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História Afinal, os Iguais é que se Atraem - Capítulo 26


Escrita por: jewfic

Notas do Autor


Oiiiii amores! essa casa da imagem é a descrita no capítulo! Boa leitura :D

Capítulo 26 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction Afinal, os Iguais é que se Atraem - Capítulo 26

Capítulo 26

POV Shai

Eu e Theo estamos sentados no hospital, esperando pela enfermeira me chamar para fazer os exames.

- Você sentiu dor nesses dias? – Theo pergunta, brincando com minha mão em seu colo.

- Não. Nenhuma dor. – sorrio pra ele.

- Que bom. Ela soluçou mais vezes?

- Sim, mais duas vezes. – ele passou a mão na minha barriga.

- E você... – a enfermeira o interrompeu.

- Shailene Woodley? – me levantei. – Pode vir, querida.

Segui ela até uma sala em que eu faria o exame de sangue.

+++

- Tem certeza que vai ficar bem? – Theo me perguntou novamente.

- Que saco, Theo. Eu já disse que sim; e a Chris vai passar a tarde comigo, não sei porque está tão preocupado. – ele me encara sério por alguns instantes.

- Você sabe porque, mas ok. – ficamos em silencio o resto do caminho pro nosso prédio. Quando ele estacionou, sai do carro e fui direto pro elevador. Segurei a porta pra ele, que trancava o carro, e depois subimos pro nosso andar.

- Então... – ele coçou a nuca, enquanto eu me sentava no sofá. – Eu já vou indo. Volto às oito. – ele disse vindo em minha direção.

- Ta. – demos um rápido selinho e ele saiu. Fiquei sozinho por alguns minutos, até a campainha tocar e Chris entrar, animada como sempre.

- Hey, hey, hey! – ela entra cantando.

- Não poderia ser outra pessoa, além de você. – digo rindo.

- Quem mais poderia ser? Só eu mesmo, gata! – rimos e ela se jogou ao meu lado no sofá. – E ai, como está minha princesa?

- Bem, eu espero. – disse acariciando minha barriga.

- Como foi lá no hospital? Eles já te deram o resultado?

- Não, só amanha para sabermos se está tudo bem ou não. – suspiro.

- Está tudo bem, eu sinto isso. – Chris pega minha mão e acaricia. – Dessa vez esta tudo bem, amiga. – e então ela sorri carinhosamente pra mim, e eu retribuo.

- Onde o safado do Theo está? – ela pergunta olhando em volta e dando risada. Bufo. – Perdi alguma coisa... Me conta! – ela diz se virando pra mim e me olhando atentamente.

- Não é nada, é que... Af! Ele ta muito grudento! Pegajoso! Super-protetor! – digo fazendo caretas.

- Espera! Você ta reclamando que um deus grego daquele está grudento, pegajoso com você? E também está super-protetor com a mãe da filha dele? – ela diz meio indignada.

- Ai, Chris! Parece que você não me conhece! – digo bufando de novo.

- Epa! É claro que conheço! Conheço muito bem. Vocês brigaram?

- Não, só tivemos uma pequena discussão antes dele ir trabalhar.

- Shai... – ela balança a cabeça negativamente e depois olha pra mim. – Escuta, amiga, te conheço a anos e sei bem como você é. Você é louca por ele, e por isso até aceitou namorar com ele. Não jogue isso fora sendo tão cabeça dura. Ele é o pai da sua filha e é o seu deus-grego. – ela pega novamente na minha mão, mas olha em meus olhos. Suspiro.

- Cara, você me conhece mesmo! – digo rindo de espanto. – Eu sei, estou sendo chata com essa super-proteção dele, ele só quer cuidar de mim e da Amélia, ainda mais agora, que suspeitamos de algo errado. Eu vou me esforçar pra conter minha vontade de botar ele pra fora do meu apartamento quando ele começar com essas frescuras, eu juro! – digo rindo, ela ri também.

- Vocês se amam! – ela disse sorrindo. Olhei com os olhos arregalados pra ela.

- Christina...

- Ah, vai negar? – franzi a testa.

- Eu... estou com fome, quero comer cachorro quente! – me levantei do sofá e arrumei meu vestido, colocando um ponto final no assunto Sheo, o shipper que ela deu pra nós.

- Eba! Vamos na praça comer cachorro quente! – ela se levantou também e pegou sua bolsa.

+++

Eu e Theo estamos voltando pro hospital, para sabermos o resultado dos exames que fiz.

Depois de comunicar a enfermeira que estava ali para os resultados, ela nos levou até o consultório da Flavi e nos deixou lá.

- Boa tarde, Shai e Theo. – ela diz sorridente. Sorrio de volta.

- Boa tarde, doutora. – respondemos.

- Sentem-se. – ela indica a cadeira e nos sentamos. – Bem, aqui está o resultado do seu exame, querida. Eu já abri e já analisei três vezes, só pra ter certeza.

- Entendi. Mas então, tem algo de errado com nossa filha, Flavi? – pergunto. Minhas mãos tremem no meu colo, só de pensar que minha bebê possa ter algo ruim. Theo percebe minha agitação e nervosismo, e pega minha mão direita, entrelaçando na sua esquerda.

- Shai, vou ser bem clara com você. Sua filha está ótima, está saudável e bem! Os exames não mostraram nada de anormal com ela e nem com você. – ela sorri. – É normal mães de primeira viagem ficarem preocupadas com tudo, mas posso te assegurar que sua filha está bem. – suspiro aliviada, e vejo que Theo faz o mesmo. Mas logo me lembro das dores que senti.

- Mas Flavi, e aquelas dores? São normais? Porque eu não senti mais elas, e também não senti no inicio da gravidez. – vejo ela franzir a testa e puxar o ar para seus pulmões.

- Bom, aquelas dores poderiam indicar varias coisas, desde um movimento do bebê, que consequentemente te fez senti-las, quanto a um... aborto espontâneo.

- A-abo-orto? – gaguejo e minha voz sai fraca. Me lembro da minha primeira gravidez e lagrimas enchem meus olhos.

- Calma, Shailene. Calma! Não precisa se preocupar. – ela diz apressada. – Como eu disse, os seus exames mostraram que está tudo bem, sua ultrassom está normal, a bebê está bem, tudo está como deveria ser. Não precisam se preocupar.

Algumas lagrimas escorrem e eu as limpo rapidamente. Theo esfrega meus braços tentando me reconfortar e sussurra que está tudo bem, assinto e respiro fundo, tentando controlar meus malditos hormônios.

- Ta-a. – gaguejo mais uma vez e respiro fundo.

- Shai, você está no seu ultimo trimestre. Sua bebê vai crescer bastante, e você vai começar a ‘piorar’ por assim dizer. Você vai se sentir mais cansada, vai se sentir mais irritada, seus pés vão inchar, não vai conseguir ficar em pé por muito tempo, e vai desejar que o bebê saia logo de você! – ela termina a fala rindo. Eu e Theo começamos a rir também, mas então, meu riso se torna uma gargalhada.

- Eu acho... que já... já começou! – digo entre a gargalhada. Ela assente sorrindo.

Depois de mais um pouco de conversa, eu e Theo pegamos o meu resultado dos exames e fomos embora. Quando chegamos no apartamento, eu fui direto pro quarto, e Theo ficou na sala. Troquei de roupa, e quando estava voltando pra sala, bati sem querer em uma estante.

- Ai, droga! – disse mau-humorada e esfregando meu braço.

- Shai? Tudo bem? – Theo pergunto vindo até mim, enquanto eu olhava em volta.

- Olha, não está tudo bem. Esse apartamento está muito pequeno pra nós três! Sei que a Amélia ainda está aqui dentro – apontei pra minha barriga – mas ela já é notável. – Theo riu assentindo.

 -E você tem alguma ideia para resolvermos isso? – ele perguntou arqueando a sobrancelha.

- Sei lá, Theo! Vamos... Vamos comprar uma casa! – disse de uma vez e Theo sorriu.

- Sério? Quer comprar uma casa pra nós?

- Quero. – seu sorriso foi de orelha a orelha.

- Eu também quero, linda. – e então ele veio e me abraçou. Retribui o abraço, mas me senti desconfortável com a minha barriga no meio de nós dois, então eu o soltei rápido de mais.

- Quando nós vamos procurar uma casa? Não podemos demorar!

- Podemos ir agora mesmo. Eu não vou trabalhar hoje.

- Ai, é claro! Vou me trocar! – disse correndo em direção ao quarto, pra trocar de roupa de novo.

+++

- Como você sabe que tem uma casa a venda por aqui, Theo? – perguntei analisando as maiores casas que eu já vi na vida.

- Eu passo por aqui pra ir pra academia, e sempre vi essa casa a venda. Acho que ninguém quer compra-la. – ele disse dando de ombros e eu franzi a testa.

- Se ninguém quer compra-la, porque nós iríamos fazer isso? – perguntei.

- Calma, você nem viu a casa ainda. – e então eu voltei minha atenção para as casas, enquanto ele ia em direção a tal casa que ninguém compra.

Poucos minutos depois, o carro parou e eu olhei pra casa a minha frente. Não tinha nenhuma plaquinha de à venda na frente e estranhei. Então eu olhei pra casa do outro lado da rua, e aquela sim, tinha a tal placa. Desci do carro completamente curiosa, e deixei o queixo cair quando a observei por completo.

A casa era toda branca por fora. A porta central, ao invés de ser cercada por paredes, era cercada por vidros, e a porta dava duas vezes o tamanho de uma porta padrão. O caminho para a entrada da casa, era decorado por lindas flores rosas, arbustos e uma grama bem verdinha e com arvores tampando um pouco a visão dos vidros. É lindo! fiquei admirando a casa por alguns minutos, e uma pergunta me vinha a cabeça: porque ninguém quer compra-la?

- Shai? vamos? – Theo perguntou indicando a casa com as mãos, e eu assenti. Entrelaçamos nossas mãos e fomos em direção a porta enorme de entrada. Ele apertou a campainha e o interfone chiou um pouco, antes de uma voz feminina soar.

- Pois não?

- Oi, sou Theo James. Eu liguei a pouco tempo, para vir olhar a casa. – Theo disse e sorriu pra mim.

- Ah sim, Senhor James, só um minuto, já estou indo. – e então ficamos esperando por alguns segundos. Quando a porta se abriu, uma mulher com cabelos negros sorriu pra nós. – Olá, sou Leah, responsável pela casa. Podem entrar.

- Olá! – respondi com um sorriso, enquanto entrava no hall da casa.

Meus olhos se arregalaram novamente, enquanto observavam aquele hall enorme. Era simplesmente lindo e luxuoso. O piso era de madeira escura, que combinava perfeitamente com as paredes cor de areia. Simplesmente lindo!

- Aqui é só o Hall de entrada? – perguntei tentando acreditar naquilo. Leah riu.

- Sim, esse é só o Hall. – ela disse sorrindo.

- Nossa, é lindo! – voltei meu olhar pra ela. – Me chamo Shailene.

- Então, querem conhecer o resto? – assentimos e a acompanhamos pela esquerda da do Hall. Aquela casa era maior ainda por dentro!

+++

Depois de Leah nos mostrar toda a casa, ela nos convidou para tomarmos um suco no quintal, enquanto discutíamos o preço e as exigências dos atuais donos.

- Obrigada. – agradeci pegando o copo de suco que Leah oferecia. Theo fez o mesmo.

- E então, Leah, quanto custa essa enorme e linda casa? - perguntei.

- Primeiramente, vocês gostaram dela? – dei um gole no meu suco rapidamente, para responde-la.

- Eu amei! Ela é maravilhosa! – sorri admirada. O jardim era incrível! Tinha uma piscina, um pequeno jardim, e algumas arvores também. Theo concordou com o que eu disse.

- Os donos dela estão pedindo 880 mil dólares por ela. – quando ela disse o preço, eu quase cuspi todo o suco da minha boca.

- Desculpa. – disse pegando um lenço oferecido por ela. Ela sorriu.

Agora eu entendi porque ninguém a compra! Não é porque a casa tenha algum defeito, mas sim pelo preço absurdo!

- É sério? – Theo perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

- Sim.

- Oh! – eu disse olhando pro Theo. Ele me encarou em silencio por alguns segundos e então sorriu, pegando minha mão que segurava o lenço.

- Você gostou da casa? - perguntou olhando nos meus olhos.

- Eu gostei. – respondi sem entender o porque daquele sorriso estar lá. Franzi a testa quando ele sorriu mais ainda.

- Então nós vamos compra-la. – ele terminou a fala olhando pra Leah. Ela sorriu de orelha a orelha pra nós, parecia que estava mesmo feliz.

- Que bom! A única exigência dos donos da casa, é que eles querem no máximo dois meses para se mudarem.

A minha ansiedade para sair daquele minúsculo apartamento era tanta, que eu não pude disfarçar a minha decepção ao ouvir a única exigência dos donos atuais. Mas é claro que eles teriam um tempo para se organizarem e deixar a casa, mas eu estava ansiosa para me mudar pra essa casa logo.

- Algum problema? – Leah perguntou pra mim, com a testa franzida. Devo estar com uma cara de decepção e tanto.

- Oh, não! – disfarcei. – Não é nada. Bem, essa é a única exigência deles?

- Sim. – ela sorriu.

- Então é isso, nós aceitamos, e vamos comprar. – Theo disse, voltando a pegar minha mão e sorrindo.

- Meus parabéns! É uma ótima compra! – Leah se levantou junto conosco, nos estendendo a mão.

Combinamos de ir até a sua empresa para assinarmos os papeis da compra e de tudo mais, junto com os donos, e nos despedimos.

- Feliz? – Theo disse, assim que bati a porta do carro.

- Sim, estou! Ela é linda! – disse observando a casa de dentro do carro.

- É sim. Vai ser perfeito pra Amélia. E aquele jardim... é lindo! poderíamos colocar um balanço lá quando ela crescer. – ele falou pensativo e eu ri.

- É verdade, poderíamos sim. – ele me deu um selinho e eu retribui. E então, estávamos no caminho de volta para nosso prédio, quando me veio uma vontade de comer o mesmo cachorro quente da praça que comi ontem com a Chris. – Theo! Vamos na praça?

- Praça? Qual?

- Aquela perto do nosso prédio. Lá tem uma barraquinha de cachorro quente, que é uma delicia! – ele riu.

- Então a Amélia está querendo cachorro quente? – ele arqueou as sobrancelhas.

- Sim! Está! Agora anda logo, e vamos pra praça! – disse séria, mas logo comecei a rir e ele me acompanhou.

+++

Estávamos sentados em um banco da praça, comendo o cachorro quente e olhando o por do sol.

- Isso é lindo, e isso é maravilhoso! – disse apontando o céu com a cabeça, e depois mostrando o cachorro quente em minhas mãos.

- Você tem razão, é uma delicia. – ele disse mordendo outro pedaço. Quando eu ia morder outro pedaço do meu, senti um chute fraco na minha barriga.

- Ai! Amélia! – disse acariciando o lado da minha barriga.

- O que foi? Ela chutou?

- Sim. – e então Theo colocou a mão por cima da minha, e eu tirei a minha, deixando que ele sentisse o chute. Quando a bebê chutou novamente, ele sorriu. Sorri de volta.

- Eu amo vocês. – ele disse de repente, me fazendo arregalar os olhos.

O que ele disse? Ele disse que me ama? Ai. Meu. Deus!

Ele olhou pra mim meio surpreso e receoso com suas palavras e eu percebi que ele disse sem pensar.

- O-oque? – perguntei com a voz falha. Poxa, era a primeira vez que ele falava que me amava!

- Eu... hm... é... Bom, Shai. Vou ser honesto, afinal, já era. Eu amo você. – ele disse dando de ombros e eu abri a boca meio chocada.

Meu coração começou a acelerar e senti meu rosto esquentar de uma hora pra outra. Eu estava a quase um minuto o encarando, e então decidi parar de ser tonta e dizer algo.

- Também amo você. – respondi por fim, me assustando com a naturalidade que as palavras saíram da minha boca. Theo sorriu e eu retribui.

- Nós te amamos, mocinha. – Ele disse acariciando minha barriga, depois voltando a olhar pra mim, nos meus olhos. – Te amo. – sussurrou e me puxou pra um beijo calmo.

Naquele momento eu percebi o quanto Chris me conhecia, e me perguntei desde quando eu amava Theo James. Eu estava feliz, nós estávamos felizes, e esse era um momento em que eu jamais esqueceria.


Notas Finais


Ai to emocionada! Primeiro "eu te amo" desses dois... tudo é bem devagar com eles né.. menos a filha! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
vocês gostaram? Espero que sim! bjsssssss


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