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História Afraid to love - Brianna ( tentar lidar com as perdas.)


Escrita por: beatrizjb14

Notas do Autor


Desculpe pela demora, este capítulo eu escrevi um pouco maior que os outros, mais garanto que vocês vão gostar, aliás eu pequei uma imagem da Brianna como capa do capítulo e vocês vão entender o porque. bjss e boa leitura

Capítulo 21 - Brianna ( tentar lidar com as perdas.)


Fanfic / Fanfiction Afraid to love - Brianna ( tentar lidar com as perdas.)

( uma semana depois)

PAUL P.O.V

     Fiquei sabendo da perda das crianças e isso realmente foi triste, não queria que elas morressem, não sou do tipo que mata crianças, mais isso com certeza vai acabar com a vida do casal e isso já me faz feliz, eles podem ter mais filhos então não vou ficar me culpando e punir Jack por ter feito isso. Jessie minha filha ia me visitar hoje em minha casa então tinha que me arrumar, estava em fim de mundo que essas garotas e até chegar em casa e ter tempo de me arrumar iria demorar bastante. Pequei as chaves do meu carro e fui falar com Jack que era o chefe do grupo de seguranças.

- Jack eu vou sair e provavelmente voltarei só daqui alguns três dias.

- Sim senhor chefe. – ele disse e  logo sai daquele inferno. Abri o meu carro entrando e fechando a mesma com força, acelerei cantando pneu. Chequei em casa estacionando o carro no jardim, sai as pressas e só ouvi uma menina gritando, não pude entender, observei um pouco e percebi que vinha de dentro da minha casa, fui correndo achando que tinha acontecendo alguma coisa mas estava errado, Jessie já tinha chegado com Paola e elas estavam rindo histericamente, ri pelo nariz ao vê-la.

- Oi filha quanto tempo! – disse a abraçando. Ela era tão linda, cabelos claros e aquele rostinho que me fazia fazer qualquer coisa por ela, ela sempre era tão feliz mesmo com a sua doença, era uma felicidade contagiante e isso me fazia feliz também.

- Oi pai, quanto tempo eu estava com muitas saudades.

- Oi Paola, como você cresceu, está uma moça. – falei a abraçando. Paola era uma amiga de Jessie desde criança, ela foi a única amiga de Jessie que se importou com ela, minha filha tinha muitos amigos e isso era bem legal, até ela descobrir que tinha câncer, seus amigos pararam de ligar e visita-la, Jessie se afundou e durante semanas ficava trancada em seu quarto, Paola percebeu isso e foi a única e a ajudou e a fez feliz de novo, desde então elas viajam pelo mundo todo dando palestras e isso me deixa orgulhoso, Paola é como uma segunda filha para mim.

- Oi Sr. Paul, quanto tempo.

- Paola você não precisa me chamar de senhor, você é como filha para mim. – depois de então começamos a conversar, falamos de várias coisas e depois almoçamos. Já estava anoitecendo e Jessie disse que já tinha que ir, me despedi delas duas e acompanhei-as até a porta.

- Tchau papai, foi muito bom vê-lo novamente. – ela disse sorridente me abraçando.

- Tchau Paul, foi muito bom conversar com você. – Paola disse me abraçando e fiz o mesmo.

- Jessie eu já botei mais dinheiro na sua conta para as viagens, e Paola eu fiz o mesmo, botei até um pouco mais para diversões e essas coisas de meninas. – disse elas agradeceram, vi elas indo embora e fui tomar um banho para dormi. Eu tinha falado com Jack que ficaria fora por três dias, mas menti, eu só queria um tempo para mim, preciso descansar. Fiquei tão feliz por ver minha filha novamente, ela estava com um aspecto mais saudável e isso me deixava aliviado, eu sabia que ela não poderia ser mãe e ter uma vida normal, mais só de vê-la feliz do jeito que está isso me deixar feliz também. Tomei um banho e fui dormi, não demorou muito e pequei no sono.

     JESSIE P.O.V

      Acordei com a luz invadindo o meu quarto e me levantei, eu usava um aparelho que me ajudava a respirar e isso me incomodava um pouco porque as pessoas ficavam me olhando como se eu fosse um ET. Tirei os caninhos do meu nariz e respirei fundo, eu não tinha problemas de respirar no começo, mais muito tempo sem o meu “amigo” eu fico com falta de ar e isso pode me levar a morte, eu tinha câncer de tireoide, descobri quando tinha 19 anos e o câncer já estava em um estágio avançado, então eu provavelmente vou viver até os meus 25 anos, ainda faltam 4 anos então não podia ficar pensando na morte, eu não tenho medo de morrer, eu tenho medo de deixar as pessoas que amo para trás. Balancei a cabeça negativamente para esquecer esses pensamentos e me levantei levando o meu “amigo”, eu botei rodinhas nele para ajudar a carrega-lo para os lugares, fui até o banheiro e liguei a banheira botando os sais de banho e me despi entrando devagar na banheira, fiquei um tempo relaxando. Depois de tomar banho e botar um vestido florido rosa com uma sapatilha com a mesma cor do vestido e os cabelos soutos eu desci indo para a cozinha indo de encontro com Paola.

- Bom dia flor do dia. – disse animada pegando uma maça.

- Bom dia sol da minha vida, Jessie você está linda com esses cabelos soltos. -  Paola disse me deixando sem jeito. Meu cabelo era grande e batia na cintura, os de Paola também era grandes só que o meu cabelo é claro e o dela escuro, parece que somos irmãs, ri pelo nariz e me sentei ao seu lado.

- Obrigada Paola.

- Ted e Greg ligaram e queriam nossa ajuda para alguma coisa, eu disse que podia passar aqui no almoço. – ela disse botando café para mim. Eu era um pouco afim do Ted porque seu senso de humor era contagiante e isso me deixava feliz. Tomamos café e ficamos organizando a nossa próxima palestra, ouvimos a campainha tocar e Paola atendeu, escutei vozes e logo eles vieram falar comigo.

- Fala ai gatinha! – Greg falou deixando minhas bochechas coradas, ele era muito bobo mesmo.

- Para Greg, não sou bonita, só fala isso pra me deixar feliz.

- Claro que não Jessie, olha você, tem esse rostinho e esses cabelos lindos, sem falar no seu corpinho de violão. – ele disse me deixando com mais vergonha.

-  Oi Ted. – o abracei um pouco tímida, eu soube que ele era a fim de mim e isso me deixava com vergonha.

- Então... Vieram aqui para que? – Paola disse sendo direta.

- Viemos pedir uma ajuda sua e Jessie. – Ted disse me encarando.

- E qual é a ajuda? – perguntei curiosa.

- O seu pai ele está escondendo três meninas no fim do mundo de algum lugar e nós sabemos, nós precisamos pega-las novamente. Eu não acreditava nhoque Ted dizia, meu pai nunca faria essas coisas, minhas pernas fraquejaram e me sentei rapidamente, uma lágrima me escapou e uma dor em meu peito se instalou, eu não podia acreditar, deve ser uma brincadeira deles.

- Meu pai? Impossível! – falei alterada não acreditando.

- Jessie você precisa acreditar, sabe aquele dia que você perguntou ao seu pai querendo saber em que ele trabalhava e ele não disse mudando de assunto... É esse trabalho que ele te escondia todos esses anos. – Ted disse botando suas mãos em cima das minhas. Fazia sentido mais ainda não acreditava, meu pai se fazia de bom todos esses anos? Ele não me falou isso porque tinha medo que algo acontecesse? Eu realmente não entendia.

- Precisamos que você se lembre de algum lugar  onde ele botaria essas meninas. – Greg disse e comecei a pensar um pouco, sim, tinha um lugar que não íamos a muito tempo quando meu pai disse que vendeu e provavelmente também era mentira.

- Acho que tem um lugar sim, e deve ter muitos seguranças. – Falei e dei o endereço, eles ficaram pensativos e me agradeceram por essa ajuda. – Só uma coisa, como vocês souberam dessas meninas?

- Estamos trabalhando pra um tal de Bieber e temos que ser fiel a ele, fazer tudo direitinho, e aliás uma dessas meninas é a namorada dele. – Greg disse e logo eles saíram as pressas. Esse nome me era familiar “ Bieber”, um dia eu escutava meu pai gritando no telefone e no final ele falou esse nome. Fiquei parada olhando para um ponto fixo e resolvi ir com ele. Sai correndo e abri a porta de casa os vendo entrando no carro para dar partida.

- Ted! – gritei e logo comecei a tossir, Ted veio correndo.

- Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou preocupado.

- Eu quero ir com vocês, quero ajudar essas meninas. – falei e ele concordou. Paola veio comigo e entramos no carro indo para algum lugar que não sei.

      JUSTIN P.O.V

     Eu já estava enlouquecendo sem a Brith, Chris, Chaz, Nash, Ryan, Emily, Anny e Jasper não acharam nada, nem uma pista, Brianna desapareceu e eu sentia que ela iria fazer alguma merda. Escutei barulhos de carros no jardim e fui ver quem era, Ted e Greg saíram do carro com duas meninas, quem eram elas? Eu me lembrava que as vi em algum lugar.

- Fala ai Bieber, temos boas notícias. – Greg disse um pouco animado.

- Quem são essas?-  perguntei apontando na direção delas.

- Essas são Jessie e Paola.-  agora me lembrei, elas eram do centro de convenções. Elas eram muito bonitas.

- E para que vocês as trousse?

- Elas provavelmente devem saber onde as meninas estão, mais tem um porem... Se elas estiverem certas, o local deve ter seguranças até o teto, e não vai ser fácil de pegar elas.

- Eu não me importo de quantos seguranças tenham no local, quero a minha Brith de volta. – disse sendo grosso e mandando-os entrarem indo para o meu escritório.

- Então Jessie e Paola, podem falar onde elas estão, ou supor algum lugar, qualquer ajuda será bem vinda.

- Meu pai disse que tinha vendido um pequeno sítio lá no fim do mundo, e desde então eu nunca voltei lá, provavelmente deve ser esse o lugar mais eu não tenho certeza. – Jessie disse se sentando.

- Ok, então vamos nos preparar para atacar. – falei abrindo o meu cofre e pegando algumas arma dando para Ted e Greg e levando outras para os meninos. Jessie e Paola ficaram nervosas ao ver as armas mais ignorei e fui até os garotos- Chaz já pode parar de tentar. – falei chamando sua atenção.

- E por qual motivo?

- Temos uma ideia  de onde elas possam estar, vou precisar que você rastreei esse lugar. – Jessie deu o endereço a ele e logo em seguida ele achou o lugar.

- O lugar não é tão grande, parece um pequeno sítio. – Chaz disse me dando todas as coordenadas, dei as armas para os garotos e Anny.

- Emy você fica, e Jasper vem comigo, sei que você sabe atirar já que é filho do Nick então vai ajudar a pegar a sua namorada de volta. – ele concordou pegando uma das armas. -  Quero 80 homens meus agora! – ordenei e Ryan organizou os caras. Fomos para o jardim pegar o meu carro, eu, Ryan, Chris e Nash fomos no meu carro, o restante foi separado.

       BRIANNA P.O.V

      Já estava preparada para atacar e sabia que era um sítio lá no fim do mundo, me arrumei e arrumei minha bolsa onde eu levava meu material de tortura para Paul que não seria difícil de pega-lo. Desci indo para a recepção do hotel e dei a chave junto com um bloco de dinheiro, sai indo em direção a minha moto que tive que roubar de um cara ai, liguei a moto e acelerei cantando pneu.

  (...)

      Já tinha chegado e o local estava cheio de seguranças, não seria muito fácil mata-los, a não ser um por um. Estacionei a moto em um lugar escondido e subi em uma arvore alta e distante do sítio e fiquei observando,  uma semana que se passou eu pesquisei tudo sobre esse local, cada cômodo, troca de turnos e quantos seguranças tinham, que era aproximadamente 50 homens de Paul. A troca de seguranças seria daqui a menos de trinta minutos. Fiquei sentada na arvore observando tudo com cautela, já estava escurecendo e já ia começar o show. Tinha vozes que eu vinha aqui para ver o tamanho do local então não era a primeira vez que vinha nesse sitio, por isso eu sabia cada coisa desse lugar, tinha instalado algumas câmeras e isso facilitou o meu trabalho, escutei um barulho de carro e me abaixei um pouco e botei o meu binoculo para ver quem era. Paul? Ele já não estava nesse lugar?

- Fala ai chefe! Não ficaria três dias fora? – um cara disse indo em sua direção

- Não deu, agora para de perguntas Jack, quero ver as garotas. – Paul disse entrando em uma casa onde elas estavam. Ouvia a conversa de longe mas  pude entender, ainda bem que Paul voltou, não queria ir para lá armada até os dentes e saber que ele não estava. Faltava menos de dez minutos então resolvi me preparar, botei uma catana presa em minhas costas, duas facas afiadas em minha cintura, botei um soco-inglês em uma de minhas mão caso eu tenha que usa-las para bater em um babaca, botei uma  Glock 28 presa em meu coldre de cinto onde eu boto minhas armas. Já estava pronta e a roupa que usava facilitava onde eu botava cada arma, eu usava uma calça comprida e uma bota militar que tinha arrumado em alguma loja ,botei uma blusa preta e prendi os cabelos em um rabo de cavalo para facilitar. Desci da arvore e faltava menos de cinco minutos para atacar, eu iria conseguir, sou treinada quase a minha vida toda até agora para isso, eu tinha que ter minha irmã de volta, aliás ela estava gravida e eu não podia deixar  que os bebes morressem por culpa desses merdas de seguranças principalmente por causa do Paul, se isso acontecesse eu iria degolar o merda que fez isso, mais antes de mata-lo iria arrancar cada membro seu para ele sofrer até morrer. Esse era o meu lado que ninguém tinha visto, nem mesmo eu, eu sou assim, tinha que aceitar que sou desse jeito querendo ou não.

     BRITH P.O.V

     Acordei com uma puta dor de cabeça, tentei me levantar mais a dor me impedia. Vi que eu estava em uma sala de cirurgia sozinha e não entendia o porquê, criei forças e me levantei com muita dor, olhei para a minha barriga e estava menor, muito menor que da ultima vez que me lembro e tinha pontos na minha barriga. Que porra é esta? Botei os pés no chão que estava gelado e fui caminhando até aporta abrindo-a devagar, fechei os olhos com o incomodo da luz e fui abrindo novamente bem devagar. Caminhei no corredor vazio e um homem me chamou atenção.

- Ei garota você não pode ficar em pé!  -um homem com uma roupa de médico disse me levando de volta a sala de cirurgia.

- Quem é voce? Onde eu estou? Cadê as minhas filhas?! – falei aumentando o tom de voz o assustando. Ele me olhou triste e abaixou a cabeça quando perguntei por minhas filhas. – ONDE ESTÃO AS MINHAS FILHAS! – gritei alterada me dando uma contração na barriga me fazendo gemer devido a dor.

- Me desculpe, provavelmente com o chute que recebeu na barriga acabou pegando nos bebes, tive que fazer uma cesariana e elas nasceram mortas. – ele disse baixo sem me olhar. Mortas? Impossível! Minhas pernas fraquejaram e tombei pro lado me segurando em uma maca, não podia ser, só podia ser alguma mentira ou uma brincadeira de mau gosto.

- Eu quero as minhas filhas agora! – gritei descontrolada derrubando tudo pela frente, não ligava para a dor, no momento eu não sentia dor e sim raiva, ódio, eu queria matar alguém. Derrubei todas as maquinas  em minha frente, o médico me olhou espantado e quando percebi que ele ainda estava ali parado fui em sua direção fechando a minha mão em um punho, ele era baixo e  medroso, magro e usava óculos provavelmente fazia tudo oque os outros mandavam. Segurei em sua gola com força o obrigando a olhar em meus olhos e falar onde ele avia posto os meus bebes. – Eu só vou perguntar mais uma vez. – disse tentando me controlar. – Onde... Estão... As... Minhas...Filhas! – falei pausadamente.

- Eu lamento a perda menina mais elas realmente não resistiram ao chute. – ele disse gaguejando um pouco tremulo ao ver o ódio em meu olhar. Pequei-o com toda as minhas forças botando-o em uma cadeira sentado, avistei uma corda e o amarrei com força para ele não fugir. Via o medo em seu olhar e sabia que ele devia ter pego elas e colocado em algum lugar, não podia acreditar que elas se foram, eu não podia desistir assim tão fácil, fui em direção a mesa de cirurgia avistando uma faca mediana e outros objetos que usaram para retirar os meus filhos de mim. Pequei a faca e voltei para o tal médico arrastando a posta da faca em seu rosto.

- Você me da nojo sabia? Tirar bebes das mães não é uma parada legal... Eu vou retirar cada membro seu, cada órgão até o ultimo fio de cabelo. – falei seca sem demonstrar qualquer tipo de expressão. O homem soluçava pedindo para não mata-lo, eu não me importava com ele, não faria diferença, eu as queria de volta e sabia que ele fez algum mal a elas. Fiquei em sua frente e rasquei um pouco seu rosto fazendo sangrar.

- Por favor pare, eu juro que não as matei! – eu não queria perde mais tempo com esse cara ,então ia dar logo uma facada em seu peito e terminar logo com isso, posicionei a faca a levantando de vagar, quando ia enfiar  em seu peito ele falou uma coisa que  me chamou atenção. – Uma de suas amigas viu! Quer dizer duas delas, uma ruiva e uma de cabelos castanhos escuros! – soltei a faca a deixando cair no chão, dei alguns passos para trás sem acreditar no que ouvi, elas viram de verdade? Não, isso não pode está acontecendo de verdade, deve ser um teste ou um sonho, se ela me contar a verdade dizendo que eu as perdi eu me mataria, com essa perda deixaria um grande vazio em meu peito, em minha vida.

- Onde elas estão! – gritei perdendo o controle.

- E-Eu não sei.

- MENTIROSO! – gritei pegando a faca do chão e enfiando em uma das mãos que estavam presas no braço da cadeira. Ele gritava feito louco e isso chamaria atenção de quem estivesse por perto, dei um soco em seu rosto o calando na hora. – Onde elas estão! – falei novamente tirando a faca que estava enfiada em sua mão indo enfiar na outra.

- Uns homens entraram nesta sala tirando elas e levando-as novamente para um quarto onde estavam sendo mantidas! – ele falou nervoso e pude ver o medo estampado em seu rosto.

 - Me leve lá agora! – o desamarrei da cadeira pegando na gola de sua roupa e o levando para fora da sala. Estava tonta e com as mãos cheios de sangue, eu ainda não estava acreditando que fiz isso com uma pessoa, machuquei uma pessoa, eu a feri e nem sabia como criei forças para isso. O homem me levou até a sala, mais antes que pudesse entrar escutei vozes masculinas e sabia que seria uma furada entrar lá.

- Eu vou me esconder e quero que você arrume alguma desculpa para tirar esses homens daqui e tentar pegar as chaves com eles, eu sei que eles provavelmente estarão com as chaves. – disse baixo apertando a faca em seu peito o amedrontando. Escondi-me em um local próximo dali e assim ele chamou os caras arrumando uma desculpa e pegando as chaves, não demorou muito e eles se foram, voltei para o médico pegando as chaves com rapidez, eu não iria deixa-lo solto para sair correndo gritando por socorro, teria que tomar atitudes e fazer uma coisa que nunca na minha vida imaginei que faria. Enfiei a faca no seu peito com rapidez tampando a sua boca com a outra mão para ele não gritar, ele me encarava com os olhos arregalados caindo para o lado tombando a cabeça, fechei os olhos me recusando a ver ele morrendo e fiquei assim por pouco tempo, abri os olhos e retirei a faca de seu peito, ele morreu com os olhos aberto e pude ver que implorava por sua vida, um olhar inocente. Soltei-me dele rapidamente e fechando os seus olhos, era o melhor a se fazer, eu não tinha outra escolha a não ser deixa-lo ir e acabar morrendo nesse inferno. Abri a porta vendo as meninas presas com os olhos vendados.

- Quem é?! – Sophia disse se encolhendo quando toquei em sua perna.

- Sou eu a Brith.

- Brith?! Já acordou? Onde estão os caras? E o médico? – Sophia disse, e quando falou no tal médico me lembrei oque eu fiz com ele a pouco tempo e fui correndo para um canto daquele quarto vomitar.

- Brith? Você está ai? Brith! – Sophia começou a aumentar a voz e fui correndo até ela tampando sua boca

- Estou aqui, vou solta-las. – disse e logo soltei elas. Saímos e fomos para algum lugar nos esconder.

- Como vamos sair daqui? – Julie perguntou nervosa.

- Eu não faço a mínima ideia.

- Brith oque você fez com aquele médico? – Sophia perguntou me parando no meio do corredor.

- E-Eu o matei. – falei baixo abaixando a cabeça.

- VOCE OQUE?!

- DESCULPA ELE IA GRITAR E UNS CARAS IAM ME PEGAR E ME PRENDER TAMBÉM. – falei alterada deixando as lágrimas rolarem pelo meu rosto. – ELE MERECIA, ELE ROUBOU AS MINHAS FILHAS, QUERO SABER ONDE ELAS ESTAO! – falei e quando toquei no assunto de filhas Sophia e Julie desviaram os olhares, eu sabia que tinha acontecido alguma coisa. – Julie... Onde elas estão?!

- Em paz Brith! Elas estão em um lugar melhor agora! – ela disse entrando em prantos e Sophia caiu derrotada. Eu não podia acreditar que era verdade, não podia ser!

- ISSO É MENTIRA SUA! ELAS NÃO SE FORAM! ELES A MATARAM!

- Verdade, eles a mataram, a mataram com o chute que você recebeu na barriga! Brith o médico não fez nada, ele tentou salva-las! Você o assassinou! – Sophia disse espantada sem expressão em seu olhar. Eu não podia acreditar que matei alguém  que não merecia morrer.

- Ai meu deus! – falei botando a mão na boca e percebendo o que eu tinha acabado de fazer. – Me desculpe! Eu sou um monstro! – disse caindo no chão derrotada. Julie e Sophia vieram me dar um abraço mais me afastei na mesma hora. Eu sentia um vazio em meu peito, sentia que não era eu, era um monstro.., Eu era um verdadeiro monstro. Tinha perdido as minhas filhas, matado um inocente, não sabia oque fazer estava desnorteada, tombei para o lado apoiando as costas na parede do corredor só vendo Sophia e Julie chorarem.

BRIANNA P.O.V

 Já estava na hora de atacar, desci da árvore e corri em direção aos fundos do sítio, havia dois homens armados com artilharias pesadas e tive que agir rápido, puxei duas facas pequenas mirando em um dos homens atrás dos arbustos e logo em seguida joguei acertando em seu peito, antes que o outro segurança percebesse eu fiz o mesmo. Sai de trás do arbusto e fui em direção a um dos corpos no chão revistando seus bolsos para pegar seu cartão, eles usavam esses cartões  para serem identificados pelas câmeras, e com isso a porta se abria. Fiz isso e escutei o barulho da porta se abrindo, entrei devagar avistando se havia mais algum segurança. Entrei em uma casa velha e grande onde elas deviam estar, não havia ninguém e por isso achei estranho, vi uma porta e entrei dando de cara com uma pequena sala onde havia um elevador velho, entrei na mesma apertando um botão que descia. Percebia que havia uma segunda “casa” no subsolo só que esta não era de madeira, como se fosse um porão enorme com vários corredores. O elevador parou e a porta se abriu, me preparei tirando uma arma e botando um silenciador, quando virei o corredor avistei em média cindo homens conversando, me abaixei rapidamente atirando no peito de dois deles, os outros três se assustaram pegando em suas armas rapidamente e apontando para vários lugares para saber quem atirou. Tinha que correr para o outro lado da parede, a única coisa me impedindo era essa abertura do corredor onde os três homens restantes estavam. Criei coragem e fui correndo para o outro lado atirando acertando na cabeça de um deles e na perna de outro que largou a arma se jogando no chão e tentando estancar o sangue.

- Quem é você?! – o ultimo homem vivo e que não estava ferido gritou. Ele já ia saber a resposta. Correi em sua direção o surpreendendo.

- Sou o seu pesadelo. – disse dando um tiro em sua perna direita que largou a arma rapidamente, atirei em seu ombro logo em seguida que caiu pro lado gemendo de dor.

- Por favor eu tenho uma filha em casa.-  o homem disse implorando por sua vida.

- E eu tenho uma irmã grávida que foi sequestrada. – disse e logo em seguida atirei em sua cabeça que morreu na hora, olhei para trás vendo o ultimo homem sentado com uma das mãos na ferida, fui em sua direção e atirei em seu peito sem demonstrar piedade. Continuei caminhando pelos corredores e entrando em uma sala que havia máquinas lá, uma maca e sangue, minhas pernas fraquejaram e me deu um calafrio, sai dali rapidamente continuando a caminhar, não demorou muito e vi um homem morto no corredor, ele usava uma roupa de médico, seu peito estava rasgado então provavelmente morreu esfaqueado, tinha um quarto ao lado então entrei não vendo ninguém, escutei vozes femininas vindo de um corredor então sai correndo sendo guiada por choros e soluços delas. Entrei em um corredor dando de cara com elas que choravam e estavam jogadas no corredor derrotadas, eu realmente não entendia nada, qual era o problema delas?

- Brith! – falei chamando atenção delas e Brith me olhou com o rosto enxado e com um olhar sem esperança. Corri em sua direção dando um abraço forte como se fosse a ultima fez que iriamos nos ver.- Oque aconteceu?!

- Eu sou um monstro Brianna! Um monstro! Eu perdi tudo oque eu tinha! – ela fala em prantos e eu não entendia.

- Brith oque você fez? Oque voce perdeu? – perguntei percebendo que sua barriga tinha diminuído bastante.

- Eu perdi as minhas... – ela soluçava e não conseguia falar, eu acho que já tinha entendido, uma lágrima me escapou e não estava acreditando.

- V-Você perdeu elas Brith? – falei baixo me ajoelhando ficando mais ou menos na sua altura que estava derrotada e sentada apoiada na parede.

- Nós as perdemos Brianna! Perdemos elas! – Sophia disse entre soluços e eu na mesma hora laquei a  arma que segurava não acreditando. Abracei Brith como quem sente muito, um abraço de luto. Entrei em prantos e não podia ser, elas seriam tão lindas, tão perfeitas, suas risadas me fariam ri bastante e a todos daquela casa. Eu estava acabada, por mais que as filhas não fossem minhas, era como se algo de mim fosse embora, parte de mim morreu com elas.

     PAUL P.O.V

      Eu entrei no elevador e não demorou muito para descer, encontrei dois de meus homens mortos e não entendia, oque aconteceu aqui? Andei rapidamente pelos corredores e quando virei em um deles vi mais cinco de meu homens mortos, uns morreram com tiros na cabeça e no peito, e outros tiros na perna que provavelmente foram atiradas só para não matar de primeira, esse atirador era bom, muito bom mesmo, era uma pena perde homens como aqueles mas fazer oque, não posso revive-los. Escutei alguns choros e soluços femininos e fui guiado pelas vozes. Entrei em um corredor me deparando com aquela sena, quatro garotas estavam jogadas no chão caindo em prantos, duas se abraçavam e as outras duas encostadas na parede com as mãos cobrindo o rosto e soluçando, elas não choravam de medo e sim de dor, uma dor de perda. Vi uma arma jogada perto de uma garota com uma roupa parecida com a de militar, botas de militar e uma calça igual com uma blusa preta e com as mãos cheias de sangue, deduzi que provavelmente ela devia ser a atirado que matou meus homens.

     BRIANNA P.O.V

      Escutei passos em nossa direção e logo tirei minhas mãos de meu rosto para ver quem era, vim um homem e deduzi que fosse Paul, o cara que sequestro minha irmã e minhas amigas, do seu lado havia outro que provavelmente trabalhava para ele, fui mais rápida e pequei a arma que estava no chão e logo as garotas perceberam e foram para trás de mim.

- Hora, hora, hora... Brith minha querida estou vendo que não está com o barrigão como antes, cadê os bebes? – o cara do lado de Paul disse sendo irônico arrancando choros de Brith, isso realmente me irritou.

- Quem é você babaca?! – falei sendo firme secando as lágrimas, tinha que ser firme e não demonstrar fraqueza.

- Sou Jack, prazer princesa. – ele me lançou um beijo e uma piscada, ai que nojo.

- É melhor você ficar na sua ou vai sair daqui sem pinto. – disse rude e ele me olhou espantado e rindo logo em seguida.

- Jack vai ficar ai rindo dessa garota, chama mais homens agora! – Paul disse irritado e logo foi fazer oque ele mandou que nem uma cachorrinha, só faltava da a patinha pro dono.

- Ótimo só ficou eu e você seu velho arrombado! – disse grossa me aproximando dele que tirou uma arma da pintura e apontou pra mim. Apontei minha arma para ele como resposta e ficamos trocando olhares, segurava minha arma com uma de minhas nãos e com a outra eu puxei uma faca da minha cintura e joguei na perna dele o fazendo cair de lado e gemendo de dor. Idiota nem pensou em atirar em mim, babaca.

      Correi em sua direção retirando a faca de sua perna e tirando a arma de sua mão jogando de lado, puxei sua cabeça para trás com minha mão esquerda e com a direita botava a faca em sua garganta.

     JUSTIN P.O.V

    Chegamos no tal sítio e botamos o carro um pouco longe, mandei meus homens se dividirem e cercarem o local, fui por trás com, Chris, Nash, Jasper, Ted, Greg, Anny, Jessie que iria nos guiar. Chaz e Paola ficaram no carro nos coordenando e vendo cada movimento nosso. Entrei com eles em uma casa velha e grande de madeira, abri uma porta e vi um elevador, entramos na mesma e descemos. Não demorou muito e a porta se abre, vi dois homens mortos e achei estranho. – Já passaram por aqui, fiquem de olho. – disse pra todos e eles assentiram e continuamos a andar. Entramos em um corredor vendo cinco homens mortos que provavelmente era de Paul, escutamos vozes e fui em direção a elas, meu grupo me seguiu e andamos de vagar já preparados para qualquer tiroteio, quando viramos e entramos em um corredor me deparei com aquela imagem. Brianna segurava uma faca no pescoço de Paul pronto para degola-lo ali mesmo, avistei Brith lá no fundo encolhida e chorando junto a Julie e Sophia que estava um pouco distante delas.

- Pai?! – Jessie gritou chamando atenção de todos, inclusive de Brianna que a olhou sem expressão no olhar.

- Pai? – Brianna perguntou sem entender mais não largava dele.

- Sim, ele é o meu pai, por favor não o machuque! – Jessie implorou se aproximando aos poucos com seu mine tanque de oxigênio ,bem... Era oque eu achava.

- Brith devia ter implorado para não baterem nela, nem em sua barriga e mesmo assim fizeram... – Brianna parou um momento deixando uma lágrima escapar. – ELAS SE FORAM JUSTIN. – ela gritou olhando para mim, eu não entendia nada, quem se foi?

- Brianna quem se foi? – perguntei me aproximando dela com cautela.

- SUAS FILHAS JUSTIN! ELE AS MATOU SEM DÓ! – ela disse soluçando apertando mais ainda a faca no pescoço de Paul, pude ver o ódio em seu olhar. Como assim minhas filhas se foram?! Não estava acreditando, cai de joelhos arrasado com a notícia.

- M-Minhas filas?- perguntei com esperanças da resposta ser um não.

- Sim... Jack um compassa dele... A chutou, e acertou sua barriga e pegou nos bebes.. – ela falava baixo soltando a faca aos poucos como um sinal de derrota.

- NÃO, NÃO NÃO! ISSO NÃO É POSSIVEL! EU O QUERO MORTO AGORA! QUERO ESSE FILHA DA PUTA MORTO! – me levantei indo em direção a Paul mais fui impedido por Jessie. – SAI DA MINHA FRENTE PORRA!

- Calma Justin, não foi meu pai foi Jack o compassa dele! – Jessie falava altera mais eu não ligava pro que ela falava, a raiva me tomou por completo e estava fora si. Chris e Nash me seguravam mais eu me debatia para me soltar e esfaquear Paul.

- Você tem razão Jessie, não foi ele que a  chutou, mais ele deve saber controlar as suas cachorras e prende-las na coleira – Brianna disse fazendo todos pararem e olharem para ela, ela disse com uma voz fraca, uma voz seca sem sentimentos. Só pude ver Brianna pegando a faca que estava no chão e indo em direção a Paul puxando sua cabeça para trás e o degolando de dó. Ele se debatia de botava as mãos no pescoço mais foi em vão e logo ele parou de se debater e uma poça de sangue em volta dele. Jessie se ajoelhou do lado do pai e logo desmaiou, Brianna ainda encarava Paul que já estava morto em seu próprio sangue, seu olhar não havia vida, não era Brianna que estava ali e sim um monstro que havia a dominado pelo ódio, pela dor, nem mesmo eu o mataria dessa forma sendo tão frio e sem vida. Eu ainda não estava processando o havia acontecido e minha visão ficou um pouco embasada, me ajoelhei botando a mão na cabeça. “ ele as matou sem dó” uma voz veio a minha cabeça e balancei rapidamente para expulsar essa voz mais foi em vão. Minha visão voltou e não acreditava que as tinha perdido, elas iriam ser tão lindas, iriam fazer todos rirem com suas brincadeiras e risadas, faria essa família mais feliz, iria contagiar a casa com seus choros e risada, suas brincadeiras, seus aniversários e um ano, dois, três e até seu aniversário de quinze, seriam três lindas meninas que me dariam muito trabalho e me fariam muito feliz, senti um vazio dentro de mim, como se um pedaço de mim foi com elas, ela não me reconhecia mais, não sabia o dia de amanha e como iria lidar com isso, como lidaria com Brith, eu estava perdido. 



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