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História Advogado de Dia, Stripper de Noite (Jikook) - Park Jimin, o Mochi


Escrita por: Altairvenus e AdharaMarte

Notas do Autor


Oie meus amores!!

Espero que vocês gostem dessa fanfic tanto como eu gostei de escreve-la❤

⚠AVISOS⚠

° Obtêm gírias, palavras de baixo calão e insultos!

°Obtêm agressividade, brigas, discussões serias!

°Obtêm cenas de uso de drogas.

°Obtêm cenas de morte, agressão, abuso e algumas outras cenas poderá mexer muito com o seu psicológico, então tenha certeza se ainda quer continuar a ler.

°A fic é ABO

°Obtêm cenas de sexo explicito.

°O foco principal do shipper é Jikook, então os outros shippers apareceram raramente.

°Essa fanfic é postada no wattpad pelo mesmo usuário!

BOA LEITURA!

Capítulo 1 - Park Jimin, o Mochi


 

Park Jimin, o advogado ômega mais famoso de toda Coreia do Sul. Park Jimin não era qualquer ômega e sim um ômega lúpus, os ômegas mais raro de todos. Jimin trabalha na empresa de advocacia do CEO Kim Namjoon, o loiro trabalhava lá fazia cinco anos e mesmo com poucos anos de profissão ele era determinado e muito inteligente, todos seus casos era selecionado com grande sucesso e mesmo que se deixe enganar pelo rosto de anjo do Park, o sujeito tinha a personalidade do capeta o que fazia os outros advogados e as pessoas a sua volta o temerem. Jimin buscava a justiça mais que qualquer outro advogado, lutava pelos direitos dos ômegas e se fosse preciso iria até o inferno para dar justiça aquele que defendia. Mas mesmo sendo um advogado muito bem sucedido e muito bem reconhecido mundialmente, ele tinha segredos, segredos que ninguém da advocacia poderia descobrir, pois se não tudo que havia construído estaria destruído em apenas uma noite.

— Desculpe-me o atraso pessoal. — disse Namjoon entrando na sala de reunião vendo seus advogados à sua espera. — Estava em uma reunião com um CEO de outra empresa. Está faltando mais alguém para começarmos a reunião?

— Não. — respondeu Jimin que se sentava ao lado do Namjoon.

— Tudo bem. Bom, esse mês não tivemos tantos casos assim e por isso vocês farão casos em duplas. Profissional com o novato para orientá-los e lhe dar o entendimento de como trabalhamos por aqui. Tudo bem? — viu confirmarem. — Bom, na segunda-feira eu darei os documentos dos casos para cada um dos profissionais e vocês selecionaram quais novatos desejam trabalhar. Mas vamos ao foco principal dessa reunião, Park diga-me o que houve no seu caso. — todos olharam para o loiro.

— O alfa foi preso e o sucesso foi concebido. — respondeu neutro.

— Mais um caso de sucesso Park?— falou uma advogada sorrindo para o loiro. — Como você conseguiu provar o estupro?

— Consegui que a vizinha testemunhasse os gritos de socorro da ômega. Confesso que foi difícil pois ela estava com medo de que o alfa fosse atrás dela e tentasse a ferir, mas consegui convencê-la.

— O importante é que a justiça foi feita corretamente. — disse Namjoon. — Parabéns Park.

— Só fiz o meu trabalho, senhor. — sorriu.

Com as horas passando a reunião por fim teve seu fim e todos voltaram ao seu posto. Jimin por já ter finalizado seu caso iria para casa mais cedo, estava cansado e ainda iria trabalhar mais um pouco a noite.

Mesmo que amasse a advocacia não podia negar que também amava o seu outro trabalho, ficava rodeado de amigos favelados e tinha o direito de esquecer todas as leis que fora obrigado a decorar só para fazer a profissão. Nesse outro trabalho a sua única preocupação era saber qual música escolheria para dançar.

— Tchau Jimin, tenha um ótimo final de semana. — falou Namjoon passando por ele no corredor.

— Igualmente Nam. — sorriu gentil e apertou o botão do elevador na espera de abrir.

Ficando alguns segundos na espera do elevador o loiro pode sentir que um alfa lúpus se aproximava de si, pelo cheiro do alfa Jimin já tinha noção de quem era e que era um dos novatos que havia acabado de terminar a faculdade e teve estágio na empresa. O elevador abriu e Jimin entrou vendo o alfa lúpus moreno adentrar o local também apertando o botão do estacionamento.

— Boa noite, senhor Park. — cumprimentou educadamente.

— Boa noite, Jeon. — nem direcionou o olhar para ele, não que Jimin fosse mal educado, mas não tinha muita paciência com novatos e principalmente novatos alfas.

— Eu queria pedir um favor ao senhor, se não for muito incomodo. — olhou para o loiro e o outro ainda nem sequer fez questão de olhar seu rosto.

— Todo favor é um incômodo Jeon. —suspirou. — Diga o favor. — viu as portas do elevador se abrir e saiu ouvindo os passos do alfa atrás de si.

— Eu queria pedir para o senhor me escolher para trabalhar com você no caso.

Jimin parou de andar e por fim olhou para o rosto do alfa, não podia mentir para si mesmo, o novato além de alfa lúpus, era bonito, muito bonito. Mas Jimin não era de se deixar levar por cheiros e nem por beleza.

— Por que eu? — cruzou os braços encarando-o.

— Por que o senhor é o advogado mais competente da empresa e o senhor Kim sempre te dá os casos mais difíceis, eu sou novato e muito determinado. — garantiu. — Se eu trabalhar com o senhor poderei ter o reconhecimento que eu preciso e será de grande uso para o meu crescimento nessa empresa. É difícil ser novato pois ninguém te dá casos realmente importantes.

— Primeiro, todos os casos são importantes, todos! Segundo, eu também fui novato nessa empresa e é de pouco em pouco que o seu crescimento começa a ser valorizado por aqui. Terceiro, não trabalho com alfa. Peça esse favor para outro advogado profissional, eu não poderei te ajudar. — deu as costas indo para o seu carro destravando a porta e adentrando o veículo.

— Por favor, senhor Park! Você terá que escolher um novato para trabalhar com você, o que custa ser eu? — perguntou parado do lado do carro olhando o loiro pela janela.

— Escute Jeon, eu não tenho nada contra você, absolutamente nada. — deu de ombros colocando seus óculos de grau no rosto. — Mas você não pode exigir de mim para trabalhar com você. A escolha é minha e eu disse não. —ligou o carro. — Peça para outro advogado, eu posso sim pegar os casos mais difíceis, mas mesmo assim existem outros casos para ser selecionado, veja com outro advogado.

E assim acelerou o carro sem dar oportunidade para o Jeon falar algo para si.

[...]

— Oi Jungmin. —disse ao entrar no seu apartamento e ver o seu gatinho branco deitado no seu sofá totalmente preguiçoso.

Jimin fechou a porta e foi até o gato dando uma acaricia no felino e logo depois indo para o banheiro tomar um banho de banheira relaxante. Por hoje ser sexta-feira sabia que a boate estaria muito cheia. Com as horas passando, Jimin já se via se arrumando para poder ir à boate, hoje a noite seria cheia.

— Papai tem que ir. — acariciou o gatinho fofo. — Cuide bem do apartamento Jungmin. —abriu a porta. — Tchau meu amor.

E assim pegou seu carro e dirigiu até a boate Zynema que tanto conhecia.

— Fala meus jãos! —falou Jimin entrando pelos fundos da boate vendo seus amigos ali, Taehyung, alfa e dono da boate, Jin, ômega e barman e Hoseok, ômega e outro dançarino.

— E ae meu consagrado. —disse o alfa abraçando o melhor amigo.

— Salve meu condenado. — retribui o abraço do alfa. — De boa jão?

— Melhor impossível. — sorriu beijando a testa do lúpus. — Hobi vai fazer a entrada e você finaliza solo, ok?

— Demorô. —confirmou com a cabeça.

— Chegou cedo lúpus, não teve importância na empresa hoje? — provocou Jin.

Jin e Jimin não se davam muito bem, não que eles batiam e se metiam em porradas, longe disso. Mas Jin não concordava que o Jimin trabalhasse na boate sendo que o loiro era advogado e tinha dinheiro para comprar uma empresa toda, mesmo Jin falando para o Taehyung demitir o Jimin, o alfa negava dizendo que pelo fato do Jimin ser um ômega lúpus o loiro era essencial para a boate.

— Por eu ter importância na empresa que pude ter a sorte de sair mais cedo. — retrucou.

— Não vão começar logo cedo, não é mano? — perguntou Hoseok os olhando.

— Só estou comentando, não joguei veneno. — falou Jin dando de ombros.

— O maior veneno não é aquele que se vê e sim aquele que atinge com precisão. — respondeu Jimin.

— Ora ora, o advogadinho é filósofo. Meu pau para você jão.

— Não vão começar a meter o louco aqui! —repreendeu o alfa. — Jin, vai para o bar e preparem as bebidas, Jimin e Hoseok vão se apronta que daqui vinte minutos essa porra abre.

— Tá bom jão. — responderam e foram fazer seus serviços.

Mesmo que aquele trabalho não fosse um dos melhores, Jimin amava ser stripper de Zynema, ele amava ser o centro das atenções de todos dali. Quando o loiro entrava no palco e dançava no pole era como se o mundo parasse, como se seus problemas fossem embora e só tinha ele fazendo o que gostava, curtindo uma boa música e tendo esse momento de prazer. Obviamente a sua grande paixão era a advocacia, não podia negar para si que a sua sede por justiça era extremamente grande, mas a dança era um hobby que ele tinha que praticar todos os dias, como se fosse uma necessidade de seu próprio corpo. Assim como ele usa sua inteligência para a justiça, ele usava o corpo para dançar. O equilíbrio perfeito.

— Por mais que eu até acho bonito, cueca de renda sempre me incomoda. — disse Jimin olhando Hoseok que se maquiava.

— Um fato doloroso meu jão. — concordou. — Irá fazer o seu especial? Hoje é o aniversário da boate.

— Nove anos dessa porra maravilhosa! — gritou Taehyung indo até os omegas. — Namoral jão, se essa boate fosse uma pessoa eu transaria com ela até o meu pau inchar. Foda-se. — os ômegas riram. — Irá fazer um especial, meu consagrado? — perguntou ao Jimin.

— Sim meu condenado, homenagear essa linda boate que me ajudou muito nos meus dias mais difíceis.

E como havia lhe ajudado...

Aquele lugar nunca havia sido realmente uma boate, obviamente aquela propriedade era sim do Kim, mas antes aquilo tudo era uma oficina. Taehyung trabalhava na oficina com seu pai, mas por motivos de saúde o mais velho acabou falecendo. Taehyung havia percebido que a oficina não te daria tanto lucro assim que precisava, então com o dinheiro do trabalho transformou aquele lugar numa boate de stripper, a famosa Zynema.

Após a criação de Zynema, Taehyung contratou de imediato seu amigo Jin que era bom com bebidas e assim o tornando barman da boate. Andando pela rua o Kim encontrou Hoseok, um dançarino muito bom que dançava na rua para conseguir umas esmolas para poder comprar remédios para sua mãe, observando dia após dia o Kim fizeste a tal proposta para o Jung ser o stripper da boate e ele aceitou na hora, obviamente pelo dinheiro e por certo interesse no alfa.

Porém Jimin chegou na boate seis meses depois da inauguração do local.

— Para com isso, meu consagrado! Trabalhe na boate como stripper e para de ficar lutando dia após dia como garçom para conseguir pagar a mensalidade de sua faculdade.

— Taehyung, não! Eu serei um advogado e não posso ser visto como stripper, pegara muito, mais muito mal para mim. Entenda isso de uma vez!

Jimin nessa época estava ainda no primeiro semestre da faculdade e ele trabalhava como garçom e ganhava pouco para conseguir pagar a mensalidade da faculdade e as coisas que os professores exigiam. Quando o loiro contou os problemas de grana para o melhor amigo, o outro teve a brilhante ideia de contratá-lo para ser stripper de sua boate.

— E se não souberem? Você pode escolher um nome artístico e usar uma máscara para ninguém ver seu rosto.

— E o meu cheiro?

— Você vai estar rodeado de ômegas e alfas, seu cheiro não será o foco principal naquele lugar.

— Parando para pensar, até que você estar certo.

— Presta atenção, meu consagrado. — pegou a mão do amigo. — Você é um ômega lúpus, suas curvas, sua pele e seus olhos são atração de você. Você ganhará muito mais do que com as gorjetas que ganha no restaurante. Terá tempo de estudar para a faculdade e dinheiro para pagá-la. Confia em mim Ji, ninguém saberá da sua identidade e você será o centro daquele lugar.

— Mas eu não sei dançar pole dance. — resmungou.

— O jão lá te ensina, em menos de um mês você saberá o mínimo do pole dance.

— Tem certeza que isso será seguro?

— Confia em mim meu irmão, somos família se esqueceu? —colocou sua testa na testa do loiro. — Não vou deixar nada te prejudicar na sua vocação de advogado. E é óbvio que futuramente eu precisarei de um advogado para me tirar das tretas da vida. —riram fracamente.

— Tudo bem então, irei ser o stripper da boate.

E assim a existência do famoso ômega lúpus Mochi da boate Zynema se fez presente.

— Eu irei preparar uma dança especial para o nono aniversário da boate. Eu e o Hobi.

— Vocês são maravilhosos. —beijou a bochecha dos dois ômegas. — Me façam enriquecer! — gritou animado, causando novamente risadas.

— Bom está na minha hora de entrar. —falou Hobi. — Boa sorte com sua dança favelado. — sorriu gentil.

— Valeu jão, de favelado para favelado o jão aqui agradece humildemente.

— É 'nóis parça, nos vemos no palco.

— Arrasa viado.

— Vou arrasar com certeza, tem glitter até no meu cu. —riu saindo do camarim.

— Sabe que eu te amo muito né, meu consagrado?

— 'Tô ligado jão, aqui é amor para dar e vender. —olhou o alfa.

— Está tudo bem Ji? Estou te sentindo meio, sei lá, perdido.

— Ah mano sei lá, sinto que alguma merda irá acontecer hoje. — coçou a nuca.

— Está com problemas, Ji? Sabe que pode me contar tudo, tenho meus contatos e posso acabar com qualquer um só em uma chamada.

— Você sabe muito bem que eu não resolvo as coisas na agressão, então para de andar com esse tipo de gente e seja um favelado do bem seu zé bucetão. — Taehyung riu.

— Essas pessoas são as mesmas que entram nessa boate para te ver dançar, então relaxa. Mas você está com algum problema?

— Não. Está tudo normal, eu só sinto que hoje o universo irá rir muito da minha cara, só não sei o por quê. — se auto questionou.

— Bom, se rir ou não, eu estarei aqui para te tirar dos seus problemas. O universo pode rir à vontade, mas assim como a tristeza, a felicidade não dura para sempre.

— É... Em falar nisso, você foi na segunda-feira no túmulo dela? — e a expressão do Taehyung mudou para uma séria.

— Não vamos tocar nesse assunto, esquece ela. — revirou os olhos, amava o melhor amigo, mas às vezes o Jimin conseguia ser um grande pé no saco.

— Tae, desde o dia que você fez justiça com as próprias mãos, você nunca mais foi no túmulo dela. Para de covardia e vá até o cemitério de uma vez.

— Consagrado, mesmo você sendo a minha família agora, os meus assuntos não deixam de ser meus. — respondeu sério. — Então, por favor, não se intrometa nos meus assuntos passados, beleza?

— Mesmo quando você me disse que ia se vingar com suas próprias mãos eu não me impus no meio, eu sabia que você estava completamente determinado a matar, mesmo eu não concordando com isso, mas já faz sete anos e você já se vingou e até agora não foi no túmulo dela. Se arrepende do que fez?

— Nunca! Presta bem atenção Jimin, eu nunca vou me arrepender do que fiz, mesmo que você não tenha concordado e ainda não concorda que eu tenha feito justiça com as próprias mãos, a minha vingança nunca terá sido em vão.

— Eu estava disposto a ajudar você Tae, você sabe que eu faria de tudo para colocá-lo na cadeia, mas eu sabia que você nunca aceitaria isso. Você sempre foi impulsivo e agressivo quando resulta na raiva.

— Me conhece bem em jão.

— Sim, eu te conheço, te conheço tão bem que eu sei do porque você não quer ir ao túmulo dela, sei do porque está evitando ir lá há sete anos desde o dia que fez a sua vingança.

— E por qual motivo eu não quero ir?

— Você não está preparado para dizer adeus. —olhou nos olhos escuros do amigo. — Ela precisa do seu adeus para estar em paz Tae e você sabe disso.

— Caralho Jimin, hoje você realmente está um porre. Puta merda! — revirou os olhos saindo dali sem falar mais nada com o amigo.

Jimin suspirou cansado, por mais que amasse o amigo sabia o quanto era difícil dele escutar os outros.

[...]

Hoseok já havia finalizado sua dança e logo logo seria o famoso Mochi a entrar no palco.

— E agora lhes apresentou o famoso ômega lúpus, Mochi! — gritou Taehyung no microfone e pode se ouvir os gritos e assobios dos alfas, betas e até ômegas ao ouvir o nome do garoto.

Então Mochi subiu no palco, no ambiente tocava Movie do cantor sul-coreano Taemin. Uma música que só de ouvir o nome dava excitação a qualquer um.

Os movimentos estão começando novamente, sob as luzes negras

Seus gestos elegantes, olhares furtivos

Você reflete na janela transparente, seus movimentos deslumbrantes

Com esse estranho sentimento, esta atração de tirar o fôlego

Mochi era o rei da sedução, sabia muito bem como movimentar o seu belo corpo, seus movimentos era no ritmo certo o que fazia todos ali ficarem hipnotizados. Mochi assim fez o movimento flagpole, sua especialidade e uma das posições mais difíceis da dança do pole.

(Você tem o ritmo

Você tem o ritmo)

Sob as luzes negras

Seus movimentos me fascinam

Seus gestos elegantes, olhares furtivos

Mochi colocou suas pernas por cima e desceu o corpo rodando no pole dance, logo depois rebolou enquanto seduzia aqueles que o olhavam, logo depois o loiro fez o famoso phoenix uma das suas especialidades no pole. Mochi tinha uma aura do próprio pecado, dinheiro e mais dinheiro era jogado no palco e gritos de excitação era bem ouvido naquele lugar, falas como "gostoso", "me chupa seu delícia" e outras coisas era bem ouvidas ali, mas Mochi não escutava nada, quando ele entra no palco com sua máscara e começa a dançar é como se tudo ali sumisse e só existisse ele, o pole e a dança em um lugar só.

Após finalizar, ele joga beijos para seus fãs e sai do palco e vai em direção ao camarim para descansar.

— Porra Jão, até eu fiquei de pau duro e olha que eu não me interesso por ômega. — comentou Hoseok fazendo Jimin sorrir.

— Eu gostei tanto dessa dança, mas confesso que sem a sua ajuda para escolher os movimentos nada disso teria acontecido. Então obrigado novamente.

— Família é pra isso. Bom, irei ajudar o Jin com as bebidas.

— Eu vou trocar de roupa e ficar um pouco por aqui, cadê o condenado?

— O Tae está no escritório com uns caras e é óbvio que a nossa entrada está proibida.

— Eu nunca sei o que de fato aquele cão faz tanto com aqueles caras no escritório. Eu sei que o Taehyung sabe muito bem se cuidar sozinho, mas desde a morte dela ele mudou e muito, eu o amo, mas não posso dizer que a sua mudança é uma das melhores.

— Você o conhece desde sempre, né?

— Jão, eu vi aquele condenado crescer, conheci todas as suas dores e perdas, conheci o melhor e o pior de Kim Taehyung, ele é a minha família como eu sou a dele. Mas depois dela, ele mudou, mudou de uma forma radicalmente ruim.

— Já tentou falar para ele ir ao psicólogo?

— Aham, como se Kim Taehyung fosse aceitar ou simplesmente escutar a proposta, só de ouvir a palavra psicólogo ele automaticamente ignora. — revirou os olhos. — Ele é mais difícil que uma mula.

— Mas vamos confessar né Ji, era ela, não era qualquer pessoa e sim ela. — olhou nos olhos do loiro. — Todos nós a perdemos, porém ele sentiu mais.

— Eu a amava muito, ela era a luz da boate, com sua doçura e os seus encantos. Taehyung estava perdidamente louco de amor por ela. — apertou os lábios. — Mas você está certo, ele sentiu mais, muito mais.

— Pois é. Bom, vou lá com o Jin. Nos vemos depois.

— Tá bom.

Então Hoseok saiu do camarim deixando Jimin sozinho, Jimin tirou a máscara de seu rosto e se olhou no espelho, mesmo estando cansado nunca se cansaria de dançar na boate.

— As vezes eu acho que o Mochi é mais feliz do que o próprio Park Jimin. — falou se olhando no espelho.

— Ora, ora, ora. — falou o moreno parado na porta do camarim. — Senhor Park é o famoso stripper da boate.

Jimin se tremeu todo ao ver na sua frente nada mais e nada menos que o próprio Jeon Jungkook, o alfa lúpus novato que havia falado consigo hoje e o pior era que ele trabalhava na mesma empresa que si.

— Jeon. — viu o alfa andar até si. — O que porra você está fazendo aqui?

— Poderia te fazer a mesma pergunta, mas acho que até sei a sua resposta, não é mesmo Mochi? —sorriu provocativo. — Que reviravolta interessante.

— Jeon, eu preciso, eu te imploro que não fale disso para ninguém. Absolutamente ninguém.

— Hum… — ficou pensativo por alguns segundos. — Tudo bem Park, eu não digo isso para ninguém.

— Obrigado.

— Mas...

— Sempre tem um mas. — revirou os olhos. — Fala logo o que você quer.

— Você sabe o que eu quero.

— Sério isso, novato? — se irritou, de fato o loiro não tinha muita paciência com alfas e nem com pessoas.

— Sério, Mochi.

— Eu não trabalho com alfas!

— Então aprenda a trabalhar! — se irritou também vendo o loiro sem paciência consigo. — É o seu segredinho que está em risco e não o meu, se quer que tudo continue como está então sugiro que na reunião de segunda-feira você me escolha para trabalhar contigo.

— Mas...

— Preste atenção Park. — respondeu seco cansado de tanto insistência desnecessária, o que tinha de demais o advogado ajudá-lo? — Você tem muito o que perder e eu posso fazer isso em questões de segundos. Você tem basicamente quarenta e oito horas para tomar uma decisão, sua decisão será falada na reunião de segunda-feira. Não ficarei aqui implorando para você aceitar a proposta, os riscos são seus e eu não tenho nada haver com esse seu segredinho, tanto que isso não irá me prejudicar em nada. — deu de ombros colocando as mãos na cintura. — Nos vemos na segunda-feira Park. — e saiu do camarim.

Jimin estava completamente ferrado, nunca achou que o seu segredo seria descoberto desse jeito e o pior é que foi pelo Jeon Jungkook.

[...]

— Problemas sérios Taehyung! — disse Jimin entrando no escritório do alfa encontrando os outros amigos ali falando com ele.

— O que houve? — parou de falar com os outros dando total atenção ao amigo.

— Um cara que trabalha comigo na empresa veio aqui, entrou no camarim e descobriu a identidade do Mochi.

— Porra! — Jin riu daquela situação toda.

— Está achando isso engraçado, seu arrombado?! — se irritou com a risada do outro. — Eu estou completamente fodido e você rindo da minha situação?

— O problema é seu advogadinho, você que se vire. Desde sempre deixei bem claro que você teria e daria problemas para a boate por causa do seu cargo. Seus atos, suas consequências. — deu de ombros ainda rindo.

— Vamos ver se você irá continuar rindo com os dentes quebrados! — tentou se aproximar do outro, mas Hoseok ficou na frente entre eles.

— Vamos resolver essa situação sem agressão, por favor meus manos. Já temos problemas demais por aqui. — falou Hoseok vendo Jimin se afastar e o Jin parar de rir.

— Qual é o nome desse advogado Jimin? Eu darei um jeito. — falou Taehyung mexendo no celular, aparentemente ele ligaria para alguém "dar um jeitinho" no problema.

— Não vai matar ele, jão! Tá ficando louco, condenado? Dá uma segurada aí nas suas ideias mal resolvidas na sua cabeça. O favelado aqui não resolve as coisas na agressão e muito menos com mortes.

— Diz o cara que ia quebrar os meus dentes agorinha pouco. — retrucou Jin.

— Cala a porra da boca que o papo está com os picas, quando quisermos entrar no buraco você entra na porra da conversa. — respondeu grosso.

— Então o que quer fazer, Jimin? — perguntou Taehyung desligando o celular.

— Jungkook fez um acordo comigo.

— Acordo?

— Ele quer trabalhar comigo num caso que eu ganherei na segunda-feira, ele disse que mantém o meu segredo se eu trabalhar com ele.

— E você está fazendo tanto rolo por isso? É só aceitar a merda do acordo e manter o famoso Mochi no sigilo, parece que é burro advogadinho.

— Por que será que a sua opinião nunca me importou de verdade? Ata! É porque eu não dou a mínima para ela! — e lhe mostrou o dedo do meio.

— O que irá fazer, consagrado?

— Serei obrigado a aceitar o acordo, não será só eu que irei me prejudicar no final da história, tenho muito o que perder Tae, eu e o Mochi. — olhou para o amigo. — Vou ter que aceitar ser chantageado por aquele maldito alfa.

— Alfa?! — arregalou os olhos. — Me passe o nome desse vacilão, eu vou acabar com ele.

— Primeiro, ele é um lúpus e você não tem chances de acabar com ele.

— E daí? Ele é lúpus mas não é dois. Você não trabalha com alfas, Jimin.

— Taehyung, mas eu não tenho opção! Se não tudo que eu construí em anos será destruído em um dia. Eu vou ter que trabalhar com ele para manter aquela boca de buceta quieta. — revirou os olhos.

— Presta bem atenção no que te direi Jimin. — falou segurando os ombros do amigo e o olhando nos olhos. — Faça o que for preciso para manter aquele arrombado quieto, mas nunca abaixe a cabeça para ele! Nunca! Nem para ele e nem para ninguém. Se ele tentar algo sem o seu consentimento você me fale e eu darei um jeito, não vou deixar os meus erros serem cometidos duas vezes.

— Você sabe que não foi sua culpa, né? — acariciou o rosto do amigo.

— Esquece isso. — se afastou do toque. — Apenas me fale imediatamente, entendeu?

— Não se preocupe. — o assegurou. — Que o universo me dê paciência para aturar aquele novato no meu pé.

— Paciência para você? Eu tenho é dó do novato isso sim. — respondeu Jin.

— Sua existência é desnecessária nesse planeta e de verdade eu não sei do porque o universo colocou um comédia como você na minha vida.

— Prova que eu sou comédia, meu parça!

— Eu provo e afirmo!

— Vão pra casa vocês dois, estão me dando dor de cabeça isso sim. — falou Hoseok cansado deles.

Jimin se despediu dos amigos e saiu da boate indo para o apartamento, estava farto daquela noite e parece que o seu pressentimento de que alguma merda iria acontecer estava mais que certo, às vezes odiava ter pressentimentos tão certos assim.

— Oi Jungmin. — acariciou o gato e o pegou no colo. — Vamos para o quarto do papai. Direi a você os cinco passos de como se foder na vida, porque, acredite, para eu saber desses passos eu tive que dá-los. — revirou os olhos.

Mesmo que o ômega não gostasse dessa história de saber que teria que trabalhar pela primeira vez em um caso com um alfa, ele tinha que fazer isso para um bem maior. Jimin poderia ter um rosto de anjo e personalidade do capeta, mas era Jeon Jungkook que era o próprio diabo.

[...]

Segunda-feira se fez presente naquela manhã, Jimin pela primeira vez não sentiu ânimo de ir ao trabalho e o seu motivo tinha nome e sobrenome, Jeon Jungkook. Mas mesmo assim ele tinha que ir, tinha que pegar o caso e escolher o alfa lúpus para trabalhar consigo e por esse motivo se levantou da cama e fez o que sempre fazia de manhã.

Chegou à empresa e foi em direção ao seu escritório dando de cara com o Jungkook parado em sua porta com um copo do starbucks na mão.

— Bom dia Park. — sorriu gentil.

— Morre diabo. — revirou os olhos abrindo sua porta e já adentrando o local vendo Jungkook atrás de si. — Por acaso eu permiti a sua entrada? — arrogante, deve agradecer isso ao Taehyung.

— Não seja grosso com o cara que irá trabalhar com você futuramente e que guarda o seu grande segredo. — se fez de inocente. — Tome aqui, um café quentinho. — entregou ao loiro o copo. — Nos vemos na reunião. — acenou com a mão e saiu do escritório fechando a porta.

— Vacilão. — sussurrou jogando no lixo o copo que havia recebido.

Jimin por fim se sentou na sua cadeira e olhou seus e-mails, mas com os minutos passando a reunião estava já se iniciando então o mesmo saiu do escritório indo para a sala de reunião encontrando alguns presentes ali. Os minutos foram passando e por fim todos estavam presentes.

— Bom dia pessoal. — falou Namjoon sendo respondido por um "bom dia" dos advogados. — Bom, eu recebi o total dos casos e irei dá para os profissionais e assim vocês escolhem qual é o novato que vai querer trabalhar e ajudar no crescimento. — e assim Namjoon entregou para cada um o documento. — Senhor Park, por favor diga-me qual é o novato que irá querer trabalhar nesse caso.

— Eu… — se calou pensativo, se arrependeria para sempre sobre a decisão que acabara de fazer. — Eu escolho Jeon Jungkook. — olhou o moreno que estava no final da mesa sorrindo para ele.

— O senhor Jeon? O alfa lúpus? — ficou confuso com a resposta do ômega. — Mas o senhor não trabalha com alfas.

— Resolvi dar uma chance para o diferente. — sorriu fraco para o chefe. — E acho que o Jungkook será um ótimo profissional e darei todos os meus conhecimentos vividos nessa empresa para ele, será bom para o crescimento do novato. — o olhou novamente.

— Tudo bem então, o caso 13 será do Park Jimin e Jeon Jungkook.

Com o passar da reunião os pensamentos do ômega foram para Jungkook, teria que ter muita paciência com o lúpus e garantir que ele não abrisse a boca em hipótese alguma sobre a boate ou até mesmo sobre o Mochi. Já havia aceito o acordo, agora cabe Jeon Jungkook cumprir o resto do acordo e que o universo tenha piedade do Jimin, pois agora o caso 13 seria o inferno particular do Park.

 



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