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História Adotada Por Um Vampiro - Capítulo 40


Escrita por: Raiyara

Notas do Autor


Boa leitura meus vampiros.

Capítulo 41 - Capítulo 40


Larah On

Depois de comer vou dar uma caminhada na alcatéia, as pessoas ainda estão assustadas pela invasão dos vampiros, espero que tudo volte ao normal logo, gosto da animação daqui.

Vou até a saída da alcatéia para me despedir de Vinícius, ele irá até o reino Villar por minha causa, espero que nada o aconteça, famílias podem ser bem estranhas.

- quero que volte inteiro entendeu?! / Falo o olhando fazendo uma carinha de brava.

Vinícius - claro que voltarei inteiro para minha princesa.

Nos beijamos por bastante tempo, depois disso vejo meu ruivo ir embora, eu me sinto insegura sem ele agora.

"Camélia - vai se fode, você não precisa de homem para te proteger" / ela parece brava.

"- eu não gosto de ficar longe dele."

"Camélia - quer saber, vai se fude sozinha!" / Eu não estou entendendo ela agora, está brava sem motivos claros, parece que tem algo a incomodando.

Ajudo algumas pessoas a reconstruir as casas e depois fico sentada em um banquinho descansando, começo a ouvir uma discussão, parece que tem duas pessoas que não se entendem conversando, como sou uma pessoa muito curiosa e não consigo controlar isso vou até lá. Vejo Klaus e Killian conversando.

Killian - ACHA QUE É FÁCIL SER O SUPREMO E PENSAR NO BEM PARA TODAS AS ALCATÉIAS!? / Sabia que ia acabar nisso, os dois são muito orgulhosos e cabeças duras.

Klaus - eu sei que não é! Mas se eu fosse o supremo não deixaria os vampiros fazerem nosso povo de lobo de estimação! / Ele não está errado mas também não está certo.

Killian - eu odeio ver meu povo sendo morto, mas se uma guerra começar os vampiros irão vencer, só estou pensando no bem maior.

Klaus - eu nunca vou dar ouvidos a um alfa que se esconde e finge ser quem não é. / Escuto passos se aproximando.

Tento me esconder na floresta para eles não me verem mas não funciona, agora os dois estão olhando para mim querendo uma explicação, o pior é que não tenho nenhuma.

- eu estava andando por aí quando ouvi vocês conversando, pensei que poderiam estar brigando e.........

Killian - tudo bem, a curiosidade faz parte de nós. / Diz simpático como sempre.

- é mais a minha sai do limite.

Klaus - tinha que ser uma serva dos vampiros.

- eu não sou serva de ninguém! / Falo ficando brava.

Killian - me pergunto de quem puxou esse temperamento, pois de mim que não foi.

Klaus - não puxei nada de você além da aparência. / Clima tenso.

- acho melhor eu ir embora. / Falo me virando.

Killian - irei te levar para casa, é perigoso andar pela floresta a noite.

- não precisa, deve estar cansado, posso me virar sozinha. / Não quero perturbar o supremo.

Killian - não tem problema, o Klaus te acompanha então. / Diz calmo.

Klaus - eu não falei que ia acompanhar ela. / Diz olham killian.

Killian - seja cavaleiro e faz algo de útil, ela é uma dama e não pode ir sozinha para casa. / Essa situação e complicada.

Klaus - vamos logo bolsa de sangue. / Eu vou chutar as bolas dele.

Killian - até outro dia. / Vejo ele a se afastar me deixando sozinha com o mal humorado.

Começo a andar em direção a casa do Adrian sem olhar para ele, não quero conversar pois ele se irrita fácil, ele é como uma bomba minada, qualquer coisa ele explode.

Klaus - não vai perguntar nada? / Continuo a andar.

- pensei que não gostasse de falar com uma bolsa de sangue. / Continuo a andar.

Klaus - eu não quis te ofender.....

- quis sim! Quer deixar bem claro que vampiros não prestam mas nem todos são maus! Eu não vou mudar de idéia, se isso te incomoda finja que eu não existo. / Continuo a andar até sentir ele segurar minha mão.

Klaus - eu só não quero que seja usada por um vampiro, eles manipulam para conseguir o que querem, Vinícius não deve ser diferente. / Puxo minha mão e empurro ele.

- nunca mais fale do meu ruivo, entendeu?! / Falo brava.

Klaus - só não quero que sofra. / Diz voltando a andar.

- a gente se conhece a apenas um dia literalmente. / Falo caminhando em direção a minha casa.

"Camélia - mas existe amor a primeira vista" / por que ela não morre de uma vez por todas?

Klaus - é, percebi sua ingenuidade no momento em que te vi. / Eu ainda vou chutar as bolas dele.

- eu prefiro mil vezes estar no companhia do seu pai do que na sua.

Klaus - como todas as mulheres que são completamente apaixonadas por ele.

- cheguei, até nunca mais. / Falo indo em direção a casa, entro e vou para o meu quarto cheia de raiva.

É melhor eu me arrumar e ir dormir, irei tentar fazer algo útil amanhã, não gosto de ficar sendo protegida, não gosto de ficar parada. Deito na cama e tento dormir olhando o teto, vai ser difícil sem pensar na minha irmã, espero que ela esteja bem.

(...)

"Camélia - o que pensa que está fazendo? Pense bem nisso garota! Pular a janela e sair da alcatéia é perigoso" / ignoro ela e pulo a janela.

Não acredito que estou mesmo tentando encontrar alguém que ninguém encontrou, ir sozinha é burrice mas sinto que devo fazer isso. Se eu não fizer quem fará?

Estou com a adaga que Derick me deu, é mais fácil de levar, pego a bússola e começo a seguir para fora da alcatéia, acho que estou me arrependendo de ir sozinha, está escuro e eu não consigo ver nada. Sinto alguém tapar meus olhos por trás, meu coração acelera e eu entro em pânico.

Klaus — fica calma, sou eu anjinha. / Ele tira a mão de meus olhos.

— o que pensa que está fazendo? / Pergunto nervosa.

Klaus — cuidando de você, onde pensa que está indo sozinha? / Ele está sério.

— encontrar o rei vampiro, vai cuidar da sua vida. / Falo voltando a andar enquanto sigo a bússola.

Klaus — não irei deixar você andar por aí sozinha, irei te acompanhar e nem adianta dizer não. / Que cara chato.

— está bem, mas vamos logo. / Falo voltando a andar.

Klaus - por que sinto que você não gosta de falar comigo? / Por que será.

— por que você é um lobo idiota.

Continuamos a andar por bastante até chegar em uma casa abandonada, não sei por quantos dias irei andar até encontrar o que procuro.

Klaus — vamos descansar nessa casa, amanhã continuamos. / Aceno com a cabeça, entramos na casa, tiro minha mochila e pego uma coberta.

— isso me faz lembrar de tanta coisa. / Lembro que depois que conheci Vinícius acampei com ele em uma casa abandonada, na verdade naquela época eu ainda era uma refém.

Klaus — lembrou de quê? / Pergunta me olhando.

— de quando conheci meu namorado. / Falo olhando o teto.

Klaus — tem como falar de alguma outra coisa que não tem a ver com o vampiro ruivo. / Ele parece incomodado.

— eu fui criada por vampiros, quer que eu fale de quê?

Klaus - algo interessante sobre você. / Diz deitando no chão.

— eu sou eu, além de ser um anjo não tenho nada de especial, vou dormir, se tentar se aproximar irei de esfaquear. / Falo me virando para dormir.

Klaus — boa noite.

Fecho meus olhos e tento dormir, fico um tempo pensando em várias coisas antes de pegar no sono e adormecer.


Notas Finais


Teorias sobre o que vai acontecer?


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