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História After the Storm - Leonetta - Chapter Thirty-Three


Escrita por: amorporescrita_

Notas do Autor


Venho até aqui com esse capítulo novo para dizer para vocês que, finalmente, vou lançar meu livro!!!!!!!!!!!!
Convido todos vocês a ler meu romance original e caliente que estará na Amazon no dia 14\06, segunda-feira.
Aqui está o link do tt para ficarem informados e por dentro de todas as novidades (e spoiler). Sou grata a cada um de vocês que me encorajaram a escrever algo cem por cento meu e me ajudaram a crescer, amo todoooossss!!!!

https://twitter.com/Autorafcristina

Capítulo 33 - Chapter Thirty-Three


Fanfic / Fanfiction After the Storm - Leonetta - Chapter Thirty-Three

Violetta Paccini

Leon enterrou a cabeça em meu pescoço e começou a depositar pequenos beijos molhados pelo local. Pouco a pouco seus dentes roçaram por minha pele nua em pequenas mordidas que deixariam marcas, mas no momento não me importo com nada disso, apenas me entrego a sensação de ser manuseada pelo homem ao qual sou totalmente e completamente apaixonada.

Gemo com a sensação de suas mãos percorrendo cada mínimo canto de meu corpo e sua boca tão quente em contato com minha pele igualmente calorosa. Embrenhei meus dedos em seus cabelos conforme ele se afastava de meu corpo e percorre toda a minha barriga dando apertões por minhas pernas.

Sua boca encontrou a parte interna da minha coxa e ele não hesitou em mordê-la. Soltei um grunhido em puro prazer ao sentir seus dedos tocando-me tão habilmente e sua boca castigando minha pele com mordiscos e beijos molhados.

Céus! Esse homem vai me levar à loucura total.

E então sua boca tocou minha intimidade.

Sua língua subia e descia acariciando o local sensível, intercalando entre sugadas decididas. Seus lábios macios beijavam-me com tamanha precisão que achei que seria capaz de gritar, mas, controlando-me por não estarmos sozinhos, agarrei seus cabelos com força e, instintivamente, movi meu quadril para mais perto dele aumentando a fricção.

Um gemido em puro deleite rasgou minha garganta, relativamente alto e voluptuoso.

E então ele usa os dedos. Ai porra!

Aperto os olhos com força ao senti-lo deslizando para dentro de mim enquanto persiste nas carícias sobre meu clitóris. Apoio-me em seus cabelos para que ele não ouse se afastar de mim, por mais que eu saiba que ele jamais o fará.

Inclino minha cintura para cima querendo ainda mais contato e ele atende aos meus pedidos. Com sua mão livre, ele segura minha bunda com força e me mantém grudada a sua boca experiente.

— Isso,.. assim. Ai caralho!

Ansiando por mais e mais, rebolo sobre seus lábios aumentando o prazer que já está prestes a explodir. Sua língua desliza em círculos por toda a extensão levando-me à loucura cada vez mais rápido.

O suave vai e vem se torna mais rápido e forte conforme ele percebe que estou pronta para me desfazer em prazer. Cravo os dentes sobre meu lábio inferior sentindo seus dedos entrarem cada vez mais fundo e sua boca me proporcionar maravilhas que jamais saberei descrever.

Uma onda de calor consome todo meu corpo e gentilmente sobe por minhas panturrilhas, passando pelas coxas e se instalando em meu ventre. Uma contração forte me faz gemer baixinho enquanto tapo minha boca com as mãos para não atrair atenção.

Não demora quase nada para que eu encontre o orgasmo em um grunhido prazeroso.

Sinto minha musculatura se tensionar, só para logo em seguida relaxar por completo. Um misto de felicidade com relaxamento se apossa de mim dando-me a sensação de que poderia dormir pelo resto do dia sem que eu me preocupasse com mais nada além de nós dois nessa cama enorme e macia.

— Recolha as merdas das suas calças, priminho! Temos visitas! 

Rebecca soca a porta do quarto de Leon com fúria e é preciso fazer uma força tremenda para não gargalhar de toda essa situação.

— Não tem mais o que fazer porra?!

Mordeu o moreno suspirando com força e jogando-se ao meu lado na cama. Sua respiração entrecortada e pesada e as gotículas de suor grudadas na raiz de seus cabelos revela seu esforço.

Rindo de sua careta, me apoio sobre seu peito e deposito suaves beijos por seus lábios rosados e inchados. Ele me enlaça pela cintura puxando-me para cima e um gritinho assustado me escapa, apenas para gargalhar junto dele ao encontrar seus olhos brincalhões.

— Terminamos isso depois, dondoca.

Ele diz e me beija com calma. Seus lábios roçam os meus com gentileza e carinho, de uma forma que me faz acreditar que ele também está apaixonado por mim apenas pela forma como seus olhos brilham em admiração e respeito. Algo dentro de meu peito se contraiu e desmanchou-se em vários pedaços quando ele me ofereceu um sorrisinho de canto mostrando suas covinhas tão lindas.

— Eu vou tomar um banho.

Avisa ele.

Com um girar rápido, estou com as costas no colchão macio e fofinho enquanto ele corre para o banheiro logo ligando o chuveiro.

Bufando irritada pela interrupção, visto um roupão branco ao canto de seu quarto e como boa curiosa que sou começo a analisar com cuidado cada coisa em seu quarto. Uma mesa de trabalho com notebook e papeladas. Uma mesinha ao lado da cama. Poltronas e mesa de centro com um closet logo ao lado.

Esse quarto, na verdade, parece mais com uma casa.

Ando distraidamente até a janela observando todo o quintal. O cavalo de Emilian anda despreocupadamente no cercado juntamente dos demais. Logo ao lado estava estacionado alguns caminhões que eu acredito ser com os containers porque eles são gigantes e tem uma escolta ao redor deles armados até os dentes.

Um outro homem aparece ao lado e os soldados abrem a traseira para que ele possa entrar no mesmo acompanhado por Michael e Alexia. Até mesmo Rebecca se sujeitou a aparecer, mas não sem estar usando suas incríveis botas brilhando com as lâminas sem preocupação alguma de escondê-las.

Gosto da ousadia dela, me motiva a ser descarada da mesma forma.

Com um longo suspiro, ando novamente até a cama, mas algo na estante de livro ao lado da mesa chama minha atenção. Um porta retratos está escondido ao meio dos livros com o maior cuidado, quase como se feito para ele tornar invisível ou algo do tipo.

Quando dou por mim já estou pegando-o nas mãos. Uma onda de confusão se apossa de mim ao reconhecer os dois rostos na foto e em como eles estão incrivelmente iguais. Os sorrisos, as expressões, até mesmo o brilho egocêntrico nos olhos.

Analiso a data abaixo da imagem e me dou conta que já fazem cinco anos desde que foi tirada. A porta do banheiro se bate e logo as mãos de Leon estão por minha cintura e sua boca está em meu pescoço provocando-me do jeito que apenas ele sabe fazer.

— O que faz com isso?

Ele questiona assim que seus olhos encontram minhas mãos. Seu tom de voz mudou rapidamente do doce e gentil para um obscuro tenebroso. Ele então pega o porta retrato em mãos e analisa a foto, colocando-a no lugar logo em seguida com todo o cuidado para que continue invisível. Me dando as costas ele entra no closet e eu o sigo quando percebo que perdi muito tempo plantada e sem dizer uma palavra.

— Desde quando conhece Diego?

Me encosto na porta observando Leon terminar de vestir sua camiseta branca e colocar seu rolex no braço direito. Ele solta um leve bufo e sem me dar atenção coloca o colete marrom e antes de deixar o local pegou o terno e o coldre.

— Desde que nasci.

— Nunca soube que ele morasse na Itália. — corro atrás do moreno, que joga seu corpo na cama e veste o terno com a maior paciência do mundo. Posso ver na forma como seus enormes ombros tencionaram que isso não é um assunto que ele quer ter agora, então apenas me sento ao seu lado e deposito pequenos beijos por seu pescoço e digo: — Eu vou tomar um banho e te encontro lá embaixo.

— Perfeito.

Ele salta da cama e sem nem olhar para trás, some pela porta.

[...]

— Finalmente! Achei que precisaria ir atrás da milady e arrancá-la do chuveiro aos pontapés.

Implica Rebecca e eu apenas ofereço um sorriso divertido e reviro os olhos.

— Guarde suas garras para outra hora, pantera, não estou de bom humor no momento e creio que saiba o motivo. — ela riu baixinho e todos os outros a acompanharam sabendo exatamente do que eu falava. — Então, procure outro brinquedo para amolar suas garras.

Paro ao lado de Leon, que bebe seu uísque de sempre e partilha de um cigarro com sua tia. Chelsea me cumprimenta com um aceno e logo sua atenção está sobre uma papelada que eu não faço ideia do que seja.

— Onde estão todos?

Questionou Leon.

— Patrício e Camille foram resolver problemas da Vargas Co., algo com incêndio ou uma bomba, sei lá, nas instalações ao sul.

— É, eu sei. Fui eu quem armou isso. Precisava que ele estivesse longe de casa quando nosso convidado chegasse.

— Eu imaginei. — comentou Michael bebendo um gole de sua bebida e oferecendo o litro para o copo vazio do primo. — Quando Patrício disse que iria precisar sair da cidade por algumas horas imaginei que você pediu, gentilmente, para colocar fogo nas instalações.

— Mas que diabos você está pensando, Leon? — Alexia diz atraindo atenção para si. — Não podia ser só um roubo ou algo do tipo, mas fogo? Perdemos boa parte das bebidas e alimentos. Não poderia mexer com os negócios ilegais pelo menos?

— Não, ele fica de fora dos negócios ilegais, esqueceu? Precisava ser real. Além do mais, não quero correr o risco que alguém seja pego e abra a maldita boca.

Retrucou.

— E Charles saiu com Tommy para cuidar dos negócios não listados. — Chelsea deu de ombros e suspirou pesadamente antes de dizer: — Mandei arrumar um quarto para ele.

— Perfeito. Acredito que não vai ficar tanto tempo assim, mas é melhor manter todos juntos até que isso passe.

— Sabe, priminho, odeio o cara, mas não se trai o próprio sangue. — diz Rebecca brincando com uma faca sobre a mesa e seu olhar imediatamente recai sobre mim. — Como vai seu irmão, corzinha? Faz tanto tempo que não vejo ele por aí.

— Graças a você,... não muito bem.

— E que culpa eu tenho se ele não me tira da cabeça? — seu narcisismo me faz soltar um riso anasalado e revirar os olhos. Será possível que todos nesta casa sejam tão convencidos dessa forma? — Onde ele está, falando nisso?

— Pedi que fosse até o restaurante chamar Giuseppe. — declarou Leon bebendo um gole de sua bebida e entrelaçando nossas mãos como se eu fosse a pessoa que daria a força para seguir com seu pedido. — Daremos um jantar em alguns dias. É aniversário de Emilian e eu quero que ele se sinta em casa.

— Você está pedindo nossa opinião sobre isso?

Leon suspirou lentamente e com um sorriso leve nos lábios, diz:

— Não deixaria vocês fora dessa escolha. Quero que Emilian se sinta em casa e para isso todos precisam estar razoavelmente felizes.

Chelsea deu um sorrisinho de lado e confirmou com um balançar de cabeça.

Amore mío, se te fará feliz, então, sim, vamos dar a porra do jantar.

— Você está ficando maluco. — murmurou Rebecca e sua mãe riu baixinho. Ao contrário das das, Alexia pareceu animada e definitivamente de acordo com seu plano. Ela é uma das poucas pessoas, fora Leon, que é completamente apaixonada pelo menino e faria de tudo por ele.

— Por que eu acho que não é apenas um jantar de comemoração? — divagou Michael com um sorriso de canto. Leon sufocou um riso e chacoalhou a cabeça em negação.

— O que vai fazer, Leon?

Reforçou Chelsea. O sobrinho respirou fundo e lhe deu as costas andando até a lareira, pegando uma foto de sua mãe e observando-a com carinho.

— Na hora certa vocês vão ficar sabendo.

Ele diz suavemente dando por encerrado o assunto.

— Bom dia, família!

Federico empurra as portas com força fazendo um ruído horroroso. O italiano está usando um terno azul e um sorriso cafajeste nos lábios e, irritando-me profundamente, oferecendo uma piscadela para Rebecca.

— E depois eu sou a culpada.

Sussurrou em meu ouvido e deu um rápido abraço em meu irmão, que a tomou em seus braços com maestria.

— Por que ele é da família e eu não?

Pergunto.

Michael ri divertido dando um longo gole em sua bebida e olha para sua irmã que desvia sua atenção para a prima preparando-se para o show.

Leon abre um pequeno sorriso enterrando as mãos no bolso e encosta-se na lareira esperando que a loira diga algo já que ela é a única que não me tem como parte da família.

— Porque não. Porque eu não quero porra. — ela diz desfilando em minha direção. — Porque para ser a porra de uma mulher dentro da nossa família você não pode ter um resquício de medo sequer e eu vejo nos seus olhos o quanto você treme quando chego bem na sua frente e digo que irei cortar sua garganta e dar aos porcos se apenas sonhar com a possibildade de nos trair.

Encaro a loira com fúria saltando para fora das orbes azuladas e, indo contra tudo o que pensavam e até eu mesma, encosto meu corpo ao dela devolvendo o olhar fulminante e digo:

— Eu não tenho medo de você, Becca, sabe por que? Porque eu posso ver em seus olhos o quanto você fica intimidada quando te encurralo, sabe por que? Porque você finge ser a porra de uma mulher forte, mas no fundo é só uma criancinha assustada correndo das trovoadas em um dia chuvoso.

Rebecca engole o riso e me agarra pelo pescoço grudando minhas costas na mesa. Sinto todos os olhares sobre nós duas e com um sorriso vitorioso sobre os lábios devolvo toda a raiva presente nos olhos azuis da garota fazendo-a entender que eu não tenho mais medo de suas ameaças. Porque eu sou a droga de uma mulher forte e que jamais cederá para uma garota que tem picuinha comigo por absolutamente nada.

— Já chega, meninas.

Chelsea tirou a loira de cima de mim e a mesma bufou alto jogando-se na cadeira ao lado. Em um timing perfeito, Cassandra abre as portas e Emilian entra correndo com um mini violino nas mãos parando diante de nós e abrindo um sorriso enorme.

— Ele quer mostrar o que aprendeu na aula de hoje.

— O palco é todo seu, tesoro*.

Leon faz um floreio e senta-se novamente em sua cadeira esperando que ele mostrasse o que sabe. Um som realmente desafinado toma conta do salão e posso ver os sorrisos contentes de todos ao ver o pequeno se soltando ao meio deles pouco a pouco.

Leon está totalmente concentrado sobre o menino e parece totalmente imerso em seus pensamentos que uma bomba poderia cair bem ao seu lado que não veria.

Palmas ecoam por todos os lados indicando a finalização da apresentação e Emilian corre para os braços de Leon recebendo um abraço apertado e um beijo sobre sua cabeça.

— Isso ainda vai acabar mal. Aulas de violino e festa? Eh?!

Murmura Chelsea para que apenas eu possa escutar. O que ela quis dizer com isso?

Um homem entra correndo na sala e os olhos de Leon se erguem rapidamente para o intruso e sua postura muda completamente quando ele sussurra algo em seu ouvido. Com o maxilar trincado ele força um sorriso gentil e olha para o menino em sua perna.

— Emilian, o que acha de ir com Violetta até o hipódromo dar alguns torrões para seu cavalo?

O menino assentiu lentamente, mesmo que não entendesse muita coisa da nossa língua, e correu até mim. Ele é um garoto totalmente inteligente, gravou quase todos os nomes e agora basta dizer para quem deve correr e ele irá.

— E você?

— Preciso ficar e receber nosso convidado. — ele diz e se levanta pegando o cigarro de sua tia. — Alex vai com você apenas para precaução.

— Se ele apontar uma arma para alguém você tem total liberdade de dar um soco em suas bolas e amarrá-lo em uma árvore. Eu terminarei o serviço depois. — diz Chelsea e eu apenas concordo com um riso divertido. Leon deposita um beijo sobre meus lábios e coloca Emilian em meus braços conduzindo-nos com calma até a porta.

— Odeio não saber das coisas.

— Odeio quando banca a curiosa. — ele ri em meu ouvido e eu bufo. Deposita um último beijo sobre meus cabelos e abre a porta revelando um homem ao final do corredor andando lentamente em nossa direção.

À medida que aproximo da porta consigo identificar de quem se trata. O cabelo bagunçado, o sorriso convencido, a postura firme e intocável, ombros largos e firmes como rochas, os olhos pequenos…

Diego passa por mim oferecendo-me um breve aceno e meu queixo falta tocar o chão. Com uma rápida checado por cima dos ombros vejo ele entrando na sala e Leon fechando-a logo em seguida.

O que acontece nessa casa e por que ninguém me conta?


Notas Finais


Um enorme beijo e bye byeee!!!

sz


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