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História Além da Razão - Admitir não mata ninguém


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaaar

Feliz Natal pessoas! Eu não postei ontem pq eu sou burro de carga da minha família (deixei minha casa de lado para alimentar o gado)

Vou responder os comentários do anterior agora.

Boa leitura e desculpem pelos erros!

Capítulo 24 - Admitir não mata ninguém


E quem disse que existe razão para as coisas que você faz quando está com tesão?

Não era hora de voltar atrás, estávamos até que conseguindo manter uma boa distância - alguns beijos era o máximo -, mas chegamos ao limite. Mesmo que amanhã nós nem olharmos um para o outro, iria valer a pena. Eu acho.

Não deu para aproveitar o beijo, já que ele estava bem mais apressado do que eu. Suas mãos começaram a soltar os botões da minha calça e eu ajudei ele a tirar aquele pano encômodo.

Me deitou sobre a madeira gelada, sem parar de me beijar. Agarrou a minha blusa e puxou, olhando fixamente para meus peitos. Apertou minua coxa e se esfregou contra minha calcinha, gemi apenas por aquele mínimo contato.

- Você quer? - Esfregou um pouco mais e eu rodeei sua cintura, rebolando. - Ah, que delícia.

- Abaixa essa calça e me fode. - Riu, aproximando sua boca da minha. - Se você cogitar me deixar assim, eu juro que -

- Relaxa, Lucy. - Posicionou a mão no feiche frontal do meu sutiã. - Antes de comer você, quero te saborear.

Abriu com calma e eu respirei fundo, com um certo nervosismo. Espalmou as mãos na mesa e mordeu o bico do esquerdo, chupando lentamente.

Não dava para explicar o que era aquilo, eu me sentia como uma menininha que não sabia fazer nada além de gemer, ele sabia exatamente o que estava fazendo, sem sombra de dúvidas.

Fez o mesmo no outro, sem tirar os olhos de cima de mim. Ele analisava tudo. Minha boca, meus olhos, minha expressão. Puxei seu rosto para o meu, beijando-o novamente.

- Certo, pode abaixar essa calça. - Negou. - Eu vou matar você.

- Não, ainda não. - Tocou minha calcinha. - Tem um lugar que não chupei.

- Vai a merda. - Mordeu meu pescoço. - Eu odeio você.

- Aham, eu acredito. - Desceu o corpo e ficou de frente para minha calcinha. - Isso só pode ser brincadeira. Qual é a necessidade desse lacinho aqui?

- Vai se - Enfiou um dedo. - Merda.

- Calada. - Tirou o pano e mordeu minha virilha. - Quietinha.

- Não mesmo.

Ele passou a língua e pensei que fosse morrer de tanto prazer, minhas mãos ficaram simplesmente sem força alguma. Abri as pernas, gemendo por mais.

Não conseguia ser exata na sensação, nada parecia suficiente para explicar. Às vezes, ele sulgava e dava leves mordidas, que nem chegavam perto de machucar.

Aquele seria o orgasmos mais rápido da minha vida, não parecia nem ser real, só que ele parou. Eu estava gemendo feito louca, com as pernas bambas e ele parou.

Antes que eu abrisse a boca para questionar ele se enfiou dentro de mim. Não me perguntem quando ele tirou a calça ou como, eu só sei que eu gozei na hora.

- Hoje, Lucy, só vai saber o que é gozar com o meu pau te fodendo. Entendeu? - Assenti nervosa e ele deu uma investida forte. - Gosto de ser respondido direito.

- S - Sim, entendi. - Mordi o lábio inferior e cruzei, novamente, minhas pernas na sua cintura. - Isso é divino.

- Como consegue ser tão gostosa? - Aproximou seu corpo do meu, apertando o limite da mesa acima da minha cabeça. - Quer aprender o que é ter uma boa foda, Lucy?

- Quero que você se mexa, pode ser? - Era tão bom tê-lo dentro de mim, mas parado não ajudava muito. - Qual é seu problema?

- Esqueça. - Começou a se movimentar lentamente. - Esqueça.

Mordi o lábio, tentando me concentrar apenas naquele momento, porém era difícil. Eu não gostava no silêncio enquanto ele me observava, parecia errado.

Sentei e agarrei seu pescoço, sentindo seu coração acelerado. Meus gemidos não eram simples, eu estava me sentindo tão extasiada que não conseguia formular nenhum pensamento.

- Porra. - Dedilhou minhas costas, empurrando mais o meu corpo contra o seu. - Sempre pensei que isso seria bom, mas não tanto.

Bejjei ele com rapidez e ele retribuiu aumentando a força com que seu pau me fodia. Me levantou e escostou meu corpo na parede oposta, sem cessar o contato.

Pus uma perna no chão e ele segurou minha outra perna, beijando meu pescoço sem parar. A imagem do seu pau entrando em mim com facilidade me fez ficar ainda mais molhada, era sensacional.

- Você fica de quatro pra mim? - Falou arrastado.

- Talvez. - Sorri fraca. - Tem uma condição.

- Qual seria?

- Pare de ser um idiota fodido do caralho. - Empurrei ele, indo em direção ao sofá da sala. - Você tem sorte de eu ser boazinha.

Deitei no braço do sofá, levantando a bunda na sua direção. Passou a mão nas minhas pernas, subiu pelas costas, apertou meu ombro e puxou meu cabelo, enrolando um pouco na mão.

- Espero que entenda que ninguém mais vai te ver assim, além de mim. - Deitou sobre minhas costas. - Entendeu?

- Cala a boca. - Mordeu minha orelha e entrou de uma única vez. - Droga.

Os próximos movimentos não eram nem entendidos por mim, eu apenas gemia e sentia cada músculo meu se contrair com nosso contato.

Apertou meu peito, me empurrando ainda mais contra o estofado. Procurei ignorar as sacanagens que ele falava, já que eu estava mais concentrada em manter minha resistência.

- Não aguento mais. - Saiu de dentro de mim, mas segurei seu braço. - Lucy, não -

- Não terminei. - Joguei ele sentado no sofá e sentei com força, subindo e descendo sem parar. - Eu quero que você cumpra sua promessa.

- Você vai me enlouquecer.

- Sabe. - Joguei meu cabelo pro lado, tendo uma ótima visão da sua feição exausta pelo cansaço. - Estou te retribuindo o favor.

- Você não vai mais fugir, não é? - Abracou meu corpo, gemendo contra meu peito.

- Eu não consigo. - Apertei o pano do sofá, sem força para mais nada. - Não de você.

Gozei extasiada, sem me preocupar com mais nada. Sentir o calor de Natsu me fez eu me sentir viva, sem ter outra palavra para explicar. Caí para o lado e apoiei a cabeça no seu ombro, quase dormindo.

- Isso não foi justo, não serei tão compreensivo na próxima. - Me abraçou. - Agora, uma soneca.

- Já está pensando na próxima? - Ri exausta.

- Já estou pensando nas próximas.

É, eu também.

[…]

- Não vai me deixar em paz nunca mais, não é?

- O que foi? Estou almoçando.

Alguns dias se passaram e eu fico feliz em anunciar que aquela merda de castigo havia acabado. Não o trabalho, mas graças a minha perda de consciência fui proibida de fazer tantos esforços e o saco de músculos embarcou comigo.

E agora eu estava tentando almoçar, tentando ignorar a sua presença ali. Ele me seguiu, dizendo que não iria sair do meu pé, até que eu relevasse e saísse com ele no sábado.

- Não vai nem olhar para mim?

- Meu prato de comida é mais bonito. - Encarei ele. - E mais gostoso.

- Salvei sua vida.

- Sabe, quando você salva a vida de alguém não fica esfregando isso na cara dela vinte e quatro horas. Se for para fazer isso, devia ter me deixado lá.

- Me dê um único motivo de não te arrastar para o banheiro e fazer você engolir todo esse ego. - Apoiou o queixo nas duas mãos cruzadas.

- Você perdeu a oportunidade que teve quando resolveu transar com sua namorada, ela me contou sobre seu desenvolvimento espetacular.

- Como? - Levantei, deixando o dinheiro sobre a conta.

Eu estava cansada dessa situação, já que ele não ne deixava mais em paz para nada.  Eu poderia aceitar e fazer desse o pior encontro da sua vida, mas isso era dar o braço a torcer.

- Você. - Fui tirada do chão e ele começou a andar. - Não tem escolha.

- Olha, sempre quis ter um burro de carga, já sabe do que pode trabalhar após desistir dessa faculdade também.

- O que?

- Você sabe muita coisa sobre mim. Sabe como cheguei aqui, sabe o que seu irmão te contou e sabe o que Lucy te contou também. - Parou de andar e me pôs no chão. -  Não sou burra.

- O que você quer?

- Não sei. - Suspirei pesadamente. - Vamos tentar ser civilizados e conversar feito dois adultos.

- Com esse tamanho? - Riu e eu voltei a andar. - Espera!

- Vai a merda.

Porquê eu ainda me importava em responder qualquer coisa que ele quisesse? Me tirar de um elevador foi algo simples, já que graças a meu nível de "trouxidade" eu tinha dado minha salvação para ele.

- Baixinha. - Virei para encará-lo e colocou as mãos no bolso. - Porquê me escuta quando te chamo assim?

- Porquê não me deixa em paz?

- Porque isso eu não posso fazer. Então, vamos sair.

- Já tenho compromisso. - Dei os ombros.

- Sair com o meu irmão? Não, nao tem.

- O meu mundo não gira em torno do seu irmão ou de você.  Eu tenho uma vida, um time, um curso, uma família e amigos. Você não está incluso nessas categorias.

- Sou seu inimigo colorido, admita. - Como faz para matar alguém sendo do bem? - Você vai sair comigo.

- Não vou. - Voltei a caminhar.

(...)

Não era "cu doce", era chateação. As duas coisas boas que ele fez não podem apagar as merdas, não importa o que ele ache. Lucy estava praticamente sumida. Nossos horários estavam totalmente opostos, eu só via ela quando acordava de madrugada para fazer xixi.

- E você já comeu, mocinha? - A voz de Rogue me questionava pelo telefone.

- Sim, senhor.

- Acho bom. Viu chamar aquela atendente para ir no cinema.

- A da lanchonete?

- A da confeitaria.

Sim, nós conversavamos sobre as possíveis namoradas para ele. Chegamos num nível que eu deixaria ele escolher uma calcinha para mim, no bom sentido. É claro, Gajeel não merecia saber disso.

- Vamos sair ainda? Ou meu irmão já te etiquetou?

- Vou etiquetar a cara dele, acha que eu vou esquecer sua 'quenguisse'? Não mesmo.

- Você é rancorosa quando quer. Então, posso passar aí.

- Fazer o que, não é?

(...)

Então, nós saímos. Era bom estar tão íntima dele a ponto de aceitar sugestões de como deixar meu cabelo. Se qualquer um visse nós dois numa loja, nos chamariam de namorados ou ele de um amigo gay. De gay ele não tem nada.

- Ele está falando com você? - Perguntou pegando um pouco do meu sorvete.

- A pergunta certa é: "você está falando com ele?".

- Certo, não vou falar mais nada.

- Esse é o certo.

- Não tem muito "certo" nessa conversa?

- Certo.

(...)

E o meu dia não acabou tão cedo, já que Jet disse que precisava que eu fosse na biblioteca para ajudá-lo com as últimas partes do trabalho, Droy estava em casa.

O filho de uma boa mãe e de um bom pai, esqueceu o pendrive e me pediu para ir até o seu apartamento pegar para o bem da pátria.

Fiquei um pouco incerta de ir até lá e, principalmente, pegar o elevador, só que subir escada não estava nos meus planos.

Entrei na caixa de metal e apertei o botão, quando a porta iria se fechar uma mão fez a porta se abrir novamente. Arqueou uma sobranchelha, me medindo com um certo humor.

- Indo visitar alguém?

- Tenha certeza de que não é você.

- Quando você disse que éramos para conversamos, estava falando sério?

- Não gosto mais desse elevador. - Desviei do assunto e saí assim que a porta se abriu.

Procurei a chave que ele tinha indicado, um pouco tensa por sentir ele atrás de mim. Finalmente abri a porta, virei e vi ele deixando a porta do seu apartamento para mim.

- Entra aí.

- Porquê eu entraria?

- Porque você quer. - Encostou no batente da porta. - Vou esperar.

- Espera sentado que em pé cansa.

- Veremos.

Entrei na casa deles e tentei trancar a porta, que fez questão de me lembrar que o maldito estava do outro lado. Ou já teria entrado? Me repreendi com a cabeça, dando o braço a torcer.

Abri a porta e notei que ele estava encostado na mesma, tropeçando sem jeito. Sorri convencida, vendo que estava tão na merda quanto eu.

- Falei que voltaria.

- Esse é o seu problema, você fala demais. - Puxei sua camisa. - Mas eu acho que gosto.

É, era a verdade.


Notas Finais


O PRÓXIMO É DIA DEEE????

Comenta aí.

O Hentai GaLe vai vir, não no próximo, mas vai :v

GENTE, O QUE FOI O OVA 9 DE FAIRY TAIL? EU NÃO CONSIGO PARAR DE VER, MDS, FOI TANTO OTP QUE TO NO CHÃO!

Já sei como vamos terminar a fic (os conflitos finais) e teremos de 40-50 capítulos, por aí. Quase na metade <3

Vou gastar o resto do meu 3G respondendo vocês, já que não achei nenhum lugar aberto para pôr crédito. Trágico.

Beijão! :*


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