História Adopted - Park Jimin (Incesto) - Hidden truths

Música do capítulo: Blood Sweat & Tears - Japanese version.

"O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas, mas acima de tudo, o tempo traz verdades."

Capítulo 4 - Hidden Truths

- Tudo bem - suspirei cansada

Aquela ideia era realmente certa em deixar o Jimin ir com a gente à festa? Não por minha intuição e desejo de não ter que levar um garoto conosco e sim pelas fãs do mesmo. E se tiver armys loucas na festa? Aliás, como assim o Jimin veio sozinho sem os seguranças? Ahh porque eu to me preocupando mesmo? Ele é grandinho e tem responsabilidade sobre suas atitudes.

Tranquei a porta da casa com a chave e caminhei até o carro onde os mesmos me esperavam.

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A festa estava lotada, era um barulho que eu diria infernal se estivesse no lugar  dos vizinhos do Chris. Era muita gente suada, muita gente drogada, dançando, embriagada e esse era meu tipo preferido de festa onde ninguém estivesse em sua perfeita consciência pra testemunhar os meus feitos.

A Her foi ao seu grupo de amigas onde a maioria era lesbica e não demorou muito pra pegar a Kylla.

Neguei veemente pois aquilo era um erro, a Kylla ja fez a Her sofrer mais que a própia Kim em seu passado conturbado, e se eu estivesse presente nele diria que ela combina perfeitamente com o Christian.

A sua loucura e insanidade, eram incondicionalmente iguais, e as histórias horrendas que Her me contou envolvendo a Kylla chegavam a dar-me arrepios.

Tentei afastar esses pensamentos do meu cérebro e me peguei indo atrás de Jimin.

Não sabia ao certo onde estava indo, pois a casa do Chris é enorme apenas me deixei guiar pela intuição e deu certo. Jimin estava conversando com uma garota, sendo específica a Ária. Ela era coreana, muito provavel ela ser uma das poucas pessoas que conseguiriam conversar com ele. Eu iria lá mas alguém me impediu puxando-me pelos braços, ação que me fez gritar pelo susto, embora ninguém ouvisse pelo som alto da música onde no momento estava tocando don't let me know [N/A: Acho que se escreve assim, preguiçinha de pesquisar].

- Aaaah está machucando seu bastardo! - gritei histericamente e a pessoa finalmente me soltou mas quando vi ja estava em uma cama e um alguém desconhecido sobre mim, eu não reconhecia bem já que a minha visão estava turva por conta das lágrimas acidentais derramadas e ocasionadas pela dor do puxão de cabelo.

- Sentiu saudade do meu toque miau? - Disse meu apelido e eu queria esbofetar a pele do indivíduo atrevido.

Sequei rapidamente as lágrimas e reconheci o ser, era apenas o Christian.

- Menino quer me matar de susto porra? Pensei que era.. sei lá, um estranho. - pus minha mão direita sobre o peito e soltei um suspiro de alivío, aliás, eu preferia muito bem ser tocada pelo Christian do que por outra pessoa que eu nunca nem falei na vida.

- Então quer dizer que não se surpreende em me ver aqui assim, hm? - saiu distribuindo selares sobre o meu pescoço e eu mordi o lábio inferior na intenção de não gemer com ele ali, mesmo sendo impossível. 

Ele era completamente dominante do meu corpo, ele sabia me fazer ficar louca para o ter assim como fazíamos em quatro paredes. 

- Chris... - gemi manhosa - não faz isso comigo - puxei seu cabelo contra meu corpo. Fazia um tempo que não supria minhas necessidades, estava um fogo aqui embaixo.

- Calma princesa, tenho uma coisa pra te falar primeiro. Não quero que você faça nada que não queira, ok? - falou  e eu apenas assenti esperando que viesse a bomba. - Sabe a Ária? - Assenti novamente ansiosa pra saber o que tem ela. - Bom, ela me pagou uma quantia muito grande pra tornar a sua vida um inferno, e por isso nosso "relacionamento" - deu ênfase em relacionamento - era conturbado, por isso a minha possessividade, obssessividade, bipolaridade , agressividade etc. Eu nunca te quis mal meu anjo, e me culpo por ter aceitado aquela maldita proposta! Proposta que te fez me odiar. Mas eu juro aos céus e Deus é testemunho das minhas palavras. No começo eu não ligava muito não, só entrei em uma relação contigo por conta do dinheiro, mas depois me apaixonei absurdamente e quando me vi ja estava à amando. Por isso no dia que você terminou comigo eu não briguei e fiz questionamentos pois eu sabia que merecia, merecia sentir a dor de não poder mais te tocar por ter feito tantos males contigo, por favor me perdoe. - ele estava chorando e eu estava chocada. Era muita informação, muitas palavras e meu cérebro deu uma travada não conseguindo reagir a isso tudo. Eu estava estática e só conseguia pensar na parte de que Ária queria que minha vida se tornasse um inferno. Ela é, ou melhor, era minha amiga, como pôde? Deixei a Ária um pouco de lado e pensei na declaração do Christian, eu senti pena dele e por isso automaticamente minha mão foi ao encontro de seu rosto enxugando as lágrimas insistentes à cair. O abraçei apertado e senti o perfurme amadeirado que o mesmo adorava usar desde a época em que ficavámos.

- Tudo bem Chris, eu te perdoo - beijei sua bochecha e pus sua cabeça em meu colo começando um carinho em seus cabelos negros. Christian era formoso, muitas meninas o queriam mas ele nunca foi de querer qualquer uma. O mesmo possuía profundos olhos verdes e sua pele era macia e branca como algodão.

- Está falando sério!? - sorriu docemente e eu sorri de volta assentindo. - Incrível! Mi, talvez não fiquemos juntos mas saber que tirei um peso de minhas costas e que a pessoa que eu amo está perdoando todos os atos fúteis e ruins que cometi contra ela é um grande sonho. - finalizou colando nossas testas onde o mesmo ja se escontrava sentado de tanta alegria..

- Chris eu só queria esclarecer uma coisa - o olhei séria e automaticamente seu sorriso se desfez em fração de segundos. - Porque Ária quer que minha vida se torne um inferno!? - Perguntei calma mas com um tom amargo na voz, eu nunca esperaria isso vindo dela e quase que imperceptível o vi engoli em seco.

Era a hora de saber toda a verdade.

"Cuidado em quem você confia, lembre-se que o Diabo era um anjo"

- Dean Winchester