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História Afinal, os Iguais é que se Atraem - Capítulo 6


Escrita por: jewfic

Notas do Autor


Oiii gente :D Mais um capítulo :D

Capítulo 6 - Capítulo 6


Capítulo 6

POV Shai

- Chris já sei quem eu vou levar no nosso encontro duplo-as-cegas no dia da nossa apresentação! – gritei em um fôlego só, super animada, entrando no apartamento dela.

- Quem? – segui a voz dela, vinha do banheiro e o chuveiro estava aberto.

- Não vou te falar, surpresa! Vai demorar ai?

- To saindo, piranha. Fica calma – ela diz e depois solta uma gargalhada

- AHAHAHA não sou eu quem está de baixo da água queridinha. – dou risada e escuto ela rir também.

+++

Estou andando pelo shopping em busca de vestidos novos quando meu celular toca.

- Oi?

- Você ainda ta no shopping Shai? – era a Cristina como sempre.

- Estou, o que você quer dessa vez? Um sapato? Uma bolsa? – digo rindo e ela faz um ‘HAHAHA’

- Só liguei pra saber mesmo, pra encher o saco.

- Você não ta trabalhando criatura?

- To com tédio. Vish chegou gente, depois te ligo, fui! – e desligou o celular.

Que criatura doida, meu Jesus! Abro a bolsa e guardo o celular, quando de repente trombo em um corpo duro e caio de bunda no chão. QUE VERGONHA, MEU DEUS!

Olho pra cima pra ver quem foi e não foi nada mais, nada menos que o meu vizinho, chato, idiota, bipolar e lindo. Ele me estende a mão sorrindo e eu aceito, mas assim que estou de pé a solto com agressividade.

- Desculpa por você não prestar atenção por onde anda e sair batendo em pessoas incrivelmente bonitas por ai, maluca.

- De novo me chamando assim? Me poupe. – reviro os olhos.

- Devo te chamar do que então?

- Shai, pode ser Shai. – mordo o lábio, costume que eu tenho desde sempre.

Depois disso foi tudo muito rápido. Ele passou um dos braços pela minha cintura e uma mão foi pra minha nuca, ele me puxou pra perto e colou nossos corpos e me beijou. Um beijo agressivo, intenso e.. de tirar o fôlego! 

Assim que paramos o beijo eu olhei nervosa pra ele. Ele estava sorrindo.

- Você ta louco? Quem te deu permissão para me beijar? – disse me afastando dele e limpando minha boca.

- Ah, para com isso vai – ele disse tentando tocar no meu braço mas eu me afastei mais.

- Theo, nunca mais faça isso! – respirei fundo. Não sei se eu aguentaria mais um beijo desse, e por mais que eu queira outros desse, eu não poderia. Agora eu já marquei dele encontrar com a Chris.

- Ta bom Shai, me desculpa. Foi um erro. – ele disse desviando o olhar de mim e olhando pro lado.

- Tudo bem, te desculpo. Mas não faça mais isso, por favor. – Que angustia dizer isso pra ele. Nem eu estou me reconhecendo.

Ele acenou com a cabeça e bem na hora passou uma vadia do nosso lado, com um vestido menor que tudo e super colado no corpo. Ele olho de cima a baixo e nem disfarçou.

- Não acredito. – disse baixinho, mas ele virou pra mim e arqueou as sobrancelhas.

- Já volta Shai! – ele disse com uma voz maliciosa

Ele virou na direção da mulher e começou a segui-la. Não acredito que ele fez mesmo isso. Me deixou aqui sozinha pra ir atrás de uma vadia. Não vou deixar ele fazer isso, não mesmo.

Sem pensar direito eu caminhei o mais rápido possível e puxei o braço dele com força pra vira-lo pra mim.

- O que você pensa que vai fazer? – falei um pouco alto e ele me olhou assustado.

- Vou falar com aquela linda mulher, porque? – ele arqueou a sobrancelha e depois sorriu de canto.

- O que? Não! Você ficou de sair com a minha amiga, não lembra? – dar essa desculpa foi como cravar uma estaca no meu coração. Sim, foi isso que eu senti.

- Isso mesmo, combinei de me encontrar com ela, mas eu não disse que iria ser só ela. – Ele falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Sério Theo? Tudo bem, vai lá com a sua vadiazinha. To indo embora.

Soltei o braço dele com mais agressividade do que eu o segurei e caminhei em direção a saída do shopping. Escutei passos atrás de mim.

- Você está com ciúmes, maluca? – ele disse caminhando ao meu lado.

- O que? Eu? Até parece né. Tchau. – caminhei mais rápido, mas ele continuou me acompanhando.

- Shailene foi mal se você não gostou da minha atitude, mas eu sou assim. E pelo visto você também é porque eu já vi dois caras diferentes saírem do seu apartamento, você não está em posição de me julgar. – ele segurou meu braço.

- Me solta porque eu preciso ficar bem longe de você, cretino. – puxei meu braço e me livrei do aperto.

O rosto dele ficou sem expressão. Aproveitei a deixa e corri pro meu carro. Fui o mais rápido que pude pro prédio e depois pro meu apartamento. Não vou sair daqui tão cedo, se for pra ver a cara daquele idiota.

POV Theo

Não sabia que ela ia ficar tão nervosa desse jeito. Pareceu até ficar chateada, mas eu não fiz por mal. Eu só queria provoca-la, queria ver a reação dela, me dei mal. Ela vai fugir de mim agora, tenho certeza.

Fiquei um pouco chateado por ela ter me chamado de cretino, mas ela tem até razão. Pelo o que eu faço e o que eu sempre fiz com mulheres, eu mereço ser chamado disso e até um pouquinho pior, mas mesmo assim, ELA dizer aquilo pra mim foi como levar um soco no estomago.

Caminhei até meu carro e dirigi pela cidade tentando encontrar alguma coisa para me distrair. Acabei dando de cara com uma boate que eu já tinha frequentado antes. Decidi entrar e beber um pouco.

Um tempo depois de ter chegado na boate eu já estava no meu terceiro copo de bebida, uma mulher loira chegou perto de mim, abriu um sorriso enorme e ficou se insinuando pra mim. Por um momento quando eu olhei pro rosto dela, eu vi o rosto da Shailene.

Mas não pode ser ela, claro que não é ela. Olhei novamente e não era ela. Mas eu tinha que tirar ela da cabeça então eu decidi dar em cima da loira.

- O que uma mulher tão bonita assim está fazendo aqui no bar sozinha? – disse engrossando mais a voz para sair mais sexy. Ela me olhou e fez uma cara maliciosa.

- Esperando algum cara vir perguntar exatamente isso. – ela disse com uma voz sedutora. É inevitável, toda vez que eu falo com uma mulher elas fazem essa voz e eu também, é claro.

Acompanhei ela em uma bebida e depois ela me puxou pra pista de dança, ela nem dançava direito, ela se concentrava mais em se esfregar em mim. Não vou me impor a isso.

Depois de um tempo vendo ela ficar louca pra eu levar ela pra cama eu decidi ceder. Agarrei ela pela cintura e sai a arrastando pro meu carro.

Quando chegamos no meu prédio e entramos no elevador, ela veio pra cima de mim tentando me beijar, mas eu não estava com vontade nenhuma de beijar a boca dela, então eu desviei para o pescoço.

Assim que saímos do elevador ela já estava começando a tirar a roupa dela e eu ainda estava beijando o pescoço e o ombro. Quando eu ainda estava abrindo a porta do meu apartamento, eu escutei a porta do apartamento da Shai abrir, e claro, ela estava lá, toda linda e gostosa.

Quando ela me viu com a outra mulher ela me olhou com fúria, raiva e nojo. Ela puxou a porta com tudo e bateu. Trancou e saiu em direção a escada, ignorando totalmente o elevador.

Claro que eu fiquei paralisado. A mulher loira, a qual eu nem sabia o nome, terminou de abrir a porta e me puxou pra dentro. A expressão do rosto da Shai não saia da minha mente, mas a loira parecia não se importar.

Ela começou a arrancar a roupa dela e depois pulou em cima de mim. Ela tentou tirar a minha, foi ai que eu tentei sair do transe que tinha ficado e comecei a tirar eu mesmo. O que mais me faria esquecer aquela maluca? Sexo!

Em segundos nós dois já estávamos nus, ela continuava se esfregando em mim e eu sem aguentar mais a joguei na cama com tudo. Ela arfou e fez sinal com o dedo indicador, me chamando.

Coloquei uma camisinha e sem mais demora eu fui pra cima dela e a penetrei. Ela gritou alto e eu tampei a boca dela, afinal, meus vizinhos poderiam escutar. Vacilei um pouco com esse pensamento mais logo ela se apertou contra meu corpo, me fazendo entrar com tudo dentro dela.

Arqueei as sobrancelhas pra ela, e ela me lançou um olhar pra lá de sedutor, entendi o recado e comecei a estoca-la rápido e forte. Ela gemia muito, cada vez mais e mais.

Algumas estocadas depois ela chegou ao ápice dela e logo em seguida eu cheguei também. Deitei do lado dela na cama e ela tentou me beijar, mas eu desviei para a bochecha dela. Percebi que ela não gostou muito, fez uma cara de brava e levantou da cama.

- Porque não me beijou? – ela alterou um pouco a voz e arqueou as sobrancelhas.

- Qual o problema? Não é porque estamos transando, que eu preciso te beijar. Beijo se eu quiser – pisquei pra ela.

- Qual o seu problema? Todos querem me beijar! – ela exclamou indignada.

- O meu? Nem eu sei direito. – ela bufou de raiva, soltou um gritinho chato e saiu pegando a roupa. Se vestiu e saiu do meu apartamento batendo a porta.

Pronto, agora eu fiquei sozinho aqui. Eu não quero ficar sozinho, mas não quero a companhia dela, eu quero a companhia da.. Onde será que a Shailene foi vestida daquele jeito?

- PORRA! – gritei e levei minhas mãos na cabeça.

POV Shai

Já bebi dois copos de bebidas e já estou indo pro terceiro, mas a imagem daquele idiota com aquela vadia não sai da minha mente, preciso de alguma coisa que tire essa imagem da minha cabeça. Homem e sexo.

Bebi o restante da minha terceira bebida e sai pra pista de dança. Trombei em vários casais, os homens me olhavam de cima a baixo quase me comendo com os olhos e as mulheres batiam neles. Que culpa eu tenho?

Até que senti mãos segurarem minha cintura e colar meu corpo a outro, forte e cheio de músculos. Tentei virar o rosto para ver quem era mais não consegui. Mas mesmo assim comecei a dançar sensualmente com aquele cara misterioso. Ele acariciava meu corpo como se já o conhecesse, e eu tive uma leve impressão de já sentir aquele toque antes.

Tentei mais uma vez virar para ver quem era e quando alcancei o rosto dele, ele me beijou. Mal tive tempo de observa-lo, mas eu correspondi o beijo. Espera, eu sei de quem é esse beijo!

Coloquei minhas mãos na nuca dele e aprofundei o beijo. Nossas línguas se enrolaram uma na outra e mesmo faltando ar eu não queria deixar aqueles lábios. Mesmo estando chateada por uma razão idiota, eu não queria me afastar daquele corpo. Mesmo não sabendo o porque eu me sentia assim de vê-lo com outra, eu me permiti beija-lo. Porque eu queria, porque eu me sentia muito melhor assim desde aquela noite.

Tive a certeza de que era o Theo quando ele abaixou os beijos pro meu pescoço. Eu já tinha sentido isso antes e me lembrava bem da sensação.

Fechei meus olhos e mordi forte o lábio para não gemer. Ainda com meus dedos enroscados ao cabelo dele, o conduzi por uma trilha no meu corpo. Pescoço, ombros, decote e por fim minha boca novamente. Estava entorpecida por aquele beijo.

- Por favor, vamos sair daqui...– ele disse no meu ouvido com uma voz rouca e ofegante.

Assenti com a cabeça e mordi o lábio. Ele pegou na minha mão e me conduziu por um corredor escuro. Ele saiu tateando as paredes até que achou uma porta.. Ah não! De novo? Sera o mesmo quartinho daquela noite? Da nossa primeira vez?

Ele entrou e me arrastou junto. Eu escutava a musica da boate abafada, mas eu também escutava nossas respirações descompassadas se misturando naquele quarto minúsculo. O ar começou a ficar mais quente, senti ele segurando meu rosto com as duas mãos e depois deslizando-as pelo meu corpo, me fazendo arrepiar inteira.

Coloquei as mãos em seu peito e deslizei pra barra da camisa. Comecei a desabotoar de baixo pra cima, um por um. Ele parou de passar a mão no meu corpo e observou o que eu estava fazendo. Assim que terminei de desabotoar ele tirou a camisa e a deixou cair no chão sozinha.

- Sua vez – ele disse e eu sorri.

Ele passou os braços em volta de mim e achou o zíper do meu vestido nas minhas costas. Ele começou abaixa-lo lentamente, quando chegou ao final ele deslizou o vestido do meu ombro e eu o deixei cair no chão. Ele me deu a mão e eu desviei do vestido caído no chão a minha volta.

Senti seus braços em volta da minha cintura, ele me puxou e me colou ao seu corpo. Naquela hora eu não conseguia me lembrar do porque eu estava ali novamente, com ele, mas eu também não conseguia achar nenhuma razão para não estar. Eu queria aquilo, ele queria aquilo. Nós queríamos aquilo.

- Sua vez – foi a minha vez de dizer.

Desci minhas mãos para a calça dele. Desabotoei e abaixei o zíper. Abaixei junto com a calça dele, e o livrei dela. Subi meu corpo novamente, mas minhas mãos subiram deslizando pelo corpo dele, passando por cima de sua ereção.

Assim que estava de pé novamente, o prendi contra mim com meus braços em volta de seu pescoço e ele me prensou na parede. Ele começou a beijar todo o meu pescoço. Eu mordia meu lábio constantemente para não soltar nenhum gemido alto, mas quando ele me prensou com mais força eu não pude evitar.

- Ahhh.. – gemi quando senti a ereção dele contra minha intimidade.

Ele abriu meu sutiã e o tirou. Começou a beijar e acariciar meus peitos, eu lutava para tirar minha calcinha, assim que consegui, eu tentei tirar a cueca dele, mas ele me prensava mais e mais na parede.

- Vamos logo, não aguento isso.. – eu disse quase suplicando. Escutei uma risada no tom de um sussurro e ele se afastou um pouco de mim. Tirou a cueca e pegou uma camisinha na carteira. Assim que ele terminou de colocar, o prensei pelo pescoço novamente e ele pegou nas minhas coxas.

Deu um impulso no meu corpo pra cima, e eu grudei minhas pernas contra o quadril dele. Ele se abaixou com cuidado até o chão e se sentou, eu continuei no colo dele e ele me penetrou.

Enquanto o sentia entrando dentro de mim, eu gritei. Mas depois tive a melhor sensação do mundo, quando ele começou a fazer movimentos rápidos e gemer baixinho em meu ouvido. A sensação era ainda melhor do que a nossa primeira transa, essa era mais intensa, com mais desejo.

Eu me mexia contra o corpo dele e gemia em seu ouvido, ele fazia a mesma coisa. Depois e mais alguns minutos naquele mesmo ritmo, ele começou a acelerar e me estocar mais forte, deixei ele fazer todo o trabalho, já que eu estava entorpecida de prazer, não conseguia nem me mexer direito. Cheguei ao meu ápice e ele chegou logo depois de mim.

Fiquei abraçada ao corpo dele por uns minutos, até nossa respiração e nossos batimentos cardíacos voltarem ao normal. O ar naquele quartinho ainda era quente, tudo naquele quartinho nos atraia toda vez que víamos aqui nessa boate, estou começando achar que eu não poderei mais por os pés aqui.

- Acho que não precisamos mais ir em um encontro duplo as cegas, não é? – ele quebra o silencio que estava no quartinho.

- O que? Como assim? – eu me fiz de desentendida.

- Não precisamos conhecer outra pessoas Shai. – ele disse confiante e eu não entendi onde ele queria chegar com aquilo.

- Como assim? Eu não me importo de conhecer novas pessoas! – me levantei do colo dele e comecei a procurar minhas roupas – eu quero sempre conhecer novas pessoas. – afirmei.

- Você só pode estar brincando comigo! – ele disse em um tom divertido, mas senti a ironia.

- Brincando? Acho que o que acabamos de fazer não foi uma brincadeira. Talvez pra você, não sei.. – ele me interrompeu.

- Sério Shailene? É serio que esta falando isso? – ele estava irritado.

Terminei de colocar o vestido, mas estava com dificuldade para erguer o zíper. Droga, vou ter que pedir pra ele.

- Pode erguer o zíper pra mim? – me virei de costas pra ele e joguei meu cabelo de lado, deixando exposto um lado do meu pescoço e nuca.

- Claro – ele disse malicioso. Senti suas mãos nas minhas costas por cima do pano do vestido. Escutei o zíper subindo, fazendo o trajeto até em cima. Quando ele terminou, senti seus lábios no meu pescoço e sua respiração na minha orelha.

- Foi tão bom, muito melhor que nossa primeira vez. – ele sussurrou em meu ouvido.

- Ahnn... Theo, obrigada pela noite. Eu já vou. – me virei pra ele e dei um selinho rápido e sai mais rápido ainda do quartinho. Não deixando tempo pra ele responder alguma coisa.

Ah meu Deus! Primeiro eu transo com ele, depois chamo ele pra ir em um encontro, mas pra ele ficar com minha amiga, e depois eu transo com ele DE NOVO! Isso não esta certo. Acho que vou cancelar o encontro com ele, e chamar outra pessoa pra encontrar a Chris, ela não merece isso.

Enquanto eu pensava em tudo isso que aconteceu desde que conheci o Theo, eu saia o mais rápido possível da boate, mas foi tão difícil. Tinha muitas pessoas lá, mais que o normal, e eu esbarrava em alguém a cada passo.

Quando finalmente sai da boate, corri até meu carro, entrei, dei partida e fui pro prédio. Fiquei esperando impacientemente o elevador, que parecia nunca chegar, e depois corri o Maximo que eu podia até meu apartamento. Assim que fechei a porta atrás de mim, escorreguei até o chão e adormeci ali mesmo.

 


Notas Finais


eaiiiiiiiiiiii? gostaram?


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