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História After You (Imagine Jeon Jungkook - BTS) - Discussões e Desabafos


Escrita por: mayaszz

Notas do Autor


Bom dia
Boa tarde
Boa noite, como vocês estão gatinhas? 💕

Bom, estamos com 214 leitores e eu só percebi isso agora, não sei se sou uma péssima autora ou só lerda demais aksja, quero agradecer vocês por estarem acompanhando a fic gente, sério, After You tá sendo uma estória bemm trabalhosa pra mim mas estou fazendo de tudo para passar um ótimo trabalho pra vocês. Agradeço imensamente pelos comentários e elogios, me deixam muito feliz e cheia de vontade de continuar.

Como forma de agradecimento, fiz o capítulo com mais de 3 mil palavras, bem longo e cheio de emoções pra vocês lerem. Enfim, fiquem com o nono capítulo e preparem o coração!


Tenham uma boa leitura e até lá embaixo. 🌻💙
→ (Antes de tudo, sempre que qualquer palavra ou frase estiver em negrito, é porque o personagem está gritando, muitos não sabem disso então achei bom informar antes de começarem a ler).

Capítulo 9 - Discussões e Desabafos


Capítulo 9 — Chapter Nine.

— Dezessete de agosto? — Jeongguk perguntou com a sobrancelha arqueada. Eu sabia que ele estava desconfiado, nove meses antes disso ainda estávamos juntos.

Ele muito provavelmente havia calculado algo com isso, já que me encarava pensativo, apenas com um leve sorriso de lado que não estava tão explícito, com o olhar pensativo.

— Sim, né mamãe? — Yumi falou animada. Sorri sem graça e assenti, ele voltou sua atenção para Yu mas vez ou outra ainda voltava o olhar pra mim.

Dizer a Jeongguk toda a verdade, logo agora, com nossas vidas formadas, Yumi com quase quatro anos de idade.... Seria mais difícil do que pensei, e a pressão estava pesando sobre mim, além do medo que eu tinha de prejudicar a minha bebê. Talvez eu devesse esperar o momento certo.

Depois de tomar sorvete e ouvir as histórias mirabolantes de Yumi, Jeongguk ofereceu uma carona para casa e eu meio relutante, tive que aceitar, já que Yumi ficou muito animada com a ideia de voltar com ele.

— Tchau titio. — Yu levantou do banco traseiro e abraçou Jeon pelo pescoço, fazendo ele rir e passar a mão no cabelo da mais nova.

— Até mais, pequena. — Sorriu. Yu abriu a porta ás pressas e saiu correndo pra porta de casa, pulando e tentando alcançar o trinco.

— Obrigada pela carona, Jeon e por ter pago sorvete pra ela. — Disse e sorri, me preparando para sair do carro.

— De nada, _______, você sabe como eu adoro crianças. — Ele retribuiu o sorriso. Não deixava de ser verdade, Jeon ama crianças, o que aumenta o fato dele não saber de Yumi.

Eu já estava abrindo a porta quando senti Jeon segurar minha mão, me virei olhando para seu toque e depois para o mesmo. Só aquilo fez eu me arrepiar por completo e mil lembranças voltarem a minha mente.

— _________.... — Me encarou, engoli seco e continuei o encarando. — Você não tem nada pra me contar, não é? — Perguntou num tom sério. Quando namorávamos e sabíamos que tinha algo de errado, essa pergunta era sempre a primeira que fazíamos.

Minha respiração ficou descompassada e eu não conseguia tirar meus olhos dos seus, só conseguia sentir sua mão gelada tocando a minha, a boca avermelhada de Jeon sempre foi tão chamativa, e não está diferente agora. Eu queria beijar ele, abraçar e dizer que temos uma filha juntos, talvez esse fosse o momento certo.

— ________! — Ouvi a voz abafada do meu avô e me virei, vendo que ele estava em pé na porta de casa, de braços cruzados e expressão séria. Bom, sempre que acho ser o momento certo, não é. Vovô com certeza estava zangado com a situação.

— Preciso ir. — Falei olhando para nossas mãos juntas. — Até mais, Jeon. — Tirei minha mão da sua e por um instante, senti falta do toque. Me virei para a porta e a abri, saindo e o olhando uma última vez, ele apenas sorriu fraco e acenou, retribui e fechei, me virando e olhando para meu avô que faltava soltar fogo como um dragão. O carro atrás de mim saiu e eu caminhei até o Clark, sorrindo fraco e abrindo os braços.

— Oi vô. — Sorri sem graça e parei em sua frente, não recebendo nenhum abraço do mesmo.

— O que a Yumi estava fazendo no carro do Jeon? O que você estava fazendo com ele? – Meu avô começou a fazer várias perguntas se mostrando claramente irritado com a situação. Suspirei e entrei dentro de casa, vendo que Yumi já não estava ali, muito provavelmente já havia ido pro seu quarto.

— Vô, ele não sabe de nada. — Falei sem olhá-lo, colocando minha bolsa no sofá ali.

— Claro que sabe! — Exclamou mais irritado ainda, me fazendo virar para ele de braços cruzados. — Você vai mesmo acreditar nessa história de que ele não sabe de nada, que curiosamente nunca recebeu ligações ou mensagens suas? Isso é impossível, __________, tão impossível que chega a ser ridículo! — Ele falava cada vez mais alto.

— Você não pode afirmar nada disso, se ele soubesse mesmo da Yumi e não quisesse assumir a paternidade dela, estaria sempre nos evitando e não se aproximando e conversando com ela como se não soubesse de nada, e de fato, ele não sabe! — Comecei a me irritar. — Ele gosta muito da Yu, aparenta não saber de nada, o Jeongguk não mentiria a esse nível, eu conversei com ele ontem, eu...

— E se ele estiver tentando se aproximar com outras intenções? E se agora ele curiosamente se interessou em se tornar o pai da Yumi e estiver se aproximando com a intenção de entrar na justiça para tomar ela de você? Você sequer pensa nas possibilidades! — Ele me interrompeu e eu o encarei boquiaberta, não havia pensado nisso, e nem queria.

Imaginar perder a Yumi é com certeza um dos pensamentos mais dolorosos pra mim. Não fazia tanto sentido que ele estivesse fazendo isso, não pra mim, ou talvez eu só não quisesse acreditar nisso. Meu avô aparentava ter tanta razão que me fez temer que fosse real.

— Dizer isso com tanta certeza é bem pior! — Minha avó entrou na conversa quando saiu da cozinha enxugando as mãos. — O Jeongguk é um homem milionário agora, se ele ouvir isso e for mentira, é como uma ofensa pra ele, e aí, você quem iria parar na justiça! — Ela começou a falar e nós a encaramos.

— Por favor, você não sabe nem o que fala! — Ele falou a ela e eles começaram a discutir.

Não sei? Você tem certeza que não? Não sou eu que estou entupindo a mente da _______ de merda! — Começou a gritar com ele. — Você está prejudicando tanto a _______ quanto a Yumi, e se toda essa loucura que você criou não passar de uma mentira e ela perder a oportunidade de apresentar o PAI da Yumi?

— Você sabe o quanto ela sofreu na gestação, ficou noites abraçada com ela por conta das dores, e onde ele estava? — Ele se irritou e começou a gritar também. — Estava por aí transando com alguma puta em qualquer lugar do mun...

Parem! — Gritei com os olhos cheios de lágrimas. — Vocês acham que eu gosto de ouvir isso? — Perguntei em meio ao choro. — O Jeongguk parecia tão verdadeiro pra mim, mas agora eu não sei em quem confiar, eu só não quero perder a Yumi! — Me sentei no sofá e apoiei os cotovelos na perna, abaixando a cabeça e colocando as mãos nos olhos, chorando sem parar. Eu estava emotiva demais, e essa situação me deixava mais sensível do que eu já sou.

— Faça o que você achar melhor, mas eu continuo não apoiando a ideia. — Meu avô ditou e eu ouvi seus passos se distanciarem.

O sofá ao meu lado afundou e senti os braços de minha avó me rodearem, ficamos um tempo em silêncio e eu respirei fundo sentindo ela acariciar meus cabelos.

— Eu confio no amor, mesmo que ele machuque tanto. — A encarei com o rosto vermelho, ela sorriu e enxugou minhas lágrimas. — Eu via nos olhos de Jeongguk o amor que ele sentia por você, não sei o que aconteceu para chegarmos a essa situação. — Ela suspirou. — Tente entender seu avô, ele chorou junto com você quando te via sofrer na gestação e aguentar a distância e o “abandono” de Jeon.

— Eu não sei no que acreditar, ele foi tão sincero comigo, ele parecia não saber de nada, simplesmente nada. Além de que eu descobri uma coisa... — Me virei para ela, ela me encarou atenta. — Lembra que todas as ligações que eu fazia, era uma mulher que atendia?

— Sei, a secretária dele.

— Ele nunca recebeu nenhuma informação minha passada por ela, outro dia ela foi parar no hospital por causa de uma reação alérgica e quando conversei com ela, ela se mostrou ignorante demais, nem parecia que estava lidando com um profissional. — Dizia e vovó me ouvia atenta, por um momento eu vi ela sorrir e segurar minha mão.

— Olha, não sei, mas posso te dizer que.... Não podemos chegar à conclusão nenhuma agora, quem passou ou deixou de passar informações pra ele e tudo mais. Nada pode se concluir agora. — Sorriu, pelo seu olhar eu sabia que ela já havia criado suas suposições, que de alguma forma, sempre estavam certas. Isso me alegrou por um momento. — Mas de uma coisa eu sei, e pode confiar na sua vó quase doida da cabeça. — Ri junto com ela. — O Jeon ainda te ama como a três anos atrás, não ama?

— Eu não sei... — Murmurei meio cabisbaixa.

— Você só vai saber se der mais uma oportunidade a ele, está claro que ele não sabe de nada. — Sorriu. — Mas não seja tão rápida e já chegue jogando sobre ele a “pressão” de ter uma filha, você não sabe como ele vai reagir, ele agora é um homem muito rico, cheio de trabalhos e talvez até planos para o futuro, então... Apenas observe o comportamento dele, observe a forma como ele te trata, a forma como trata a Yumi... Tudo, quando ver que ele já está mais aberto com você e com a Yu, dentre outros fatores que você saberá em breve. Aí sim, será o momento certo. — Findou sua fala enquanto me abraçava confortavelmente, sorri e retribui seu abraço, me sentindo mais segura agora. — Talvez seja uma surpresa até que muito boa pra ele.

— Tudo bem. — Murmurei e suspirei.

Ela tinha razão, não queria jogar tudo pra cima e contar de vez pro Jeon sobre Yu, eu preciso conhecer ele e observar sua forma de tratar nós duas, talvez assim eu não tenha tanto receio na hora de falar e acabe me decepcionando com uma reação que não esperava, já que posso ter uma impressão de início. É tudo psicológico demais.

— Mamãe? — Ouvi a voz da pequena atrás de mim e sua mãozinha em meu joelho. — Você tá cholando’? — Me afastei da minha avó, que sorriu para mim e olhou para a mais nova, assim como eu.

— Não, meu amor, mamãe só tá meio cansada. — Falei a pegando no colo, ela se sentou de frente pra mim me dando um abraço, sorri e senti ainda mais vontade de chorar.

— Você quer dormir, mamãe? Vamos dormir? — Ela fechou os olhinhos e eu olhei para vovó sorrindo e me debruçando em lágrimas enquanto abraçava a mais nova, Yumi sempre será a melhor parte de mim, meu medo de perdê-la era inevitável.

— Yumi, meu bem, a sua mãe tá meio cansada, que tal fazermos uns pães de queijo e assistir desenho? — Minha vó tentou tirá-la de meus braços, eu enxuguei minhas lágrimas rapidamente e segurei o choro.

— Não, não quelo', eu quelo' ficar com a minha mãe. — Ela virou o rosto para o lado e continuou me apertando.

— Vamos, depois você fica com ela. — Tentou puxá-la de mim e a pequena entrou em desespero, começando a chorar.

— Não, não quelo’! — Afundou a cabeça no meu casaco.

— Vem, Yu! — Pegou pelo braço da mais nova e ela chorou mais ainda, suspirei e passei a mão nas costas da mais nova.

— Não, não, tudo bem. — Falei para minha vó. — Ela só quer ficar comigo. — Sorri encostando a cabeça nos cabelos de Yu, já que ela ainda estava com o rosto no meu casaco, ela foi se acalmando aos poucos e vovó suspirou, me olhando e depois olhando para ela.

— Tudo bem, fazemos isso depois então, Yumi? — Ela sorriu cutucando a mais nova, que assentiu virando o rosto novamente para minha vó, seu rostinho estava vermelhinho e os olhos cheios de lágrimas. Minha avó se levantou e apertou a bochecha da bebê, sorrindo pra mim e voltando para a cozinha.

Eu estava bem sensível e meio impossibilitada de cuidar da Yumi agora, mas ela queria apenas eu, e sabia como ela iria se acabar de chorar caso se afastasse de mim.

— Vamos dormir, sim? — Segurei o rostinho dela e sorri. — Não chora, meu bem, a mamãe tá aqui. — Enxuguei suas lágrimas e a apertei, fazendo cócegas nela, a pequena sorriu e tentou segurar minhas mãos, olhando bem em meus olhos com um sorriso sapeca. — Você é tão sentimental quanto eu, minha filha. — Ri e ela fez o mesmo, segurando meu rosto e me dando um beijinho.

Me levantei com ela ainda no colo e subi as escadas, eu teria mais um plantão daqui algumas horas e queria descansar um pouco, além de ser uma hora boa, já que a Yumi sempre tirava um cochilo pela tarde, então podíamos dormir juntas agora. Ela ficou mais calma e eu passei a mão em suas costas caminhando para meu quarto.

[...]

Jeon Jungkook POV’S

7:00 PM

Depois de deixar a __________ e a Yumi em casa, parti pro trabalho já que teria alguns compromissos por lá agora... Mas não adiantou de nada, eu estava naquela sala de reunião mas minha mente estava longe, a conversa da sorveteria foi tão confusa que me deixou atordoado com meus pensamentos e teorias sem sentido.

— Senhor Jeon, a reunião acabou! — Eu estava sentado com o olhar fixo no canto da sala, uma mão no queixo e a caneta entre os dedos, pensando em várias coisas que não envolviam o que estava sendo debatido na reunião. — Senhor Jeon!

Olhei na direção de Scarlett e pisquei algumas vezes, percebendo que só havia nós dois na sala de reuniões, peguei minha pasta e abri enquanto me sentava direito.

— Ouviu todas as opiniões? — Perguntei e ela assentiu. — Certo, me passe depois. — Me levantei e terminei de organizar os documentos, fechando a pasta novamente. Parei um pouco e encarei a pasta em mãos e o celular do lado, voltando meu olhar para Scarllet, cruzei os braços e a encarei sério. — Scarllet, quando começamos a trabalhar juntos em Nova York, tem certeza de ter me passado todas as informações importantes que chegavam para mim?

Ela engoliu em seco e seu sorriso sumiu na hora, algo me dizia que ela escondia algo, e eu estava louco para saber o que era, talvez minhas suposições estavam mais certas do que nunca.

— A-Ah, sim senhor, da primeira à última, nunca deixei de passar sequer alguma informação importante a você. — Ela dizia com um sorriso sem graça, apertando o bloco de notas que tinha em mãos.

— Você recebeu alguma ligação da ____________ nesse meio tempo? — Perguntei arqueando a sobrancelha.

— Não, senhor. — Engoliu em seco novamente.

— Você tem certeza disso, não tem? — Perguntei já sabendo a resposta.

— Claro que sim, senhor Jeon! — Ela sorriu fraco e eu suspirei, por que eu não consigo acreditar em sequer uma palavra que sai de sua boca?

— Tudo bem. — Murmurei, minha mente estava cheia de dúvidas. — Vá para casa, não há mais nada para se fazer aqui. — Olhei em meu relógio vendo que já havia acabado o horário de trabalho. Me afastei e fui até a porta de vidro, a abrindo e me retirando do local, antes que ela pedisse por uma carona, o que já era comum dela.

O elevador descia lentamente e a musiquinha sem graça de fundo estava me deixando irritado, tirei o blazer e folguei a gravata, suspirando e encostando a cabeça na parede metálica, precisava descobrir o que está acontecendo.

Sei quando ______ está mentindo, sei quando ela tem algo pra me falar, e nossa conversa de hoje me fez perceber o quão nervosa ela fica quando estou com ela ou com a Yumi. Precisava desabafar, alguém que fosse bom em conselhos e me ajudasse a descobrir o que está acontecendo.

[...]

— Tá, deixa eu ver se eu entendi. — Jimin falou com a boca cheia de macarrão. — Você encontrou a _________, ela tem uma filha e você acha que a pirralha é sua filha?

— Não é pirralha, o nome dela é Yumi. — Suspirei encostado no balcão. — Sim, é quase isso, a Yumi nasceu dia dezessete de agosto, nove meses antes disso eu e a _________ ainda estávamos juntos. — Meu primo me encarou por um tempo e um sorriso se formou em seu rosto, ele riu e eu o encarei confuso. — Por que você tá rindo, idiota?

— Eu realmente estava achando estranho esses buracos aleatórios que aparecem no teto daqui de casa. — Ele riu mais ainda e eu continuei sem entender, ele reprimiu os lábios se segurando para não rir.

— Caralho, você só fala merda. — Falei assim que entendi e ele se acabou de rir.

— Seus chifres estão furando o teto da minha casa, acho que vou te expulsar. — Foi até a pia colocando sua louça suja.

— Não acho que ela tenha me traído, fala sério, _________ nunca faria isso. — Eu disse mais pensativo ainda, Jimin se encostou na pia e cruzou os braços.

— Eu também não, talvez ela descobriu a gravidez quando você foi embora, e por algum motivo não quis contar. — Ele começou a pensar junto comigo, com o olhar no gato que estava dormindo na caminha que havia aqui na cozinha.

— Hm.... Será? — O encarei.

— Você prefere a hipótese dela ter te traído? — Deu de ombros e revirou os olhos.  

— Certo, mas por que ela esconderia isso de mim? _________ sabe o quanto eu gosto de crianças, e eu vivia falando que queria ter vários filhos com ela.

— Sim, verdade, já temos esse ponto... — Disse pensativo. — Espera, no dia que vocês se encontraram no café, ela não tinha falado sobre umas ligações que ela te fez, mas você nunca recebeu nada da secretária?

— Sim, também tem isso, eu falei sobre as informações serem passadas por nível de importância e ela disse que era sim importante o que ela tinha pra dizer, além de que, teve também o gerente, lembra? — Ele assentiu. — O cara ia falar algo como ‘’A Yumi realmente puxou demais para a aparência do pai’’, bom... eu acho que ele ia dizer isso né.... — Falei e nós nos olhamos ao mesmo tempo, pensativos, até nos tocarmos no que havíamos acabado de criar, fiquei meio boquiaberto e arqueei as sobrancelhas, assim como ele.

Ai que puta merda, você tem uma criança porra! — Ele gritou assustado dando um pulo de onde estava.

Mas e se for loucura da nossa cabeça? — Gritei junto com ele.

Ai caralho, você é burro Jeongguk? Eu vou te meter a porrada pra você deixar de ser lerdo! — Gritou e eu o encarei bravo.

Burro é você! — Gritei. — Por que a gente tá gritando?

Eu não sei! — Gritou praticamente na minha cara e eu dei um soco em seu ombro. Ficamos um tempo em silêncio e eu cocei a nuca meio desconcertado.

— Bom, acho que eu concluo agora que... A Yumi é sua filha, fruto do seu saco! — Eu o encarei com uma sobrancelha arqueada e ele riu alto, ri baixo e fraco, ainda desnorteado com a conclusão que chegamos.

— Tá, a Yumi, aparentemente ou logicamente, é minha filha... — Suspirei me sentindo estranho. — O que eu faço agora?

— Processa a ________... — Ele falou simples e eu o encarei com cara de tédio. — Ai tá bom, eu sei que você não vai fazer isso. — Ele riu e foi até a geladeira. — Bom, já temos alguma coisa né, mas vamos fazer diferente, acho bom você não chegar nela e falar ‘’essa menina é minha filha né?’’ — Tentou imitar minha voz e eu revirei os olhos. — Vai que você assusta ela, sei lá, já passou bastante tempo, talvez ela pense que você é um idiota que nem liga pra Yu alguma coisa.

— É Yumi! — Corrigi.

— Yu, Yumi, sei lá, a filha é tua, meu irmão! — Ele falou e eu acabei rindo junto com ele. — Falando sério agora, precisamos primeiro observar e ter a conclusão dos fatos, melhor do que você já chegar e assumir tudo, e na hora ela ser filha de outro e tu ser apenas um corno do caralho, nem sabemos se a __________ tava falando a verdade sobre as ligações, talvez fosse até outra coisa...

— Obrigado pelo conselho, Jimin. — Suspirei. — To acabado, talvez ela nem seja minha filha e eu tô aqui conversando isso tudo com você. — Me sentei na mesa.

— Cara, segue meus conselhos, só assim pra você saber a verdade, melhor do que já chegar assustando. — Ele pegou alguma coisa na geladeira. — Tenta se aproximar mais dela, uma hora você vai descobrir toda a verdade e a _________ com certeza vai acabar te contando, talvez ela não contou ainda porque tá com medo.

— Medo de quê? — Perguntei.

— Bom, a Yumi é bem mais próxima dela do que de você, ela cuidou da criança e tão aí até hoje, não é tão fácil o pai aparecer assim do nada como se nada tivesse acontecido, talvez ela tenha medo de perder a menina. — Abaixei a cabeça, parando para pensar no que ele disse. — Ela deve ter imaginado que você sabia e devia ter ódio de você por não ter dado notícias, por isso não contou nada ainda.

— Você tá falando como se a Yu fosse mesmo a minha filha. — Ri voltando a me sentar direito, a ficha ainda não havia caído, eu poderia estar enganando a mim mesmo, ou não, talvez estivesse apenas confuso e perplexo demais com toda essa história.

— Bom, e ela não é? — Virou pra mim sorrindo, ri e abaixei a cabeça, respirando fundo.

— Não sei, tudo parece confuso demais agora. — Suspirei. — Já se passaram anos que não via a _________, chegar assim do nada e saber que tenho uma filha com ela.... É como um baque. — Cocei a nuca.

— Olha, apenas faça o que eu te disse, tá bom? Acho que assim você pode ter mais chances de não se decepcionar com algo que não quer acreditar. — Se referiu ao que conversamos sobre _________ ter me traído. — Observe tudo, logo terá sua conclusão.


Notas Finais


Que confusão né, gente? O avô da ______ realmente não gostou muito dessa aproximação do Jeon, mas e agora? Que ele vai seguir o conselho do Jimin e começar a se aproximar mais das meninas pra descobrir tudooo?
A ficha do Jeongguk ainda não caiu... é complicado demais para ambos.

Eita que o vovô vai morrer só de raiva KKKKKKKJ, mas levem em consideração tudo que ele deve ter passado vendo a neta dele sofrendo né? Ele só não quer que ela se magoe e sofra novamente... 💔

▶ Gente, além das palavras em negrito que expliquei nas notas de autor, achei bom frizar isso para as leitoras que não sabem também:
→ PM significa Pós-Meio dia, quando coloco isso, é tarde ou noite, ok?
→ AM significa Antes de Meio dia, pelo período da manhã e madrugada.

Enfim, é isso meus amores, espero vocês nos comentários..
Espero que estejam gostando do desenrolar da fanfic em si e a nova forma que estou trabalhando nas minhas estórias (para as leitoras que já me conhecem).
Vou logo pedindo que me desculpem pelos erros de ortografia, caso houver algum!
Meu perfil ღ: @mayaszz 🌻
Até a próxima!

→ Outras histórias de minha autoria (todas terminadas):

ღ Lesson Of Love (Imagine Jeon Jungkook - BTS):
https://www.spiritfanfiction.com/historia/lesson-of-love-imagine-jeon-jungkook--bts-15362984

ღ A vilã
https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-vila-12179374

ღ The babysitter - Imagine SuHo
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