1. Spirit Fanfics >
  2. Além da Razão >
  3. Lide com os problemas à sua maneira

História Além da Razão - Lide com os problemas à sua maneira


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaaaar!

Eu recebi tantos comentários divosos no capítulo anterior, ainda não sei como segurar a mão de destacar sem ter spoiler hejjrje

To trabalhando! Parei de viver de fanfic :v

Demorei também para postar pq meu editor parou de funcionar, preciso de um celular novo :/

Não gostei mt do capítulo, mas minha amiga amou e to acreditando nela :')

Enfim, boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 27 - Lide com os problemas à sua maneira


Como faz para explicar para o seu sistema nervoso - ou seria "sexoso"? - que não se pode transar em qualquer, mesmo que suas pernas se abram sozinhas para o gostoso que não sei se é o meu namorado? Se teve um tutorial, eu provavelmente pulei, como faço sempre.

O primeiro ponto do dia seguinte foi: feche as pernas. Agora, vou dar uma de professora, ouçam meus doces e inocentes pupilos: transar evita conversas, brigas, desentendimentos, mentiras, desculpas, mágoas. Enfim, você sempre vai achar que é o melhor a se fazer em qualquer situação é transar.

Eu sou, claramente, um exemplo. Eu queria saber o motivo de toda aquela confusão e ouvir bons esclarecimentos, só que mal percebi quando dispensei suas justificativas. E por quê? Porque eu estava sob o chamado efeito "pré-transa".

O segundo ponto era: esqueça que você tem problemas mal resolvidos quando se tem coisas maiores para resolver. Não é fingir que não tem, mas saber dar prioridades ao que era mais importante. Isso me rendeu uma boa nota em uma prova 'bate e volta'.

Sentei sozinha durante o intervalo, eu queria poder ler um livro que estava empoeirado na minha prateleira, mas não pude. Sabem o motivo? Eu não sou tão distraída como Levy, mas não fico atrás.

O maldito livro - cujo eu não vou citar o nome para não chamarem de entediante - tinha alguns detalhes nas folhas, que cresciam e diminuiam. Então, comecei a fazer um jogo dos sete mil erros e procurar as diferenças. Incrível, não?

- Geralmente, você não lê um livro de cabeça para baixo. - Sabe aquelas buzinas repentinas, no trânsito, que fazem você dar um pulo maior do que sua perna? Então... - Mas você inova tudo mesmo.

- Tenho uma nova inovação. - Dei espaço para ele sentar. - Vai ser um explode Natsu, que vai destruir qualquer ser existente que possui esse nome.

- E como iriam me localizar?

- Ué, pelo raio "ultranatsueta". - Hoje é dia de revovar o dicionário.

- Prefiro você de boca calada.

- Olha, sentimento reciproco. - Guardei o livro e o encarei. - O que quer?

- Bem, em primeira instância, você de quatro. - Revirei os olhos. - Só que, pelo visto, não vou ter isso durante um bom tempo.

- Parece que alguém fez a lição de casa.

- Quero terminar de falar para você não pensar errado, já que da outra vez... - Engoliu o seco, parece que alguém está meio nervoso. - Não falamos tudo da última vez.

- Fale.

- Acontece que... Eu ajudei o meu pai com os documentos da minha irmã, os necessários para ele levar ela para qualquer lugar do planeta.

- Como vo -

- Mas foi invonluntáriamente, eu juro. - Encostou a cabeça na parede e ficou olhando para cima. - Sempre ajudei minnha mãe nos negócios e não percebi que ele estava me usando para facilitar as coisas. Meu pai viu que a minha mãe estava ficando doente, ele teria que trabalhar para manter a empresa sozinho.

- E depois?

- Quando tudo começou a desabar, ele sumiu. Só que não contava que a minha mãe tinha feito um seguro, quando não respondia perfeitamente pelas sua saúde mental e física, a nossa empresa seria passada ao segundo maior portador de ações e a parte da nossa família seria entregue em dinheiro para o herdeiro. Ou seja, eu.

O terceiro ponto do dia era: saiba reconhecer os motivos das pessoas. Ele estava triste, como se revivesse cada momento que passou. Tentei alcançar sua mão, mas ele desviou.

- Não ache que eu gosto de ficar longe dela, mas entenda que não posso me aproximar. Da última vez, ela teve que ser sedada para não se machucar.

- Eu não sabia... - Sorriu abertamente. - Quer que eu fique mais um pouco?

- Não, quero que você saiba que eu não faço nada sem motivos. Eu sei que sou impulsivo, possessivo e não compreensível, mas to tentando. Milagrosamente, gosto da ideia de ter você por perto.

- Posso fazer alguma coisa por você? - Eu me sentia totalmente inútil diante aquela situação.

- Apenas pense bem se quer pasaar mais um dia do meu lado. - Levantou e saiu.

Olhei para o livro de ponta cabeça, parecia até engraçado. Assim,  querer eu não queria, já que ele era tão problema quanto eu. Mas quem disse que eu conseguia ficar longe? Resumindo: lasquei-me.

(...)

Quarto ponto e não menos importante: trabalhe como se aquilo fosse sua chance de ficar milionário. Não por ambição e nem nada assim, mas você vai se esforçar ainda mais em situações que você precisa de dinheiro e não ta nem aí para isso, pois não sabe o que quer da vida.

Eu sei que estou bem complicada e, talvez, ninguém esteja entendendo o motivo de estar listando coisas que são importantes apenas para mim (Só se, coincidentemente, alguém esteja na mesma situação que eu).

Enfim, não pensei em mais nada durante o expediente. Desliguei todos meus sistemas (aquele episódio de Gumball que aprendemos a desligar tudo) e fui uma ótima garçonete. Ganhei ótimas comissões.

E, no final, fui falar com ele. Eu não queria ficar longe e não me importava com muita coisa, só em acabar logo com essa situação. Então, corri. Literalmente.

Agora, o último ponto e não menos importante. Fique atenta as suas próprias reações, seus olhares, seus batimentos cardíacos. Eles podem indicar muitas coisas e te deixar sem palavras para definir algumas cenas.

Ver o meu namorado, beijando outra pessoa na porta do seu apartamento foi difícil. Ver que era Lisanna foi pior ainda. Ver como ele tirou a camisa, já me fez imaginar o que viria em seguida.

Do mesmo jeito que a porta do elevador se abriu, ela fechou. Não me importava para onde eu iria, apenas me sentia idiota ao extremo. Todos os pontos me levavam à uma única explicação: eu estava perdidamente apaixonada pelo meu ex-namorado.

Contar nem sempre ajuda, não é mesmo?

[…]

Gostaria de ter um espelho que me permitisse enxergar minhas costas, já que a minha etiqueta de venda cinquenta por cento de desconto não estava visível na frente. Então, saberia o significa da palavra 'MINHA'. Eu num era nem minha, imagina dele.

Pensei que seria tipo aquelaa cenas de novela, que o marido traído (um pouco fora de contexto) dá aquele grito espanta macumba e começa a descascar a vaca - vulgo, eu - na frente do vizinho gostosão. Tirando o vizinho, era o mais viável.

Só que não foi assim, pois fui arremessada longe. Tipo, longe mesmo. Só vi os dois começaram a se atracar e não foi no bom sentido. Eles começaram a brigar de verdade.

- Filho da puta! - Rogue gritou sentido o soco que levou no maxilar. Acertou o cotevelo no olho de Gajeel e subiu em cima dele, tentando acertar mais golpes, mas senso bloqueado algumas vezes.

- Você é um retardado fodido! Sempre mete o nariz onde não é chamado, seu lixo. - Gajeel invertou as posições, atacando ele novamente.

- Quer falar sobre retardo mental, pau no cu?! - Rogue chutou sua barriga, levantou e deu vários chutes contra ele. - Porquê não fala sobre sua história para ela?! Ou vai agir como um verdadeiro fodido que você é?!

Gajeel fez uma cara de ódio e chutou a perna dele. Puxou sua camisa e o jogou contra o guarda-roupa. Rogue não conseguiu mais levantar e Gajeel não parecia satisfeito, então continuou avançando.

Corri até lá e parei no meio dos dois. Rogue sentado encostado a grande peça de madeira e Gajeel me olhando com ódio, tentando avançar. Eu não podia deixar isso acontecer, não por minha causa.

- Saía da frente, Levy.

- Não! - Abri os braços na sua frente e retribuí o olhar. - Não vou sair.

- Ele está com medo, Levy. - Olhei de relance oara Rogue, que limpava o sangue do nariz. - Com medo de contar tudo para você.

- Cala essa boca se -

- Não! - Interrompeu o irmão. - Eu vou falar! Já que ela é "sua"... Sabe o motivo dele sair do curso de música, pequena? - Gajeel tentou avançar, mas o parei novamente. - Foi o nosso pai que mandou!

- Calado!

- Vai se foder!

- Parem, por favor... - Nem o meu pedido fez com que eles recuassem.

- E sabe porquê ele obedeceu? Porque ele achava que isso iria apagar o fato que a mãe dele havia morrido! - Arregalei os olhos. - Ela morreu sonhando que teria um filho músico, mas ele trocou para agradar o papai, já que tem medo de ficar sozinho!

- Cala a boca... - Abaixou a cabeça.

- Que afastou todo mundo que amava e se importava com ele, que finge ser feliz, que acha que alguém vai querer ficar ao seu lado, mesmo ele sendo um mentiroso como ele é.

Respirei fundo, dando alguns passos em direção a Gajeel. Segurei suas mãos e ele tentou recuar, mas coloquei toda a força que tinha para não deixar ele sair. Os seus olhos caíram sobre mim e eu me senti fraca.

- Não precisa ficar sozinho. Eu estou aqui e seu irmão está aqui. Não importa o que aconteceu.

- Importa, Levy. - Olhei para Rogue. - Ele não vai mudar por sua causa.

A minha distração foi o suficiente para ele pegar meu pulso e me tirar da frente. Sei que muitas pessoas não acreditam nisso, mas eu vi aquela cena em câmera lenta.

A raiva estampada no rosto dele e expressão indefesa na feição de Rogue fez com o que meu corpo se movesse sozinho. Corri até os dois e entrei na frente, caindo logo depois.

Apoiei minhas mãos no chão, sentindo minha sobrancelha latejar. Passei o dedo sobre o machucado e vi o sangue ali. Levar um soco foi uma péssima primeira experiência.

- Levy, eu...

- Agora sim, cala essa boca, Gajeel. - Levantei com tanta raiva, quase chorando. - Você é um imbecil.

Olhei para os dois, que se mantiam imóveis. Rogue tentou se aproximar e eu não deixei, fui atrás da minha bolsa e dos meus livros, limpando o sangue com um pedaço de pano.

Parei novamente entre os dois, bem incerta do que fazer. Não sei se era por eu ter defendido Rogue ou ter recebido uma pancada de Gajeel. Engoli o seco.

- Por favor, não falem mais comigo. Eu não quero saber de vocês dois. São irmãos e agem como se fossem inimigos. E do que adianta? Um idiota que vive sozinho e outro que fala, fala, mas não tem ninguém. No final, só tem um ao outro e não percebem.

Virei e fui em direção a saída. E o que eu deveria fazer? Ir falar com minha irmã e ver ela matar eles, ir falar com meus amigos e ver eles matarem os irmãos ou ir na enfermaria e ver minha médica matar eles?

(...)

Acabei por fazer a última opção, mas a médica acabou foi me matando e não os idiotas culpados por isso. Agradeci ao voltar para o quarto e não encontrar Lucy lá, seria outro escândalo.

Mal deitei e alguém bateu na porta, suspirei pesadamente. Me arrastei até a porta e nem tive tempo de reagir, já que fui empurrada para dentro do quarto. Virou mania essa merda?

- Vou me arrepender disso. - Falou ao sentar no banquinho de frente para a minha cama. - Senta aí.

- Não. - Devo dizer que comecei a tremer feito bambu verde quando notei que Gajeel tirar o violão das costas.

- Certo, vai assim mesmo.

- Vai tocar para eu ver que você não é um completo babaca?

- Na verdade, vou tocar e cantar para você,  mesmo eu achando que isso não vai mudar nada. - Apontou para a cama e eu neguei.

- Se acha que não vai mudar, por que vai fazer?

- Porque o meu irmão disse que era um bom começo. - Arqueei a sobrancelha.

- E você escutou seu irmão?

- Você estava certa. É isso que quer ouvir?

- Ainda não ouvi o pedido de desculpas pelo inchaço que tenho debaixo desse curativo.

- Pode sentar, por favor? - Ele estava impaciente e eu não estava nem aí.

- Senão o que?

- Senão eu vou te jogar nessa cama e vou fazer um verdadeiro estrago nessa porra de pele branca.

- Isso era para ser romântico?

- Era para ser assustador. Agora senta.

Continuei parada, parece que chegamos em um impasse.


Notas Finais


Resolvi deixar esse momento engraçado e interativo, pq sou doida mexxxmo :v

Que música vcs acham que ficaria legal nesse momento? Já escolhi uma, mas se eu ver uma sugestão melhor irei aderir :)

Enfim, té mais :) COMENTA PQ TO TENDO TEMPO NEM PRA IR NP BANHEIRO :V


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...