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História Além - Camping 4


Escrita por: inthestarsss

Notas do Autor


primeira fanfic, peguem leve, contatem comigo para qualqer crítica, opinião, ou o que quiserem (email: [email protected])

Capítulo 1 - Camping 4


Meu nome é Kate, eu vivo no camping 4 com minha família; uma espécie de acampamento ou um condomífamíliasque bem maior, onde moram várias outras família cada um com seu camping.
Você deve estar se perguntando o que é um camping, bom, camping é como se fosse um condomínio único para cada classe trabalhista das família, eu fico no 4 onde trabalharam os vendedores de carne e peixe, digamos que o que me separa dos outros campings é um corredor de grama baixa comprido arredondado de cercas de arame farpado com imensos portões que se identificam cada camping, ou seja, um corredor central onde se dividem 8 espécies de mini bairros por cercas. Onde esse corredor de grama, leva a uma floresta, não tão grande mas com frutas, animais, e outras coisas sendo suficiente para dar lucro e alimento e todos os campings.

Eu tentava esconder o rosto fugindo da claridade em baixo dos travesseiros, eu realmente queria deitar e dormir até mais um dia a frente, típico de uma garota de 17 anos mas eu sabia dos meus comprimissos, eu não poderia. Aceitando isso, joguei a coberta de algodão para fora de mim e me levantei.
- Kate, já acordada? - mamãe perguntou no outro cômodo.
- Sim, já vou.
Meu quarto era um pequeno cômodo, com uma cama de solteiro, um criado mudo ao lado, e um armário embutido ao lado próximo a porta. Um vasculhante dividido por três vidros dava a vista para o quintal de casa, onde por aquelas brachas a luz do sol podia iluminar o quarto.
Caminhei sonolenta até o armário e peguei duas peças de roupa, as primeiras que vi. Logo sai do quarto e caminhei a direita, entrando no banheiro, fiz minha higiene matinal.
- Kate! - gritou Lizzy e veio correndo até mim. Minha irmã mais nova, Lizzy tem 9 anos, é uma garotinha que adora tranças com olhos cinzentos e cabelo escuro. Ela vestia quase a mesma roupa de sempre, um vestido florido meio rosado, e sapatilhas, só que dessa vez sem meias calças brancas. Suas tranças estavam perfeitamente desenhadas descendo até a metade da coluna, ela sorriu e me abraçou, retribui o gesto.
- Dormiu bem?
- Sim, eu sonhei com um pássaro amarelo gigante rodeava nossa casa. - ela parou e olhou para o teto como se tentasse lembrar da cena.
- Um pássaro amarelo gigante? E ele era mal?
- Não sei, mas ele não fazia mal, ele estava só olhando para nós.
- Oh Lizzy, interessante! - sorri. Vamos comer algo?
- Uh-hum - ela sussurou. Caminhei com ela até a cozinha que ela bem próximo. Na verdade nossa casa não é a melhor de todas digamos, mas é boa o suficiente. Na entrada tem uma varanda de madeira velha e logo na entrada uma espécie de sala/cozinha, um tapete de veludo escuro cobre todo o cômodo, e por cima perto da porta de entrada um sofá com dois lugares e uma poltrona velha se encaixam perfeitamente em um quadrado, um quadro com a foto da família fica logo acima bem visível, Lizzy, eu, papai e mamãe sorriamos para a pose. Logo atrás do sofá ficava próximo uma mesa de madeira quadrada com quatro bancos escondidos em baixo da mesma, próximo a janela, um fogão a lenha e ao lado havia uma geladeira vermelha convidativa, e pra finalizar um armario pedurado em cima dos dois, e ao lado a pia, com uma pequena extensão de mármore usada pra preparar os alimentos. Por fim, este cômodo leva um corredor com fotografias que leva os dois quartos a esquerda e o banheiro a direita. No fim do corredor um porta da saída aos fundos da casa, onde a uma espécie de tanque e varões pendurados com a ajuda de bambus, pra finalizar uma cerca de arame separa os fundos da casa de um matagal.
- Antes que você diga, eu não estou com muita fome mãe. - sorri enquanto ajeitava-me no banco da mesa.
- Conte-me uma novidade, querida. - ela sorriu e colocou dois pratos sobre a mesa com pedaços de bolo de alguma massa que cheirava bem, se eu não estivesse acostumada a comer pouco de manhã, aquilo até abriria meu apetite.
- Eu conto! - DJ entrou pela porta da casa, como ela sempre faz com um papel na mão; DJ minha melhor amiga, na verdade única, o nome dela é Darla Jay, Jay pelo nome do pai e Darla eu não sei porquê. Mas ela gosta de DJ e eu também então é uma abreviatura gostosa de usar.
- Darla, quando é que você vai aprender a bater na porta? A anos você faz isso! - Lizzy brincou
- Quando é que você vai aprender que eu não preciso mais disso, coisinha. - DJ apertou as bochechas de Lizzy e logo soltou deixando uma leve marca dos dedos ali. Mamãe sorriu. - Bom dia Kate, o que temos pra hoje?
-Qual é a novidade DJ? - peguei um pedaço da massa e ofereci com um jeito na cabeça para DJ mas ela rejeitou então fui comendo enquanto ela falava.
- Estão procurando caçadores.
- Caçadores? Porquê isso? - mamãe questionou
- Está escrito aqui, só sei que quem quiser se inscrever tem que ir até a cabana central e um mês, para garatir a vaga antes da inscrição. - ela jogou papel sobre a mesa e apoiou o rosto com a palma da mão apoiando os cotovelos na mesa.
- E você achou que eu vou me inscrever?
- Oh, porquê não Kate, você manda bem no arco. - ela fez um sinal com se estivesse segurando um arco invisível.
- DJ, eu mando bem no arco porquê se não mandasse eu e minha família morreriamos de fome, porque nao teríamos carne pra vender e não teríamos dinheiro pra comprar comida. - ela fez uma careta, e concordou revirando os olhos. - Podemos?
- Mas já? - mamãe perguntou
- Mãe.
- Mackye. - DJ chamou mamãe pelo nome como se fosse uma criança querendo doce.
- Tudo bem, vão logo e voltem cedo, não quero vocês andando por aí a noite. - mamãe disse
- Sabemos. - dei uma piscadela, voltou pro quarto correndo peguei a mochila, o arco e as flechas passei pela cozinha acenando logo eu e DJ estávamos caminhando em direção a floresta passando por outras casas e pessoas. Ela segurava a sua mochila apertando as alças fortemente. DJ mordia o lábio interior e olhava firme para o rosto das pessoas, caminhando lentamente. DJ tinha os cabelos claros amarradosE usava uma calça jeans surrada também clara, com uma blusa regata azul céu e o mesml tênis de sempre; eu por outro lado, estava com os cabelos soltos, uma blusa branca, um jeans preto e tênis.
- O que você tem?
- Não é nada, Kate. - eu parei e puxei o braço dela fazendo com que ela olhasse para mim e abaixasse a cabeça. - Estão procurando caçadores, quando eu estava indo na cabana principal pegar o papel, eu fiquei na fila aguardando a minha vez... Ouvi dizer que homens tentaram entrar na mata e ouviram ruídos.
- Que mata? A que entramos?
- Não Kate, a proibida.
Eu nunca soube porquê era proibido entrar ali, existe algo como uma lenda de pessoas que entraram e a maioria não saiu. Meu pai era visita constante na mata proibida, ele sempre ia ali, até que um dia ele sumiu, é tudo o que sei.
- Você acha que?...
- Kate, eu não sei, e não acho que seja bom entrarmos nesse assunto. - ela disse esticulando os braços, ela estava visivelmente nervosa.
- Vamos entrar lá. - dei um giro de 360 graus me distanciando da mata onde eu estava acostumada e indo para a parte de trás das casas, em direção a cerca.
- Kate, não acho que seja uma boa entrar aí. - ela parou próximo a cerca e observou duas pessoas se distanciando.
- O que tem demais? DJ, eu preciso descobrir algo, tá, ele não pode ter sumido assim atoa! Eu vou entrar, nem que seja só pra olhar.
- E quem garante que você vá sair?
- Está com medo, está com medo DJ. - sorri de leve - Vamos fazer um trato, eu entro se eu demorar mais que uma hora você entre ou chame reforços.
- Como assim chamar alguém? É proibido! Eles vão multar sua família. - ela aumentou o tom da voz, mas logo abaixou.
- Diga que caiu algo atrás da cerca e eu precisei pegar, dinheiro, minha mochila, eu sei lá, invente desculpas, você e boa nisso, não se lembra? - coloquei minha mão no ombro dela e sorri, ela me abraçou e logo soltou, não entendi o gesto.
- Me espere aqui, eu volto logo. - disse simplismente, estiquei os arames com a certeza de que ninguém nos via atrás das casas, passei pela cerca, e vi DJ sentar numa pedra e pegar suas missangas e cordas na mochila, seu passa tempo favorito. Virei meu corpo em direção a mata proibida, eu estava dentro.


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