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História Agora Eu Sei... Era amor - Eu Te Amo


Escrita por: Andynyxx e TiaLele

Notas do Autor


OLA PESSOINHAS <3
PRIMEIRAMENTE VENHO AQUI COMUNICAR QUE LELE E EU BRIGAMOS FEIO
muito feio msm
mas muuuuuito feio
VCS ACREDITAM QUE ELA FALA ''BOLACHA''????????? É UM ULTRAJE
ENTÃO, PRA ACABAR COM ESSA GUERRA, QUEREMOS A OPINIÃO DE VCS
Quando forem comentar, coloquem #TiaBolacha ou #AndyBiscoito VAMO MOSTRAR PRA TIA QUE O BISCOITO MANDA NESSA BAGAÇA
~era só isso mesmo~
OAHEAOSDHO MAS É SERIO, VCS VAO DETERMINAR QUEM GANHA ESSA BRIGA
isso nao faz o menor sentido, <3 asçdlasfjls
beijos de nós duas, e Boa leitura <3

Capítulo 10 - Eu Te Amo


Fanfic / Fanfiction Agora Eu Sei... Era amor - Eu Te Amo

 

-Je Ne crois pas ce qui se passe! –Pearl falou no que me pareceu u m francês bem irritado enquanto andava de um lado pro outro na sala. -Je veux dire, non... bien sûr, je crois!

-Pearl, o que houve? –Tentei segurar seu braço. Em vão, pois ela apenas enfiou as mãos nos próprios cabelos e bufou de raiva.

- Joseph est un misérable! Il ne me laissera jamais tranquille!

-P? –Eu chamei, mas ela não parou. –Pearl, por favor, me escute...

- Comment puis-je vous écouter, Amethyst? –Ela gritou e pela primeira vez notei que seus olhos transbordavam em lágrimas. - Il n'y a rien à entendre... Il est de ma faute! Je déteste ma vie! Parce que tous des mauvais pour moi ?

-PEARL, PARA! –A peguei pelos ombros e balancei.  –EU NÃO TO ENTENDENDO NADA!

- Je sais, je suis horrible!

-Olha, o primeiro passo é você parar de falar francês. Não sou bilíngue, então não faço ideia do que está falando.

- D-Desculpe. –Ela inspirou fundo e ficou olhando pro lado por um bom tempo.

-Pode me dizer o que houve agora? -Me sentei ao lado dela e esperei que olhasse pra mim, mas ela não o fez.

-Quando foi a boate, lembra de ter visto um homem alto, de olhos castanhos e cabelo meio grisalho?

-Hã, tinha tipo, um milhão de caras assim.

-É, mas um parava o tempo todo pra conversar com os clientes, tinha uma cicatriz perto do olho esquerdo.

-Hum, talvez... Acho que me lembro. -Pearl não parecia estar prestando atenção em mim, de qualquer maneira.

-O nome dele é Joseph, foi ele... Ele quem me trouxe pra cá, além de ser o dono da boate.

-O que? -Eu me aproximei dela, já imaginando o caminho da conversa.

-Ele... me encontrou. Hoje... eu estava só andando e de repente ele apareceu, mas eu devia saber Thyst, devia saber que isso não duraria muito.

-Calma, calma. Ele seguiu você? –Pearl negou, mas fungou e olhou pra cima.

-Mas ele ficou com meu celular. –Senti um puxão na boca do estômago, como se avisando que aquilo era realmente ruim. Eu suspirei.

-Tudo bem, P... Olha –

-Amethyst, abre a porta! -A voz grave que eu conhecia tão bem grunhiu do outro lado. Quando Pearl me olhou confusa, eu demorei pra reagir, e a porta foi chutada. -Amethyst! -Me levantei o mais rápido que pude e abri a porta pra uma Garnet aparentemente furiosa.

-EU. TE. AVISEI. -Ela disse pausadamente enquanto apontava o indicador pra mim.

-Hey, calma lá, que é que ta acontecendo? -Garnet passou por mim como um vendaval, sem me dar tempo de ter qualquer reação antes dela partir pra cima de Pearl e segura-la pela gola da camiseta.

-Que tipo de coisa você está aprontando? Que tipo de golpe pretende dar nela? -A morena gritou pra Pearl.

-Hey, hey! Calma aí Garnet, solta ela! -Tentei puxar seu braço, mas ela estava estática, com umá sobrancelha erguida, enquanto Pearl tentava inutilmente se soltar. -Garnet para com isso!

 -Quem eram os três homens com você no beco?

-Garnet! –Eu gritei, me segurando pra não ataca-la também. Não sei como ela sabia sobre o beco, tampouco porque estava tão exaltada.

-Eu sabia, Amethyst! –Ela soltou a ruiva abruptamente, fazendo esta cair no sofá, tentando recuperar o fôlego. –Eu sabia que essa merda não ia dar certo! Por que você sempre age como uma adolescente mimada? Porque tinha que trazer esse tipo de gente pra dentro da sua casa? –Ela esmurrou o braço do sofá-cama, fazendo um barulho oco. Meu sangue começou a ferver como acontecia sempre que ela se metia na minha vida assim.

-Sinto muito, mas quem eu trago ou deixo de trazer pra dentro da MINHA casa é só e totalmente da MINHA conta.

-Seria só da sua conta se só envolvesse você. Mas é claro que você fez o grande favor de me meter nisso.

-Eu não te meti em porra nenhuma! –Gritei mais alto que ela, se estivesse mais calma, talvez eu tivesse percebido naquele momento Pearl se encolhendo no canto do sofá. –Eu apenas te pedi pra me trazer em casa, foi você, com essa sua obsessão doentia de sempre procurar o pior nos outros que insistiu em investigar a vida da minha namorada!

-Ah, sua namorada? –Ela sorriu cinicamente, enquanto batia com o coturno no chão da sala. –Eu sabia que você tinha um puta mau gosto, mas não sabia que você não tinha cérebro. Bom, na verdade eu sabia sim. –Ela abriu os braços, e alargou seu sorriso debochado. –Desde que te conheço você só vive fazendo merda e deixando pra eu limpar!

-Olha só, Garnet querida, eu não sei se ninguém nunca te disse isso, mas aqui vai um segredinho: Você não é a dona da porcaria do mundo! As pessoas a sua volta tem vida também, e não é só porque você quer que elas vão viver de acordo com as suas regras. Até porque, desculpa, mas se tem alguém nessa sala que faz merda, esse alguém é você. –Ela franziu o cenho e inspirou fundo. Senti que estava cruzando uma linha perigosa, mas eu realmente não me importava. Garnet não era dona da minha vida e uma hora ou outra ela teria que entender isso.

-Eu não quero ser dona da sua vida, apenas reconheça que eu te avisei que trazer uma puta pra dentro de casa só arrastaria problemas junto!

-PAREM DE FALAR DA PUTA COMO SE ELA NÃO ESTIVESSE AQUI. –Pearl finalmente se levantou, me lembrando pelo que eu estava discutindo. Eu realmente havia me esquecido de sua presença, desde que ela se encolhera no sofá.

-Você deveria ficar com a boca fechada! Quem sabe assim eu me esqueço de você e deixo de fazer algo pelo qual eu me arrependa. –Garnet se aproximou e segurou o queixo dela. Normalmente até mesmo eu teria ficado com medo, mas Pearl não pareceu realmente se importar. Ela deu um forte tapa na mão de Garnet e sustentou seu olhar, mesmo estando consideráveis vinte centímetros abaixo da morena.

- Entendo sua preocupação com a Amethyst, mas eu sou uma mulher maior de idade, então pare de me tratar como se eu fosse uma adolescente que foi pega roubando um barzinho de esquina. –Suas palavras derramavam ácido, e quase ri pela ironia; quantas vezes Garnet e eu roubamos bares de esquina mesmo?

-Como posso saber se não é mesmo uma adolescente? Você não tem documentos, e não espere que eu acredite na sua palavra, porque não vou. Conheço bem gentinha do seu tipo, faz essa carinha de anjinho abandonado e fica na espreita, pronto pra dar o bote no primeiro trouxa que cair na conversa. Infelizmente, essa trouxa foi minha melhor amiga. E infelizmente ela é minha melhor amiga, o que significa que não vai conseguir foder com ela tão fácil assim.

-Não quero que você acredite nas minhas palavras, querida. –Ela sorriu de canto. –Mas também não espere que eu me importe com as suas. Quem é você na minha vida? Porra nenhuma. Você acreditar em mim ou não é tão importante quanto asas em peixes. –Ela deu uma risadinha cínica, tão sutil que teria tirado o mais fino dos aristocratas do sério. O que de fato, aconteceu com a morena.

-Escuta aqui sua vadia! –Ela avançou, eu recuei, mas Pearl permaneceu no lugar, contrariando todos os pensamentos que eu tive dela até hoje. Aquela Pearl eu não conhecia. –Eu realmente espero que você tenha a dignidade e a sanidade de sair por aquela porta agora mesmo e deixar Amethyst em paz. Eu já conheci gente como você à rodo na minha vida e todos os que se meteram comigo ou com quem eu amo, não acabaram muito bem. Então diga a sua gangue que procure outro imbecil pra enganar em Bayswater e que tratem de não cruzar comigo, você deveria relevar o que estou dizendo, fora todas as coisas que posso fazer por debaixo dos panos, uma única palavra minha faria toda a polícia de Londres te caçar até no inferno.

-Não acho que a polícia de Londres seja realmente eficaz. E isso inclui você. Porque ah... Tanta coisa acontece nessa cidade sem vocês nem ao menos notarem. Se acham tanto mas não conhecem nem metade daqui. –Garnet trincou os dentes, eu não sabia onde Pearl estava com a cabeça pra ficar provocando. Garnet não estava fardada, estava com uma regata branca que realçava seus seios e deixava os braços musculosos a mostra e uma calça de moletom cinza com coturnos lutados de tachas. Mesmo assim, no mais casual dos aspectos, ela ainda parecia bem amedrontadora pra mim.

-Você é mesmo uma vadia das mais imundas...

-Se a sua intenção é me intimidar, vai ter que fazer melhor. Já vi muita coisa pra ficar com medo de uma mulher com complexo de superioridade que acha que o mundo tem que ajoelhar aos seus pés.

-Eu imagino o tanto que já viu, o que te deu mais medo que eu? O bando de drogadinhos ao qual você fazia parte? O cafetão que te dava umas pedras em troca de serviço?

-Ah, não querida. –Senti que Garnet tinha tocado a ferida, Pearl não perdeu o controle, mas senti pelo seu tom que mataria alguém na primeira oportunidade. –Você só não faz ideia do olhar de um homem quando ele te obriga a abrir as pernas.

Garnet estremeceu. Mas sua hesitação não durou mais que dois segundos e quando ela estava prestes a retrucar, senti que deveria intervir.

-Chega, vocês duas! –Eu gritei, sabendo que não demoraria pra alguém chamar a polícia por perturbação da paz. –Garnet, você nãos abe nada sobre a Pearl!

-E você sabe?

-Não, mas sei o suficiente pra garantir que ela não é nenhuma vadia como você disse. Preocupação ou não, você não tem o direito de vir aqui e ofender minha namorada.

-Você não pareceu tão preocupada quando eu estava te fodendo ontem a noite! –Ela gritou. Conhecendo bem Garnet, soube que foi apenas uma reação a minha defesa por Pearl. E olhando as lágrimas que foram lentamente se formando nas bases de seus olhos, soube que todas as forças da ruiva tinham desabado, ela não falou nada, entretanto pude sentir a mágoa pesando no ar. Foram quase trinta segundos de um silêncio tenso. Garnet foi a primeira a se recuperar, enquanto eu e Pearl nos encarávamos.

-Se essa garota realmente se importasse com você, e se não tivesse nada a esconder, te contaria quem eram as pessoas do beco. Não tente me desmentir, eu sei que se encontrou com sua gangue.

-Garnet, para com essa história de gangue. –Eu supliquei, em voz baixa.

-Mulheres como ela tem cafetões, Amethyst. Eventualmente alguém cliente faz o que fez com ela aquele dia. Você fez sua parte levando-a para o hospital. Mas ela já deveria ter ido embora, é claro que ela quer te dar algum golpe-

-Eu não quero dar golpe nenhum! –vi Pearl perder o controle, o total inverso da calma  cínica de minutos atrás: ela estava tremendo e chorando enquanto abraçava o próprio corpo. -Cela ne peut pas se produire... Cela ne peut pas se produire. –Ela voltou a sussurrar em francês.

-E como é que eu posso acreditar numa prostituta!?

-Eu nunca quis ser uma prostituta! –Ela gritou, os olhos vermelhos, a voz dolorosamente arrastada, ferida, como se ela nunca tivesse realmente dito isso em voz alta. Como se as palavras carregassem espinhos. –Eu nunca quis isso...

-Pearl? –Eu tentei chegar perto, mas ela se encolheu, Garnet me olhou como se estivesse realmente entendido a situação pela primeira vez. –O homem no beco, Garnet, ele não é da ‘’gangue’’ dela. Foi ele quem a forçou vir pra ca. Acho que ele a sequestrou ou algo assim. –Nós duas nos viramos pra ruiva, que secava as lágrimas inutilmente. Ela soltou algo entre uma risada e um grunhido.

-Não... Ele ia na minha escola as vezes, começou quando eu estava com quatorze anos. Ele parecia ser amigo dos diretores e vez ou outra levava meninas pra sua agência. Meninas que queriam cantar ou dançar entre outras coisas. Ele mostrou  interesse por mim mais ou menos quando fiz quinze anos, ele sempre ia me ver nas minhas aulas de ballet e dizia que eu tinha futuro, me enchia de elogios. -Ela suspirou, com o rosto entre as mãos.

-Ele era bonito, mas eu nunca gostei de homens em geral, então não era como se eu estivesse apaixonada, eu só gostava de ter meu ego elevado e isso ele fazia muito bem. Quando minha mãe morreu, ele se aproveitou da minha fragilidade momentânea pra me convencer que eu estaria melhor vindo pra Inglaterra, que eu me tornaria uma bailarina de sucesso como minha mãe. –Novamente aquele tom que fez doer no fundo do meu ser, como podia alguém ter uma voz tão triste? –Eu não tinha ninguém e ele me ofereceu uma saída, então deixei as pessoas de confiança do meu pai cuidando das empresas e vim, crente que meu sonho seria realizado e eu estaria novamente perto de minha mãe nos palcos. Mas nada disso aconteceu, tudo o que encontrei quando cheguei aqui foi um quarto branco com uma cama de madeira e uma penteadeira, nos fundos do lugar onde eu vivi o inferno dos últimos nove anos.

 -Pearl, eu sinto mu...

-E agora quando eu pensei que finalmente podia viver em paz, ele me encontra num piscar de olhos. Mas eu deveria saber que isso ia acontecer logo... –Ela apertou os braços em volta do corpo. –Eu nunca quis nada disso. Eu só queria ter minha vida de volta, mas isso nunca vai acontecer. –Ela segurou a cabeça com as duas mãos. –Eu não quero dar golpe em ninguém, só quero viver sem ser prisioneira dos outros. –Garnet e eu nos entreolhamos, pela primeira vez, com angústia e não raiva. Eu sabia que havia acontecido algo com Pearl e sabia que era ruim. Mas ouvir sua voz, que até então eu só havia conhecido hora doce e suave, hora dominante e sensual, fez a pior das aflições tomar conta de mim.

-Pearl, eu... –Garnet tentou se aproximar.

-NÃO ME TOCA! -Pearl gritou, fazendo tanto eu quanto Garnet vacilarmos. E Garnet nunca vacilava. -Só vá embora...

-Eu... -Pearl olhou pra ela, com aqueles olhos azuis cheios de uma mistura de lágrimas e raiva.

-Vai embora! –Garnet bufou e esmurrou a parede, e Pearl continuou abraçada ao próprio corpo, tremendo. A morena saiu, e se não a conhecesse tão bem, eu diria que estava segurando as lágrimas. Não fui atrás dela, não sei, mas algo me diz que provavelmente eu explodiria por causa do que ela falou pra Pearl.

-P... Me desculpe por isso...

-É verdade? Você e ela...? -Pearl pareceu não ter coragem de terminar a frase, da mesma maneira que eu não tinha pra respondê-la.

-Pearl... Não, entre eu e a Garnet, não houve nada de mais, só...

-Nada demais? Vocês TRANSARAM E isso logo depois da gente... Você disse que eu era sua namorada. Eu realmente me apaixonei por você, tudo o que eu consegui pensar quando vi Joseph foi que você estava me esperando e...Não significou nada. Pra você?

 -Você É minha namorada, Garnet estava triste e nos duas precisávamos... eu estava confusa sabe? Eu, eu realmente... Gostei muito do que aconteceu com a gente.

-Viu só? Você nunca diz, você nunca tem coragem de dizer o que sente pra mim! Talvez sua amiga esteja certa e eu deva ir embora! -Ela gritou em plenos pulmões, pela primeira vez a vi chorando de raiva. Ela parecia querer destruir tudo a sua volta, mas se contentou em fechar as mãos em punhos, com tanta força que imaginei se as unhas não a estavam machucando.

-Não diga isso, por favor. -Eu sussurrei, naquele momento tudo o que queria era me assegurar de que ela não estava falando sério. A ideia de Pearl ir embora me pareceu insuportável e de repente meu estômago se retirou de pavor. -Por favor.

-Eu já fui muito enganada durante a minha vida, Amethyst. Se não sente nada por mim, pare de fingir.

-Eu não estou fingindo nada!

-Você sai tida a noite e só volta no meio da madrugada! Você vive de segredinhos, você estava na porra da boate aquele dia! Eu deveria imaginar...

-EU AMO VOCÊ - fiquei com raiva de mim mesma por não ter dito antes - aquilo que tive com a Garnet nunca aconteceu antes... e nem depois eu ... eu só estava confusa, por favor, acredite - olhei para ela com o olhar mais sincero que tinha, minha voz era uma mistura de gritos e uma súplica arrastada - Eu não saio para ver a Garnet... Eu saio porque preciso de dinheiro para o tratamento de minha mãe...

Eu estava com raiva de admitir isso, era difícil e um tanto vergonhoso. - eu participo de lutas clandestinas, aquelas... Argh. –Respirei fundo. – Já ouviu falar da Blody Fight? O meu agenciador ficou fugindo de mim depois que eu venci mais lutas do que ele achou que eu fosse capaz. Aquele dia eu fui a boate para cobra-lo. Eu nem sabia que a Arsenal Blue existia.

Vi que ela ficou quieta, acho que estava selecionando as palavras. Mesmo assim, permaneceu em silêncio, digerindo o que eu disse. Até eu mesma estava digerindo. Eu nunca pensei que a primeira vez que eu assumisse amar alguém, seria nesses termos.

 -Tudo bem. Pearl, eu sei que você sofreu muito e eu não te culpo por desconfiar. Mas não duvide mais disso. -Eu tomei coragem e disse pela primeira vez, conscientemente. -Eu amo você. -Ela desabou em lágrimas nos meus braços. Eu acariciei seus cabelos alaranjados, sentindo os fios finos e meus dedos. -Não se preocupe Pearl, não vou deixar que nenhuma dessas pessoas machuquem você.

 -Eu estou com medo. -Ela sussurrou se agarrou a mim.

-Eu vou cuidar de você. –Beijei seu rosto e a peguei no colo, o mais delicadamente que pude. –Vem... Vou te pôr na cama.

 

 

*************

 

 

Acordei durante a madrugada com os braços de Amethyst me envolvendo, a casa estava totalmente escura e minha cabeça latejava como se mil tijolos tivessem sido jogados nela simultaneamente.

Peguei uma Aspirina no armário da cozinha e tentei acalmar os meus pensamentos. Inutilmente, minha mente era uma mistura de gritos, choro e a voz doce da minha Thyst dizendo ‘’eu te amo’’ e então eu realmente não sabia o que sentir. Muita felicidade sim, capaz de encobrir a mágoa e o ciúme que sentia antes.

Mas o medo ainda estava ali. Como uma vozinha insistente dizendo que ainda não tinha acabado. Ironia do destino ou não, ouvi o toque fino de mensagem e mesmo de longe vi a tela do celular de Thyst brilhando no gabinete da sala. Eu não ia mexer, mas quando me aproximei, vi que o remetente era o meu celular, o que estava com Joseph.

O que li na tela, não posso colocar em palavras q angústia que me causou, só me lembro de ter caído de joelhos e o mundo começar a rodar. Só me lembro que minhas mãos suaram tanto que o celular caiu no chão, fazendo um estalo abafado pelo tapete. Uma linha, e Joseph acordou meus medos mais profundos.

“Olá Princesa. Opal está com saudade”.


Notas Finais


e como vcs ja sabem, temos alguns problemas tecnicos, *falta de pc/note, trabalho, bad, vida, bad, estudos, bad,casa, bad, etc* entao pode ser q a gente demore um pouco pra postar ;-;
<3 beijos, beijos <3 amamos vcs *u*


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