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História After Gravity Falls - Capítulo 5


Escrita por: PedroKNeS

Notas do Autor


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Capítulo 5 - Capítulo 5


Dipper segurava o livro com as duas mãos enquanto caminhava por uma antiga trilha, coberta quase que inteiramente de ervas daninhas, na escura floresta. Já era meio da tarde e o sol já estava começando a ameaçar ir embora.

- Ok, estamos no caminho certo- o garoto fechou o livro- só temos que seguir em frente e vamos ir parar na entrada da caverna!

- Dip...- responder Wendy, enquanto cortava um galho de pinheiro com seu machado- tem certeza disso? Tipo, tem literalmente "terrível" no nome dessa caverna... não me parece uma boa ideia...

- Oque?! Meu tio já foi lá e mapeou a maior parte dela, eu só quero ir lá porque ele escreveu aqui que perdeu uma grande quantidade de equipamento dentro dela, quando eu recuperar essas ferramentas, ele vai ver que pode me levar em qualquer aventura, e não apenas para catalogar plantas!

- Seu tio sabe que ele pode te levar em qualquer aventura, ele só está dando um tempo, nas perseguições a monstros, logo logo vocês vão voltar a correr atrás de múmias gigantes ou monstros que pulam nos galhos, é só ser paciente...

- Ué... não me diga que está com medo?- disse Dipper, com um sorriso no rosto de orelha a orelha.

Wendy ficou vermelha, quase tão vermelha quanto seu cabelo.

- Não diga isso! A última vez que eu fui em uma caverna com você nós enfrentamos um monstro trocador de forma que me deixou super confusa!

- Eu estou brincando, desculpa, não quis ofender...

- Eu sei bobão- Wendy riu e abaixou o boné de Dipper- vamos nessa caverna idiota.

 

Os dois caminharam por alguns minutos pela trilha quando se depararam com uma montanha, abaixo dela, um pinheiro caído apoiado numa pedra branca do tamanho da Cabana do Mistério. Dipper encarou a pedra e depois a folha do livro.

- Isso não faz sentido... era pra ter uma entrada aqui em frente!

Dipper se virou e começou a reler a página do diário. Wendy apoiou o ouvido na rocha branca e deu um leve soco nela, conseguiu captar um som oco vindo de dentro da pedra.

- Ei Dipper, acho que essa pedra é feita de metal! Pode ser uma passagem!

O garoto se virou rapidamente e enfiou a mão na mochila, tirando uma luz negra e a lançando sobre a página do diário.

- Ahá- exclamou Dipper- Wendy, tem um tipo de código pra gente acessar a passagem, de três chutes e dois socos de leve a uns dois passos a sua direita!

Os golpes fizeram a pedra emitir um som oco, típico de metal quando está sendo golpeado. Então um estranho silêncio reinou por alguns segundo, nenhum dos dois se atreveu a falar qualquer coisa. Com um tremor a pedra começou a se mover, alguns pássaros voaram de susto ao ouvir o som, Wendy caminhou um pouco para trás, ficando lado a lado de Dipper vendo a parede da rocha se abrir.

Um ar frio soprou nos rostos dos dois quando eles se deparam com uma sala, coberta de teias de aranha e poeira. Ainda podiam ver uma escrivaninha, uma alavanca e oque poderia vir a ser as engrenagens da porta escondida na rocha. 

- Cara... seu tio precisa aprender a tomar conta melhor dos esconderijos secretos dele...

Dipper olhou por tudo, tinham vários mapas na parede, cobertos de sinais como pontos de interrogação e ameaçadoras caveiras.

- Olha, as plantas da caverna! Nossa, meu tio deve ter passado um bom tempo aqui...

Wendy abriu um armário, dentro havia algumas ferramentas de escala em cavernas, como ganchos, cordas e capacetes com lanternas, tudo tão empoeirado que a garota tossiu alto quando as viu.

- Você tá bem?!

- Não se preocupa, eu estou bem- respondeu Wendy, com os olhos lagrimejando- cara, acho que fazer isso não é uma boa ideia, vamos voltar.

Dipper não queria voltar, sua vontade era de ficar estudando os mapas e logo em seguida adentrar na caverna, mas ao ver a garota com os olhos lacrimejando, decidiu que estava na hora de ir pra casa.

- Tudo bem, claro, vamos lá, eu preciso devolver esse diário para o tio Ford antes que ele acorde mesmo... 

Os dois caminharam até a entrada, já estava começando a anoitecer e a luz dentro do abrigo era muita pouca. Os dois viram ao longe, brilhando vermelho na escuridão, um par de olhos arregalados e ameaçadores. Dipper parou por um instante pois reconheceu de quem eram aqueles olhos, Wendy olhou para ele e perguntou:

- Oque houve Dip? Oque são aquelas luzes?

O garoto abriu a boca para responder, mas o rugido ensurdecedor cortou o som da sua voz. Saltando da escuridão da floresta e correndo até eles, um ser verde enorme com grandes orelhas, que mais pareciam chifres, veio correndo até eles.

- Duembrete!- Dipper gritou apontando para a fera que se aproximava.

Agindo rápido, o menino correu até a alavanca e a puxou com toda sua força. Wendy havia caído no chão devido ao choque que teve pelo rugido e pelo monstro de mais de três metros que corria até eles. Dipper usou toda sua força, que aumentou devido ao desespero do momento e consegui empurrar a alavanca, a porta fez um som parecido como dá primeira vez e começou a se fechar. Os dois viram as garras do duembrete quase entrando no esconderijo, mas a porta se fechou no mesmo instante e apenas as pontas das unhas entraram, indo ao chão por se separarem dos dedos.

Os dois ficaram respirando pesado por um tempo, ouvindo o monstro dar poderosos golpes na pedra de metal. Wendy, mais pálida que o normal, disse:

- Meu deus... oque era aquela... coisa!?

- Um duembrete- respondeu Dipper, tentando se equilibrar nas pernas bambas- ele não é muito meu fã porque um dia eu... bem... capturei ele para servir de atração na Cabana do Mistério...

A ruiva olhou para o menino, confusa, assustada e um pouco irritada.

- Bom, como vamos sair daqui? Eu é que não quero enfrentar aquele monstro duen-demônio ou sei lá oque lá fora só porque você fez besteira com ele!

- Bem- Dipper disse, olhando para as paredes- existem muitas saídas dessa caverna, como podemos ver, e ainda temos alguns mapas dela...

- A não...

Os dois olharam para a parede, Dipper havia perdido um pouco da empolgação pelo susto, mas ainda sim estava  muito menos irritado e temeroso que Wendy, que começou a tossir devido a poeira da sala.


Notas Finais


Perdão qualquer erro de português, até logo!


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