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História Ah, é tão errado assim te amar? - Eu sou um idiota


Escrita por: Nhe_

Notas do Autor


Bem...sem comentários, apenas: doente, bloqueio criativo sinistro, backup de celular e eu perdendo os dois capítulos que eu tinha escrito, tristeza quando eu descobri que eles tinham sido deletados, e depois saiu isso:

BOA LEITURA, DESCULPEM <3

Capítulo 22 - Eu sou um idiota


-Oh, precisamos contar para Tony e Lincon e…Ah, eles estão brigados - Miguel falou depois de um tempo, ainda estávamos na enfermaria, só que desta vez ele estava sentado e já recuperado. Quando a enfermeira voltou e falou que ele já estava bom novamente e não iria sentir tonturas quando levantasse, e a situação entre as suas pernas já tinha se…acalmado, nós acabamos continuando aqui.

-Eu até tinha esquecido - Sussurrei, eu também estava sentado na cama ao seu lado, um de seus braços rodeavam meu ombro e eu tinha uma perna por cima da sua.

-Porque será que eles brigaram daquele jeito? Achei que a rivalidade fossem apenas de seus pais - Miguel comentou confuso e comecei a brincar com a barra de minha camisa com estampas de flores do achados e perdidos.

-Você escutou? Algo aconteceu com a mãe de Lincon, e pelo visto a culpa foi do "Pai" de Tony.

-E os dois escondem um segredo de nós - Falei me levantando e espreguiçando meu corpo sentindo meus ossos estralarem - Vamos atrás desses dois. E depois dormir, você sabe que já é noite e que precisamos ir para o quarto por conta do toque de recolher, certo? - Ele me olhou parecendo se lembrar agora, estendi minha mão em sua direção ajudando a levantar, logo estávamos em frente ao nosso quarto depois de ter andado uma eternidade que foi muito tediosa para botar aqui.

-Você entra primeiro - Miguel me falou quando já se faziam dois minutos que estávamos olhando para a porta com uma careta.

-Nem ferrando, VOCÊ entra primeiro! - Falei teimoso e ele me encarou revirando os olhos, abriu a porta devagar e vi por cima de seu ombro confuso quando percebi que nenhuma luz estava acesa - Ah, se não tinha ninguém aqui era só eu ter entrado primeiro mesmo - Falei passando por Miguel e observando aquela casa dos deuses, até que um barulho vindo do corredor da casa dos deuses me fez saltar de susto e quase dar um grito nada másculo, ainda bem que só foi quase. Encarei o corredor paralisado esperando um bixo pular em meu rosto pálido de medo, ou pior, esperar que na verdade a aranha voltou para sua vingança e ela agora era um zumbi, e iria começar um apocalipse de aranhas.

-Tem alguém aí? - Miguel perguntou nervoso parando em meu lado. Jesus, mas é idiota mesmo, uma das regras básicas de filme de terror é; se você escutar um barulho e falar "Tem alguém aí?" É a mesma coisa que falar "HEY SENHOR ASSASSINO, VOCÊ ESTÁ AI? EU SÓ QUERIA SABER MESMO PORQUE, SABE, QUANDO VOCÊ FOR ME MATAR COM UMA SERRA ELÉTRICA EU NÃO LEVAR UM SUSTO, MAS JÁ QUE EU PERGUNTEI DEIXANDO OBVIO AONDE ESTOU ISSO SIGNIFICA QUE AGORA VOCÊ SABE QUE ESTOU AQUI INDEFESO, PODE VIR ME MATAR!"

-NÃO - Segurei o braço de Miguel fincando minhas unhas nele quando ALGO respondeu sua pergunta imbecil do corredor, algo que também é imbecil por responder uma pergunta de se ele estava aqui com um "Não", era só não responder! Urgh, hoje é o dia da burrice, na verdade hoje é o dia da merda! Primeiro uma aranha aparece, depois Miguel é feito de trouxa pelo Brad e desmaia, agora Tony e Lincon brigam, e para fechar com chave de ouro, eu estou prestes a ser morto de uma forma clichê de filmes de terror. A única coisa que anula QUALQUER OUTRO ACONTECIMENTO RUIM de hoje é o fato de Miguel gostar de mim, pelo menos hoje valeu super apena por esse GIGANTESCO detalhe.

-Eu pego o facão que você pega um isqueiro! - Sussurei no ouvido dele é indo em direção até a cozinha, porque é que eu não tinha ligado a luz até agora mesmo? Fui até o interruptor lentamente, mas quando o liguei aquela voz no corredor voltou gritando "NÃO LIGUEM A LUZ VOCÊS DOIS!" Espera, eu conheço aquela voz…

-Tony? - Miguel falou quando eu estava prestes a falar Tony também, droga, ele roubou s minha cena. Liguei a luz mesmo assim agora mais aliviado de não estar prestes a ser morto por um assasino, e eu e Miguel fomos até o quarto aonde iríamos dormir em beliches, Tony estava sentado em uma cama encolhido e com uma carinha de emburrado.

-Vão embora! - Gritou com a voz falhando e se encolheu mais, Miguel provavelmente iria consola-lo, mas eu não sou muito bom nisso então cheguei direto ao ponto

-Não, agora olha aqui Tony Dias, ou você conta o que diabos está acontecendo entre você é o Gasparzinho zumbi, ou eu dou um jeito de fazer você falar - Falei de um jeito ameaçador apoiando minhas mãos na cama. Tony me olhou com os olhos arregalados, e Miguel parecia não saber o que falar - Vai falar ou não? - Ele revirou os olhos sussurando "Sim" - Ótimo! AGORA FALA!

-Tá, tá! Vou falar! Então… - Eu e Miguel sentamos em uma cama a sua frente quando ele respirou fundo para falar - Vocês já sabem que meu pai e o pai de Lincon tem uma rixa, porque meu pai e um dos maiores traficantes e o pai dele foi contratado para capturar o meu, essa história…

-Hm, sei…

-Só que se nossos país se odiassem só por esse motivo iria ser mais fácil - Murmurrou cabisbaixo - Eles se odeiam por algo muito maior…algo que nenhum dos dois nunca irá esquecer...

-Para de suspense!

-Pelo amor, dá pra parar de estragar o clima tenso aqui pelo menos uma vez, nerd? - Tony me respondeu impaciente, revirei os olhos, que cara estressado - Continuando! Tudo começou quando os dois eram adolescentes, e melhores amigos. Tudo estava as mil e uma maravilhas, meu "pai" aprontava bastante naquela epoca, é o pai de Lincon sempre estava ali para botar juízo na cabeça dele é o livrar de enrascadas, e ao mesmo tempo se arriscar as vezes e se divertir com meu pai que o fazia sair da rotina - Outra pausa dramática de Tony, eu já estava ficando irritado com essas pausas dramáticas, isso daqui está pior que reportagem da globo aonde sempre dão um corte no meio da entrevista pra ficar preto e branco com uma musiquinha de suspense - Só que…no colegial, algo que ambos nunca esperavam, aconteceu. O pai de Lincon se apaixonou, pela mãe dele. Ele só não sabia, que antes de ele se apaixonar por ela, ela já tinha ficado com meu pai uma vez, e os dois ficavam estranhos sem saber o que fazer perto do outro.

-Ta ficando interessante… - Miguel falou e dei um tapa na coxa dele, se eu não atrapalho, ele que faz isso.

-Jesus! Vou continuar caramba! O pai de Lincon... Que eu cansei de chamar ele assim, seu nome é Leonardo tá. Leonardo começou a namorar Charlie, a mãe de Lincon, na época do colegial, meu pai não falou nada porque respeitava a decisão do amigo, ele só não contava que Charlie não respeitasse tanto assim. Um dia, os três foram em uma balada, meu pai ficou segurando vela enquanto o casalzinho namorava, Lincon se levantou para ir ao banheiro rápidinho, e neste meio tempo, meu pai aproveitou para estender um pequeno pacote de drogas para um cliente dele, sim, ele já vendia drogas nessa época, só não as mais pesadas. Charlie viu que o pacote sendo estendido para um garoto, que deu dinheiro ao meu pai…vamos chamar meu pai de "M", ela perguntou a M o que era aquilo, ele explicou a ela rapidamente que era drogas, blá blá blá, pediu para ela não contar a Leonardo, blá blá blá, é o mais surpreendente daquilo tudo era que, sem M ver, Charlie tinha roubado uma cartela inteira de drogas da bolsa dele.

-Pausa para os comerciais - Miguel falou com uma voz de robô, quando eu estava prestando atenção na história! Esse idiota…

-PORRA! JÁ TA NO FINAL, NÃO ATRAPALHA! Vou falar mesmo assim! Ela, que usou uma cartela inteira escondido do meu pai é do pai de Lincon, acabou se viciando, e todos os dias roubava maconha e etc de M, porque ela não conseguia mais parar, resumindo, ela virou uma viciada, e graças a algumas complicações, acabou morrendo. M tentou explicar a Leonardo o porque ela usava drogas, e falou que só depois foi descobrir que ela roubava as drogas dele, Leonardo, sem pensar direito, ficou furioso com a informação de que seu melhor amigo vendia aquilo, e ainda achou que M falou para sua namorada sobre as drogas e ela se viciou, o único problema era: Antes de Charlie morrer, ela teve um filho dois anos atrás tendo apenas 17 anos. Leonardo surtou com a morte dela, e, em busca de um culpado que não fosse ela, jogou toda a responsabilidade em cima de M, Leonardo descobriu também que M tinha uma companhia inteira de trafico, e surtou um pouco mais porque M sabia que ele tinha feito faculdade de agente para capturar criminosos, e tráfico é um crime. É, foi isso, fim.

-Mas foi isso que os dois nunca esqueceram até hoje? Tipo, o que seus pais vão carregar até o túmulo?

-O que? Ah, não, foi outra coisa que ninguém conhece - Ele me respondeu agora meio cabisbaixo.

-É o segredo que vocês nos escondem… - Fiz uma voz insinuando para ele continuar a minha frase, mas o otário só me olhou e negou com a cabeça.

-Não vai ser eu que irei contar - Mas que droga! Pelo menos facilita né idiota!

-Eu tô com sono - Miguel se pronunciou finalmente para algo que não fosse atrapalhar, e ele estava com um bico muito fofo nos lábios, e eu não resisti e mordi a bochecha dele, tomando cuidado para não pegar diabetes com aquela carinha fofa e sonolenta, e esquecendo totalmente do segredo dos dois.

-Urgh, contato físico demais para mim, essa é a minha deixa de me retirar! - Tony resmungou levantando, e indo até Deus sabe aonde.

-E eu quero dormir, agora vaza daí que essa é a minha cama - Acho que não nasci para ser uma pessoa fofa e compreensível, porque eu simplesmente o empurrei da cama, me levantei, arrastei ele para a sua cama, cobri ele, desliguei a luz, deitei na minha cama, é isso tudo ligando o foda-se para o mundo, porque eu estou com sono, e Tony é o fantasminha camarada podem muito bem se resolverem sozinhos! Bem…talvez aconteça algum assassinato neste processo de se resolver sozinhos...pena que eu estou com sono agora é bem um pouco afim de pensar nisso, então só fechei meus olhos, sussurando um boa noite ao MEU Miguel, e escutando um sussurro que devia ter sido um boa noite, mas ficou mais para algo incompreensível.

Tony-

Puxar meu cabelo, respirar com dificuldade, e ficar girando o piercing do meu nariz para tentar me distrair eram as únicas coisas que meu cérebro conseguia fazer, além de surtar.

Eu sou o maior retardado da face da terra! Jesus, de todas as horas para ter um ataque de raiva! Fui ter um justamente com o meu melhor amigo! Idiota, idiota, idiota! Essa frase ecoava em minha cabeça enquanto eu andava pelos corredores, é isso que eu sou, um idiota!

Mas eu não sou o único idiota daqui! Aquele palerma do filhinho do agente retardado acha, pela versão que seu pai contou, que MEU PAI obrigou sua namoradinha a usar drogas, é que ele era um traficante! É tudo isso para não admitir que a própria idiota quese viciou sozinha nessa.

Chutei uma lata de lixo, o mundo é tão injusto. Ninguém conhece meu pai realmente, ninguém! É o único que o conheceu de verdade, pela personalidade, e sabe que ele é a droga do chefe da porra toda foi a porcaria do ex melhor amigo dele, e olha só, ele foi traído!

Tá, eu admito que meu pai não e a melhor pessoa da história, nem que ele é totalmente inocente aqui, mas…droga! Se quer me ferrar e só me deixar em abstinência sexual vida! Não era para pegar tão pesado! É o pior é que toda a vez que tento conversar com o gótico que se acha o certinho, para os normais Lincon, ele simplesmente não acredita em mim, e ainda fala que meu pai estragou sua vida e a de seu pai.

E por falar em abstinência sexual…olhei no corredor e, adivinha quem estava ali? A garota da recepção do hotel, em outras palavras, a gostosa, QUE ME DEU MOLE! Vulgo Tifanny.

-Oh, veja só, se não é o garoto bonitinho da recepção - Ela parou em minha frente, praticamente nua, só com um vestido mais que decotado é eu tentava desviar o olhar ao máximo porque eu estou irritado, e se eu olhar para ela, eu não vou mais ficar irritado, e eu quero ficar irritado!

-Oi - Falei, meio baixinho e mexendo o pé impaciente, corpo, controle-se!

-Uou, você parece…tenso. E meu dever como recepcionista deixar a estadia de meus clientes o mais…confortavel possível - Aquelas palavras têm tanta malícia que se eu estivesse vestido de um "T" gigante, ainda ia ficar menos óbvio que isso.

-Uur, e-e… - Tarde demais, ela já estava me puxando para algum lugar antes mesmo de eu ter uma reação, e este lugar era a sala dos funcionários, o único problema é que ela passou direto por qualquer lugar dentro da sala dos funcionários, e me levou em uma portinha dos fundos que dava a um lugar perto da floresta ali fora.

-Agora, me deixe te ajudar a relaxar… - Fiquei novamente sem conseguir ter reação alguma quando ela simplesmente abaixou minhas calças junto com o cinto, olhei ao redor e não tinha ninguém ali, apenas árvores, é uma floresta.

-Mas que…Oh meu Deus - Ela abaixou minha cueca, e tinha pegado ele pelas mãos. Eu iria fechar os olhos agora, mas algo me chamou a atenção...algo estava saindo da floresta, em nossa direção - Moça…oh! - Eu não conseguia terminar a droga da frase com ela indo para cima e para baixo, mas o ALGO que saiu da floresta parecia estar se aproximando…ou rastejando… - MOÇA!

-O que foi? Quer que eu já bote na boca logo? - Ela finalmente me respondeu, mas eu não estava muito prestando atenção nisso, porque eu percebi que o algo que tinha saído do mato, era uma cobra, uma fucking cobra! Eu, oficialmente, ODEIO acampamentos!

-COBRA! - Apontei para atrás dela, quando aquele ser endemoniado chegou mais perto.

-Oh, é…isso daqui parece mesmo uma cobra… - Ela falou ainda não tirando o olho da minha cintura e eu já estava começando a entrar em pânico.

-NÃO, COBRA! ATRAS DE VOCÊ! - Tifanny franziu o cenho, olhando para trás e depois dando um gritinho fino se levantando em um pulo, levantei também minhas calças bem rápido para eu não passar constrangimento.

-FAZ ALGUMA COISA! - Ela gritou se escondendo atrás de mim, enquanto eu me afastava devagar da cobra que agora andava devagar em nossa direção.

-NÃO É VOCÊ A QUE FEZ UM CURSO DE SOBREVIVÊNCIA PRA TRABALHAR AQUI?! - Perguntei exaltado, pedindo aos céus que ela tenha feito mesmo um curso de sobrevivência pra nós tirar dessa.

-Ah é, eu tive uma aula de como se defender dos animais selvagens… - Quase me ajoelhei agradecendo a tudo que é mais sagrado por ela saber o que fazer - Tá…o plano é, nós dois saímos correndo em disparada e torcemos para não sermos mordidos - Minhas esperanças nunca tinham acabado tão rápido como agora, nós vamos morrer.

O problema é que eu não tinha outra opção para sobreviver, então apenas peguei ela nas minhas costas igual a uma criança, e fechei os olhos saindo correndo de la, sem não antes ouvir um som da cobra fazendo um "SSSSSS", essa é aquela famosa hora em que você começa a pensar que vai morrer e um flashback bosta da sua vida passa diante de seus olhos, e quando esse flashback acabou, e eu analisei todas as coisas que já  o fiz, só tinha uma palavra em minha mente:

EU SOU UM IDIOTA!


Notas Finais


Sei lá... é, sei lá mesmo...

Até o próximo, desculpem por ter demorado tanto, mas esse capítulo original tinha sido duas vezes maior, e eu demorei MUITO tempo pra escrever, é o que acontece? BUUM, ele é deletado, maldito backup.


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