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História Além do Limite - Rosseló.


Escrita por: ItsBeize

Notas do Autor


Annyeong! Desculpem a demora.
Tina é Meagan Good (Mulher da capa)
Capítulo não revisado.
Boa leitura!

Capítulo 21 - Rosseló.


Fanfic / Fanfiction Além do Limite - Rosseló.

“Se eu não posso te ter agora eu esperarei querida.

Às vezes fico tão tenso, mas não posso acelerar o tempo, mas você sabe amor, existe mais uma coisa a se considerar.”

 

República da Adiguésia ─ Rússia, Colégio Militar Russo, 7h31min.

 

─ Ei novato!

Ainda com sua atenção na bandeja de comida a sua frente Nicholas ignora o chamado.

─ Eu estou falando com você!

Em menos de um segundo ele vê seu café da manhã no chão.

Já fazia poucas semanas que ele estava naquele inferno aturando qualquer tipo de ofensa e até mesmo agressão, aquele lugar existia para tornar delinquentes em homens de verdade, mas não foi isso que Nicholas notará.

Cansado de tudo ele se levanta encarando Eric Church, um gordo infeliz que o atormentava desde o primeiro dia que colocou os pés nesse fim de mundo.

─ O que foi? Estraguei com o seu lanchinho bebê foi? ─ Eric zombou arrancando risadas de alguns ali enquanto outros só esperavam pelo momento de algum sargento entrar pela porta e acabar com aquela palhaçada.

O olhando de cima a baixo Nicholas entorta os lábios ao olhar a farda de Eric totalmente suja e com suor.

─ O gato comeu a sua língua? ─ Eric continuou.

Ele já estava o irritando, e Nicholas tinha em consciência que se caso fizesse algo contra as regras a punição seria dolorosa. Ele já havia ouvido pelos corredores os outros comentarem sobre os tipos de punições que arcaram.

Mas ele não estava nem ai, ele não gostava de desaforos.

Vendo que Eric havia se irritado por não ouvir uma resposta ele calcula o exato momento que ele avançou, e então em um movimento rápido Nicholas desvia de um possível soco e com toda a sua força ele segura a cabeça de Eric com apenas uma mão e acerta sua cabeça contra a mesa ao seu lado.

Ouvindo os burburinhos de surpresa e os olhares descrentes ele apenas da às costas sendo impedido por uma mão que toca em seu ombro.

─ Egerton na minha sala, agora!

Em passos rápidos ele segue o coronel até sua sala que ficava no prédio leste, ao entrar na sala ele arruma sua postura em frente á mesa, seus olhos focalizados na bandeira da Rússia pregada atrás do Coronel.

─ Está ciente de que recebera uma punição?

─ Sim senhor. ─ responde alto movendo a perna esquerda para o lado junto com os braços ao lado do corpo e depois voltando à posição inicial, que era as pernas juntas e os braços atrás das costas. ─ Estou ciente disto e não me arrependo. ─ continuou e o coronel o olhou intrigado.

─ Tudo bem, amanhã de manhã esteja no campo principal.

─ Sim senhor. ─ bate continência esperando pela ordem para poder se retirar.

─ Mas uma coisa, isso chegou para você de Nova Iorque.

Olhando para a carta em suas mãos ele hesita antes de pegar lá.

─ Primeira carta que recebe desde que chegou. ─ comenta o coronel olhando para o garoto que tinha a atenção na carta em suas mãos. ─ Pode se retirar.

Ao fechar a porta atrás de si, rapidamente rasga o envelope e tira a única folha que ali continha. Ao ler cada palavra grafada em preto Nicholas sente seu coração acelerar.

Amassando o papel a única coisa que se passava em sua cabeça era que o tempo passasse o mais rápido possível para poder sair daquela merda e seguir a diante com que seu tio deixou inacabado.

Seu único objetivo era acabar com aqueles que um dia assassinou seus pais.

 

Um mês depois.

 

O clima quente em Los Angeles começava a piorar nessa época do ano, e era a época em que esse lugar enchia de turistas, sentado no capô do meu Jaguar XJ eu olhava para a movimentada praia de Santa Monica.

─ É uma bela visão. ─ comenta Ryan ao meu lado.

O céu estava em um tom alaranjado e fazia um contraste perfeito com o mar.

─ Você está falando do céu ou da mulher a sua direita?

Olho de canto para Ryan e vejo morder os lábios ao olhar para direita.

─ Também.

Negando com a cabeça deixo escapar uma risada baixa.

─ Como está se sentindo? ─ ele me pergunta com seu olhar nas crianças que brincava mais a frente.

─ Em relação á que? ─ o olho arqueando as sobrancelhas.

─ Á tudo.

─ Bem.

Ele me olha procurando algum vestígio de que eu possa estar mentindo.

─ Certeza?

─ Eu sei que pode parecer estranho. ─ dei de ombros.

─ Estranho? ─ ele repete como se o que eu disse não foi à escolha de palavra certa.

─ Eu não me permito sentir a falta dela Ryan.

Ele desvia o olhar.

─ Porque eu sei que a partir do momento que eu sentir eu vou atrás dela.

─ Mas não é isso que você e talvez ela queira? ─ ele pergunta franzindo o cenho.

Eu não podia negar que era isso que eu mais queria, mas eu tinha que me manter firme, Memphis me tirava totalmente do meu foco e eu sei que havia feito uma promessa.

Mas eu apenas iria a deixar ter um momento pra si mesma.

E depois, eu iria atrás do que é meu.

─ Eu quero aquilo que seja o melhor para ambos. ─ respondo olhando para o céu acima de nós.

─ No caso o melhor pra ela.

Sorrio fechando meus olhos sentindo o vento gelado bater contra meu rosto.

─ O melhor para mim é ver a felicidade dela Ryan.

 

 

─ Se abaixa! ─ escuto o berro de Roman.

Escorregando para trás da caixa de madeira me encosto nela olhando para Roman no outro lado.

Parte leste com policial á paisana á três quadras. ─ a voz de JC chia pelo ponto ─ Parte oeste livre, esperem meu sinal.

─ Que droga! ─ Roman esbraveja enquanto eu rio ─ Odeio ficar como linha de trás! Seu pai está de sacanagem com a gente. ─ se encolhe quando um tiro acerta a caixa em que ele estava se protegendo. ─ Inferno.

─ Você sabe que é a forma dele de nos castigar. ─ ergo a cabeça percebendo que ainda acontecia o tiroteio.

─ Já se passou um mês depois daquela merda em Nova Iorque, nem um “bom trabalho” ele disse!

Outro tiro atingiu a caixa.

─ Que porra! ─ Roman berra puto da vida. ─ Não fui treinado pra ficar como linha de trás, vai se fuder.

Mais dois minutos.

─ Ganguezinha de merda.

Olhando ao redor do antigo armazém de moveis, noto a maioria das prateleiras vazia.

─ Vamos ter que ir por cima.

Roman olha para prateleira a cima de mim.

─ Merda. ─ grunhi se jogando para o meu lado, um tiro passou de raspão por ele. ─ Santa mãe...

─ Você ainda tem munição? ─ ele me olha incrédulo.

─ Claro que não, se eu tivesse não estaria aqui quase melando as calças.

Escalando a prateleira entro nela e ajudo Roman a subir.

─ O que você andou comendo? ─ resmungo.

─ A sua mã... ─ ele se interrompe ─ Não te interessa.

─ Imbecil.

─ Babaca. ─ retruca.

─ Passa para o outro lado. ─ o vejo engatinhar até a beirada.

─ Essa merda é alta de mais.

─ Anda porra. ─ o empurro com o pé e o vejo cair em cima de um sofá coberto por plástico.

─ Meu Deus.

Jogo meu corpo caindo deitado no sofá.

─ Ai Drew. ─ Roman me chama e o olho. ─ Acho que me borrei todo.

Reviro os olhos.

Tudo limpo.

─ Vamo’ vazar. ─ Roman passa por mim.

Em passos rápidos Roman e eu saímos pela porta traseira do armazém, olhamos a nossa volta e ali apenas se encontrava ferros velhos e moveis desgastados.

─ O carro está na próxima quadra. ─ aviso Roman que agora olhava para seu celular.

─ Jordan disse que está tudo limpo, ou seja, acabou. ─ ele solta uma lufada de ar ─ Sinceramente eu não entendo seu pai, parece que ele quer ver a gente fugir como cachorrinhos com o rabo entre as pernas quando nos passa esse tipo de procedimento.

─ É melhor nem entender Ron.

Eu sabia que meu pai queria apenas me testar, alias, era o que ele mais fazia em relação á mim, ele me testava, sempre procurando saber se eu estava pronto para aguentar o que ele aguentava.

 

Manhattan ─ Nova Iorque, 17h56min.

 

─ Tenha mais foco Memphis! ─ Gina a repreende.

Thomas que estava ao lado de Gina apenas a olha com pena, já fazia exatamente duas horas que Memphis estava naquele tatame.

─ Gina você não está pegando pesado com ela? ─ Thomas gagueja ao falar, em resposta recebe um olhar gélido de Gina o fazendo desviar o olhar e voltar ao seu ipad.

Era Thomas que controlava as maquinas que Memphis lutava, eram dois protótipos robóticos que havia sido criado por ele mesmo. Era uma grande invenção diga se de passagem, ele havia levado quatro longos anos para essas maravilhas estarem em pé.

Era aquilo que o deixava orgulhoso de si mesmo.

─ Concentração. ─ novamente Gina a repreende.

Engolindo a seco Memphis segura á vontade de chorar, pensasse que talvez fosse o seu período que estava próximo e a deixava vulnerável ou talvez fosse Justin que também a deixava vulnerável.

Justin.

A verdade era que estava sentindo sua falta, até mesmo das brigas por qualquer motivo, já havia se passado um mês desde que ele voltou para LA e nesse meio tempo Memphis queria dizer que estava bem, mas seria uma grande mentira se disser que estava, pois não era exatamente isso. E foi nesse mesmo tempo que ela teve que admitir para si mesmo que nutria sentimentos por ele.

É parecia que ele havia conseguido o que queria.

Ele conseguiu a fazer sentir sua falta, ele conseguiu fazer querer a presença dele perto de si, ele havia conseguido a fazer desejar seus lábios mais uma vez nos seus.

Agora parecia que era ela que precisava dele, e não ele dela.

A regata verde musgo estava colada em seu corpo, e mesmo com seu cabelo amarrado em um rabo de cavalo ela sentia alguns fios rebeldes colar em seu pescoço e têmpora.

Ela sentia seus dedos doloridos e a faixa enrolada desde seu punho até seu pulso apertá-los, eles estavam ficando inchados, um dos protótipos de Thomas estava a sua esquerda enquanto o outro estava a sua direita.

Thomas havia os programados para qualquer tipo de situação, e sem contar que eles podiam fazer qualquer coisa, eles parecia realmente humanos, se não fosse por sua aparência revestida de... Titânio.

Eles sabiam qualquer tipo de arte marcial desde até manusear quaisquer tipos de armas.

Jake havia enchido muito o saco de Thomas até esse projeto ficar pronto, a verdade era que Jake não queria dois protótipos e sim vários, o seu objetivo é ter o suficiente para não precisar mais ter o risco de contratar pessoas de não confiança, seu medo é que aconteça a mesma coisa que aconteceu com Taron, ele não queria mais confiar em ninguém.

Sentindo seu corpo ser jogado no chão azul do tatame Memphis geme de dor. Suspirando Gina olha para Thomas e gesticula com a mão para que intercepte os robôs.

─ Comando de voz ativar. ─ a voz de Thomas soa ─ CJ-01 e CJ-02 recuar.

No mesmo instante os robôs saem de sua posição de ataque e se endireitam.

─ Vá tomar um banho, amanhã você continuará. ─ diz Gina ─ Terei que viajar para Europa, porém Thomas irá continuar com seus treinamentos. ─ ela o olha ─ Entendido Hood?

Thomas assente com a cabeça freneticamente.

─ Mantem sua mente aberta Memphis.

A mesma ainda deitada no tatame ergue o polegar para Gina.

─ Faça o seu melhor.

─ Eu entendi Gina. ─ suspira ela.

Vendo Gina sair pela porta Thomas corre até Memphis com seu jeito meio atrapalhado.

─ Você está bem? ─ pergunta se ajoelhando ao seu lado, ela apenas assente ─ Você devia falar com seu irmão ─ ele sugere ─ Não há porque você ter esses treinamentos compusiveis, já acabou.

─ Eu vou sair. ─ Thomas a olha assustado.

─ Como é? Sozinha?

─ Sim.

Se levantando ela encara Thomas de baixo por conta de sua altura.

─ Vou na lanchonete. ─ ela se abaixa e passa pelas cordas envolta do tatame.

─ De novo? ─ ele pergunta até porque Memphis tem ido lá á dias.

─ Sim.

 

 

Bill’s Burguer era uma pequena lanchonte que se situava no Bronx porém sempre tinha movimento.

Antes de entrar pela porta de vidro Memphis olha para trás vendo Juan, um de seus seguranças do outro lado da rua, Jake nunca a deixava sair de casa sozinha mesmo agora com Taron fora de alcance.

Memphis havia gostado daquela lanchonete, ela já havia ouvido Roman comentar sobre ela e isso lhe causou interesse, sempre quis frenquentar pequenos lugares e degustar suas comidas.

Assim que entrou Runaway Baby de Bruno Mars atingiu seus ouvidos, procurou o lugar que sempre se sentava, era uma mesa pequena ao lado da janela, as cadeiras com o asento vermelho fazia um contraste legal com a mesa de madeira escura.

Puxando um dos potinhos que continha os canudos Memphis se destrai e nem percebe a garota ao seu lado, a mesma pingarreia chamando sua antenção.

─ Você de novo. ─ comenta a garota de pele escura.

─ Oi Tina! ─ Memphis diz alegre mas se sente envergonhada por ver Tina arquear as sobrancelhas a olhando estranho.

Memphis se martiriza por chamar-lá pelo nome, elas não tinha nenhuma afinidade, Memphis apenas frequentava ali e Tina fazia seu trabalho que era atender.

─ O que vai querer? ─ Tina faz a habitual pergunta com o bloquinho e caneta em mãos.

─ As fritas do chef e um refrigerante. ─ diz Memphis ainda envergonhada.

─ Trago em um instante. ─ ela da as costas ─ Bill, fritas!

Suspirando Memphis volta seu olhar para mesa e ajeita o suporte pequeno de canudos, olhando pela janela ela vê Juan encostado no carro a olhando enquanto falava ao telefone. Provavelmente estava falando com Jake sobre a sua localização, sempre era assim, essa foi a única regra de Jake para Memphis poder sair, sempre o avisar sobre sua localização.

Pegando seu celular do bolso Memphis vai direto em mensagens, clicando na foto de Justin ela vê as diversas mensagens que havia enviado para o mesmo, e as poucas respostas dele. Desde que ele foi embora Memphis pensou que eles manteriam contato como ele havia prometido, porém conforme os dias foram passando as mensagens foram diminuindo, até ele parar de reponder.

Ela pensou em varios motivos para ele não á responder, ele poderia estar ocupado demais ou talvez havia perdido o celular ou nem tivesse tempo para carregar ou ele realmente não queria responder-lá, embora ela tentasse deixar essa opção como a ultima era a que ela achava mais provavél.

Clicando em voltar ela vê que Roman havia atualizado a sua foto de perfil, era uma dele e de Justin, ambos estavam sem camisa e o lugar parecia ser escuro, suspirando ela bloqueia o celular o guardando em seguida.

Um barulho de vidro quebrando assusta Memphis, olhando para o lado ela vê Tina agachada no chão recolhendo cacos de vidro do que um dia foi um copo. Ouvindo risadas ela olha para a mesa em que Tina estava na frente, era um um grupo com dois casais, todos eram jovens.

─ Foi mal Tina, escorregou. ─ Memphis escuta a voz de um dos garotos dizer, sua voz tinha um tom de gozação, era notório que ele havia feito de proposito.

Se erguendo Tina olha para eles pouco se importando com o que disserá, ela estava acostumada, ela os conhecia muito bem e sabia que eles não se sentiram nem um pouco mal.

Jogadorezinhos de merda, pensou.

─ Não tem nenhum problema Josh. ─ ela pronuncia seu nome com nojo ─ Além disso terá que pagar pelo prejuízo. ─ ela sorri debochada.

─ Não vou pagar merda nenhuma! ─ rosna ele a olhando com ódio.

─ Bom, você ou um de seus amiguinhos terá que pagar. ─ ela passa seu olhar para o outro garoto e as duas garotas, uma era loira e a outra morena.

─ Vadia imunda. ─ murmura Josh.

─ Do que me chamou? ─ ela se vira o olhando incrédula.

─ De vadia, é o que você é Tina. ─ ele diz e as garotas riem ─ Aliás, belos peitos Rosseló.

─ Evans teve sorte. ─ outro diz e gargalha.

─ Seu merdinha! ─ Tina larga a bandeija com os cacos de vidro na mesa de Memphis que estava por perto e avança sobre Josh, porém é segurada por seu colega de trabalho.

─ Ela se irritou Josh. ─ a loira diz se divertindo com a situação.

─ Não desconte sua raiva em nós Tina! Não foi nossa culpa que foto sua vazou pela faculdade. ─ a morena diz.

─ Eu sei que tem dedo seu nisso seu lixo! ─ Tina diz enfurecida apontando para Josh ainda sendo segurada.

─ Não tenho culpa se você foi uma cadela sedenta  a ponto de confiar no Evans. ─ ele retruca.

─ Ei! ─ Memphis se levanta do seu lugar e encara Josh incrédula ─ Você não pode falar assim com ela!

─ Quem é essa garota? ─ Memphis escuta a morena sussurrar para a loira a olhando com nojo o que a faz encolher os ombros.

─ Deve ser uma das amiguinhas vadia da Tina.

─ Ei! ─ a voz de Memphis e Tina sooa em uníssono.

─ Viu, eu estava certa.

─ Cala a boca loira falsa! ─ rosna Tina.

─ Falsa? Queridinha isso aqui é natural! ─ retruca brava.

─ Ah claro, assim como esse seu nariz. ─ Tina diz e no mesmo momento a loira coloca as mãos em seu nariz totalmente incrédula.

─ Você não tem o direito de dizer isso sobre ela! ─ dia a morena a protegendo.

─ Assim como vocês não tem o direito de chamar-lá de vadia e afins! ─ Memphis se coloca a frente.

─ Mas é o que ela é.

─ Tem certeza que eu sou a vadia da história Jenny? ─ Tina olha para a loira ─ Não sou eu que faço um agrado para o professor de economia para ganhar uma nota alta todo semestre!

─ Que nojo Jenny. ─ o outro garoto diz.

A loira se levanta e a morena faz o mesmo.

─ Sua latina de merda, porque não volta para o Mexico que lá é o seu lugar! ─ murmura Jenny entre dentes.

─ Sou porto-riquenha queridinha! ─ Tina se solta dos braços de seu colega e da um passo a frente ficando cara-a-cara com a loira.

─ Tina esse é o seu local de trabalho e as pessoas estão olhando. ─ murmura seu colega ─ Peça desculpas e volte ao trabalho.

─ Você viu a forma que eles me trataram!

─ Sim, mas eles continuam sendo clientes!

─ Não irá ganhar gorjeta Rosseló, foi um péssimo atendimento. ─ Josh zomba o que irrita Tina mais ainda.

─ Se ponha em seu lugar! ─ Memphis diz indignada.

Sentindo o olhar de Josh a avaliando de cima a baixo Memphis engole a seco.

─ Até que sua amiga é gostosinha Tina, ela também gosta de tirar fotos nuas? Porque eu adoraria dar meu numero á ela.

Pegando um copo de refrigerante da mesa ao lado Memphis joga todo o liquido em Josh e acaba respingando nas garotas e no outro garoto. A boca de Tina vai ao chão.

─ Meus Gucci! ─ a loira berra totalmente histérica fazendo Memphis e Tina revirar os olhos.

─ Você ta louca garota! ─ Josh puxa Memphis pelo braço.

─ Se eu fosse você eu largaria. ─ grunhi ela.

Ela sabia que a qualquer momento Juan poderia aparecer por ali e as coisas não acabaria nada bem.

─ Solta ela. ─ Tina avança sobre Josh puxando o braço que ele segurava Memphis o fazendo soltar.

─ Não toque nele! ─ a loira berra puxando Tina pelo cabelo.

─ Solta meu cabelo sua louca!

─ Solte-a! ─ Memphis segura a loira pela cintura tentando a puxar.

─ Não toque na Jenny ratinha! ─ diz a morena puxando o cabelo de Memphis e a mesma faz o mesmo.

As pessoas olhavam aquela cena totalmente desacreditados, enquanto outros gravavam e riam da situação.

─ Parem com isso! ─ Bill o dono da lanchonete aparece totalmente bravo, com seu avental branco todo sujo de óleo e com uma espatula na mão. ─ Tina! Meu Deus solte a garota!

Ele estava a ponto de arrancar seus cabelos, gritava a todo instante tentando fazer as garotas se soltarem.

─ Por Deus Memphis! ─ Juan diz exasperado a puxando pela cintura e a levantando, porém Memphis não soltou o cabelo da morena ─ Memphis se comporte!

─ Foi elas que começaram! ─ se defendeu.

─ Não aja como uma criança! ─ ele repreende ─ Se você chegar com um arranhão em casa seu irmão me mata!

Suspirando Memphis solta o cabelo da morena, ela não queria que Juan se prejudicasse por conta de suas atitudes.

─ Tina, pare! ─ Bill grita e a mesma começa a se recompor. ─ O que você tem na cabeça garota!

─ Bill me desculpa...

─ Não! Não posso aturar este tipo de comportamento, está demitida!

Memphis olha para Tina que tirava o avental, suas roupas estavam amarrotadas e suas bochechas coradas.

─ Isso não vai ficar assim Tina! ─ a loira esperneia.

─ Vai se fuder loira falsificada! ─ diz ela antes de sair pela porta.

─ Vamos Memphis. ─ Juan a puxa pelo braço delicadamente.

─ Me desculpe por isso.

─ Tudo bem, contanto que não tenha se machucado. ─ ele abre a porta do passageiro para ela ─ Primeira vez que vejo você brigando.

─ Eu não brigo daquele jeito, ela havia puxado meu cabelo e eu não tive outra opção á não ser fazer o mesmo, só para deixar claro.

─ Entendo. ─ Juan segura o riso.

Antes de entrar no carro Memphis olha ao redor procurando por Tina e a vê andando em passos rapidos pela calçada.

─ Juan espere só um minutinho, já venho.

─ Memphis! ─ ele a chama quando a mesma corre em direção a Tina.

Juan já era um senhor de idade, e Memphis nunca havia dado algum tipo de preocupação, ele só esperava que ela não desse agora.

─ Ei! ─ Memphis grita fazendo com que Tina pare e se vire a olhando ─ Me desculpe, acho que eu tenho uma porcentagem de culpa na sua demissão.

Tina cruza os braços a olhando de cima a baixo.

─ A culpa não foi sua, relaxa. ─ Tina se vira pronta para virar a esquina, mas para e olha para Memphis. ─ Obrigada. ─ ela agradece com um sorriso de lado.

─ Sou Memphis. ─ diz rápido, e se arrepende ao ver Tina se virar para ela e novamente erguer as sobracelhas.

Tina havia percebido o jeito de Memphis desde que ela pisou na lanchonete, ela sabia que a garota era solitaria só pelo fato da mesma frenquetar aquele lugar sempre com um guarda costas atrás, também não poderia deixar de lado a sua curiosidade de que talvez ela poderia ser filha de algum deputado famoso ou até mesmo cantor e talvez esse seja o motivo dela estar sempre sozinha.

─ Sou Tina. ─ ela responde vendo Memphis erguer seu olhar até ela surpresa ─ Tina Rosseló.

 

Continua.


Notas Finais


Aiai Tina! Posso dizer á vocês que essa latina vai causar <3
Espero que tenham gostado e mais uma vez desculpem a demora!
O que estão achando?
Até mais, XOXO.


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