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História Agora juntos! Nova jornada - Viajando Juntos e Novos Amigos


Escrita por: Leitoremanuel

Capítulo 12 - Viajando Juntos e Novos Amigos


Meio dia.

Era quente demais para seguir caminhando, e o casal decide fazer uma pausa para o almoço.

Eles tinham parado em uma clareira.

O local já estava com mesas e cadeiras previamente instaladas e perfeitas para os viajantes, era uma das várias áreas para acampamento que tinham sido projetadas para os treinadores Pokémon durante suas jornadas.

Preparando o almoço, estava Serena muito feliz.

Agora que eram apenas os dois, ela tinha assumido o cargo de cuidar das refeições e não iria se poupar em colocar os dotes culinários em ação. Tudo para ver o rosto feliz do namorado, e imaginando o quanto ele iria gostar, ela redobra os esforços cheia de paixão.

Já Ash olhava a cena, meio desanimado.

Uns minutos atrás.

- Serena, eu posso ajudar com alguma coisa? – ele pergunta.

- Obrigada Ash, mas não precisa, pode se sentar e esperar – respondeu serena acendendo o fogo.

- Têm certeza? Talves eu possa cortar os legumes – ele insiste e Serena novamente balança a cabeça.

- Ash, pode deixar tudo comigo, agora vá se sentar – pede Serena, fazendo Ash ir pra cadeira e ali estava até então.

Verdade seja dita, ele era uma negação na cozinha.

Mesmo na época em que viajou com Brock, Ash não conseguiu apreender a cozinhar bem, e seu desempenho nas tarefas domesticas era medíocre. Fora que o palletiano era bem desastrado para várias coisas.

Pouco conformado com aquilo, ele não deixaria a namorada encostar um dedo na louça depois, seria tarefa dele.

- Pikapi – murmura o rato sobre a mesa.

- Não Pikachu, espere a comida ficar pronta, muito ketchup puro não vai te fazer bem – fala Ash, para a contrariedade do rato.

Ash só aguardava o sinal de Serena, para soltar os Pokémons e começar a os servir com a comida que haviam comprado.

Braixen e sylveon, com Pancham de escanteio por sua vez davam suporte a serena.

A kalosiana sorridente mexia com uma colcha o conteúdo da panela, parecia prestes a dançar enquanto trabalhava, sua expressão fez ash relaxar um pouco.

Ter uma namorada tão bonita, cozinhando com tanto amor e carinho para ele, era difícil não ficar feliz.

Naquele clima agradável.

Ambos não notam um garoto saindo do bosque, camisa amarela, bermuda e tênis, cabelos castanhos curtos, ele tinha 10 anos, um completo novato. Estava bem sujo e após bater a poeira das calças, o garoto solta um suspiro triste.

Havia sido uma longa manhã infrutífera.

Porém ao notar o casal na área de camping ele se anima e caminha na direção deles.

- Ei, vocês aí, olá – ele cumprimenta, atraindo a atenção do casal.

- Ei oi – diz Ash pego de surpresa, ele estava distraído admirando a namorada. Serena também cumprimenta o garoto, que sorria desafiador para Ash.

- Vocês são treinadores Pokémon? – ele questiona.

Serena na hora entende o que estava prestes a acontecer.

- Sim, somos – diz Ash neutro.

O garoto saca uma pokebola e aponta para Ash.

- Nesse caso, vamos batalhar o que me diz? Eu me chamo Jonas e estou sempre querendo novos desafios – ele declara.

Ash na hora se levanta.

- Certo, eu sou Ash ketchum e eu aceito seu desafio – ele declara, mas olha para Serena em seguida.

- Pode ir Ash, eu irei terminar de preparar o almoço – ela diz e ash agradece.

Ambos tomam uma pequena distancia da área de acampamento.

Serena com cuidado alternava o olhar entre sua tarefa e o campo de batalha.

- Já aviso, que eu e meus pokemons pegamos pesado – declara Jonas lançando a pokebola e liberando o companheiro.

- mudd... – o Pokémon se posiciona pronto para a luta.

- Um mudkip, nesse caso, vai scraggy – Ash chama o Pokémon calça frouxa. Ele aparece e tenta em vão subir as calças, que naturalmente caem em seguida.

Jonas se impressiona e saca sua pokedex.

- Uau, eu nunca tinha visto um desses antes, um Pokémon de unova – ele fala ao escutar as informações.

Ash começava a se contagiar com o clima da batalha.

– Está pronto Jonas? – ele pergunta.

– Claro, vamos lá mudkip, use o tackle – responde o garoto.

O pequeno sapo corre em direção ao adversário.

– Evasiva e depois use dragon dance – comanda ash, testando uns dos TMs que havia consigo.

Scraggy evita com facilidade a investida e executa a dança dracônica.

- Mudkip, vamos acertar ele com o water gun – diz Jonas.

- Salte e use high jump kick – Scraggy pula alto, evitando o jato de agua e caindo sobre o adversário com uma joelhada certeira.

- Mudkip – grita Jonas preocupado.

O cabeçudo olha desafiador para o sapo, mas este já estava fora de combate.

- Ai não, outra derrota – lamenta Jonas, deixando ash e scraggy confusos.

- Certo, eu perdi, e meus outros Pokémons também estão precisando de descanso – fala o garoto, deixando Ash mais surpreso.

O palletiano não estava satisfeito.

Ele tinha se animado e agora estava querendo mais batalhas, scraggy também queria mais luta, depois de todo o tempo na geladeira/laboratório.

O calça frouxa até pensa se não poderia acordar seu oponente com uma cabeçada, mas ash recolhe o Pokémon primeiro e o garoto faz o mesmo com o seu Mudkip.

Jonas se aproxima e estende a mão.

- Puxa, você é tão forte, eu nem tive chance – ele fala.

- Obrigado – diz Ash meio sem jeito, ainda não satisfeito com a batalha.

- Eu vou treinar duro e então irei pedir uma revanche, pode apostar nisso – declara Jonas.

- Certo, eu irei aceitar o seu desafio, quando quiser – Ash fala, logo o som de estômagos roncando se faz ouvir.

Ambos dão risada.

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- Uau, está uma delicia – dizia Jonas, devorando a comida como se o mundo fosse acabar.

O casal havia o convidado para almoçar com eles.

Com Ash e Serena lado a lado e ele no lado oposto de frente ao casal.

- É claro que está – ash dizia orgulhoso – Minha namorada é uma chef cinco estrelas – ele declara, fazendo serena ficar envergonhada.

- Não exagere amor – ela fala e é Ash quem cora.

Ash também estava comendo com muito gosto, o que fez Serena relevar a falta de etiqueta dele, desta vez.

Jonas estava tão focado com a comida, que nem nota quando um clima romântico se forma.

Terminando de comer, ele se oferece para ajudar Ash que recolhia a louça e logo ambos se colocam ao trabalho.

Serena apenas observa o trabalho deles e então nota.

Saindo da floresta, um bando de beatiflys surge, as belas borboletas batem as asas até um campo florido, se colocando ao trabalho de sugar o néctar.

Serena observa aquilo apreciando a cena.

O que Ash nota e fala na hora.

 – Ei Serena, porque não captura uma? – ele fala atraindo a atenção dela. Serena tinha gostado das borboletas, mas nem pensou em capturar uma.

- “Porque não?”- ela pensa.

Afinal, simplesmente capturar um Pokémon que viu e gostou era normal.

Serena se levanta e chama por braixen.

Ambas se aproximam do campo, com serena tentando escolher qual delas iria capturar, quando um farfalhar nas árvores adiante a surpreende.

- Mais pokemons – fala Jonas, ele e Ash estavam no aguardo para ver a captura.

A frente do campo, meia dúzia de swablus começava a levantar voo do meio das copas das árvores.

Serena não pensa muito e já muda de alvo.

- Braixen, use o fire spin – ela diz.

Espirais de fogo sobem até os pássaros que se dispersam, quase todos fogem, exceto por um que desce em rasante na direção da raposa bípede.

- Corajoso, vamos enfrentar ele Braixen – fala Serena, supondo que era um macho.

O pássaro algodão tenta acertar a raposa com um Peck, mas esta se esquiva habilmente do ataque.

- Agora wiil o wisp – Diz Serena, várias chamas azuladas são disparadas, perseguindo swablu até acertarem ele.

Ele logo é afetado e começar a queimar.

 A batalha parecia favorável à raposa, mas swablu surpreende ao soltar um piado alto e seu corpo se envolver por uma aura azulada.

- É o refresh – reconhece Ash admirado.

A ave se livra das queimaduras e avança para outro ataque.

- Agora braixen psybeam – comanda Serena.

Braixen dispara o raio psíquico.

O Pokémon tenta se esquivar, mas é pego e fica atordoado.

- E agora flamethower – comanda Serena, novamente swablu tenta evitar o ataque, mas é pego pelas chamas em cheio, quando o golpe cessa a ave despenca.

No chão, ela ainda persiste em tentar se reerguer.

Serena aprova aquilo e joga a pokebola.

Swablu é sugado pela esfera, que balança algumas vezes, até produzir o som classico de captura.

A pokébola é pega por Serena, que ergue vitoriosa a esfera e sorri.

- Conseguimos braixen, capturamos um swablu – ela comemora.

Ash logo se aproxima feliz.

– Ótima captura Serena, você com certeza vai saber usar ele nos concursos – diz.

– Pode ter certeza Ash – Serena responde jogando um charme.

Jonas se aproxima com admiração

 – Puxa, você teve muita sorte, não é fácil encontrar swablus por aqui e ainda por cima, quando ele evoluir, bem, altaria é um Pokémon dragão também – fala com certo desejo.

- É mesmo, eu já tinha ouvido isso antes – Serena recorda e fica mais feliz.

- Sem falar que Altaria é um Pokémon que pode mega evoluir – ele prossegue e Ash franze um pouco o semblante.

Na noite anterior havia sonhado de novo com a derrota em kalos, e no pesadelo havia sido uma derrota esmagadora. Para sua sorte, ele acordou do pesadelo abraçado com Serena, o que o ajudou um pouco.

O palletiano estava começando a ficar com raiva de si próprio.

A derrota para Alain, ainda era indigesta para ele.

Pra piorar, ele não se sentia satisfeito com o próprio desempenho, relembrar de batalhas antigas, o desanimava. Agora ele não apenas tinha, recaídas nas quais duvidava da própria capacidade, mas a confiança em seus pokemons oscilava e ele se sentia péssimo.

Ash temia os desapontar, não ser o bom o bastante para eles.

- “Seus pokémons acreditam em você” – ele escuta em sua mente.

- Ei Serena, melhor escanear ele – fala Ash tentando afastar os pensamentos ruins e Serena concorda.

Para surpresa deles, se tratava de uma swablu, com os movimentos Peck, fury attack, mist e refresh.

- Movimentos simples, mas iremos melhorar aos poucos – fala Serena.

- Eu tenho alguns TMs que você pode usar se quiser – diz Ash atraindo a atenção da namorada que aprova.

- É uma boa ideia, vamos fazer isso depois – ela fala e solta a swablu.

Serena estende o braço e a Pokémon algodão pousa, já conformada com a derrota e captura.

- Swablu, meu nome Serena e quero muito que sejamos amigas. Ao ver a sua coragem em batalha eu fiquei admirada, vamos nos tornar fortes juntas, eu prometo que farei você brilhar muito – ela fala.

Swablu sente a sinceridade nas palavras da garota e braixen acena incentivando a pequena ave que por fim, pia feliz.

Jonas então caminha adiante, com o olhar para cima, sondando as copas das árvores.

- Vamos outro swablu, apareça aí um pra mim – ele fala, fazendo o casal rir um pouco.

Nenhum outro swablu surge e as borboletas já tinham ido embora, por conta da batalha.

Jonas suspira deprimido.

– Ei, não fique assim, podemos te ajudar a procurar um swablu – fala Ash.

Serena sorri, não esperava menos do namorado, sempre disposto a ajudar.

– É serio Ash? – ele pergunta esperançoso.

– Claro, mas antes, temos que terminar de limpar as coisas – o palletiano fala e Jonas acena.

Eles voltam ao trabalho.

Com Serena e swablu sorrindo uma para a outra.

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- Nada ainda – Jonas lamenta.

- Não vamos desanimar – fala Ash.

- Isso mesmo, Jonas não desista até o fim – acrescenta Serena e o casal troca um olhar de carinho.

Há quase três horas, o trio estava caminhando pela floresta rumo a rustoboro.

Jonas pretendia ir com o casal até uma parte da estrada apenas e se não tivesse sucesso, ele faria o caminho de volta.

Explicando que queria capturar mais pokemons, tendo apenas três no momento.

Enquanto caminhavam, Ash se recordava da primeira vez que atravessou a floresta de petalburg com seus amigos.

Se sua memória não o traia, havia um centro Pokémon não muito longe, e ele se recrimina por não estar com sceptile, lembrando-se da ocasião em que capturou o Pokémon lagartixa.

Desta vez, diferente de antes, o caminho era claro e estavam até pegando um atalho, assim chegariam rapidamente em rustboro.

Não levariam dias para chegar lá.

- Ash? – chama Serena.

- Hã sim? – Serena havia diminuído um pouco o passo e Ash fez o mesmo, Jonas distraído continuava olhando para as arvores.

A kalosiana aproveita e pergunta enfim.

– Porque voce reagiu daquele jeito? – Serena questiona e Ash enrijece.

– De que jeito? Acho que está enganada Serena – Ash tenta desconversar, mas serena se aproxima mais.

– Não vai conseguir me enganar. Eu tinha percebido antes mesmo do senhor Norman falar, o que está afligindo você amor, me diga, por favor, eu quero te ajudar – Serena fala visivelmente preocupada.

- Pika – pronuncia o rato elétrico no ombro dele.

Ash recobra de snowbelle e não cometeria o mesmo erro.

Ele se encolhe um pouco.

- Eu, acho que sei, mas é difícil explicar. Acho que perdi um pouco da confiança em mim – admite por fim – não sei se, posso vencer com os meus pokemons, mesmo com o greninja eu perdi, e agora ele se foi – murmura.

Ash depositou muita fé na força de greninja, isso foi cobrado dele em kalos, mas mesmo com a lição apreendida, ele não deixou de acreditar que juntos poderiam superar qualquer desafio.

Ter perdido para Alain e ainda ter que se separar de seu parceiro, isso ainda era doloroso.

Serena escuta tudo atentamente.

A kalosiana fica feliz em ver Ash se abrindo e falando o que sentia, ela queria imediatamente sentar em algum lugar com ele, para terem uma conversa, mas no momento não seria possivel.

Serena então segura mão dele

– Eu estou com você e eu acredito em você, não se esqueça disso, seus pokemons também – ela fala e Pikachu concorda.

Novamente ela afirmava aquilo e Ash assente.

Eles seguem de mãos dadas, até chegarem a uma ponte.

Jonas olha pra baixo, vendo que era uma bela queda e a ponte não parecia em bom estado.

– Estranho, na próxima cidade irei avisar os guardas, eles são responsáveis pela segurança nas rotas entre as cidades – fala Ash e começa a olhar em volta.

- Ei, têm alguém ali – Ele nota.

Um pouco adiante, encostado ao precipício havia um conjunto enorme de rochas e pedras, pacificamente sentado sobre uma, estava um homem jovem.

De pernas cruzadas, com um caderno de esboços, ele desenhava sem pressa.

Tomados pela curiosidade o trio se aproxima.

O rapaz devia ter entre 17 a 18 anos, era um pouco alto e magro, com cabelos arrepiados alaranjados, pele clara e expressão pacifica.

Ele analisava o cenário diante dele, o precipício à frente, as árvores na encosta, e subindo um pouco, mais mata e ao longe as montanhas. Comparando em seguida com o desenho na folha.

– Huh, não está bom ainda – ele murmura insatisfeito.

– Com licença olá? – chama Jonas.

 – Hã – ele se surpreende.

O rapaz olha para o lado, mais abaixo e um pouco próximos da beirada, estava o trio.

Ele se admira de ver pessoas ali e sorri de forma amistosa.

- Olá, está um belo dia não? – Ele fala simplesmente.

Não parecia alguém suspeito, e sua postura era relaxada, Jonas fica meio em duvida.

- Está um belo dia sim, mas o que está fazendo aí em cima? – ele pergunta.

O casal mais atrás, se fazia a mesma pergunta.

– Apenas desenhando um pouco, é meu hobby e ajuda a manter a mente tranquila – ele fala, fechando o caderno e se levantando.

Suas roupas eram um pouco viçosas demais, um traje social cinza que não condizia com o ambiente. Habilmente, ele desce com passos rápidos, nas costas havia uma mochila um pouco grande, tornando o figurino mais irregular.

Um engomadinho aventureiro.

Todos aguardam enquanto ele desce.

Parando proximo do grupo curioso, ele acena.  

– Eu me chamo Fabrício, prazer em conhecê-los – se apresenta.

O grupo faz o mesmo

– Eu sou Jonas, um treinador iniciante/ E eu sou Ash ketchum da cidade de pallet/ Muito prazer, eu sou Serena a namorada dele – todos se apresentam, e Serena ainda de mãos dadas com Ash se aconchega mais perto do namorado, para destacar que eles são um casal.

Fabrício então se recorda, já tinha visto Ash antes.

- Vocês me parecem um belo casal – ele observa com um sorriso, os deixando felizes – Mas então, posso ajuda-los com algo? – questiona Fabrício.

O trio se entreolha.

– Na verdade, estávamos na dúvida entre atravessar a ponte quando o vimos e ficamos curiosos, desculpa atrapalhar – explica Ash.

Fabrício meneia levemente a cabeça.

– Tudo bem, eu não estava conseguindo terminar mesmo, agora sobre a ponte – ele olha de forma critica para a estrutura e caminha mais para perto, passando pelo grupo.

 – Eu também não tive coragem de atravessar ela. Foi aí que eu resolvi aproveitar a paisagem para desenhar, mas agora – ele não conclui e saca uma pokebola – Glalie, me empreste seu poder – fala liberando o Pokémon.

- Glaiii – brada o Pokémon liberado.

Ele flutua, até estar no meio do precipício e todos observam, enquanto o olhar de Ash, também se fixa na pedra singular presa ao Pokémon.

– Glalie ice beam – comanda Fabrício.

Em questão de segundos, a ponte é perfeitamente congelada, coberta por uma camada grossa de gelo, ela parecia bem mais segura.

 Fabrício se dá por satisfeito.

– Ótimo trabalho glalie, pode voltar – ele traz o Pokémon de volta e se vira para o grupo.

- Agora eu duvido que ela quebre, mas tomem cuidado para não escorregar – brinca o rapaz, conseguindo fazer o trio sorrir.

Rapidamente todos atravessam a ponte e Ash é o primeiro a falar

– O seu glalie é incrivel – ele diz.

– Obrigado Ash. Sabe o glalie foi o meu primeiro Pokémon, o tenho desde que era um ovo e apenas depois de ele chocar que eu pude embarcar em minha jornada – responde Fabrício.

– Que legal – diz o palletiano.

– Vocês dois devem ser bem unidos – observa Serena e Ash faz um carinho em Pikachu.

- Ele pode mega evoluir também não é? Eu vi a pedra – fala Jonas.

Ash segura à mão de serena um pouco mais forte, o que naturalmente ela nota.

Fabrício concorda.

 – Sim ele pode e falando nisso – ele mexe no bolso da calça e surpreende a todos, tirando um chaveiro.

Presas nele estavam quatro mega Stones e uma key Stone

– Uau – se empolga Jonas.

- Desculpem. Eu não queria ficar exibindo, mas me orgulho muito disso, e sempre acabado falando e mostrando – ele ri envergonhado.

– Falando? – pergunta Serena, vendo o olhar indecifrável de Ash para as pedras.

- Eu vou me apresentar de novo, eu sou Fabrício. Um treinador Pokémon viajante, explorador, estudioso, amante da mega evolução e desenhista nas horas vagas – ele declara, achando graça das expressões confusas que se formam no trio.

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Para tornar as coisas mais claras, o grupo se senta próximos à ponte e Fabrício se explica melhor.

Ele fala sobre sinnoh, a região aonde nasceu, enquanto os demais também falam suas regiões de origem.

- Eu sempre fui fascinado por historia e lendas, adorava assistir a programas sobre civilizações antigas, admirava aqueles que exploravam ruínas e templos. Deste modo, decidi seguir a minha paixão, quando iniciei a minha jornada – falava Fabrício, olhando em seguida para o chaveiro com um sentimento nostálgico e sorri.

- Primeiro, eu comecei a estudar a historia de reinos do passado, contos envolvendo os Pokémons lendários, mas quando descobri sobre a mega evolução, aí foi amor à primeira vista. Acho que posso dizer que, sou obcecado com isso, meu maior sonho é um dia ter todas as mega pedras, assim como todos os pokemons que podem mega evoluir – ele declara.

Isso espanta o trio

 – É impossivel – fala Jonas na hora.

- É um sonho incrível, espero que consiga – fala ash, surpreendendo o menino.

Fabrício olha com curiosidade para ash.

– Normalmente, dizem que é impossivel, até me chamaram de louco e doido já, não é comum eu receber apoio logo de cara, obrigado Ash – ele fala.

Ash fica feliz com o agradecimento, mas não com o que é dito antes, para ele, zombar dos sonhos de alguém era muito errado.

Ao mesmo tempo, Jonas se sente envergonhado.

Serena não fala nada a princípio, o sonho de seu namorado era se tornar o maior mestre Pokémon de todos os tempos, ele tinha todo a apoio dela, ainda sim.

– Mas para fazer isso, você teria que capturar pokemons lendários também – ela fala e Fabrício acena sem se perturbar.

 – E por isso, esses aí estão no final da minha lista, primeiro irei atrás dos pokemons normais, por assim se dizer – responde.

Jonas fica em duvida, tinha visto uma pedra com glalie e tinha aquelas quatro no chaveiro, deixando de lado os lendários e míticos, talves não fosse tão impossivel assim.

- E quantos pokemons você já têm, que podem mega evoluir? – pergunta Jonas

– Apenas dois que já a dominam, outro ainda está em treinamento – ele fala.

Jonas se anima.

– E eu posso vê-los? Ainda não vi um Pokémon mega evoluindo ao vivo – pede e Fabrício concorda

– Claro que pode, mas só mostrar seria muito pouco não acha? / hã – o rapaz fala e Jonas fica confuso.

Fabrício tira o olhar do garoto e se volta para Ash.

Este engole em seco.

- “De todas as pessoas, justo agora e justamente o Ash” - Pensa Serena, não acreditando naquilo e ficando bem preocupada, mas não sabia como intervir.

- Eu me recordo de ter visto você na televisão – começa Fabrício.

 – “Oh não” – pensa Serena, mas era tarde.

 – Você chegou a final da última liga kalos – o rapaz diz com admiração.

- O que!? – exclama Jonas.

Ash sente o corpo amolecer.

Jonas na hora se vira para Ash, começando a fazer perguntas, Serena fica sem ação vendo o namorado abaixar a cabeça, cabisbaixo de novo.

Ash não queria falar sobre aquilo, mas aí vem o golpe final.

– É uma chance perfeita. Desde aquele dia que eu vi na televisão, eu fiquei pensando, me daria à honra de uma batalha? Mega contra mega, seu greninja contra o meu glalie – fala Fabrício.

Ash não sabia o que falar.

Ash-greninja VS mega charizard X, ele nunca esteve tão certo da vitoria antes, nunca chegou tão perto de vencer uma liga.

Ele não tinha chorado naquele dia, nem se lembrava da ultima ocasião que o deixou tão triste ao ponto de derramar lagrimas, mas agora. Aquilo que carregava dentro de si, que estava remoendo, chega ao ápice e ele sente os olhos úmidos.

Infantilidade ou não, ninguém tinha o direito de julgar.

Serena fala para Fabrício de forma pouco amistosa.

– O greninja do Ash não pode mega evoluir, é outra coisa, e ele também não está mais aqui – era uma tentativa falha de encerrar a conversa.

Isso o surpreende o rapaz, que fica mais curioso.

 – Mas por quê? Aquele Pokémon era tão incrível – Fala Fabrício.

Ash não aguenta mais, ele se levanta e sai dali correndo.

Tentou de todas as formas, evitar o assunto, tentou seguir em frente, mas não dava.

Serena grita por ele, mas ash continua correndo, deixando até mesmo Pikachu para trás.

 


Notas Finais


Então, achei necessário fazer isso.
Quem não aceitou bem a derrota do ash em kalos e a partida de greninja, pode se sentir representado.
Esse capítulo deu mais trabalho do que pensei, e não foi bem o que eu queria, mas apresentar novos personagens, não é fácil mesmo.
Agora que deu ruim, já posso botar ordem na casa. Próximo capítulo, esse problema será resolvido.
Estou pensando em procurar umas imagens, parecidas com os personagens que estou criando, para colocar no início dos capítulos, acham que precisa?


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