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História Além da Razão - Isso não é ciúmes!


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


- Vou responder os comentários desse e do anterior amanhã

- Comenta nessa bagaça pq quarta tem especial

- Cês são fodas, boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 14 - Isso não é ciúmes!


A ficha ainda não tinha caído, ele realmente tinha falado aquelas coisas. Isso tudo se deu por eu esperar muito dele e não me esforçar para confiar nele.

Eu não sabia onde Erza morava, mas pensei onde ela passaria a maior parte do tempo. Encontrei Cana no caminho, sentada no meio do campus.

- Cana?

- Faz tempo que não te vejo! - Levantou rapidamente. - Vamos tomar uma?

Só de imaginar o que aconteceu da última vez que eu "tomei uma", neguei com a cabeça. Perder a consciência, ficar seminuma na cama de um cara que acabou de me dispensar. Dessa vez eu dispensaria.

- Não... Mas você sabe onde Erza mora? - Assentiu. - Me leva lá?

- Claro. - Puxou minha mão, andando rapidamente. - Também não vejo Laxus há um tempo, como ele está?

- Não sei. - Desviei do assunto. - É longe?

- Não... - Fomos até um prédio, que reconheci sendo o de Natsu, respirei fundo. - Terceiro andar, 31.

- Obrigado. - Subi com um certo desconforto. Bati na porta e Erza me atendeu, um pouco suja de farinha.

- Lucy? - Deu espaço para que eu entrasse. - Aconteceu alguma coisa?

- Não... Só precisava conversar com você. - Sentei na cadeira, olhando ela mexer no fogão. - O cheiro está ótimo.

- O bolo está caro no campus, resolvi fazer algum. - Sentou de frente para mim, esperando eu puxar o assunto. - Sobre o que quer falar?

- Natsu, Lisanna e a confusão que eu me meti.

- Bem... Não tem muito para falar, Natsu sempre teve aquele jeito dele, Lisanna cresceu na mesma rua que nós. - Olhou para cima. - Lembra dos policiais?

- Os que você ameaçou e que tentaram nos prender? Com clareza.

- Nossos pais eram empresários, acabamos viramos amigos por acaso. Com tanta convivência, acabamps fazer plano para estudar juntos. Jellal e Ultear seguiram caminhos diferentes, mas nós três viemos estudar aqui. Natsu mudou muito depois que seu pai foi embora e levou sua irmã mais nova, Wendy. A mãe dele era empresária também, porém ela ficou muito doente. Ele agiu como achou certo, depois de um tempo nem eu não o reconhecia, Lisanna ficou ao seu lado desde então.

- Nossa. - Eu nunca imaginaria que ele passou por tanta coisa. - Mais cedo, ele falou que eu seria menos uma para se preocupar, ele estava falando da...

- Mãe? Sim. Ela está num asilo no interior.

- Eu não imaginava.

- Não te culpo por se aborrecer com ele, eu bem sei que ele não é nenhum flor que se cheire. - Pegou minha mão. - Mas, aquele idiota, tem um coração bom. Pelo menos tente ser amiga dele, sim?

- Não sei se consigo. Já conheci caras como Natsu, a experiência não foi boa.

- Vai por mim, Lucy. Você nunca conheceu caras como Natsu.

(...)

Fiquei um tempo no apartamento de Erza, que me fez engolir um bolo horrível. Como boleira ela era uma ótima amiga. Depois de um tempo, voltei para o quarto.

A louca que eu chamo de irmã estava deitada no chão, vestindo seu pijama do Batman. Olhou para mim e depois voltou a olhar para o teto.

- Você tem um péssimo gosto para homens. - Falou.

- Você também.

- Como ele pode preferir o Superman ao invés do Batman?

- Como ele pode preferir Os Simpsons ao invés de Futurama?

- Stark ao invés do Steve.

- Hora de Aventura ao invés de Gumball.

- Séries da DC ao invés das obras de arte da Marvel.

- Novas animações ao invés das antigas...

- Temos um péssimo gosto. - Falamos juntas.

- Não que eu tenha algum interesse naquele idiota. - Desviei daquela meia confissão.

- De jeito nenhum, não por aquele imbecil.

(...)

Alguns dias se passaram e eu não tive mais nenhum contato com Natsu e muito menos com Laxus. Se alguém daria o braço a torcer, esse alguém não seria eu.

Eu estava lendo alguns jornais antigos na Biblioteca principal, procurando algo interessante para um trabalho de aplicação de jornalismo. Eu lia com calma, até sentir alguém sentar ma minha frente.

Lisanna sorriu, colocando suas coisas na mesa. Estranhei sua aproximação repentina e ela pareceu notar, se aproximou um pouco.

- Posso sentar aqui? Não sou muito boa com pessoas.

- Claro. - Sorri.

- Sou ótima escritora, mas não consigo ler sem me distrair a cada dois segundos. - Riu dela mesma. - Mas vou tentar não te atrapalhar.

- Eu ia falar isso, se eu achar alguém para bater papo, que o santo Patrick Estrela te proteja!. Levy fala que a leitura é uma forma de vida, quase me mata assim que eu abro a boca.

- Te entendo. - Fechou o livro.

(...)

Eu fiquei sentada num banco, vendo as pessoas indo para cima e para baixo. Conversei tanto tempo com Lisanna que nem percebi o tempo passar.

- Oi. - Natsu sentou ao meu lado. - Tudo bem?

- Estava bem até agora. O que você quer?

- Falar com você.

- Parabéns, você conseguiu. Agora, tchau.

- Lucy, é serio. - Virou meu rosto. - Fui um idiota.

- Me conta uma novidade. - Me afastei dele no banco, o imbecil se aproximou. - Deveria falar direito com Lisanna.

- Espera, primeiro se encomoda que eu fale com ela e depois se encomoda por eu não falar? - Dei os ombros. - Certo, vou falar.

- Não foi tão difícil de te convencer. - Levantei, voltando para o prédio com o idiota atrás de mim, falando coisas irrelevantes. Porquê ele não cala a boca?

- Sabe o que parece? - Me jogou contra a parede, antes que eu entrasse no quarto. Colocou os braços em volta do meu corpo, me proibindo de sair.

- Não sei, não virei advinha.

- Isso parece... - Senti sua boca perto da minha. - Ciúmes.

Empurrei ele, abrindo irritada a porta do meu quarto. Ele sorriu divertido, vendo toda a minha irritação.

- Isso não é ciúmes! - Nem aqui, nem na China.

[…]

Eu só queria falar com Juvia, mas aquele doido me derrubou. Ai, sabe como é, eu soltei uma referência e ele respondeu como um típico fã do Stark: egocentrismo.

Mas ele falou mal do meu Steve Rogers, do cara mais patriota que já existiu na cinemartogia. Acabei por voar em seu pescoço, tentando por algum juízo na sua cabeça oca.

Só que o fato principal foi o saco de músculo ter insinuado falar para Lucy o que fizemos... Quer dizer, o que ele fez na biblioteca. Não que eu não fosse contar para ela, mas os meus planos não era que ele falasse para ela.

- Ficou mansinha, porquê será? - Falou andando ao meu lado, aumentei os passos. - Deveria desistir, baixinha.

- Desistir? O que fizemos na biblioteca não foi nada comparado ao que eu fiz com o seu irmão agora a pouco. - Desafiei. - Estou louca para a próxima dose.

O capiroto tomou conta do corpo do ser humano, pois ele saiu me arrastando com tanta força que eu pensei ser um steep por míseros segundos. Reconheci o lugar como o ginásio aquático, eu não tinha boas lembranças desse lugar.

- Você não sabe com quem está mexendo. - Ele falou ao me jogar sentada no chão.

- Ah, espera aí! - Levantei, apontando o dedo para ele. - Você pode fingir ser da merda toda, fazer coisas comigo, ter uma vaca louca como transa casual e ainda quer ter razão?

- Exatamente. - Deu os ombros.

- Só no seu sonho. E outra: se aquela vadia voltar a me ameaçar, você vai ter que arranjar outra para levar para a cama.

- Quem? Laki?

- Não, imagina... Tsc. É claro que é ela.

- Você está louca. Por dois motivos: Laki não tem nenhum interesse em mim e nós não transamos.

- E eu sou a Viúva Negra.

- Está ficando louca, isso sim.

- Só fale para que ela fique bem longe, certo? Não sei como ela consegue ter algum interesse em você.

- Falou a senhora que não se importa. E nós não temos nenhum tipo de envolvimento.

- Com certeza, sou eu que tenho. - Respondi com sarcasmo. Demorei alguns segundos para rever o que eu tinha falo, quando tentei corrigir era tarde demais.

- Exatamente, é você que tem. - Deu alguns passos em minha direção, isso sempre acabava mal. - E como tem.

- Nem nos seus sonhos. - Coloquei minha bolsa na frente do meu corpo. - Não foi eu que estava entrando no seu apartamento não sei que horas.

- Você estava saindo do apartamento daqueles panacas. - Puxou minha bolsa e jogou no chão. - Eu não estou reclamando.

- Não tem por que reclamar, não temos nada um com o outro, nem um mínimo rolo. - Parei de recuar, mostrando que eu tinha razão. Ele parou, abaixando um pouco.

- Nenhum?

- Nenhum.

- Nem interesse?

- Nada.

- Você falou que nem nos meus sonhos você e eu teríamos... - Pensou nas palavras. - E nos seus? Será que eles são como o que aconteceu na festa ou como o que aconteceu na biblioteca?

- São como o que aconteceu no capô do carro do Rogue. - Vi seu olhar falhar, segura essa.

- Pensando bem, acho que dá para tirar uma casquinha de Laki. - Ele olhou para meu peito, filho da mãe. - Ela têm coisas mais interessantes.

- Vai atrás dela, imbecil. Espero que quando eles virarem elásticos você use para esticar a cara dela, vai precisar. - Desviei da sua aproximação. - Você continua um imbecil.

- Olha, olha, olha. - Segurou o meu braço, fingindo sentir cheiro de alguma coisa. - Que cheirinho de ciúmes.

- O que?! - Tirei sua mão do meu braço. - Nem nos seus sonhos.

- Realmente, nos meus sonhos eu só imagino você de quatro. - Arregalei os olhos, sem conseguir formular uma palavra sequer. - E outras coisas bem interessantes...

- Aproveite bem eles, é o mais perto que você vai chegar. - Olhei mais uma vez para ele. - Isso não é ciúmes!

- Volte quando estiver pronta para pedir. - Acenou sínico. Vou pedir seu corpo picotado, em caixinhas floridas, com cartões com mensagens fofinhas. Ciúmes? Tsc, veremos.

(...)

Acabei nem falando com Juvia naquele dia, meu sangue esquentou tanto com o que o idiota tinha falo que eu mal conseguir assimilar o que eu queria fazer. Maldita hora que eu retribuí ao primeiro contanto dele.

Alguns dias foram passando e eu fui empurramdo com a barriga, já que o meu tempo ficou bem mais apertado que o esperado. Entreguei os malditos documentos para o idiota, passei bastante tempo na biblioteca - afim de terminar logo o maldito castigo - conheci a treinadora do time e algumas pessoas novas. As coisas estavam se desenrolando.

Eu estava no meu quarto, esperando que Jet e Droy me mandassem mensagem para que pudessemos fazer um trabalho, mas eles estavam atrasados. Eles não tem preparo.

Alguém bateu na minha porta e corri até lá, assim que abri vi Juvia, com uma expressão meio imcerta. Dei espaço para ela entrar e sentar, ela assim o fez.

- Aconteceu alguma coisa, Juvia? - Sentei na sua frente.

- Acho que sim... - Olhou para os lados. - Gajeel falou comigo.

- Mas... Não entendo a surpresa. Ninguém me colocou a par da situação.

- É complicado. Aconteceram tantas coisas e... Nem eu sei o que aconteceu.

- Fala, por favor. - Implorei e ela assentiu.

- Certo. No primeiro casamento do pai dele a minha mãe era amiga da esposa, nascemos no mesmo ano e, inevitávelmente, nos tornamos amigos. Depois do primeiro ano, eles se separaram e o pai dele logo se casou de novo, dessa vez Rogue nasceu. Mas nada disso evitou que nossa amizade apenas crescece.

- Ah, sim.

- Estudamos juntos, viajamos, era como se fossemos gêmeos, quando eu vi já entramos na faculdade. Fizemos planos de entrar juntos e sair juntos, porém aconteceu alguma coisa no final do ano passado. Ele iria para o terceiro semestre em Música, de repente, começou o curso de Administração. Quando perguntei, ele falou que não era da minha conta, simplesmente paramos de nos falar... Até você chegar.

Eu tentei raciocinar de maneira lenta, mas meu sangue esquentou na hora. Como ele faz uma coisa dessas? Eles eram carne e unha e depois ele simplesmente afasta ela? Tsc, idiota.

- Vou tirar essa história a limpo com ele.

- Não! - Pareceu inceeta. - Ele não vai te ouvir.

- Tsc, veremos. - Falei emburrada e ela riu. Ué, virei piada?

- Desculpe. - Puxou o ar, ainda sorrindo. - Você é muito parecida com ele, é a convivência.

- Eu? Nem pensar.

- Essa mania de "tsc" e "veremos". É algo único dele.

- Então aquela tal de Laki só fala a língua gajelês. - Dei os ombros.

- Isso é ciúmes? - Perguntou divertida.

- Isso não é ciúmes! - Não por aquele idiota.


Notas Finais


Mano, eu já to escrevendo o de quarta e to rindo só com os pensamentos, vai ser louco :v Amo escrever especial ;3

Obrigado por tudo, até bais e.e


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