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História Além de mim - Castigo...


Escrita por: Apenasilusoes

Capítulo 31 - Castigo...


- Então Marjore como você vai fazer o seu trabalho com a Cah? E o que você tá fazendo?- Perguntou Valéria deitada na cama observando a amiga que desenhava alguma coisa no chão.

- Valdelícia amore eu já fiz esse trabalho e respondendo a outra pergunta, me bateu uma saudade dos meus croquis. - Respondeu amarrando o cabelo em um coque. A Ferreira só pulou da cama se jogando ao lado da patricinha.

- Você tem muito talento, já pensou em investir? Podemos fazer uma parceria. 

- Mas você não vai fazer jornalismo? - Indagou sorrindo.

- Eu posso muito bem ter dois empregos. Faz um vestido pra mim? Por favor. - Pediu juntando as mãos e fazendo beicinho.

- Jesus garota como você é dramática, como o Jai te aguenta? Só pode ser muito amor mesmo. - Disse sorrindo enquanto Val a batia com o travesseiro. 

- Só por isso teu filho vai nascer mais dramático que eu. - Afirmou sorrindo.

- Nem pensar. Agora eu vou fazer teu vestido, passa essa música aí por favor. - Pediu pegando uma folha em branco e começando o esboço. " Do mesmo jeito que você deixou, vou te esperar mais certo que o nascer do dia." Cantava Valéria rodopiando pelo quarto abraçada com um travesseiro  enquanto Maria ria. Laura estava deitada na cama de Davi,  resolveu passar a tarde logo ali.

- Tá mais calma? Minha mãe tava perguntando se você ta de TPM, ela disse que você é sempre tão fofa e hoje estava meio distante. - Comentou sorrindo enquanto se jogava ao seu lado na cama.

- Tô, depois eu falo com ela. - Disse se virando para encara-lo.

- O que ta pegando Laura? - Perguntou fazendo carinho em sua bochecha.

- Sinceramente eu não sei, eu acho que o problema sou eu sabe? Eu afasto todos de perto de mim. Eu não sei o que fazer, tô me sentindo tão sozinha. - Respondeu derramando algumas lágrimas que eram limpas por ele.

- Você não está sozinha, eu estou aqui e sei que tudo vai se acertar, as vezes nós só precisamos dar o braço a torcer. - Disse a puxando para um abraço.

- Obrigada. - Falou contra o seu pescoço enquanto ele a fazia um cafuné. Marga estava sentada na sofá de sua casa de pijama com um balde de pipoca no colo, ainda estava de castigo, ou seja, não podia sair, somente da escola pra casa. Se surprendeu quando viu Jorge entrando na sala.

- O que você ta fazendo aqui? - Perguntou com a boca cheia de pipoca.

- Primeiro termina de mastigar pra falar. - Começou a fazendo lhe mandar o dedo do meio e ele revirar os olhos. - Educação em pessoa. Segundo eu vim te fazer companhia.

- Ata que bom porque eu tava no maior tédio. - Disse enquanto ele se sentava ao seu lado.

- Você está assistindo desenho? - Perguntou incrédulo.

- Nem venha amore a classificação é livre. E larga de frescura que eu sei que você também assisti. - Respondeu jogando pipoca em seu rosto.

- Ta bom, mas vamos assistir um filme que tal? Melhor ta passando a série que eu gosto. - Falou pegando o controle e mudando de canal.

- Gothan? Ta legal né. - Concordou colocando suas pernas sobre ele.

- Folgada nada. Caramba a Laura quase bate na Alana hoje. - Comentou pegando um pouco de pipoca.

- Finalmente alguém ia bater naquela sem sal. O garota insuportável, ela é o próprio Rogério. Se acha mais que o mundo, só pisa no chão porque Deus não deu asa pra cobra. - Disse fazendo Jorge gargalhar e acabar se engasgando.

- Respira loirinho que cê ja ta ficando vermelho. - Falou rindo batendo em suas costas.

- Ja tô melhor. - Respondeu recuperando o ar. - Quem é Rogério? - Perguntou confuso.

- Nem entende a arte da referência musical, coitado. - Falou balançando a cabeça negativamente enquanto ria. 

- Você não existe. Mas você também quase bate na Clara. - Começou vendo ela revirar os olhos.

- Ta incomodado? Não se preocupa que eu só vou bater na sua peguete se ela provocar.

- Eu só fiquei com a garota uma vez, uma, não precisa ficar com ciúme porque eu só tenho olhos pra você. - Falou sorrindo a fazendo corar.

- Eu não tô com ciúme e acho bom mesmo até porque eu não esqueci que você quase ficou com a Alana também né. - Disse vendo ele bufar. - Viu nem nega, aquela lá passou o rodo em quase toda a sala, se duvidar em quase todo o colégio, só não traçou o Firmino porque ele é velho.

- Caramba mas você detesta ela mesmo. - Falou sorrindo.

- Se eu pudesse passava um trator por cima dela, oh minina antipática, senhor me dê paciência. 

- Marga o que a gente falou sobre pensamentos assassinos? Respira. - Disse pegando em seus ombros a fazendo gargalhar.

- Vai a merda Jorge. - Falou ainda rindo junto com ele, se assustaram fechando os olhos de repente quando alguém ascendeu a luz, se viraram e viram o pai de Margarida olhando-os sério.

- Jorge que bom ver você. - Falou seco para ele.

- Oi seu Carlos tudo bem? - Perguntou nervoso.

- Estou mas parece que você está melhor né? - Respondeu sarcástico fazendo o loiro engolir seco e se levantar rapidamente.

- Bom já vou indo, tchau Marg a gente se fala depois. Até seu Carlos. - Falou rápido se dirigindo a porta.

- Porque você agiu assim? - Perguntou Margarida incrédula quando ouviu o amigo fechar a porta.

- Você está de castigo, não deveria receber visitas além do mais de um garoto e sozinha em uma sala escura. - Respondeu como se fosse óbvio.

- Ah faça-me o favor né pai, ele é só meu amigo. - Rebateu tentando manter a calma.

- Não acredito em amizade entre homens e mulheres. E não quero que você fique sozinha com um garoto de novo, e cadê a sua mãe? Ela deveria estar te vigiando. SARAH. - Gritou chamando a esposa que veio da cozinha assustada.

- O que foi? Alguém morreu? - Perguntou preocupada.

- Não mas o papai quase mata. Você não tem o direito de dizer com quem eu faço ou não amizade, e acorda que nós estamos no século 21 eu posso ser amiga até de um ET imaginário se eu quiser. - Falou irritada.

- Filha não provoca. - Aconselhou sua mãe.

- Eu sou seu pai e te proibo de receber garotos nessa casa, eu deixo no máximo as suas amigas e respeite a minha ordem. - Avisou autoritário. 

- Só as meninas? Como você tem tanta certeza de que eu não sou lésbica? Aí seu for você vai me proibir de ver o resto do mundo? - Perguntou irônica.

- Margarida não provoca, vai pro seu quarto filha eu tenho muito o que conversar com o seu pai. - Falou dona Sarah irritada encarando o marido.

- Conversa o quê? Eu já falei tudo o que eu acho, sem garotos nessa casa tá ouvindo Margarida Garcia? - Perguntou sério para a filha.

- Tá legal mas quando eu chegar em casa e apresentar a minha namorada nem venha reclamar. - Disse irritada.

- Margarida. - Repreendeu sua mãe cansada vendo a filhar seguir em direção ao quarto deixando Carlos completamente vermelho. 

- Onde você estava? Como assim você deixa a sua filha sozinha com um garoto?

- Ahh então quer dizer que quando ela faz algo certo é sua filha mas quando apronta é só  minha? - Perguntou impaciente vendo ele passar a mão no cabelo nervoso.

- Não foi isso o que eu quis dizer. Ela já fez uma tatuagem escondida como você ainda confia nela, aliás ela foi com esse garoto no estúdio, deve ser ele que está fazendo a cabeça dela, ela não era assim. - Falava rápido andando de um lado ao outro enquanto sua esposa suspirava.

- Ela cresceu querido, e quanto mais batermos de frente com ela mais vamos afasta-la e eu não quero a minha filha longe de mim. - Disse triste.

- Mas nós somos os pais dela e eu vou fazer sempre o que achar melhor pra ela. - Disse se retirando irritado.

- É mas nem sempre nós sabemos o que é o melhor. - Falou para si mesma sentando no sofá pegando o balde de pipoca enquanto derramava algumas lágrimas cansada.


Notas Finais


Oi gente linda, na verdade eu não fui muito com a cara desse capítulo kkk mas eu não podia deixar vocês sem, então espero que vocês gostem. O próximo sai lá pro fim de semana (Vai ter voz e violão kkk). 😜 Até o próximo.


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