobre você.

- É sempre prazeroso um bom mistério. - Ela sorriu sapeca, não desviando nem por um segundo seus olhos daquela imensidão negra.

- Gostaria bastante de experimentar.

- Acredito que sua "namorada" não esta gostando dessa proximidade. - ela disse desviando o olhar para a porta onde se encontrava uma ruiva com a cara amarrada. Confuso Sasuke olhou na mesma direção e se deparou com os olhos fumegantes de ódio.

- Tsc. Não tenho nada com essa menina. - voltou a olhar nos pares de esmeralda.

- Parece que ela não sabe disso. - riu.

- Hm. - silêncio por um instante. Só se ouvia os passos e conversas fora da sala, e la dentro apenas o atrito do lápis com o papel.

- Sabe, - Sakura começou - hoje foi uma manhã complicada para mim...

- Continue... - ele estava atento ao que ela dizia.

- Tô precisando relaxar, tipo... Hum... Sei lá... - suspirou - Tô afim de transar, se topa? - a boca de Sasuke abria e fechava por algumas vezes, que menina louca ele nem sabia como responder, nunca estava nessa situação. E ele estava ansiando por essa louca em seus braços a tempos, e agora, ouvindo isso.

O sinal tocou.

- Vamos agora? - ele sugeriu sorrindo de canto. Onde ela estava com a cabeça para falar uma coisa dessas? Deve ser nesse magnifico sorriso de canto.

- Eu adoraria - sorriu de volta. Ele saiu da cadeira indo rumo a sua cadeira para pegar seus materiais, assim que o fez disse.

- Vou antes, te espero no meu carro. Não quero ninguém falando mal de você.

- Ta bom, já vou. - arrumando suas coisas as pessoas iam chegando na sala, ela enrolou só um pouco até ver a cabeleira loira do irmão, se colocou de pé indo ate ele com a mochila já nas costas - Naruto - ela chamou atenção dele e dos amigos - eu vou embora, preciso de ar, hum!

- Vai como? Quer que eu te leve?

- Não precisa, vou apé, passarei pela praça para pensar.

- Loira tem certeza? - ele realmente estava preocupado, mas também não é para menos.

- Sim. Beijo. Até mais tarde Hina. - disse sem pensar vendo os olhos curiosos dos outros.

Caminhou a passos lentos em meio a multidão, não queria causar nenhuma atenção. Desceu as escadarias da frente da escola até estar na calçada ensolarada. Andou um pouco e logo se deparou com o belo homem encostado em um carro preto, sorriu, vendo o olhar dele sobre si. Parou em sua frente sentindo um frio na barriga que não costumava ter.

- Tem certeza? - ele perguntou rouco - Se você entrar nesse carro não adiante pedir pra parar.

- Cara, faz mais de um ano que eu não tenho esse prazer, tem noção do que é isso?

- Não mesmo - ele riu. Por um instante ele viu um leve olhar de pânico no rosto dela, olhou na direção em que ela olhava e apenas viu o branquelo de sua sala virando as costas aparentemente nervoso.

- Pois é, - ela voltou a falar - com certeza você não vai ouvir eu pedir nada que não seja repleto de prazer. - abriu a porta do carro sorrindo maliciosamente e adentrou.

- Você é única Sakura - ele falou para si mesmo, rindo e entrando no carro.

-Diz ai, - ela estava com alguns CDs na mão analisando-os - você é bem eclético, hum!?

- Sou - sorriu - e você gosta de que tipo de música?

- Ai adoro música pop, mas para mim o que vier ta bom.

- Hum, Lana Del Rei! Amo! Vamos ouvir. - e na maior naturalidade Sakura ia sorrindo verdadeiramente, durante o caminho, ele ria com as palhaçadas dela, e nas vezes que ela inutilmente tentava cantar. O caminho, graças a boa inquietação da rosada não fora nem um pouco tenso.

- Chegamos - a rosada viu o portão se abrir e o carro adentrar em um grande estacionamento de um belo edifício, até chegar em uma vaga Sakura reparou nas marcas de carro, só havia marcas caras, como já era de se esperar tendo em vista a aparência do prédio por fora e o bairro em que se encontra. - Se quiser deixar a mochila aqui, vou te levar embora depois. - e assim ela o fez.

- Que gracinha, pensei que iria me deixar ir embora de moto-táxi.

- Na verdade pensei em táxi mesmo, mas Naruto me mataria se sonhasse que você esta aqui. E pior ainda seria se descobrisse que te fiz ir embora sem decência.

- Ah, que grotesco você Uchiha, não dava pelo o menos para fingir ser um cavalheiro?

- Depois da sua proposta? Acha mesmo que eu consigo pensar em alguma coisa. - a porta do elevador estava aberta logo a frente, e entraram rapidamente.

- Não sabe o quanto eu me imaginei tirando esses blusões seus. - ele disse puxando o quadril dela para perto dele, enquanto eu nariz passeava pelo pescoço liso e cheiroso. As mãos ligeiras de Sakura já estava nos negros fios, ora massageando ora os puxando.

- Aproveite querido, essa é sua hora. - a porta do elevador se abriu. Ele a guiou ate uma porta branca, rapidamente pegando as chaves em seu bolso e abrindo-a. Ao passar e trancar a porta se virou vendo a rosada sem as blusas largas, apenas com uma regata e uma calça jeans, ele não se conteve, puxou a linda menina para si.

- Puta que pariu Sakura. - a pegou no colo e a fez se encaixar perfeitamente em seu quadril - Estou louco de tesão por você.

- Então vamos logo com isso, querido. - ele odiava quando as meninas que ele comia o chamasse por algum apelido, mas vindo dela, parecia tão sexy e adorável de se ouvir.

Ele a beijou, pela primeira vez sentiu o gosto de sua boca, as línguas disputavam pelo controle, uma disputa cada vez mais deliciosa. As grandes mãos apertavam as coxas e bunda da delicada menina, enquanto as dela, passeavam por seu cabelo e tórax. A jaqueta Jeans que ele usava já estava no chão, juntamente com a regata que ela arrancara. O beijo só parava quando os chupões nos pescoços começavam.

Era uma sensação melhor que a outra, que saudade que Sakura estava de um toque masculino.

- Vamos para o quarto? - ele sugeriu e ela assentiu.

Chegando ao lado da cama, ele tirou a camisa e a calça jeans enquanto ela tirava a sua. Ficando apenas com as roupas íntimas os dois voltaram a se beijar. As mãos estavam mais ágeis, as pequenas mãos dela passavam por toda a extensão das costas, braços, e abdomem, vez ou outra arranhando com um pouco de luxúria.

Ele a empurrou para a cama, depois de tirar o sutiã, a rosada caiu deitada, os fios dos cabelos deu um belo contraste com o lençol branco, ele ficou ali observando cada curva do corpo a sua frente, as várias tatuagens no pequeno corpo indicava que ela sabia muito bem o que estava fazendo. O peito descia e subia, conforme a respiração descompensada da menina. Sentia seu pau latejar dentro de sua cueca, apenas de imaginar que estava prestes a transar com esse ser gostoso pra caralho.

Antes que ele fizesse qualquer movimento Sakura se sentou, sorrindo sapeca, lambeu todo o abdomem e Sasuke, não deixando nenhuma curvinhas escapar, chupava e arranhava sem dó enquanto ele a olhava, pousou a mão no cós da cueca, e com os olhos atentos foi descendo devagar apenas para provoca-lo. Quando o pénis duro já estava em seu alcance o agarrou apertando e soltando, começou a acariciar ele inteiro, fazendo sua mão subir e descer lentamente, pressionou a cabecinha com o dedao quando sua língua o lambia, firmou seus olhos no dele, que se antes calado, não conseguiu mais segurar e soltou um gemido. Ela sorriu e enfiou tudo na boca, deixou que ele ditasse o ritmo, sem tirar os olhos do dele, os gemidos abafados que ele soltava indicava que ele estava prestes a gozar na boquinha da rosada, e quando ela começou a sentir o liquido em sua boca chupou a cabeça, enquanto fazia os movimentos com a mão para prolongar o gozo dele.

- Caralho, - a puxou pelos cabelos, dando beijos em seu colo, a deitou na cama e subiu em cima da pequena mulher, passou a mão pelo seio de Sakura, brincou um pouco com o biquinho rígido e o abocanhou, chupava e lambia como se o mundo fosse acabar, que deliciosa sensação.

- Aah - não conseguia se conter mais.

A mão que estava livre passou pelo meio dos seios, pelo umbigo até chegar em sua calcinha, o dedo de Sasuke acariciou todo aquele pano, e não achando o suficiente afastou o pedaço de pano e passou o dedo em sua fenda, os movimentos da boca iam se apressando enquanto os dedos começavam a entrar dentro da vagina de Sakura.

- Ah Sasuke. Aah...

E assim ele já estava duro como pedra novamente, pronto para come-la de todos os jeitos possíveis. Ele rasgou o pequeno pano que o incomodava, e ajeitou as pernas dela em volta de seu quadril, olhando-a de cima, ela estava completamente linda, o suor escorria pela pele clara e os roxos estavam em perfeita harmonia com as tatuagens que ela esbanjava. Arrumou seu penis na entrada dela, e sem nenhum aviso, a penetrou rápido e com força.

- Sasuke ! Aah!

As investidas eram fortes, mas não menos prazeroso, a cabeceira da cama batia na parede conforme os movimentos do homem. Só se escutava os gemidos de prazer de ambos. Quando ela sentiu que ia gozar, trocou de posição, ficando por cima, deu um beijo demorado na boca de Sasuke, enquanto sentava lentamente sobre seu pau.

- Você me tira do sério! - ele confessou.

Sasuke deitou as costas sobre os travesseiros deixando Sakura tomar o controle da situação. Ele nunca deixou uma mulher o dominar, mas essa mulher, ah, ela era diferente. A rosada colocou as mãos sobre o peito dele e rebolava, fazendo-o entrar cada vez mais fundo. Os movimentos de vai e vem, foram ficando mais rápidos, ela gozou, mas não ia parar ate ele gozar, ele se sentou pegando a bunda dela e ditando a velocidade, e assim, vendo a mulher com a boca meio aberta e soltando sons que o deixavam louco ele gozou dentro dela.

Ele se deitou novamente, mas dessa vez a puxando para perto, sem se desencaixarem ela ficou deitada sobre ele, com a cabeça no peito dele.

- Descanse um pouco rosada. Agorinha te levo pra casa. - A sensação de estar protegida nos braços de um homem ela nunca havia sentido, mas ali, no meio dos braços dele, ela estava em paz, nunca ninguém havia se importado com ela depois de um sexo. Mas ali estava ele, para confundir seus pensamentos. E ela dormiu.

Sasuke sentia a respiração calma, da pequenina sobre si, nunca tinha ficado tão em paz consigo mesmo, olhou para o relógio constatando que ainda eram onze horas da manhã, ele poderia ficar mais um pouco com a donzela em seus braços, antes de ter que leva-la para casa. Ele nunca havia pensado em como seria seu futuro, ele nunca se importou realmente, mas olhando a cabeleira rosa tão calma, com a vida tão bagunçada, ele pensou em como ele poderia estar daqui a dez anos, talvez com um filho bastardo, cuidando da empresa dos pais, e sem uma companheira fiel. Não queria isso. Mas o que fazer se foi ensinado que mulher só serve para dar prazer, e a única coisa que importava era o dinheiro. Seu pai escumungava sua mãe, as empregadas mais novas todas já haviam passado pela cama do senhor Uchiha.

Os movimentos da rosada indicavam que ela acordou.

- Bom dia bela adormecida!

- Hmmm...

- Vamos, preciso te levar pra casa.

- Hmmm...

- Sakura, - tentou acorda-la fazendo carinho em sua cabeça - já são dez pra meio dia, preciso te levar pra casa.

- Hmmm...