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História Akai Ito: o fio vermelho do destino. - Broken Ties


Escrita por: HinaHyu

Notas do Autor


Uaaaaaaaaaaaaaaaa~ Steve na área pessoal #Gostei demais de escrever a parte dele , espero que tenha ficado bom *w*

¹As partes em itálico são lembranças. O começo me baseei no Guerra Civil , então , cuidado com o spoiler.

Eu acabei de revisar , mas caso tenha passado algum erro ~Relevem ou ~Tell me XD #Duuuuuude , já viram o novo trailer do Homem-Aranha: De volta ao lar? Momento TonyxPeter , tão FAMILY! <3

A citação é de uma música, super recomendo ela! Boa leitura a todos!

Título: Laços Quebrados.

Capítulo 2 - Broken Ties


Fanfic / Fanfiction Akai Ito: o fio vermelho do destino. - Broken Ties

— Renda-se. Aviso final. – Tony exclamou confiante, embora por dentro tremesse e implorasse para que o loiro parasse, pois a cada golpe desferido nele, era como se voltasse cem vezes pior a si.

Steve se ergueu com dificuldades e assim que se pôs em posição de ataque, com as duas mãos fechadas em punho e estendidas a frente do corpo, soprou – Posso faze...r isso o dia todo...

Tony engoliu a pequena bola que surgiu na sua garganta ao ouvir aquilo e assim mais uma sequência de socos, chutes e disparos ecoou ao redor. Nenhuns dos dois aguentavam mais aquilo, mas o orgulho os prendia ali frente a frente, um contra o outro. Mal sabiam que a verdadeira luta que eles enfrentavam era a interior, pois as feridas que abriam deixavam cicatrizes incuráveis em suas almas.

Com mais dois socos potentes sobre o rosto de Rogers, Tony conseguiu o pôr no chão de joelhos, os braços caídos junto ao corpo.

— Sinto muito, Tony... Sabe que eu não faria isso se estivesse escolha. – a voz sempre calma e gentil, soou em desculpa em seu último fôlego. – Mas ele é meu amigo.

— Eu também era... – foi à única coisa que o moreno conseguiu responder diante aquele forte aperto no peito que fechou por completo sua garganta.

Assim que ergueu a mão para disparar o último golpe contra o Capitão, sentiu o Soldado Infernal segurar sua perna direita e ao virar-se para acabar de uma vez por toda com ele, se distraiu dando tempo o suficiente para Steve se reerguer e pegar o Homem de Ferro e lançá-lo ao chão, aturdido não conseguiu agir a tempo de evitar o golpe de escudo do loiro contra si.

Ao se ver sem o capacete da Armadura, tudo o que Tony pôde fazer foi cobrir com os braços o rosto enquanto via Steve erguer o escudo alto o suficiente para acabar consigo.

O golpe foi certeiro em seu peito danificando não só o reator da armadura, mas também o homem abaixo de si. Steve focou seus olhos azuis nos castanhos que outrora admirava ao vê-lo construir a partir de peças inúteis coisas esplendidas, tudo o que encontrou ali fora dor e magoa inundados de lágrimas que não seriam derramadas, não enquanto estivesse ali, pelo menos.

Com a sua última força restante Steve retirou o escudo fincado no peito alheio e se levantou indo ajudar o amigo caído ali ao lado.

— O escudo não pertence a você... Você não o merece. Meu pai fez esse escudo!

Steve engoliu em seco erguendo a cabeça para frente evitando a todo custo o homem ferido atrás de si, enquanto firmava Bucky com o braço esquerdo, o seu direito soltou o escudo causando o último barulho que ecoou ao redor.

Não olhou para trás ao ir embora. Sabia que se o fizesse, fraquejaria e voltaria para ajudar o moreno. Ele não merecia aquilo que estava fazendo... E doía até a alma do Capitão, pois ele sabia disso.

 

 

 

Steve foi acordado de seus pensamentos com o barulho de alguém batendo na porta. Encontrava-se deitado na velha cama que dispõe no quarto que usava naquele esconderijo subterrâneo – uns dos muitos de Nick Fury, mantido para casos de emergência e Steve ficou extremamente grato pelo mesmo ter ajudado eles, recebeu como resposta um dar de ombros com: esse é um caso de emergência.

Isso já tinha três longos e terríveis meses. Suspirou deixando de fitar o teto e antes que voltasse para as lembranças, levantou-se e abriu a porta dando de cara com Natasha.

— Natasha. – cumprimentou com um menear de cabeça deixando com que a ruiva entrasse no quarto. Enquanto Steve permaneceu de pé, a mulher sentou-se em uma cadeira disposta a uma velha escrivaninha.

Ergueu as sobrancelhas com o desenho sob vários papéis, que Natasha julgou serem mais desenhos. Aqueles traços lhe eram bem conhecidos, principalmente quando a barba bem aparada era feita com esmero detalhe como aqueles. Balançou a cabeça, aqueles dois não tinham jeito mesmo.

— Então...? – chamou o foco da ruiva para si e quando seus olhos se encontraram Steve não deixou de ruborizar por ela ter visto aqueles desenhos. Ele até mesmo tinha se esquecido que havia deixado-os ali.

— Fury me mandou. Estão livres e ele já marcou uma reunião para falar sobre isso. Amanhã às dez da manhã. – foi direto ao assunto, enrolar era apenas para aqueles dois.

— Isso... É bem inusitado. – respondeu desconfiado.

— Pois é. – concordou se levantando e antes de sair do quarto, virou-se e fixou o olhar no do outro. – Mas é como eu te disse na outra noite. Vocês não fizeram nada de errado e o... Bucky é inocente, então... Agradeça ao Stark, foi ele que tornou tudo isso possível.

Saiu deixando para trás um loiro com o cenho franzido e completamente fora de si. O que aquilo significava? O gênio tinha perdoado ele ou apenas...

— Argh! – exclamou irritado consigo mesmo, levou as mãos ao cabelo bagunçando os fios loiros como se aquilo organizasse seus pensamentos desordenados. De saco cheio daquilo tudo, Steve soltou os fios que prendia entre os dedos e seguiu para a escrivaninha, da gaveta desta pegou um celular e com ele em mãos sentou-se na cama.

Sua mente divagava entre ligar ou não ligar, o que falaria se ligasse e como agiria se o moreno o atendesse, se é que o atenderia depois de todo o ocorrido entre eles. Afinal, ele não tinha ligado nenhuma vez desde que enviara o celular junto à carta.

— Porque ele ligaria. Ele não tem nenhum motivo para tal... – o loiro murmurou para o celular como se fosse obter respostas deste. – Além disso... Eu deixei bem claro que era em caso ele precisasse de mim... de nós, na verdade. – se alto corrigiu mal humorado deixando um bico se forma em seu rosto.

Steve deixou que seu corpo descansasse novamente no colchão duro que revestia aquela cama velha de metal, seus olhos azuis miravam o teto sem ver realmente. Sua mente sendo levada ao Homem de Ferro, como estava sendo frequente naqueles últimos meses. O celular ficou pousado em cima de seu peito, tentava naquela lembrança de Tony buscar a coragem para ligar para o mesmo.

 

 

 

— O que está fazendo? – indagou da entrada da oficina de Tony. O moreno se encontrava debruçado sobre uma mesa repleta de papéis e metais, uma xícara também se dispõem ali ao lado de varias ferramentas que o loiro desconhecia.

Tony redirecionou seus olhos ao loiro assim que ouviu aquela voz quebrar o silêncio que sua oficina oferecia a si, além é claro dos mecânicos que o DUM-E fazia enquanto auxiliava-o. Em seu rosto um óculos de proteção impossibilitava Steve de ver os castanhos em sua cor original.

— Capsicle! Nada demais, só calibrando os propulsores da Armadura. – respondeu desligando o soldador elétrico que jazia em sua mão direita e dando atenção ao outro que se aproximava, não pôde deixar de implicar com ele. – Mas a que devo a honra de sua visita em minha humilde oficina?

— Hm... – Steve ignorou a fala do outro e estendeu a mão mostrando a ele um notebook. Tony ergueu a sobrancelha numa pergunta muda enquanto alternava o olhar entre os dois, o loiro e o eletrônico na mão deste. Steve sentiu quando suas bochechas ruborizaram com o constrangimento de pedir algo que até mesmo uma criança saberia fazer, não pôde impedir de levar à outra mão a nuca em claro sinal de desconforto. – Nick me pediu para mandar um e-mail com as notas da última missão... Mas não sei como mexer nisso. – balançou o notebook como resposta.

Tony sorriu em divertimento, mas ao contrario que o Capitão esperava ele não fez nenhuma piadinha. O moreno entendia que tudo aquilo ainda era bem novo e estranho para o outro e não poderia tirar sarro quando via o esforço que ele fazia para se readaptar a nova época. Retirando os óculos do rosto e liberando um espaço a mesa, Tony fez um sinal para o outro se sentar enquanto pegava o notebook e colocava diante dele.

— Muito bem, Capsicle. O gênio aqui irá lhe ensinar os truques da nova era. – se posicionou ao lado do loiro que sorria para si e abriu o notebook. – Primeira lição: olhos à frente e não em mim.

Steve riu anasalado e voltou os olhos azuis para a tela negra do notebook, estava realmente agradecido ao outro por disponibilizar um tempo para lhe ajudar. Depois não deixaria de agradecê-lo. Pena o loiro ter perdido o leve rubor que as maças do rosto de Tony se encontravam ao estar na mira daquelas safiras.

Stark pigarreou antes de voltar a falar, estava com medo de a voz sair falha. – Então, pequeno gafanhoto, eu te apresento o botão da vida! – disse apontando para o botão isolado na extremidade superior do eletrônico. – É ele que coloca o notebook para funcionar, o botão de ligar. Pode apertar sem medo.

Steve afirmou com a cabeça repetindo para si: esse botão liga o notebook. E assim que apertou aquele pequeno botão viu a tela emitir uma luz dando sinal de vida. – E agora? – indagou com os olhos brilhantes vidrados naquele aparelho.

— Agora temos que esperar ele carregar. – Tony sorriu ao ver a empolgação do maior, pegando outra cadeira se sentou ao lado dele.

Assim que o notebook ligou se empenhou em mostrar cada coisa, desde as mais fúteis como os jogos que o aparelho disponibilizava aos mais complexos como a internet funcionava e seus aplicativos.

Steve atentamente observava a explicação do moreno, gravando em sua mente todas as coisas por si ditas, mas como praxe também gravava os olhares que pareciam iluminados ao falar sobre as coisas que consistia o seu mundo e as leves curvadas dos lábios que o mesmo dava quando o loiro o questionava as suas dúvidas de como funcionada cada coisa.

Tony finalizou a aula criando um e-mail para o loiro e ensinando-o a mexer nele e como devia fazer para enviar um para o Fury. Quando terminaram viram que já passava da hora de jantar. O gênio se levantou esticando as costas para estralá-la, o outro o acompanhou pegando o notebook já desligado nas mãos.

— Obrigado Tony. E desculpe pelo trabalho.

— Que nada, Cap. – sorriu dando uns tapas de leve no ombro alheio – Se precisar, já sabe onde me encontrar.

Steve sorriu mostrando todos os seus dentes perfeitos de dar inveja a qualquer um. – Vem, vou fazer algo para comermos já que te fiz perder o jantar.

E assim os dois saíram da oficina e seguiram para a cozinha do Complexo.

 

 

 

O loiro piscou repetidas vezes os olhos para clarear a mente, a luz vinda da lâmpada o tinha atordoado em junção daquela velha lembrança. Nem tinha notado o cochilo que tirou até ser desperto pelo barulho do celular caindo ao chão quando se virou na cama.

Engoliu em seco a dor que aquele simples sonho lhe trouxera fechando por completo sua garganta. Aquele era um velho tempo que viveu ao lado do homem que lhe mostrou ser um ótimo amigo, se antes daria tudo para voltar quase um século atrás, agora tudo o que Steve almejava era poder reviver na pele novamente aqueles dias tranquilos ao lado de Tony.

Levantou-se pegando o celular e seguindo para a escrivaninha, ali se sentou a cadeira e puxou um desenho do moreno. Aquele era o mais recente, feito na noite anterior após a visita da amiga ruiva, nele o Stark estava de perfil olhando para cima, a boca levemente aberta por conta do que via.

Havia tirado aquele desenho de uma das suas várias lembranças do gênio, naquele em questão o loiro estava na sala do Complexo tentando memorizar tudo que um celular atual disponibilizava, já era tarde da noite e sem ser notado o Stark apareceu e parou diante a enorme janela que ali tinha. O olhar que o moreno redirecionou ao céu enluarado ficou marcado na mente do loiro.

Se ele soubesse que naquele instante não era o céu que jazia na mente do filantropo e sim ele próprio, o que Steve faria?

Steve pousou delicadamente o desenho sobre a superfície plana do móvel focando novamente o celular em sua mão esquerda. Queria tanto ouvir a voz do outro que chegava a doer no seu âmago.

Se alguém o questionasse quando começou a nutrir sentimentos tão profundos pelo amigo, se é que podia ainda se referir a ele assim, Steve não saberia o que dizer. Antes que percebesse, a presença de Tony começou a se fazer necessária e seus olhos sempre paravam nele quando estavam no mesmo ambiente, tentando gravar cada mísero detalhe daquele ser tão chamativo a si e ele estranhava, pois nem mesmo com Peggy ele agia assim.

Ali soube que o que sentia pela velha amiga era nada mais que atração, sua primeira paixonite que viera tarde em seus vinte poucos anos de idade. Já com Tony, ah... Com Tony era totalmente diferente e mil vezes mais forte.

Steve sentia um nervosismo que deixava a estranha sensação de borboletas agitadas no estômago, deixando as suas mãos levemente trêmulas e suadas junto a um coração acelerado e isso só de estar perto dele, o que era muito mais forte do que tudo o que loiro já tinha sentido na vida e com isso, ele não sabia nem como agir perante o moreno. Tentava mais que tudo parecer normal e indiferente, mas achava que não estava enganando ninguém com aquilo.

Como o covarde que era, guardou o celular novamente na gaveta da escrivaninha. Não tinha o direito de ligar para o outro depois que tudo o que fizera foi feri-lo, mais e mais. Sabia que o moreno ainda não o tinha perdoado se não ele mesmo teria ligado e falado sobre o rompimento do Acordo de Sokovia e da inocência do resto dos Avengers, ainda teria dito mais alguns comentários maldoso como era do feito dele.

Não poderia ser egoísta só por querer ouvir a voz do outro. Se Tony ainda precisava de tempo, Steve o daria de muito bom grado.

Só esperava que depois disso, pudessem pelo menos voltarem a serem amigos. Já tinha perdido a esperança do moreno nutrir quaisquer sentimentos sem ser o da pura amizade por si. E ele não o alimentaria.

Steve deu um sobressalto com as fracas batidas na porta, virou-se para ela vendo Wanda abrir uma fresta e colocar apenas a cabeça para dentro do quarto.

— Vamos? – indagou com um sorriso, mas ao ver a expressão de confusão estampar o rosto do loiro, a ruiva riu e completou. – A reunião. Com Fury.

O loiro deu um pequeno pulo se levantando da cadeira, os olhos azuis arregalados pela fala da menor. Tinha passado a madrugada toda imerso em Tony novamente que quase perdeu a hora. Puxou a jaqueta de couro marrom que descansava na cabeceira da cama e a vestiu, antes de seguir Wanda para fora do esconderijo, Steve pegou o celular e o deixou seguro no bolso dianteiro da sua calça jeans.

 

 

°~…°…~°

 

 

Após três horas e meia, chegaram ao Complexo onde o moreno os esperava. Logo todos estavam dispostos nas cadeiras diante uma enorme mesa de vidro naquela sala feita especialmente para isso, reuniões.

Fury explicava detalhadamente como foi que o Stark tinha livrado eles da prisão certa e reestruturado a equipe com a ajuda dele e, apesar de estar bem atento ao assunto, Steve não pôde deixar de notar a ausência do moreno.

Sentiu-se ainda mais péssimo do que nos três meses passados. Parecia realmente que algo dentro de si quebrava por completo, pois a única explicação para aquilo era de que o moreno não queria estar na presença dele e isso, notou naquele instante, o matava aos poucos.

E claro, ficou ainda pior depois que foram liberados por Fury – o mesmo aconselhou eles irem com calma porque o governo e todas as pessoas envolvidas naquela burocracia ainda os viam com um pé atrás.

Depois que cada um foi para seus quartos para descansarem da exaustão causada pela tensão de serem pegos e trancafiados como animais em uma jaula, Steve se deixou ir atrás de Natasha.

— Nat...? – chamou ao bater levemente na porta do quarto dela. Ouviu um abafado entre e com isso abriu uma fresta na porta. – Ocupada?

— Entre logo, Steve. – resmungou sentando-se na cama. O loiro entrou coçando a nuca, sinal claro de desconforto. – O que foi?

— Sobre o... Tony... – começou incerto após se acomodar na beirada da cama. – El-.

— Ele não está aqui, se é o que iria perguntar. – interrompeu se sentando ao lado do loiro. – Na verdade, Steve...

Natasha parou de falar ao ter aqueles olhos azuis presos aos seus, queria de alguma forma que os dois se entendessem logo, mas sabia que aquilo ia além das suas habilidades. A iniciativa teria que vir de um deles, ela até tinha tentado com o Tony – o que resultou numa ira descontrolada em vários sacos de areia –, mas como não deu certo, resolveu deixar para o tempo. Só ele mesmo para trazer tudo aos seus eixos novamente.

— Hm? – indagou quando viu a amiga mergulhada nos pensamentos. Natasha suspirou ante de jogar aquela bomba em cima do loiro, sabia que aquilo deixaria ele pra baixo e, quem sabe desistiria de ir atrás do outro, mas torcia que desse o efeito contrário.

— O Tony deixou a equipe. – falou pausadamente para que Steve absorvesse as palavras. – Ele não é mais o Homem de Ferro. Ao que parece, ele falou para o Fury que precisava de umas... férias, eu acho.

Steve desviou o olhar apertando suas mãos uma contra a outra em seu colo. – Entendo.

— Steve. – a ruiva pousou uma mão no ombro alheio, chamando a atenção dele para si. – Não é por sua causa.

— Como não, Nat. – se exaltou elevando a voz ao se por de pé. – Eu... – parou respirando fundo, sua amiga não tinha culpa das suas burradas. – Me desculpe, eu não devia ter gritado.

— Tudo bem. – sorriu para acalmar o loiro. – E como eu falei, não é sua culpa... Não, Steve. – ergueu a mão para calá-lo. – Eu fui atrás dele e... Ele não parece culpá-lo por nada. Só acho que ele precisa de tempo, assim como você.

Natasha observou o loiro passar a mão sobre os cabelos enquanto franzia o cenho. Ele era tão obvio.

— Mas se acha que não precisa desse tempo... – voltou a falar pousando mais uma vez a mão sobre o ombro do amigo. – Bem, você tem um celular. Entre em contato.

— Co-como...?

A ruiva riu empurrando aquele homem para fora de seu quarto. – Vocês dão tão na cara. – soltou risonha. Tinha perdido a conta de quantas vezes viu tanto o loiro quanto o moreno fitando aqueles celulares idênticos nos últimos meses.

O loiro encarou a porta recém fechada confuso, o que ela queria dizer com aquilo? Steve meneou a cabeça, não tinha tempo para pensar naquilo. Deu meia volta e seguiu para o seu quarto e apenas ali tirou o celular do bolso dianteiro, respirou fundo enquanto procurava o único número gravado ali, Anthony Stark.

Engoliu em seco ao apertar a tecla verde e quando a tela transpareceu a ligação sendo encaminhada, colocou o celular no ouvido.

A cada bip efetuado parecia que seu coração saltaria pela boca. A ligação não foi completada e caiu na caixa postal. Tentou novamente.

Uma.

Duas.

Três.

Quatro tentativas falhas de falar com Tony e com elas as esperanças levantadas pela Romanoff despencaram trazendo mais uma ferida para a coleção de Steve. O loiro não pôde deixar de pensar positivo, imaginando que o celular estivesse fora do alcance de Tony.

Mas seria isso mesmo?


Notas Finais


Acabou~

Então , como estão os seus feelings? Confesso que o meu ficou bem abalado com esse capítulo... #Stebe , deixe-me lhe abraçar homem! ~O sonho de consumo de toda mulher , diz ai *w* Aquele corpin sarado todo molhado , OMG *Correndo para o banheiro para estancar o sangramento nasal*

Espero que tenham gostado.

Até breve , meus pimpolhos. o/


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